sexta-feira, 24 de agosto de 2018

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - A TRANSFORMAÇÃO PELA NÃO VIOLÊNCIA

O PRINCÍPIO DA NÃO VIOLÊNCIA EM ESCALA SOCIAL

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A humanidade conhece alguns místicos e muitos políticos – mas um místico-político, ou um político-místico, pareceria impossível. O místico trata das coisas de Deus e do mundo espiritual; o político interessa-se pelas coisas dos homens e deste mundo material – será possível conciliar esses dois mundos, tão distantes e, aparentemente, tão antagônicos?
De vez em quando aparece, aqui na terra, um homem cósmico dessa natureza, um homem que equilibra extremos e sintetiza antíteses aparentemente inconciliáveis. E a grandeza de Mahatma Gandhi não está em ter sido um grande místico, nem em ter sido um hábil político – está em ter equilibrado em sua alma dois mundos quase sempre desequilibrados em outros homens. Esse homem realizou na sua vida a grande síntese do espírito e da matéria, do fogo e da água. O Mahatma não é da Índia, nem do Oriente – ele é do mundo e da humanidade.
Com Gandhi aparece uma nova forma de ascese – a ascese da libertação, substituindo e aperfeiçoando a ascese da deserção. Quem deserta das coisas materiais mostra boa vontade – mas não prova verdadeira compreensão. Por que foge? Por que deserta? Porque se sente fraco e receia cair; mas o temor é escravizante. Plenamente liberto e livre é somente o homem que, depois de se consolidar definitivamente no mundo espiritual, volta ao mundo material sem se materializar; o seu reino não é daqui, mas ele ainda trabalha aqui, como se fosse o mais profano dos profanos. Somente um homem plenamente espiritual pode admitir aparências de materialidade sem desmentir a sua espiritualidade.
Quando, um dia, alguém sugeriu a Gandhi a ideia de abandonar o mundo profano da política e retirar-se em uma caverna para viver como místico, respondeu ele: “Eu trago essa caverna dentro de mim”. Quem consegue transferir a “caverna” externa dos místicos para o seu interior, refugiando-se nesse santuário quando sente necessidade, este atingiu a culminância da sua libertação “gloriosa liberdade dos filhos de Deus”.
 O PRINCÍPIO DA NÃO VIOLÊNCIA EM ESCALA SOCIAL

É sabido que o princípio de ahimsa, ou não violência, representa um fator central na vida de Mahatma Gandhi. Pergunta-se se esse princípio é aplicável a grupos sociais – ou se funciona apenas de pessoa a pessoa. Gandhi derivou essa doutrina da natureza individual do homem e conseguiu aplicá-la a grandes grupos sociais, e com surpreendente resultado.
Qualquer sociedade, sobretudo o Estado, é baseada no princípio da violência ou coação. Por detrás de toda a lei está a força policial ou militar, isto é, violência física em forma de multa, cadeia, inflição de sofrimento corporal e, finalmente, morte. Lei sem sanção não é lei eficiente. A própria igreja cristã, sobretudo no seu setor hierárquico-sacerdotal, é essencialmente violentista; penalidades, suspensões, excomunhões, cruzadas, inquisições, cominação de penas em vida e depois da morte – que é tudo isto senão política e diplomacia de violência? A intolerância dogmática é uma violência em roupagens eclesiásticas.
Ora, toda e qualquer violência é filha do egoísmo. Onde não há egoísmo não há violência. Todo grupo social, civil ou religioso, é produto de egoísmo. De maneira que temos de conceder, logicamente, que todo e qualquer grupo social, seja civil, seja religioso, está baseado no fator violência; quer dizer que não se guia pelo princípio básico do Evangelho e da espiritualidade, que é amor e benevolência. Qualquer grupo social tem de ser violento, egoísta, exclusivista, sob pena de deixar de existir como grupo. Qualquer sociedade vive graças à violência, e morre em virtude da não violência.
É esta a razão última porque Jesus não fundou sociedade (igreja), embora os teólogos lhe atribuam esse delito, degradando-o assim a um violentista, quando ele é o maior antiviolentista que a história conhece. Se Jesus tivesse fundado a sociedade eclesiástica, teria sido, quando muito, um bom teólogo e hábil codificador de preceitos e proibições – isto é, um homem talentoso e medíocre, mas nunca esse gênio cósmico que realmente foi e é.

VIOLÊNCIA É FRUTO DO EGOÍSMO

Toda a grandeza está na não violência – como toda a pequenez se revela na violência. Violência é a marca registrada da materialidade – benevolência é o sinete régio da espiritualidade. A violência está na razão direta da materialidade e na razão inversa da espiritualidade. A violência é o atributo inseparável do ego, que é essencialmente fraco, e por isso recorre à violência; onde há força não existe violência. Benevolência é o indício de força – violência é a prova de fraqueza.
A violência aparece em formas várias; a mais comum é a da violência material, que pratica atos violentos em forma física, como ferimento ou morte. Violência em forma mais civilizada se revela verbalmente, em forma de injúrias, maledicências, mentiras e difamações. A mais sutil, e por isso mesmo a mais perversa das violências, aparece na forma mental de ódio ou malquerença. As vibrações negativas do ódio envenenam em primeiro lugar seu próprio autor e produtor, e podem também causar graves danos ao objeto do mesmo, no caso que este seja alérgico às invisíveis ondas do ódio. Pretender abolir a violência sem primeiro abolir o egoísmo é o mesmo que querer evitar o efeito sem extinguir a causa.
Todas as organizações do nosso século, tanto civis como religiosas, acham-se ainda no plano evolutivo do tempo de Moisés; a lei do talião, “olho por olho, dente por dente”, é ainda o princípio básico das nossas sociedades. Pode haver indivíduos cristificados, mas não há sociedade crística: há apenas sociedades cristãs, quer dizer, grupos que hasteiam na fachada do edifício a bandeira de Cristo, mas praticam, à sombra dessa bandeira de benevolência, todas as violências.
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"BEM-AVENTURADOS OS MANSOS"

Entretanto, é fato que Gandhi movimentou muitos milhões de homens com esse espírito da não violência, e teve resultados os mais positivos, culminando na libertação política da Índia. Como explicar esse fato? Quando aparecem um ou mais indivíduos com elevada voltagem espiritual, torna-se possível o impossível: boa parte da sociedade, aliás, violenta, age como não violenta, e consegue-o em caráter mais seguro e duradouro.
“Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra” – não representam estas palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, a solene consagração do princípio da não violência? Quem é que possui, de fato, alguma coisa ou alguém? Aquele que se apodera violentamente dum objeto ou duma pessoa? Não! Possuir é, em última análise, uma atitude bilateral, da parte do possuidor e da parte do possuído; se o possuído não consente livremente em ser possuído, o possuidor não o possui plenamente; apenas o violentou. Possuir na verdade só se pode pelo amor, pela bondade, pela benevolência; os que possuem pela violência não possuem, de fato, aquilo que julgam possuir; possuem-no assim como alguém possui um cão acorrentado, ou como um estuprador possui a pessoa estuprada, como um tirânico ditador possui os seus súditos ou suas vítimas. Só o “manso”, o benevolente, o não violento, é que possui de fato.
O postulado básico para o nascimento de uma sociedade não violentista é, pois, este: que haja alguém plenamente liberto do violentismo do ego, e que esse alguém não somente se abstenha de qualquer espécie de violência material, verbal e mental (evitando fazer, dizer e pensar mal), mas que também seja mestre em substituir essa violência da malquerença pela benevolência da benquerença, que suplante o ódio pelo amor. No caso que exista numa sociedade número suficiente de pessoas dessa natureza, ou pelo menos uma de alta voltagem espiritual, é possível que a benevolência individual crie um ambiente de não violência social.

A POSTURA CRÍSTICA DE GANDHI

É necessário, antes de tudo, que o chamado mundo cristão tenha a sinceridade de confessar que, até hoje, não há número suficiente de indivíduos bastante crísticos para influenciar favoravelmente a sociedade cristã. A sociedade cristã de hoje, quer civil, quer religiosa, obedece ainda às leis de Moisés, e os chamados cristãos são melhores discípulos de Simão Pedro de espada em punho do que do divino Mestre que mandou embainhar a espada. Indivíduos isolados embainharam a espada – mas a sociedade continua de espada desembainhada, porque não pode haver sociedade sem espada, uma vez que o princípio de qualquer sociedade é o calcado sobre a ideia do ego, com todos os derivados e acessórios.
O melhor símbolo do nosso cristianismo organizado seria a espada, e não a cruz, porque esta significa benevolência, e aquela diz violência. A espada é, em geral, uma combinação de cruz e lâmina; e os cristãos costumam segurar o punho cruciforme da espada a fim de vibrarem a lâmina mortífera contra seus adversários.
Mahatma Gandhi, com o seu inexorável princípio de não violência, é, sem dúvida, um dos homens mais crísticos dos últimos tempos – e por isso mesmo se recusou a aceitar o nosso Cristianismo apenas cristão e nada crístico. Nele encontrou o Cristo um dos seus seguidores mais genuínos e autênticos.
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AS DIFERENTES MATEMÁTICAS DE MOISÉS E CRISTO

Estabeleceu Moisés a lei do talião, sintetizada nas conhecidas palavras “olho por olho, dente por dente”. Antes dele, vigorava a praxe da retribuição ilimitada do mal por mal; para vingar a morte de um membro da tribo, era exterminada sumariamente a tribo inteira do ofensor. Decretou Moisés que, para haver equilíbrio de justiça, fosse a punição proporcional à injúria: se alguém mata uma pessoa da minha tribo, eu mato uma pessoa da tribo dele, e estamos quites; se alguém me quebra um dente, eu lhe quebro um dente, mas não a dentadura toda; se me arranca um olho, eu lhe arranco um, mas não os dois, e estamos quites, porque ofensa compensa ofensa, uma dívida é neutralizada por outra dívida igual. É esta a matemática da lei mosaica; dois negativos (males) em sentido oposto dão zero negativo.
É evidente que essa matemática é totalmente horizontal, de ego a ego, por isso vê quitação no fato de o ofendido fazer ao ofensor o mesmo mal que dele recebeu. E, no plano horizontal, não está errada essa matemática; se fulano me deve “X”, e eu lhe devo “X”, ninguém deve nada, estamos quites. Ora, o plano mental e emocional, onde se movem as ofensas, obedece essencialmente ao mesmo critério do plano material; logo, uma dívida compensa outra dívida.
Aparece, porém, um homem que não se move apenas no plano horizontal – o profeta de Nazaré estabelece outra matemática, muito diferente da de Moisés. Declara, peremptoriamente, que um mal não é compensado por outro mal; que um negativo (mal) praticado pelo ofensor e outro pelo ofendido não se neutralizam mutuamente, mas se somam e dão dois negativos, e não zero, como na lei de Moisés.
O fato é que Moisés e Cristo consideram o mal de dois pontos de vista diferentes: Moisés toma como ponto de referência o direito, que é do ego humano; Cristo focaliza a justiça, que é Deus. O direito só conhece relação de homem a homem, de horizontal a horizontal; a justiça fala da relação do homem a Deus, de horizontal a vertical. Se fulano me ofende, e eu o ofendo na mesma medida, estamos realmente quites no plano horizontal, jurídico, onde se movem as relações de direito. Se fulano me ofende, é meu devedor; se eu o ofendo de modo igual, eu sou devedor dele – mas, neste caso, meu débito é anulado pelo débito dele.
Nesse sentido, Moisés tinha razão, e a lei do talião persiste até hoje no plano jurídico do direito, que é o plano de todas as sociedades organizadas; porque o direito é um produto do ego, e, por isso, não pode deixar de ser egoísta. Nenhuma sociedade, como já dissemos, tem por base a justiça, mas sim o direito. Só o indivíduo, nas suas relações com Deus, horizontal-vertical, é que pode guiar-se pela justiça.

A JUSTIÇA DO ESPÍRITO

O que Moisés estabeleceu é para uma humanidade infantil a soletrar o á-bê-cê na escola primária da evolução. Mas o que Cristo proclamou visa a uma humanidade adulta no curso universitário do espírito. Para Jesus, a ofensa, o pecado, não atingem primariamente o homem, mas sim a Deus; o mal que o ofendido sofre é um mal externo, mas o mal que o ofensor pratica é um mal interno; antes que o ofendido receba o impacto do mal praticado pelo ofensor, já este se vulnerou a si mesmo pelo fato de ter praticado o mal. Mas como a íntima essência do homem é Deus – “o espírito de Deus que habita no homem” – é evidente que todo mal deliberadamente praticado tem a ver com a justiça divina, e não apenas com os direitos humanos, reveste caráter horizontal-vertical, e não apenas horizontal-horizontal.
E é precisamente aqui que se encontra a razão última e mais profunda da diferença de atitude entre Moisés e Cristo, no tocante ao mal. Pode haver neutralização entre homem e homem, entre o ofensor humano e o ofendido humano, quando este também se torna ofensor, porque ambos operam no plano finito e horizontal – mas não há neutralização, e sim agravação e adição de males, quando consideramos o mal na perspectiva do horizontal humana para a vertical divina. Por isso, o Nazareno não permite de forma alguma a lei do talião, porque seria multiplicar os males, em vez de os destruir.
E Mahatma Gandhi foi, sem dúvida, um dos mais iluminados discípulos do Cristo, quando resolveu adotar por norma de vida o espírito do Sermão da Montanha: “Não vos oponhais ao maligno!... Amai os vossos inimigos! Fazei bem aos que vos fazem mal!”... Ultrapassou a matemática primitiva de Moisés – e compreendeu a matemática infinitesimal da Universidade do espírito do Cristo. Mahatma – essa “grande alma”...


Fonte: Mahatma Gandhi – O apóstolo da não violência, Huberto Rohden, Martin Claret


A história de Gandhi e da não violência no rap de MC Yogi:


BE THE CHANGE (THE STORY OF MAHATMA GANDHI)
(MC Yogi)

Dedicated
To all spiritual activists
Truth seekers and peaceful warriors
Worldwide
I regard myself as a soldier
Though a soldier of peace

Once upon a time, not long ago
There was a boy who would grow and become a great soul
He lived in India and his name was Gandhi
He believed in human rights and he fought for equality
He felt so strongly that he trained himself
Cause he realized first he'd have to change himself
He changed his clothes and decided to walk
Some days he practiced silence and refused to talk
When he was young, he studied to be a lawyer
And then he became a great spiritual warrior
He read from the scriptures of every religion
Came to the realization that we’re all God’s children
Because he understood that we’re all equal
He became a spokesman for the people
A karma yogi devoted to service
To spread truth and peace was his purpose

You gotta be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi
Be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi

Gandhi dedicated his life to the cause
Even when it meant breaking unjust laws
He often faced prison and incarceration
But that only strengthened his determination
He said he would make every sacrifice
But that he would never kill or take a life
He used his heart instead of his fist
And he taught non-violence as the way to resist
A peaceful soldier who used his mind
To fight for the rights of human kind
But not just people, animals too
And his basic teaching “God is Truth”
He joined Muslims, Sikhs, & Hindus
Christians, Buddhists, Jains, and Jews
All the many paths that lead into
The light that shines bright inside of me and you


You gotta be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi
Be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi

Gandhi taught "an eye for an eye" makes the whole world blind
And it takes more strength and faith to be kind
With that in mind, Gandhi took a stand
Against the foreign occupation of his land
When things got violent, Gandhi would fast
Not eating for days until the riots would pass
But the biggest event that made the British halt
Is when Gandhi-ji decided to harvest salt
The British Empire installed a salt tax
And stealing salt was an unlawful act
So Gandhi and his peeps took the streets
Ten thousand deep, they marched to the beach
But when they arrived, they were beaten with clubs
But they didn’t fight back, instead they chose love
The foreign military realized they were wrong
And eventually decided to go back home
You see, Gandhi-ji was a very great leader
But before all that, he was shy and meager
As a young child, he was just like you and me
Before he became Mahatma Gandhi
The word 'Mahatma', it means great soul
And its inside of us just waiting to unfold
If you follow your heart and act real bold
Next time it’ll be your story that’s told

You gotta be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi
Be the change that you wanna see
In the world
Just like Gandhi


SEJA A DIFERENÇA (A HISTÓRIA DE MAHATMA GANDHI) -  Tradução

Dedicado
A todos os ativistas espirituais
Verdadeiros buscadores e guerreiros pacíficos
No mundo todo
Eu me considero um soldado
Mas um soldado da paz

Era uma vez, não há muito tempo
Um menino que cresceria e se tornaria uma grande alma
Ele morava na Índia e seu nome era Gandhi
Ele acreditava nos direitos humanos e lutou pela igualdade
Ele sentiu-se tão forte que se treinou
Porque ele percebeu primeiro que ele teria que se mudar
Ele mudou a roupa e decidiu caminhar
Alguns dias ele praticou o silêncio e se recusou a falar
Quando era jovem, estudou para ser advogado
E então ele se tornou um grande guerreiro espiritual
Ele leu as escrituras de todas as religiões
Chegou à constatação de que somos todos filhos de Deus
Porque ele entendeu que somos todos iguais
Ele se tornou um porta-voz das pessoas
Um iogue de carma dedicado ao serviço
Para espalhar a verdade e a paz foi o propósito dele

Você deve ser a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi
Seja a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi

Gandhi dedicou sua vida à causa
Mesmo quando isso significava quebrar leis injustas
Ele muitas vezes enfrentou prisão e encarceramento
Mas isso só fortaleceu sua determinação
Ele disse que faria todos os sacrifícios
Mas que ele nunca mataria nem tiraria vida
Ele usou seu coração em vez do punho
E ensinou a não-violência como a forma de resistir
Um soldado pacífico que usou sua mente
Para lutar pelos direitos do gênero humano
Mas não apenas pessoas, também animais
E seu ensinamento básico "Deus é a verdade"
Ele se juntou a muçulmanos, sikhs e hindus
Cristãos, Budistas, Jainas e Judeus
Todos os muitos caminhos que levam a
A luz que brilha bem dentro de você e de mim

Você deve ser a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi
Seja a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi

Gandhi ensinou que "olho por olho" faz o mundo inteiro cegar
E é preciso mais força e fé para ser gentil
Com isso em mente, Gandhi tomou posição
Contra a ocupação estrangeira de sua terra
Quando as coisas ficaram violentas, Gandhi seria rápido
Não comer por dias até os tumultos passarem
Mas o maior evento que fez a parada britânica
Quando Gandhi-ji decidiu colher o sal
O Império Britânico instalou um imposto sobre o sal
E o roubo de sal foi um ato ilícito
Então, Gandhi e seus seguidores tomaram as ruas
Dez mil homens marcharam para a praia
Mas quando eles chegaram, eles foram espancados
Mas eles não lutaram de volta, em vez disso escolheram amor
Os militares estrangeiros perceberam que estavam errados
E eventualmente decidiram voltar para casa
Você vê, Gandhi-ji foi um líder muito grande
Mas antes disso, ele era tímido e magro
Como criança pequena, ele era como você e eu
Antes de se tornar Mahatma Gandhi
A palavra 'Mahatma', significa grande alma
E está dentro de nós apenas esperando para desabrochar
Se você seguir seu coração e agir de verdadeira coragem
Da próxima vez será a sua história que foi dita

Você deve ser a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi
Seja a mudança que você quer ver
No mundo
Assim como Gandhi


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