segunda-feira, 25 de maio de 2015

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Cistocele (bexiga caída): Sintomas e Tratamento - Atenção às disfunções do assoalho pélvico. Se não tratados, casos podem afetar até mesmo a vida sexual de quem apresenta a patologia.

Cistocele (bexiga caída): Sintomas e Tratamento





(As informações abaixo, não dispensam consulta médica)
Cistocele também conhecido como bexiga prolapso é o resultado de enfraquecimento e estiramento da parede da bexiga entre uma mulher e vagina, provocando a queda da bexiga na vagina. Isto pode também envolver o útero que desce na vagina e fica saliente a partir da abertura vaginal. 

As razões mais comuns para a ocorrência do transtorno são a gravidez eo parto. Para facilitar a relação sexual eo parto as paredes da vagina tem elasticidade. Num caso de parto vaginal, existe uma probabilidade de as paredes ficando esticadas levando a um prolapso. Também as mulheres que têm vários filhos, têm uma chance maior de ter esta doença. No entanto, esta pode não ser a única razão para a ocorrência do transtorno de cistocele. Às vezes as mulheres envelhecem ou após a menopausa, a diminuição nos níveis de estrogênio causa a degeneração dos músculos pélvicos, que por sua vez leva a cistocele. Cistocele pode também estar ligada à constipação, obesidade crônica e até mesmo a genética. Tendo uma histerectomia ou a remoção do útero também pode causar cistocele. 

Os sintomas da Cistocele 

Os sintomas de cistocele são exibidas, dependendo do grau da doença. No caso de um distúrbio leve cistocele ou quando a bexiga cai apenas um pouco mais para dentro da vagina, não existem sintomas visíveis. Para os graus mais elevados da doença, isto é, quando a bexiga fica muito suficiente para alcançar a abertura vaginal ou quando na verdade vem através da abertura da vagina os sintomas são graves. 

Os sintomas podem incluir: 

* Pressão na pelve e da vagina especialmente durante longos períodos de pé. 

* Dificuldade em iniciar e parar a micção e aumento da frequência urinária. 

* Incapacidade de esvaziar a bexiga após a micção. 

* Dificuldade enquanto esforço, tosse e curvando-se. 

* A incontinência de esforço ou perda do controle urinário, especialmente ao rir, espirrar ou tossir. 

* Recorrendo a incidência da infecção do trato urinário. 

* Extrusão do tecido: Com o aumento da gravidade do caso, a vagina e da bexiga podem sobressair fora da entrada vaginal. 

* A relação sexual pode resultar em dor e perda urinária. 

Tratamento da Cistocele 

O tratamento do distúrbio baseia-se na sua gravidade. Para casos mais leves, sem sintomas, o tratamento pode envolver exercícios de auto-determinados cuidados e fisioterapia. Nos casos moderados a utilização de um pessário é recomendada. É um dispositivo que, quando colocado na vagina mantém a bexiga no lugar. Com base na adequação e conforto o médico pode recomendar um pessário para o paciente. Às vezes, um tampão ou diafragma também é sugerida como uma alternativa. Na maioria das vezes esta é uma solução temporária para a cirurgia. 

Em casos graves cirurgia é recomendado que o médico coloca a bexiga de volta à sua posição normal. Os músculos são apertados pélvicos e algumas partes do tecido esticado pode ter que ser removido. A operação é geralmente realizada por um ginecologista ou um urologista. 

Os médicos também recomendam a terapia com estrogênio para aqueles que experimentam sintomas da menopausa. Isto é feito de modo a manter os músculos pélvicos forte que pode ter sofrido degeneração devido à ausência de estrogênio após a menopausa. Por vezes, os médicos podem recomendar a remoção do útero, se houver um prolapso do útero, bem como a bexiga. Com a recorrência de cistocele, o tratamento cirúrgico é recomendado novamente. 

Cistocele pode ser prevenida através de medidas que incluem exercícios, uma dieta rica em fibras e beber de oito a dez copos de água. Para as pessoas com obesidade, recomenda-se que consultar o médico para determinar o peso ideal. No caso de a informação adicional, com base no diagnóstico os médicos podem responder a consultas do paciente.

Atenção às disfunções do assoalho pélvico. Se não tratados, casos podem afetar até mesmo a vida sexual de quem apresenta a patologia.
Situações de perda involuntária de urina, desconforto durante relação sexual e a famosa "bexiga caída" agora contam com tratamentos menos invasivos que cirurgias. A fisioterapia urinoginecológica e urológica surgiu como uma opção para reverter quadros mais leves e auxiliar o processo de cura de casos mais severos.

 Com o tempo, a musculatura do corpo humano começa a perder o tônus. Este processo ocorre em toda a musculatura, já que as fibras de sustentação ficam cada vez menos rijas, com capacidade de contração reduzida. Isto também ocorre com a musculatura do assoalho pélvico. A gama de problemas ocasionada por esta falta de sustentação são chamados de disfunções do assoalho pélvico.
A musculatura desta região é responsável por apoiar os órgãos localizados na cavidade pélvica, como bexiga, próstata, reto e órgãos reprodutivos femininos. Também estão relacionados com o funcionamento dos esfíncteres urinários e anal. Assim, alterações na musculatura pélvica podem resultar em disfunções urinária e intestinal.
Os principais fatores causadores das disfunções são obesidade, procedimentos cirúrgicos, gestação, idade avançada, parto e menopausa. Algumas pessoas podem desenvolver esta disfunção em decorrência de fatores genéticos ou do seu tipo de colágeno.

A fisioterapeuta Luísa Braga Jorge, especialista em uroginecologia e urologia, explica que as principais disfunções são: incontinência urinária, fecal, dispareunia (dor durante a relação sexual), constipação, e prolapso (bexiga caída). Entretanto, o que apresenta maior prevalência é a incontinência urinária.

Esta disfunção independe de sexo, mas a maior incidência é registrada em mulheres devido à anatomia pélvica. Pesquisas indicam que de 12% a 56% das mulheres de 40 a 69 anos apresentam casos de incontinência urinária. No Rio Grande do Sul os índices podem aumentar em decorrência do frio. "A contração do corpo quando se está com frio gera espasmos na musculatura que podem facilitar a ocorrência de casos de incontinência", relata a fisioterapeuta.

Alternativas diferenciadas
de tratamento

Mas o diagnóstico desses casos irá depender unicamente da observação do próprio afetado, já que não existe um exame específico para diagnosticar tais condições. Contudo, após o quadro ser de conhecimento do médico, os tratamentos são basicamente simples.

O importante é que ao notar os primeiros sinais, procure auxílio profissional imediatamente, pois além de causar dor e constrangimentos, essas disfunções podem afetar até mesmo a vida sexual de um casal, já que o prazer sexual também está relacionado a esse conjunto de 13 músculos da região pélvica. Entre as disfunções sexuais que ele pode favorecer quando lesionado estão o vaginismo (contração involuntária dos músculos próximos da vagina, impedindo a penetração do pênis) e a dispareunia (dor durante a relação sexual).

Apesar de cirurgias e medicamentos serem as formas mais tradicionais de tratamento, existem alternativas menos invasivas e tão eficazes quanto. São exercícios realizados através de fisioterapia, que auxiliam no processo de fortalecimento destes músculos.
A fisioterapeuta Luísa, a primeira a trabalhar estes métodos alternativos em Bagé, explica quais são e como funcionam cada tipo de tratamento:

- Biofeedback: é a terapia mais comum no tratamento da disfunção do assoalho pélvico. Não é doloroso, e é eficaz em aproximadamente 75% dos casos. Através de exercícios de contração da musculatura pélvica, o paciente recebe uma resposta auditiva ou visual para saber se está executando o exercício de forma correta. O treinamento inclui diferentes métodos de conscientização e relaxamento, como, por exemplo, técnicas musculares, respiratórias, autogênicas e cognitivas.

- Técnicas de relaxamento e fortalecimento: envolve ioga e exercícios como pilates.
- Eletroestimulação, exercícios perineais, técnicas comportamentais, e reorganização corporal.

"Em grande parte dos casos, não é necessário submeter o paciente a um tratamento invasivo, uma cirurgia. Com técnicas simples de readequação, grande parte dos distúrbios pode ser contornada", afirma Luísa.

Como evitar o enfraquecimento da musculatura?

Existem diversos tipos de exercícios que podem ser realizados no próprio conforto do lar ou mesmo durante as atividades da vida diária. Mas, assim como em qualquer outro exercício de academia, o treino da musculatura requer persistência e precisão nos movimentos, sendo ideal o monitoramento inicial por um fisioterapeuta especialista: se realizados de maneira incorreta os exercícios podem ser prejudiciais, causando efeito inverso ao desejado.

O exercício abaixo é simples, nada mais do que a contração dessa musculatura que envolve a região do ânus e da vagina, para tonificar a área e prevenir problemas:

- Deitada de frente, com os joelhos dobrados e pés apoiados no chão ou colchão, coloque a mão desde o púbis, que é osso acima da vagina, até o cóccix, o osso do final da coluna. Está identificada a musculatura do seu assoalho pélvico.

- Em seguida, tente contrair, como se fosse segurar gases. Você vai sentir um movimento de sugar toda a região do ânus e da vagina para dentro. Depois tente realizar esse mesmo movimento e segurar essa contração por um segundo e relaxar dois segundos. Repita dez vezes.

- Aumente o tempo da contração para cinco segundos e relaxe dez segundos. Repita novamente dez vezes.
 
Fonte: Jornal Minuano

Fonte: Hospital Santa Lúcia 


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SAÚDE E EQUILÍBRIO - O que é a Quiropraxia?

QUIROPRXIA E O EQUILÍBRIO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Quiropraxia é uma profissão da saúde que lida com o diagnostico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral.

O que é a Quiropraxia?

Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com um enfoque particular nas subluxações.
O que é Quiropraxia?
O que é Quiropraxia?
Os conceitos e os princípios que distinguem e diferenciam a filosofia da Quiropraxia de outras profissões de saúde são de grande importância para a maioria dos quiropraxistas e influenciam profundamente a atitude e a abordagem destes em relação à atenção à saúde.
A relação entre a estrutura, particularmente a coluna vertebral e o sistema músculo-esquelético, e a função, especialmente coordenadas pelo sistema nervoso, constitui a essência da Quiropraxia e o seu enfoque para a restauração e preservação da saúde.
Hipoteticamente, conseqüências neurofisiológicas significativas podem ocorrer como resultado de distúrbios funcionais mecânicos da coluna vertebral, descritos pelos quiropraxistas através do termo subluxação ou complexo de subluxação.
O exercício da Quiropraxia enfatiza o tratamento conservador do sistema neuro-músculo-esquelético, sem o uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Causas e conseqüências biopsicossociais também são fatores significativos na abordagem do paciente.
“A existência da Vida e do Universo é o grande milagre”.
Por meio de manipulação, - ajuste, alinhamento – o Terapeuta alinha o “sistema-músculo-esqulético”, restabelecendo a harmonia e funcionamento orgânico.  
No corre-corre da vida urbana hodierna que nossa sociedade vive, por muitas vezes, ao sentirmos algum tipo de dor ou desconforto, optamos pela automedicação, que “aparentemente” resolve nosso problema.  Ao eliminarmos a dor, estamos “calando” o aviso enviado pelo corpo de que algo está errado – prorrogando nossa busca por um tratamento correto. A dor normalmente é um sintoma e não a causa. Isso sem mencionar outras enfermidades que o uso excessivo de medicamento pode causar em nosso organismo. 
Além de nossa memória emocional, existe a memória física – quando o cérebro memoriza os sintomas. Com o alinhamento das vértebras, juntas, músculos e esqueleto, o profissional corrige a postura substituindo os registros da memória física, fazendo com que o bom funcionamento permita que seu corpo trabalhe em harmonia.
A prática da Quiropraxia não é limitada ao mero tratamento do Sistema Estrutural (Sisteme-músculo-esquelético). Muitas doenças são decorrentes do mau funcionamento deste Sistema. As vezes uma dor nos rins pode ser um reflexo de um desalinhamento da Coluna. 
Transcrevo abaixo uma lista de enfermidades e mal estares que podem ser tratadas com a técnica de reflexoterapia Quiroprática, conforme o Dr. Michel Dupont:

“As letras depois do número da vértebra correspondem: C – Cervicais, D – Dorsais, L – Lombares, S – Sacrais.
- Angústia – 5.D
-Albumina – 8.D
Atelaxia – 6.7.D
Abcessos do Cérebro – 1.C
Arritmia – 2.C
Amígdalas – 3.4.5.6.C. – 4.D
Asma – 4.5.6.7.C. – 1.D
Artrite espadual (Dor nas costas)  - 6.7.C
Aneurisma – 7.C
Asfixia – 4.D
Arroto – 4.D
Anemia – 11.12D
Apêndice – 3.L
Baço – 1.2.3.D – 1.2.4.5.L – 11.12.D
Bócio – 4.5.7.C
Braço – 6.C
Bíceps – 6.C
Brônquios – 1.2.3.6.7.D
Bexiga – 4.D – 1.2.3.4.5.L
Cefaléia – Coriza – Coma – Convulsões – Crupe – Cretinismo – 1.C
Cabeça – 2.3.C
Cérebro – 1.3.C
Coração – 2.3.4.5.6.7.D
Cordas Vocais (fala) – 3.C
Coriza – 7.C
Congestão Abdominal – 2.3.L
Cardia – 2.3.D
Canal Colédoco – 7.D
Diafragma – 1.2.3.4.4.6.7.D
Dentes – 11.12D
Desmaio – 7.C
Diabetes – 7.11.12.D
Debilidade Cardíaca – 7.D
Depressão – 5.D
Diurese – 8.D
Diarréia – 11.12.D
Enxaqueca – 1.C
Estômago – 1.2.3.C – 3.4.5.6.7.D
Enfisema Pulmonar – 4.5.D
Esôfago – 6.7.D
Edema – 8.D
Esfíncter – 1.2.4.5.L
Ejaculação precoce – Sacro
Febre Tifóide – 1.C
Faringe – 4.5.6.C
Falta de Memória – 1.C
Fígado – 1.2.3.4.D – 1.2.L
Frieza das mãos – 7.C
Gengiva – 3.C
Glândulas mamárias – 6.C – 2.3.4.5.D
Gripe – 7.C
Gânglios – 2.C – 3.D
Gota – 10.D
Hipertensão – 11.12.D
Hipertireoidismo – 3.7.C
Hemorragia nasal – 5.6.C
Hipotensão – 6.7.D
Hérnia – 8.D
Hérnia de Hiato – 11.12.D
Hemorragia – 5.L
Hemorróidas – Sacro
Hipivagotonia – 7.C
Insônia – 1.C – 5.D
Intestino Delgado – 7.8.9.11.12.D – 1.2.L
Intestino Grosso – 9.11.12.D – 1.2.3.L
Impotência – 11.12.D – Sacro
Intoxicação – 5.L
Laringe – 3.C
Lombalgia – 2.3.L
Neuralgia Trigêmio – 1.C
Nervo frênico – 3.C
Nefrose – 7.C – 11.12.D
Neurastenia Esplênica – 2.3.6.7.D – 1.2.L
Nariz – 4.C
Neuritis parenquimatosas – 8.D
Olhos – 7.C – 1.3.4.D
Orelha – 7.C – 2.3.4.D
Ovários – 8.9.11.12.D – 1.2.3.L
Obstipação – 11.12.D
Próstata – 1.2.4.5.L – Sacro
Pâncreas – 1.2.3.C – 5.6.7.8.11.12.D
Pulmão – 1.2.3.C – 1.2.3.D
Peritônio – 2.9.D – 1.2.L  
Pleura – 2.C – 1.2.3.D
Pericárdio – 2.C – 1.2.3.D
Parkison – 7.C
Plexo Solar – 2.3.5.D
Pele – 2.3.D
Piloro – 2.3.5.D
Pitose Intestinal – 6.7.D
Pênis – 11.12.D
Rins – 2.8.9.D
Resfriado – 7.D
Regras – 7.D – 5.L
Reto – 4.5.L – Sacro
Secreção ovariana – 7.D
Sentidos – 3.C
Sexualidade – Sacro Cócix
Sífilis – 1.2.L
Soluço – 5.D
Sonambulismo – 1.C
Supra-renais – 7.D
Tríceps – 6.C
Taquicardia – 6.C
Tireóide – 1.2.3.4.C
Tosse – 6.7.D
Testículos – 8.9.11.12.D  
Ureter – 8.D
Urina – 8.11.12.D – 1.2.3.4.L
Útero – 9.11.12.D – 1.2.3.4.L
Úlcera – 11.12.D
Vaso-dilatação – 8.D
Válvula mitral – 11.12.D
Vagina – 4.L  
Vesícula Biliar – 2.6.7.8.D
Vômito – 5.D

Fonte: “Quiropraxia Indiana”, páginas 66-69, de autoria do Dr. Michel Dupont, a quem considero um Sábio e o conheço pessoalmente em seu consultório em Brasília.
A quiropraxia por vezes chega a intervir em casos diagnosticados com necessidade de intervenção cirúrgica – o que neste caso, a avaliação de um profissional em quiropraxia tem muito a contribuir.
A Quiropraxia é praticada por Povos Nativos desde épocas imemoriais. Quanto aos registros oficiais podemos citar alguns. Manuscritos Chineses e Gregos de 2.700 A.C. e 1.500 A.C. mencionam formas rudimentares de manipulação articular e manobras articulares nos membros inferiores do corpo humano a fim de aliviar dores lombares. Hipócrates, "pai da medicina", que viveu entre 460 A.C. a 377 A.C., publicou textos em que detalha: "adquira mais conhecimento sobre a Coluna vertebral, pois é a origem de muitas doenças"
O desalinhamento da Coluna provoca o desequilibrio do corpo de tal forma 
que como você vê nesta foto, uma perna está mais curta do que a outra.

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Sete dicas implacáveis para você parar de fumar

Sete dicas implacáveis para você parar de fumar


Psicólogas ensinam como se distrair quando der vontade de fumar um cigarro

O início vem como brincadeira. Um cigarro aqui, outro ali após o jantar e, quando percebe, você já perdeu o controle. A vontade de parar, por outro lado, é muito séria e exige esforço além de vontade firme para resistir à ansiedade que bate em alguns momentos do dia.

Segundo a psicóloga Maria Teresa Cruz Lourenço, coordenadora do grupo de apoio ao tabagista do Hospital do Câncer, a nicotina cria dependência química e também dependência psicológica, já que se torna uma válvula de escape para a ansiedade. "Segurar o cigarro entre os dedos, levá-lo à boca e até combiná-lo com uma xícara de café se tornam parte do dia a dia, abandonar esses trejeitos pode ser bem difícil", afirma. Ela e outros especialistas sugerem sete truques para enganar a vontade de fumar na fase em que ainda é difícil abandonar as tragadas.

Evite locais com muitos fumantes

Da mesma forma que uma pessoa em dieta deve evitar um restaurante com pratos principais muito calóricos, quem deseja largar o cigarro precisa se afastar de lugares com muitos fumantes. "Ficar próximo à tentação nos primeiros dias sem cigarro pode ser muito difícil", afirma a psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas Integradas (COI). Ela sugere ainda evitar consumir bebidas alcoólicas, já que beber está intimamente ligado ao hábito de fumar. "Com o tempo fica mais fácil conviver com outros fumantes", diz.

Quebre a rotina

Homem com cigarro e café - Foto Getty Images

Para grande parte dos tabagistas, fumar é parte de uma rotina. Alguns fumam logo ao acordar enquanto tomam uma xícara de café. Outros, infalivelmente, depois do almoço. Por isso, para enganar a vontade de fumar, é fundamental quebrar esses hábitos. "Mude o local da refeição, varie os pratos e as horas das suas atividades", aconselha Maria Teresa.

Concentre-se em outra atividade

Homem escovando os dentes - Foto Getty Images

"Nos primeiros dias longe do cigarro, o ex-fumante tem picos de vontade extremamente perigosos, mas que duram apenas alguns minutos", afirma Laura. Nesses momentos, a melhor saída é se distrair com alguma atividade que exija concentração e que, de preferência, mantenha boca e mãos ocupadas. Quando sentir que está passando por um desses picos, levante e vá escovar os dentes, beba um copo de água ou mastigue alguma coisa. "Só não coma alimentos muito calóricos para não engordar e, mais tarde, alegar que o ganho de peso é resultado do abandono do cigarro".

Busque apoio da família e de amigos

Família abraçada - Foto Getty Images

Tentar envolver amigos e familiares na luta contra o tabagismo pode tornar a tarefa de abandonar o cigarro muito mais fácil. "Com mais aliados nessa luta, todos ficam mais motivados e não há a tentação de conviver tão de perto com alguém que fuma e não tem objetivo de parar", afirma Laura.

Não desenvolva outro vício

Mulher comendo direto da geladeira - Foto Getty Images

De acordo com a psicóloga Maria Teresa, o cigarro funciona como uma válvula de escape da ansiedade para a maioria dos fumantes. Por isso, parar de fumar é resolver apenas parte do problema. "A ansiedade ainda precisa ser extravasada de alguma maneira e o perigo é o ex-fumante investir em hábitos pouco saudáveis para isso, como consumir alimentos altamente calóricos". O apoio de uma nutricionista pode ajudar a vencer esse obstáculo, tornando o combate ao vício menos penoso.

Tenha autocontrole

Mulher meditando - Foto Getyt Images

Afinal, você está realmente disposto a parar de fumar? Para a psicóloga Laura, o ponto mais importante nessa luta é ter força de vontade. "Não é uma tarefa fácil, mas ela é possível. Suporte profissional e dedicação absoluta são essenciais para você alcançar sua meta". Tendo em mente as incontáveis vantagens de acabar com o vício e a motivação que fez você dar o primeiro passo, é bem provável ser bem sucedido.

Sempre tente mais uma vez

Cigarro sendo apagado no cinzeiro - Foto Getty Images

"Recaídas significam apenas que a tentativa seguinte será menos penosa", incentiva Maria Teresa. Segundo ela, estar familiarizado com as principais sensações da abstinência deixa o ex-fumante mais tranquilo e bem preparado. Além disso, o cigarro pode ser abandonado a qualquer momento. "Não importa se você tem 20 ou 80 anos, pode começar uma vida sem cigarro quando quiser"
POR LAURA TAVARES ATUALIZADO EM 22/05/2015