segunda-feira, 10 de setembro de 2018

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A energia cósmica a Força da Vida - Bioenergia

A energia cósmica a Força da Vida - Bioenergia 



"No passado atribuíam ao ar ser o meio principal por onde nos chega a energia cósmica da vida e da saúde. Cada cultura deu-lhe um nome: Ki no Japão, Qi ou Chi na China, Prana/ Purana/ Shakti/ Kundalini na Índia, Ti no Havaí, Mana na Oceania, Aither (éter) e Pneuma na Grécia, Aether (éter), Aura e Spiritus (espírito) em Roma.

Com o passar do tempo foram criados mais nomes: Quintessência, Vril, Força Ódica, Orgone, Bioplasma, Telesma, Baraka, Magnetismo Animal, Força Vital, Fogo Cósmico, Fogo da Serpente, Kundalini, a Força, Energia Imanente e ultimamente Energia Quântica, Energia Monoatômica e Energia Cósmica.

 Praticamente todas as doutrinas metafísicas, espiritualistas, espíritas, de esoterismo, religiões antigas, artes marciais, filosofias e ciências não dogmáticas apresentam esse conceito de energia espiritual e associam esta energia ao acesso à verdade e à revelação.

Qualquer que seja a interpretação da energia cósmica, ela sempre representa algum tipo de energia de natureza espiritual. Na sua origem a energia representava o aspecto do Espírito que se refere à força vital. Com o tempo, essa energia passou a representar também o aspecto do espírito que se refere ao humor e ao pensamento.

Em resumo, energia cósmica é a energia vital e psíquica. É energia que dá vida à vida. A energia cósmica tem um papel decisivo em tudo o que fazemos ao estabelecer o equilíbrio orgânico e espiritual se devidamente absorvida, acumulada e guiada pela mente.

Os chineses, os indianos e muitos povos da Ásia levam muito a sério a energia cósmica. Estudaram esta energia por centenas de anos e descobriram que a energia se manifesta de muitas formas.

Nossos estudos e pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidos nos últimos 30 anos confirmam que só podemos atingir níveis de desenvolvimento superiores aos atuais através do uso médico, científico e tecnológico da energia cósmica. Esta energia cósmica, conforme
é absorvida pelos seres vivos, não só dá vida à vida celular, como através da sua captação em fluxo permanente ou através de intensa concentração ou descarga controlada, pode:

• Amplificar a percepção e transmutar os poderes humanos em “poderes divinos”.
• Permitir que a verdade seja compreendida de forma imediata.

• Manifestar poderes ultrafísicos e paranormais.
• Curar a maioria das doenças biofísicas, inclusive o câncer e a AIDS.
• Preservar a juventude e a energia vital por centenas de anos.
• Provocar a abertura do “terceiro olho”.
• Permitir extraordinário conhecimento, compreensão, lucidez e sabedoria.

• Abrir os portões de outras dimensões.
• Deflagrar a transformação de matéria em vida biológica.
• Movimentar motores cósmico-spin-quânticos que não poluem e tornam a energia dezenas de vezes mais barata do que os combustíveis atuais.


• Movimentar turbinas, automóveis e naves antigravitacionais.
• Gerar energia elétrica dezenas de vezes mais barata do que a energia gerada pelos sistemas atuais, dispensando quaisquer linhas de transmissão.
• Abrir a percepção à vidas passadas.

• Permitir a levitação sem o uso de equipamentos externos.
• Permitir a bi-locação e o transporte imediato da consciência para outros mundos.
• Viajar em espaçonaves através de fendas espaço-tempo e a velocidades milhares de
vezes superiores à velocidade da luz.

• Preservar e modificar o clima e o meio ambiente.
• Estimular o crescimento das plantas.
• Conservar os alimentos por longos períodos.
• Fabricar com elementos monoatômicos novos materiais magnetodinâmicos- sólidos, líquidos, gasosos e orgânicos e inorgânicos.
• Fabricar equipamentos de defesa não letais.

Para poder compreender cientificamente as afirmações acima é imprescindível amplificar nossa atual percepção do mundo físico e biofísico, integrando a física mecanicista, relativista aos conhecimentos quânticos, à biofísica cósmica que inclui o uso dos elementos monoatômicos e ainda a metafísica divina.

O CHAKRA BÁSICO  está localizado na base do cócix (base da espinha dorsal) e relaciona-se com as glândulas reprodutoras e sexuais. Este é o vórtice por onde o corpo recebe as energias telúricas, ou seja, provenientes do centro da terra e faz circular a energia cósmica no organismo.

Uma das mais importantes leis da biofísica cósmica, descoberta por Wilhelm Reich, é a que ele chamou de Potencial Orgônico, estabelece que:....

 “todo sistema com carga de energia cósmica própria, se colocado em contato com outro sistema de carga de energia cósmica menor - ou em contato com o campo energético desse sistema - atrairá a energia cósmica desse sistema mais débil, até alcançar sua carga máxima e iniciar a descarga, ou até que a carga do sistema mais débil seja reduzida ao seu mínimo”.

Essa Lei Cósmica assume uma importância notável para diversas ciências naturais. A primeira consequência é que a energia cósmica não obedece à Lei da Entropia. Essa lei, que se supõe válida para qualquer tipo de energia, diz que quando sistemas com diferentes cargas de energia são colocados em contato, suas energias tendem a se igualar, até que ambos os sistemas tenham atingido idêntica cargaenergética.

Por exemplo, um pedaço de ferro quente, quando colocado em contato com um pedaço do mesmo metal frio, cederá parte de seu calor ao pedaço frio, até que ambos tenham idêntica temperatura; ou, quando um sistema de carga elétrica elevada é colocado em contato com um sistema de carga elétrica menor, essas se igualarão.

Em nossos estudos sobre a energia cósmica partimos do princípio de que o universo perde e recebe energia-matéria da seguinte forma: inúmeros buracos negros transferem energia matéria de, e para, cada um dos universos de que se constitui o corpo vivo do cosmos, onde a quantidade total de energia cósmica perceptível cresce continuamente na medida em que o processo de criação acontece.


O universo não foi criado. Universos estão sendo criados continuamente!
O tempo cronológico é um fenômeno local de percepção. Todo o passado e o futuro dos universos é um fenômeno atemporal. Logo, a realidade só pode ser percebida na única dimensão real: o presente instantâneo, o aqui e o agora de um determinado fenômeno localizado em um determinado espaço-tempo.
De certa forma os buracos negros são como fios afunilados de energia que unem o tecido lenticular pulsante de que se constituem todos os universos. Parece que o cosmos resulta de uma série infinita de pulsações cósmicas seguidas de “pequenas explosões orgásticas” – os big-bangs localizados - através das quais acontece a expansão e a contração de cada universo, inclusive o nosso.

Estas pulsações são motivadas por gigantescas transferências de energia cósmica que fluem através dos buracos negros que nos conectam a alguns dos universos mais próximos.

A figura mostra como entendemos o labirinto de universos de que fazemos parte, um cosmos vivo constituído de um número infinito de universos lenticulares onde, dentro de cada um, se movimentam bilhões de galáxias, um cosmos que cresce como um organismo vivo e que tem infinitos limites relativos em expansão.

 Pois, o cosmos e cada universo são entidades vivas, como o são as galáxias, as estrelas, os planetas e os demais corpos celestes.

O potencial de energia cósmica ou potencial orgônico apresenta também uma nítida analogia com a gravidade. Exatamente como um sistema de energia cósmica altamente carregado atrairá a energia cósmica de um sistema de carga inferior; da mesma forma um corpo ou um sistema de massa superior atrairá os corpos ou sistemas de massa inferior.

Por outro lado, as observações e os experimentos biofísicos que realizados nos últimos anos mostram que a energia cósmica quando carrega até o limite máximo algum corpo ou sistema - ela mesma se transforma em eletricidade, e sob esta forma trata de descarregar-se.

Exemplo: em certas condições climáticas as nuvens atraem tanta energia cósmica da zona circundante que não podendo mais retê-la e transformam em “eletricidade” e a descarregam sob a forma de luz-energia, ou seja, raios e relâmpagos que são de fato a visão próxima mais espetacular da energia cósmica.

A energia cósmica está em constante movimento, um movimento ondulatório, pulsante e espiralado. Como todo movimento, tem direção própria, ou melhor, pode seguir diversas direções.

As correntes de energia cósmica sem luz ou com luz, quando se encontram no espaço, sob determinados ângulos e condições, pelas quais podem ser consideradas sobrepostas umas às outras, se fundem e se conjugam, transformando-se em matéria elementar, aumentando a
quantidade de matéria universal e provocando a biogênese isto é a organização espontânea da vida.

A Energia Cósmica é o fluxo onipresente da vida, o meio que nos conecta com a Mente Cósmica, o corpo cósmico através do qual estamos em verdadeira comunhão biofísica e mental com Deus, e através dele, com todos nossos semelhantes.

O Dr. Raknes, referindo-se às correntes de energia cósmica afirma: “Quando as correntes de energia cósmica se encontram em certas circunstâncias, costuma acontecer a sua penetração recíproca. Nessa situação podemos supor que o espaço onde esta fusão ocorre esteja mais carregado de energia cósmica que o espaço circundante”.

“Forma-se desta maneira um sistema de carga de energia cósmica relativamente elevada. Um sistema deste tipo deve atrair energia cósmica do espaço circundante e provavelmente devem criar novas correntes de sobreposição no oceano de energia cósmica que flui através do universo.

 Não vejo razão para que essa não possa ser a origem das nebulosas em espiral”.

Sabemos que a Terra é circundada por um invólucro de energia cósmica, o qual se move seguindo a mesma direção da rotação terrestre, mas com velocidade superior.

 Será possível que esse invólucro de energia cósmica constitua-se de correntes que ao sobrepor-se tenham criado o núcleo em torno do qual formou-se a Terra? E que esse mesmo invólucro, precedendo o movimento rotatório terrestre, seja realmente a energia que sustenta esse movimento.

É através da energia cósmica que se processa a biogênese e também seu oposto a antivida geração de matéria inanimada - ou em outras palavras aquela hiperexcitação cósmica capaz de transformar a energia cósmica em energia quântico-atômico-radioativa. A energia cósmica no processo de transformação em matéria pode transformar-se em Orgone Mortal - Deadly Orgone DOR. O Deadly Orgone - DOR constitui um dos grandes desafios da Biofísica Cósmica.

Não obstante algumas de suas propriedades tenham sido determinadas ainda é difícil dizer o que é, e como age. Tem uma cor enegrecida e produz uma sensação de opressão nas pessoas sensíveis, enquanto que os não sensíveis expostos a ele podem ser atingidos de maneira a se enfraquecerem sem nada perceber.

A atmosfera infestada de DOR faz o céu perder sua brilhante coloração azul, à luz solar sua luminosidade, e à vegetação sua vivacidade.

O DOR tem enorme importância para a saúde, em especial para que o organismo humano e seus sistemas de percepção funcionem com lucidez.

A própria compreensão das idéias aqui expostas é muito difícil para as pessoas educadas no Século 20 que ainda se encontram muito encouraçadas e carregadas de DOR.

Nestes casos a percepção, a auto-observação e a atenção plena ao agora, ficam seriamente comprometidas.
Os paradigmas à direita do quadro são aqueles que já estão sendo mudados por muitas pessoas e organizações. Mais adiante mostraremos os novos paradigmas divinos que surgem após o processo transmutativo e que devem se expandir massivamente após a transmutação de suficiente número de seres humanos.

Os novos paradigmas à aplicar mostrados no quadro a seguir e os futuros paradigmas após a transmutação, no quadro que será mostrado mais adiante, é que vão estabelecer os valores e objetivos da nova civilização sem DOR. Por isso, é muito importante perceber a origem do sofrimento e do comportamento humano, ou seja a origem do DOR.

Deadly Orgone - DOR, (Energia Cósmica Mortal) se fixa e permanece em certos pontos e órgãos onde fortes inibições se manifestam. De que forma? Quando o metabolismo orgônico, bioenergético - isto é, o metabolismo que processa a energia cósmica dentro do corpo humano - é inibido por agressões, contrações, cãibras ou tensões, a energia cósmica se transforma em DOR e se fixa nas áreas mais sensíveis ou frágeis do corpo material-energético.
Exemplo: Quando se proíbe a uma criança alguma atividade natural sem se oferecer um desafogo adequado, a sua energia é obstruída e a inibição se transformará em ansiedade, o que acabará reprimindo tanto a raiva como o impulso original. Esta repressão é acompanhada
por contrações musculares ou vasculares, ou por ambas, ou ainda pela redução da capacidade perceptiva.

Quando essas contrações e bloqueios são prolongados e repetitivos, tornam-se bloqueios ou tensões crônicos. As crianças podem reagir às inibições de diversos modos.

Algumas resistem furiosamente às forças inibidoras, consumindo sua bioenergia até a exaustão podendo nesse processo mutilar-se e morrer. Outras podem ter muita sorte em superar as inibições e crescerem predominantemente segundo seus impulsos naturais.

Outras menos afortunadas - a grande maioria da humanidade - após uma luta mais ou menos longa, que às vezes consome toda uma vida, cedem às forças inibidoras do DOR;

e estas instauram no organismo humano processo de paralisação, tensões e rigidez, bem como um terrível condicionamento comportamental que se alimenta da comparação, da rivalidade, do condenar e julgar, da ganância, da avareza, da inveja, do ciúme, da crueldade e do medo, suprimindo a relação espontânea com as pessoas e com o ambiente natural.

Estes seres humanos condicionados, neurotizados, psicóticos, criam uma couraça muscular e de caráter, que se manifesta claramente pelas expressões faciais (máscaras), corporais e de interação social. Foram afastados do seu núcleo cósmico vital.

 O ser humano perde seus impulsos espontâneos - que são percebidos pelos neuróticos como ameaçadores, perdem a expressão natural e o contato afetivo, transformam-se em “semi-vivos” ou “mortos-vivos”, reduzindo seu metabolismo de energia cósmica - sua bioenergia, de forma a adaptar-se e sobreviver de forma doentia, mecânica, robótica, ritualística, dogmática e massificada.

Essa adaptação à “anti-vida” é neurótica gerando angustia e depressão crescente – uma doença biofísica e social, uma síndrome cultural-comportamental que afeta muitos povos, levando as pessoas a provocarem às piores violências contra si mesmas e contra o próximo.

É sempre muito difícil, e em alguns casos parece impossível, desbloquear uma couraça deste tipo. As pessoas encouraçadas estão sempre limitadas nas suas funções naturais, no próprio trabalho, na vida sexual, na capacidade de criar e sentir, e de viver com curiosidade, espontaneidade e prazer.

Por isso, sofrem comprometendo a saúde mental e física, própria, induzindo em si mesmas doenças psicossomáticas, vícios e comportamentos destrutivos e fazem sofrer todos aqueles que os rodeiam ou sobre os quais exercem sua influência. Se dispõe ou acumulam muito dinheiro, fama e poder sua influência costuma ser desastrosa.

De forma similar à atividade da energia cósmica concentrada sob radiação nuclear; a atividade da criança contrariada em seus impulsos naturais saudáveis torna-se violenta e destrutiva, e na medida em que a criança for submetida a prolongada repressão e reduzida à obediência, essa sua atividade aumentada se transformará em silêncio, ódio inconsciente e malevolência, comparáveis ao “rançoso” orgônio letal, o DOR.

O DOR participa da formação do smog sobre as cidades e sobre as zonas industriais. Se permanecer sobre uma área por tempo prolongado, ele produz o definhamento das árvores e arbustos de um modo especial, de cima para baixo e do córtex para dentro. O DOR desempenha um papel importante na formação dos desertos.

Alem disso, o DOR apresenta características particulares, como por exemplo, a de ser “rançoso”, letal e imóvel.  Apenas um milicurie de qualquer radiação nuclear (rádio, pechblenda, urânio) é capaz de atuar como um gatilho para alterar a energia cósmica transformando-a em DOR, o mesmo acontece quando uma máquina de Raios X é colocada dentro de um ambiente com alta concentração de energia cósmica.

 Quando a radioatividade entra em contato com a energia cósmica concentrada, determina-lhe uma atividade muito mais intensa.
Em certas condições o DOR poderia ser levado a ter uma atividade tão intensa que poderia provocar a morte dos seres vivos em escala planetária transformando o planeta em um imenso deserto.

Este fato sugere que o DOR contido nas pessoas, nos animais, nas florestas e nos seres vivos, gerado às custas de sofrimentos, violências e agressões, tende a se acumular e a circular no planeta através da atmosfera e da “info-atmosfera”. Ao mesmo tempo também se acumula “quanticamente” na “violência potencial” contida no processo de contaminação do meio ambiente por poluentes, radiações ultravioletas, radioatividade e testes nucleares.

A simples existência de 35.000 bombas atômicas nos arsenais das grandes potências e ainda, dos 550.000.000 de armas mortais que estão em poder dos exércitos e dos habitantes da Terra estimulam a geração de DOR.

O DOR provoca graves mutações degenerativas (ainda mal estudadas e pouco reveladas ao público) muitas transformadas em doenças “incuráveis”, e o mesmo DOR acelera o aquecimento global e os fenômenos climáticos decorrentes.

 Acredito, com base nas pesquisas científicas e ambientais que temos realizado que é esta a causa principal da crise planetária.

A continuar este processo, logo mais, podemos atingir a degeneração de todos os processos vitais, ou seja, o império do DOR. A terrível carga de DOR - Deadly Orgone, ou Energia Cósmica Mortal logo mais não será mais suportada pela Terra, e o planeta que tem identidade, consciência e pensa (o cérebro está nos elementos monoatômicos contidos na superfície da terra e nos oceanos) parece que não está mais disposto a suportar tantas violências, crueldades e guerras.

A Mãe Terra está febril e começa a acionar todos os sistemas de defesa imunológica de que dispõe para eliminar os “vírus humanos” se o processo não for invertido podemos estar a  caminho do fim de mais
uma civilização.

Face a irresponsabilidade e desqualificação dos governos e da maioria dos meios de comunicação, para curar a Terra, torna-se necessário e emergencial além da futura aplicação das soluções científicas, tecnológicas, empresarias e políticas que temos proposto aos governos;
que todos os que desejam um mundo melhor, atuem já nessa mudança radical agindo inicialmente sobre si mesmos e capacitando-se com suficiente Amor-Irrestrito, energia cósmica e saber lúcido para uma luta transcendental e definitiva pela sobrevivência pela grandeza e pela glorificação dos seres humanos.

 Hoje em dia, quando o capital ocupa tronos e os bancos se transformaram em templos, é comum denegrir ou destruir a reputação financeira das pessoas associando honra com crédito ou pior falta de recursos, com falta de credibilidade, imoralidade ou crime. As pessoas não percebem que cometem um atentado à ética quando dessa forma cultuam o deus dinheiro.

Por exemplo, em nada desmereceu a honra e a glória da missão de Jesus o fato de ter sido condenado e crucificado junto com dois ladrões após ter sido traído às custas de 30 moedas de ouro por Judas seu melhor amigo. Os verdadeiros criminosos neste caso, foram os sacerdotes e os governantes da época que preocupados com o risco de perder o poder e suas benesses, manipularam o povo.

Quem transmuta não se submete ao dinheiro e cresce em consciência, capacidade criadora, conhecimentos, sensibilidade, sabedoria e poder para realizar, logo, suas qualidades só são úteis para as organizações e sociedades que desejam ter como membros pessoas dessa natureza. A maioria dos atuais governos, empresas e universidades carecem desse tipo de pessoas. A transmutação humana é a chave da evolução planetária. Sem ela, só resta a destruição renovadora.

Conforme o indivíduo pensa e visualiza um determinado futuro, maior probabilidades têm de que sua alma o leve a perceber, agir e lidar com oportunidades capazes de transformar em realidade o futuro que idealiza.

Quando um grupo de pessoas sente, pensa e visualiza intuitivamente um futuro comum, esse grupo de mente, unida por um ideal comum, tem maiores probabilidades de transformar o futuro idealizado em realidade.
Com os povos e com a humanidade o processo é o mesmo. 
É
um fenômeno de ressonância cósmica, um fenômeno quântico universal.

Em planetas escola, como a Terra, boa parte do futuro é fruto do processo de atração de realidades criadas pelas mentes que o projetam. No momento o futuro do Planeta Terra depende de como as mentes dos seres humanos projetam seu futuro. Neste processo há mentes negativas, há mentes positivas e há mentes neutras.
Há no mundo 6.660.000.000 de mentes que sentem, pensam e geram energia psi-quântica, no meu entender 6.000.000.000 dessas mentes são neutras, pois estão alienadas de sua natureza superior, não pensam em um futuro comum, apenas desejam coisas e situações relacionadas com a sua sobrevivência e suas necessidades primárias. Dos demais 660.000.000 de seres humanos 600.000.000 não tem a bioenergia necessária para estimular a ressonância cósmica, pois seu pensamento é fragmentado e caótico.

Apenas 60.000.000 de cidadãos que não se conhecem e vivem nos quatro cantos do planeta podem determinar nosso futuro. Intuo que se entre estes últimos apenas 6.000.000 entrarem em ressonância e agirem de forma ativa e criadora o mundo pode ser levado a mudar em poucos anos seus paradigmas destrutivos por novos paradigmas construtivos e civilizadores." 

Francisco Ortiz

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A CURA PELA VOZ - Quinto chakra -Xamanismo

A CURA PELA VOZ




A palavra falada ou cantada é o elemento de manifestação com maior poder vibratório, motivo pelo qual o rádio e a televisão têm mais eficácia que os jornais. Povos nativos compreendem (ou compreendiam) bem a força da voz, especialmente na canção, para criar e perpetuar a realidade que desejavam.

O Espírito Santo que habita em mim irradia a  Graça da  Força da Vida.
Seja feita a vontade de Deus. Amém. Dharmadhannyael
                                                                                  
Acredito que, quando não cessamos de reverenciar a vida — agradecer
pelo que temos —, a energia à nossa volta se intensifica e tornamo-nos veículos de manifestação mais poderosos.

Místicos de numerosas culturas concordam quanto ao poder absoluto do som. Começamos pelo som, somos mantidos íntegros pelo som e um dia regressaremos à Música cósmica das Esferas.

O som é a experiência mística original da criação. O mestre sufi Hazrat lnayat Khan, músico de grande renome, assim comenta a Bíblia e outras obras de igual importância:

Na Bíblia, encontramos as palavras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”; e vemos também que o Verbo é Luz, a qual, surgindo, fez com que a criação inteira se manifestasse. Esses não são meros versículos religiosos; para o místico ou o vidente, a revelação está contida aí.


Eles ensinam que o primeiro sinal de vida a manifestar-se foi a expressão audível ou som — em suma, o Verbo. Comparando essa interpretação à filosofia do Vedanta, percebemos que ambas são idênticas.

 Ao longo das idades, yogues e videntes da Índia reverenciaram o Deus Verbo ou Deus-Som; e em torno dessa idéia elaborou-se todo o misticismo do som ou da fala. Não apenas entre os indus, mas também entre os profetas das raças semíticas foi reconhecida a importância do verbo.

“...O sânscrito é uma língua morta ha muito tempo, mas, na meditação dos yogues hindus, alguns de seus termos são ainda usados em virtude da força do som e das vibrações que contêm...”

Em 1986, tive o privilégio de assistir a uma dança dos índioscoast salish. Foi maravilhoso estar entre jovens e velhos, homens e mulheres reunidos em círculo em volta de um grande tambor, cada qual marcando o ritmo com uma baqueta e entoando canções tradicionais, enquanto todos, inclusive as crianças e os anciãos, ensaiavam os passos simples e graciosos que passam de geração em geração.

Inteiradas do poder que vem da harmonização do ritmo dos corações da comunidade e de como a dança e a canção exprimem as emoções da alma, praticamente todas as culturas fazem uso dessas artes, saindo em procissão para fazer chegar suas vozes e espíritos à divindade invocada.

Os índios shoshone, coast salish e huichol do México acreditam (ou acreditavam) que os frutos não vingarão, o salmão não aparecerá e o Sol não se erguerá a menos que eles entoem suas preces de agradecimento e realizem seus ritos sazonais. Pensadores modernos costumam ver essas idéias como superstições, sem vínculo algum com a realidade.

No entanto, quando o último shoshone, o último coast salish, o último huichol, a última árvore portentosa e a última das gigantescas reservas
petróleo desaparecerem da face da Terra, ficaremos surpresos se o salmão não aparecer (como já sucede em muitas regiões), se os frutos não vingarem, se o planeta sair dos eixos e (como os hopis advertem) a Lua tomar cor do sangue?

Como evitaremos essas catástrofes — ou sobreviveremos a elas?

Pela canção. Pela descoberta da voz interior. Pois, a crermos nos anciãos de todas as culturas, a vida começa com o Verbo. Graças à respiração e — Verbo, damos vida aos pensamentos. Graças ao poder vibratório do Verbo da Canção, penetramos no âmago da vibração da qual toda vida emerge.

Meu amigo índio Craig Carpenter costuma dizer: “Quando cantamos, agradecemos. E quando agradecemos, os milagres começam a acontecer.

Sei que isso é verdade. Minha vida se transformou numa sucessão agradecimentos e fico constantemente espantada com as coincidências, sincronia e os milagres que atravessam o meu caminho. Ouço o mesmo
testemunho de amigos e alunos que se dispõem a meditar e a agradecer pelo dom da vida — com palavras, canções, preces e silêncio.

Quando achamos não ter ninguém a quem agradecer por nossa boa sorte, exceto nós mesmos; quando deixamos de cantar e dar graças pelo que temos; quando acreditamos ser indivíduos totalmente isolados num universo sem sentido e sem conexão alguma com o Grande Mistério ou cosmos; quando pensamos que nossas canções não afetam em nada o universo — então nossa vida é vazia e não levamos a sério os milagres.

Modificando nossa maneira de pensar, lembrando-nos de ser gratos por tudo quanto possuímos e dando voz às nossas canções interiores, adquirimos a capacidade de aumentar nosso próprio magnetismo, influenciar o magnetismo da Terra e criar — produzir — milagres. Já vi isso.

O modo como os aborígines australianos entendem (ou entendiam) a realidade é que a energia, em geral, se move muito depressa. Quando, porém, capta uma idéia, vai mais devagar; e quando diminui acentuadamente o ritmo, torna-se manifestação física.

O Verbo é a ponte entre a energia e a manifestação material. A energia se transforma em som e o som nos transporta para a realidade concreta.

A palavra falada ou cantada é o elemento de manifestação com maior poder vibratório, motivo pelo qual o rádio e a televisão têm mais eficácia que os jornais. Povos nativos compreendem (ou compreendiam) bem a força da voz, especialmente na canção, para criar e perpetuar a realidade que desejavam.



Acredito que, quando não cessamos de reverenciar a vida — agradecer
pelo que temos —, a energia à nossa volta se intensifica e tornamo-nos veículos de manifestação mais poderosos.

Para a maioria dos caucasianos da América do Norte, canção e dança se foram para sempre. Na maioria das vezes, a vida se resume na busca do dinheiro: o papel elimina as árvores frondosas e os metais preciosos são arrancados dos recintos sagrados.
Viver hoje em nosso planeta é encarar um momento de decisão assustador e penoso. Podemos adotar um modo de vida mais responsável e espiritual, descobrindo as canções pessoais e comunitárias que estão dentro de nós; solicitando orientação e milagres, ou tornarmo-nos apáticos e indiferentes....

Cura pelo Som. É a aplicação terapêutica das frequências sonoras ao corpo/ mente de uma pessoa com o intento de criar um estado de harmonia e saúde.

A Dança do Sol é outro ritual poderoso dos Iakotas que foi ensinado a um santo homem chamado Kablaya, durante uma Busca da Visão. Seguindo as instruções, ele convidou todas as tribos vizinhas a participar da cerimônia. Ensinou melodias aos cantores e pediu-lhes que arranjassem um grande tambor redondo. O ritual tem início com cantos e danças, quando o Sol se ergue no horizonte. Os cantores devem cantar o dia inteiro sem descanso, a fim de manter a tensão para os dançarmos.

Nos velhos tempos, uma vareta bem fina era enfiada no peito do dançarino e ligada por uma correia a um tronco de choupo no centro da arena. Os dançarmos, inclinando-se para trás, rodopiavam sob o sol cálido, durante todo o dia, sem comer e sem beber, até que as correias lhes laceravam as carnes.

 Pouco antes do ocaso, um cachimbo era passado entre os dançarmos e tocadores de tambor, e eles paravam para fumar. Mais tarde dava-se uma festa estrondosa, pois as pessoas sabiam que uma grande coisa acontecera e a nação Iakota sairia fortalecida por essa cerimônia.

 A Dança do Sol ainda é executada hoje em dia, mas sem as lacerações.
Os ferimentos provocados nos dançarmos do sol não diferem muito da cerimônia da circuncisão praticada pelos aborígines australianos durante mais de cem mil anos.

 Tive o privilégio de passar algum tempo numa aldeia aborígine perto de Alice Springs, há cerca de dois anos, e acredito que uma versão desse ritual ainda seja observada. O que se segue é uma descrição extraída de Voices ofthe First Day, de Robert Lawlor.

“Vários meninos são levados para a mata e pintados com o sangue dos mais velhos, o que simboliza um novo nascimento na consciência. Não comem nem podem falar enquanto permanecem despertos noites a fio, sempre em presença de canções e danças repetitivas que acabam por mergulhados em transe. Então os anciãos, ainda cantando e dançando, os instruem nas leis, verdades e lendas imemoriais da tribo.

Como cadáveres, os meninos são levados de volta ao acampamento, onde as carpideiras desempenham o seu papel lamentando os filhos mortos. As mulheres alimentam os meninos, que em seguida são conduzidos numa jornada cerimonial para outras aldeias, onde se encontram com parentes distantes. Mais tarde regressam ao lar, para a etapa final da cerimônia.

Quando aparecem, toda a aldeia os aplaude. Mulheres choram e gemem, dançarmos pintados dançam em volta de uma fogueira até o instante do clímax. Então um grupo de homens corre para a fogueira, debruça-se sobre ela e forma uma espécie de mesa sobre a qual um menino é estendido. Um parente corta-lhe o prepúcio com uma lâmina afiada de quartzo, enquanto o avô o tranquiliza.

Enquanto isso, toda a comunidade executa uma dança frenética, cantando, gemendo e agitando bullroarers (espécie de aerofones na forma de varetas com ponta em chicote) que produzem no ar um som baixo e lamentoso. A cerimônia da circuncisão é um teste da capacidade do menino de cair em transe sem sentir dor.

Terminada a circuncisão, o garoto permanece isolado, sem licença para falar (pode apenas fazer gestos). A dança continua noite adentro, enquanto os velhos instruem os meninos sobre seus deveres sagrados para com a terra e o sentido da jornada que terão de empreender após a morte.

Imediatamente depois da circuncisão, cada jovem é presenteado com dois bullroarers e informado de que esses são seus novos pais, a quem devera recorrer em caso de necessidade. Os bullroarers encerram o poder hipnótico que assegura a entrada no Tempo do Sono.

Espanta-nos como certos aspectos da circuncisão aborígine lembram a “captura” de candidatos relutantes para a Dança do Espírito dos índios nooksack coast salish, a noroeste de Washington. Por ocasião dessa dança, os participantes ficam possuídos por uma canção, syowen, que se apresenta e exige ser expressa.

A pessoa tem mais probabilidade de passar por essa experiência quando está numa condição altamente sensível: durante um episódio de febre, quando pranteia a perda de um ente querido ou mesmo num momento de cólera violenta contra a criatura amada. Ela deve chorar continuamente até que seus gritos se transformem nos gemidos característicos de um Dançarino do Espirito. Então, ao que se diz, a syowenfica com pena do infeliz.

Por outro lado, se a criatura amada está com câncer ou outra doença grave, a pessoa pode transformar-se num Dançarino do Espírito a fim de ajudar a curá-la. Os Dançarmos do Espírito, segundo se acredita, contam com proteção contra moléstias e acidentes, vivendo quase sempre ate idade muito avançada.

No final dos anos 70, cerca de 20% dos coast salishparticipavam da cerimônia( não tenho informações atualizadas). A  captura  era o meio mais comum de arranjar novos membros. Uma família podia escolher um filho a ser capturado por causa de um problema de alcoolismo ou comportamento rebelde. O garoto ou garota tinha que concordar ao menos em parte com a captura e a família devia desejá-lo ardentemente, por causa das obrigações rituais que daí decorriam.

Como nas práticas dos aborígines australianos, quando o candidato é escolhido, alguns homens da comunidade dançante literalmente o agarram, levantam-no no ar e levam-no embora, mantendo-o desperto e isolado por um longo período. Nessa condição de privação sensorial, combinada com cânticos e toques de tambor, o jovem, esgotado, cai em transe e começa a ter visões, geralmente de um espírito animal benfazejo.

A força, a música e a dança do jovem vêm desse espírito.
Quando a pessoa está dominada pela dança e a música, a família e os amigos se juntam para dançar e percutir tambores, vertendo seus próprios sentimentos na melodia, O dançarino é dominado por uma sensação de liberdade e plenitude. “Quando o toque do tambor está no ritmo certo, parece que ele flutua!”

A Igreja Pentecostal é uma das muitas seitas adotadas pelos nativos norte-americanos. Ela é muito popular entre os coast salish porque evoca de perto algumas de suas experiências de transe. Nas igrejas pentecostais e batistas, a possessão é reconhecida quando assume a forma de falar línguas estranhas, o que se parece bastante com o fenômeno da syowen.

Eis a descrição da experiência por uma mulher que, quando criança, pertencia à Igreja Pentecostal na Califórnia do Sul:

Após o sermão, o pastor orou pelos pecadores, dando-lhes a oportunidade de aproximar-se para serem salvos — submetendo-se a Cristo. A igreja inteira pôs-se num estado de meditação enquanto rezava. Fechei os olhos e era como se a prece não terminasse nunca. Eu podia ouvir, aqui e ali, pessoas que falavam entrecortadamente, murmurando coisas como “Querido Jesus!”, agradecendo a Deus e dizendo-Lhe quão bondoso Ele é, dando aleluias, e por aí vai.

Se a pessoa se sentisse chamada, podia caminhar pela ala até o altar, ajoelhar-se e deixar que todos vissem a entrega do seu coração a Jesus. Às vezes, encontrava ali outras pessoas. Se você fica diante do altar, implorando o perdão de seus pecados, obviamente não contém o pranto; é tudo muito, muito emotivo. Tudo o que fez de errado vem à tona....

Em seguida, os líderes da igreja se aproximam, impõem-lhe as mãos e oram por você. A energia então parece aumentar. A sensação é indescritível. Lembro-me de quando fiz isso. Tínhamos um pastor visitante que pousou as mãos em minha cabeça, sujeitando-me ao poder do Espirito Santo. Parecia que eu ia desmaiar.

Acho que alguém me colocou de pé, pois eu caíra de costas e lá ficara a murmurar palavras sem nexo. De repente, pus-me a falar sem parar coisas que eram de outra esfera, à qual eu não pertencia. Não mais tinha poder algum sobre minha língua.

E assim que emitimos sons e falamos línguas estranhas. Mas não parecia outro idioma. Não consigo reproduzi-lo, nem mesmo imitá-lo. Uma série de onomatopeias, de “lá-lá-lá”. Usam-se repetidamente as mesmas silabas, para captar-lhes o poder. Tudo numa certa cadência. É, pouco mais ou menos, uma música sem grandes variações.

Tudo termina, obviamente, por um “Ó Jesus, obrigado!” Você sente como se tivesse estado com Deus. Todos os problemas desaparecem. Ja não tem mais preocupações, pois estas ficaram nas mãos de Deus. Depois, quando você ora, mesmo longe da igreja, tudo recomeça.”

Todos esses rituais são experiências espirituais autênticas, em que os participantes realmente alcançam as esferas do além com a ajuda da entonação e do canto. Não são de modo algum rituais vazios, nem obra de magia ou fraude. Os resultados podem ser curas miraculosas, mas a finalidade principal é expressa na canção mais apreciada dos Dançarmos do Sol:

Wakantanka, tem piedade de mim.
Quero viver; por isso ajo assim.”

Os Sons da Semente. Certos sons, incluindo os vocálicos, foram usados pelas culturas antigas de todo o mundo para aumentar ou diminuir as energias antes de se manifestarem no plano material.

 Os caçadores aborígines da Austrália sabiam que certos ritmos e sons coagulam (aumentam) ou dispersam (diminuem) as energias formadoras de cada espécie. Acreditavam que o magnetismo da Terra ou Serpente Arco-Íris (muito semelhante ao nosso espectro eletromagnético) engendrava as criaturas em nosso plano. Segundo Lawlor, antes de sair à caça de determinado animal, os homens emitiam os sons  Semente “no lugar onde o poder daquela criatura havia depositado durante o Tempo do Sono” a fim de aumentar-lhe a fertilidade e a abundância.

Isso talvez não seja tão absurdo quanto parece. A semente de nosso corpo está nos genitais. O aumento e o decréscimo da população dependem da fertilidade ou esterilidade de nossas sementes. A música e a canção quase sempre acompanham a dança; certas melodias e passos podem ser considerados uma espécie de preliminares e a música, não raro, acompanha a expressão sexual.

Na tradição céltica, o Beltane, último dos três festivais primaveris da fertilidade, ocorre no dia 1 de maio e é frequentemente acompanhado por uma Dança do Mastro. Poucas pessoas se dão conta de que ‘o mastro é um símbolo óbvio do princípio masculino, enquanto a coroa de flores representa o útero. O mastro puxa a energia da Terra até o topo, disseminando fertilidade por todos quantos dançam à sua volta...

 Para os aldeões, era uma festa de sexualidade desbragada, com casais fazendo amor livremente nos campos e jardins a fim de proporcionar seiva às plantações”.

Também os hindus tinham sons de semente. Davam-lhes o nome de bija e acreditavam que certas vibrações se manifestam como sons correspondentes às diversas vibrações de cor de cada chakra. Cada chakra é visto como uma espécie de lótus com certo número de pétalas e cada pétala tem um som. Assim, os cinquenta fonemas da língua sânscrita estão contidos nos chakras. Harish Johari, músico, compositor, poeta, artista e estudioso tântrico do norte da Índia, produziu uma fita com esses “Sons dos Chakras”5 .



Cura de Ossos Quebrados.
Li dois relatos de duas culturas inteiramente diferentes sobre cura quase instantânea de ossos quebrados, ambos envolvendo som.

Estudos havaianos kalntna. A avó de Combs foi uma das mais poderosas kalitma ou curadoras da ilha de Oahu.

Combs participava de uma festa na praia junto à casa da velha kalwna quando viu um dos convidados aparecer ligeiramente embriagado. Ao descer do carro e pisar a areia fofa, caiu. Ouviu-se o som característico de ossos quebrados. Uma inspeção sumária revelou duas lascas apontando da pele, acima do tornozelo. Combs, que também ja tivera uma dessas fraturas duplas, preparou-se para levar o homem ao hospital.

Mas então a velha kahuna chegou. Esticou a perna do ferido e delicadamente pôs os ossos no lugar, pressionando a área onde as pontas haviam perfurado a pele e entonando uma prece em voz baixa. Depois, ficou em silêncio. Suas mãos se moveram de súbito, desprenderam-se da perna ferida e ela murmurou em havaiano: “A cura terminou. Levante-se. Já pode andar.”

 O homem, agora completamente sóbrio, ergueu-se e, espantado, deu um passo, depois outro. A cura fora completa e perfeita: a perna não revelava sinal algum de fratura.

É notável a semelhança desse relato com o de Mano Morgan sobre um episódio que ela afirma ter testemunhado quando viajava com um grupo de aborígines australianos. Segundo Morgan, um dos caçadores caminhava à beira de um barranco quando o chão cedeu e ele caiu a uns três metros de profundidade.

 Os companheiros içaram-no e deitaram-no numa laje: apresentava uma grave fratura múltipla entre o joelho e o quadril. “O osso ressaltava como uma enorme presa, uns cinco centímetros para fora da pele escura”, escreve a autora.

Os aborígines chamados Homem Médico e Mulher Curadora postaram-se dos lados do ferido. Morgan aproximou-se e viu o Homem Medico passar as mãos para cima e para baixo da perna machucada, cerca de três centímetros de distância da pele, em movimentos suaves, primeiro as duas juntas, depois alternando-as uma em cada direção.

 O ferido e os dois curadores começaram a falar em tom de prece. O Homem Médico colocou ambas as mãos em volta do quadril e a Mulher Curadora ajoelhou-se do lado, pondo também as duas mãos sobre o joelho.

Cantavam ou cantarolavam ao mesmo tempo, mas melodias diferentes, até erguerem as vozes em uníssono e gritarem alguma coisa. Morgan não percebeu nenhum movimento para empurrar o osso: mas o osso recuou pelo orifício de onde saíra”.

Finalmente, o Homem Médico juntou as bordas da ferida e a Mulher curadora empregou uma espécie de visco negro (feito de coágulos de sangue rua1) para selá-la.

Escreve Morgan: ‘Na manhã seguinte, o Caçador Pedra Grande levantou-se e acompanhou-nos. Nem mesmo mancava. O ritual realizado, disseram-me, reduziria a pressão óssea e impediria o inchaço. Funcionou. Durante vários dias dias, observei bem a perna e notei que o isco negro ia secando até desprendendo-se. Em menos de uma semana, desapareceu, viam-se apenas leves cicatrizes no lugar por onde o osso havia saído.

Como pode o corpo curar-se assim tão depressa? Segundo Morgan, “Explicaram-me que o movimento das mãos para cima e para baixo sobre a área afetada, sem toque direto, era um meio de restaurar o padrão anterior da perna ferida.

 Eliminaria todo o inchaço durante a fase de recuperação. O Homem Médico forçara a memória do osso a evocar a verdadeira natureza de sua condição saudável. Isso silenciara o choque provocado pela fratura e o deslocamento do osso para fora da posição desenvolvida ao longo de trinta anos. Em suma, eles haviam ‘conversado’ com o osso.”

Max Freedom Long perguntou aos kahunas como conseguiam curar instantaneamente um osso quebrado e ouviu que “o corpo escuro (aka) do eu inferior é o molde de todas as células do corpo e, também, de sua forma geral ... para curar um osso quebrado, o Eu Superior dissolve-o, bem como a outros tecidos, em ectoplasma, que é invisível, mas nem sempre. Como o molde do corpo escuro é constituído de substância invisível, não pode romper-se nem ser afetado.

 Assim, com o molde da perna normal á mão, o material ectoplasmático das partes dissolvidas é novamente solidificado no molde, daí resultando que a cura é instantânea e o membro se restaura na condição primitiva”.