quinta-feira, 20 de setembro de 2018

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Aprenda a fazer os poderosos Banhos dos Orixás

Banhos dos Orixás

orixás banhos
No mundo místico podemos recorrer a diversas divindades para solicitar ajuda através de rituais, simpatias e banhos. Os Orixás são entidades clamadas por diversas culturas e por isso seus banhos são muito eficazes para diversas situações, desde amor, paz, até prosperidade e fortuna.
Por isso, que através da infusão do material é possível que na forma de banho possamos nos purificar e fortalecer a espírito para alcançarmos nossos principais objetivos e desejos. Confira diversos banhos dos Orixás e faça com que seus caminhos se abram em sua vida:

Como fazer o banho dos Orixás?

Banho de Oxum para o amor

O amor é possivelmente o assunto mais relevante na vida de diversas pessoas, pois é ele que transforma e preenche a maior parte de nossos objetivos. Está em nossos instintos amar e desejar ser amado, seja lá qual for sua questão sobre essa área, fale com um esotérico e receba mais dicas para assim poder encontrar o definitivo caminho para o amor de verdade. Confira também este banho com as energias de Oxum para te auxiliar:
Material: 2 litros de água, 2 paus de canela, 2 rosas amarelas e 1 vela amarela de mel.
Modo de fazer: ferva a água e logo após acrescente a canela e as pétalas das rosas amarelas. Deixe que toda a mistura amorne, em seguida acenda a vela de mel, segurando entre as duas mãos e diga com convicção:
Querida mãe Oxum, consagro esta vela a ti, peço que a senhora tire do meu caminho e afaste todo mal e feitiço que possa estar bloqueando minha vida amorosa e me impedindo de encontrar um verdadeiro amor, que a senhora mãe das águas doces e do amor me ajude a encontrar meu amor verdadeiro.”
Coloque a vela em um pires e tome seu banho de higiene normalmente. Logo após despeje a mistura em seu corpo, lembrando que sempre do pescoço para baixo.
Não enxugue o corpo e deixe secar naturalmente.
Todo o restante do banho pode ser colocado em um jardim ou vaso de sua preferência.
Se você quer conhecer mais sobre a Orixá do Amor Oxúm, confira aqui neste artigo.

Banho de Xangô para conquistas

Alcançar metas renovam nossas esperanças e nos enchem de alegrias. A força de Xangô proporciona esse tipo de acontecimento na vida daqueles que buscam por seu auxílio. Não importa qual o tema em questão, esse Orixá auxilia tudo que é justo e sincero. Abaixo segue uma simpatia para aumentar suas forças e para direcionar ainda mais o seu foco para a direção correta, confira o que a Cabala dos Odús tem a te dizer por meio de mensagens únicas dessas Divindades.
Material: 2 litros de água, manjericão, levante, quebra-pedra e orobô ralado.
Modo de Fazer: coloque a água para ferver, após isso acrescente todos os ingredientes, desligue o fogo e espere chegar na temperatura ideal para seu banho.
Tome seu banho normalmente e despeje a mistura da cabeça aos pés fazendo diversos pedidos para Xangô.
O restante do banho você poderá descartar em um jardim ou vaso.
Confira também a História Xango em nosso blog e saiba mais sobre esse poderoso Orixá justiceiro.

Banho de Ogum para abrir caminhos

Ogum sai na frente liderando os guerreiros e abrindo os caminhos para quem quer ter vitórias na vida. Grande protetor, este Orixá tem a energia única para garantir o alcance dos seus propósitos sem deixar de lado a segurança. Somente especialistas em búzios podem te dizer com assertividade as orientações tão preciosas dos Orixás, por isso faça esse banho e se prepare mais ainda com uma consulta de búzios online.
Material: 7 folhas de peregum verde, erva vence tudo, erva abre caminho, 3 litros de água.
Modo de fazer: coloque os 3 litros para ferver, logo após acrescente os outros ingredientes. Deixe tudo cozinhar em fogo baixo por 7 minutos. Tampe a panela abafando por mais 4 horas.
Após esse período tome seu banho de higiene normalmente, e jogue a mistura do pescoço para abaixo mentalizando Ogum abrindo seus caminhos.
Despache as sobras das ervas no lixo.
Conheça mais sobre o poder de Ogum 

Banho de Oxóssi para atrair de dinheiro

Quando o assunto é prosperidade e fortuna, Oxóssi é o Orixá representante dessa energia. Ele haje com destreza e sabedoria, levando seus filhos para o encontro de riquezas e fartura. Abra os caminhos para a prosperidade em sua vida com o auxílio de Oxóssi, confira o banho a seguir e se precisar de mais esclarecimentos fale com um dos esotéricos disponíveis para descobrir como buscar melhor essa vibração de concretização de metas e sonhos financeiros.
Material: 1 litro de água, folhas de dólar, malva cheirosa, elefante, manjericão, fortuna e planta do dinheiro;
Modo de Fazer: coloque a água para ferver e logo após, misture todos os ingredientes.
Espere descansar por 20 minutos e vá para seu banho de higiene normalmente, logo após jogue toda a mistura do pescoço para baixo, sempre mentalizando Oxossi.
O restante é só descartar no lixo.
Geralmente esse banho também é feito para a limpeza da casa! É só você usar a mistura com um pano no chão, e assim poderá também estará atraindo dinheiro.
Conheça mais sobre a Divindade da prosperidade Oxossi, e seu o poder de trazer riquezas a todos que o procura.

Banho de Iemanjá para engravidar

O maior sonho de quase todas as mulheres é o de se tornarem mães. Realize o banho abaixo com a sintonia da energia da maior mãe de todas: Iemanjá. Ela te auxiliará a direcionar seu espírito ao encontro desse momento único, e caso queira saber mais sobre esse momento, ou receber dicas sobre como controlar a ansiedade de uma gestação, fale com um especialista em búzios e confira o que a Mãe Iemanjá tem a te dizer a seu benefício.
Material: 1 rosa branca, 1 vela branca, 3 colheres de açúcar e 2 litros de água.
Modo de Fazer: Primeiramente acenda a vela branca e coloque a água para ferver, logo acrescente o açúcar e pétalas da rosa branca, falando para Iemanjá:
“Iemanjá, dona das águas, traga para mim um filho amado…”(faça seu pedido, peça com amor, peça sobre sua fertilidade e assuntos relacionados).
Coe tudo, e jogue a água do pescoço para baixo após seu banho higiênico. O restante jogue tudo na natureza, onde preferir.

Banho de Oxalá para acalmar

Senhor dos homens, Oxalá é o Orixá que dedicou a sua existência a benefício da humanidade. E não há energia melhor que a dele para expulsar de nós a ansiedade, agressividade, entre outros sentimentos que nos descontrolam e muitas vezes fazem com que nos distanciemos mais ainda de nossos objetivos. A Cabala dos Odús pode captar as orientações necessárias transmitidas por Divindades sagradas para que você encontre o melhor caminho em sua mente, e para começar essa jornada, realize o banho abaixo que te trará maior clareza dos pensamentos e calma para refletir sobre todos os obstáculos, afinal a paz é mestre do saber.
Material: 1/2 kg de canjica branca, 2 litros de água, camomila, panela de pressão, mel, vela de 7 dias branca.
Modo de fazer: cozinhe a canjica na paneta de pressão, somente com água. Depois disso, deixe esfriar. Coloque 2 litros de água para ferver, e adicione a canjica cozida junto a camomila. Desligue o fogo e deixe descansando por 20 minutos.
Tome seu banho normalmente e logo após, jogue a mistura do pescoço para baixo, mentalizando toda negatividade saindo.
Não se seque deixe que o banho evapore naturalmente e depois coloque somente roupas claras.
Pegue o restante da canjica, coloque em um recipiente e jogue o mel por cima, acenda a vela de 7 dias e reforce o pedido para Oxalá. Enquanto a vela for queimando, ponha em um local alto e depois desse período despache tudo no pé de uma árvore.

Banho de descarrego de Iansã

Mãe inspiradora da valentia e determinação feminina, tão ágil e certeira como um raio, Iansã é a independência e garra em forma de energia. E para que tudo se concretize sempre, precisamos nos livrar do que aprisiona, por isso o banho de descarrego de Iansã é tão indicado para obter a mais completa limpeza energética. Mas, se você precisa mais do que o banho para tirar tudo de ruim de seu espírito e da sua vida, converse com um esotérico sobre seus problemas, ele te orientará com assertividade.
Material: punhado de folhas de morando ou romã, 2 litros de água.
Modo de fazer: macere as folhas de morango ou romã na água e deixe descansar por no mínimo 5h. Coe tudo e jogue do pescoço para baixo logo após seu banho de higiene.
Descarte tudo em um vaso ou jardim e agradeça à Iansã.
Que em todos os banhos suas energias sejam renovadas e fortalecidas, e principalmente que você escolha um dia de calma e paz para realizar o ritual com os pensamentos limpos e a mente aberta para os bons acontecimentos.
Juliana Viveiros Tonin

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Como saber qual Orixás pertenço? – A verdade sobre qual o seu Orixá de cabeça

Como saber qual Orixás pertenço? 

orixá de frente
Há diversos conceitos e estudos necessários para poder afirmar a alguém qual seu Orixá de cabeça, ou de que Orixá ele é filho. Muitos lugares prometem dizer por uma consulta, através da data de nascimento, signo, numerologia, qual o seu Orixá, mas saiba que isso é impossível e explicaremos o porquê.
Os Orixás são representações das forças da natureza, nós temos o costume de humanizá-los, os imaginando como pessoas, mas tanto essa visão quanto a crença de que é simples identificar quais desses seres poderosos nos regem é algo muito superficial e infundado segundo as religiões que os cultuam.
O intuito desse artigo é orientá-lo com a verdade de que não há como definir uma fórmula para que você descubra seu Orixá. E assim, guiar os seus pensamentos para a compreensão dessas religiões brasileiras de raízes afro, que são a Umbanda e o Candomblé.

O conceito dos Orixás

Orixás são Deuses representantes das forças naturais que regem todas as energias do Universo. Assim como os Santos, ou os Deuses de outra religiões, eles protegem, punem e guiam toda a vida na Terra.
O que muitas pessoas não sabem, é que as religiões de cultura afro-brasileira são monoteístas. Um bom exemplo é se compararmos essas religiões ao catolicismo por exemplo: há um Deus, o qual por meio de seu amor procura estabelecer a harmonia entre os homens, e para isso nos enviam os Anjos e os Santos. Da mesma forma se baseia as religiões provindas da essência da cultura africana, onde os Orixás são como os Anjos que existem para nos orientar.
Esse Deus maior é chamado Olorum, que enviou os seu filhos para nos guiar. Por sua vez, o seu filho mais antigo e o que devotou o seu amor à humanidade é Oxalá, desta forma ele recebe o seu sincretismo como Jesus. Todas essas representações dos Deuses do Panteão da África, compõem desde a criação às características principais do homem.

Descobrir Orixá de cabeça pela data de nascimento

Levando o conceito para o lado da religião isso não é possível. Quem procura por Orixa de cabeça pela data de nascimento Umbanda ou Candomblé, encontrará somente dados de Astrologia misturados a energia dos Orixás, porém para encontrar realmente qual o Orixá te representa há todo um caminho a ser estudado e aprofundado na cultura.
Portanto, há muito mais a ser trilhado por quem procura assuntos como: “como saber meu Santo de cabeça ?”.

Brasileiras, mas coração africano

A Umbanda e o Candomblé possuem suas raízes nas crenças africanas, porém são de formações diferentes. Ambas possuem diversas vertentes que ganham formas e cultos diferentes dependendo da região onde foram estabelecidas, porém podemos destacar:

Candomblé

Esta é a religião de matriz africana mais conhecida no mundo, apesar de provir do animismo africano (onde seres não humanos possuem o conceito espiritual), ela se difere em vários pontos, e isso não é somente de país para país, mas também há pontos distintos dentro do mesmo estado por exemplo.
A explicação é bem simples e fácil de compreender. Os povos que cultuavam as religiões africanasforam trazidos como escravos para nosso país, (eles já vieram de diversos pontos da África) não havia como estabelecer um contato para criar padrões e conceitos únicos. Sua fé e crença era a única coisa que eles puderam carregar de suas terras, era o que os mantinham confiantes e os permitiam ainda sonhar com a liberdade.
Diversas gerações nasceram durante a escravidão e a prática de suas religiões prevaleciam, de forma tímida e escondida, pois seguir uma fé diferente da do seu “senhor” era motivo de tronco e até mesmo a morte. Desta forma os cultos foram ganhando formatos ainda mais diferentes, mas todos com a mesma essência do poder dos Orixás. Portanto, Candomblé não é uma religião criada no Brasil, mas também não segue à risca a sua prática idêntica à sua origem africana.

Umbanda

A Umbanda é uma religião que surgiu no Brasil em 1908, ela mistura diversas tradições e crenças religiosas, com destaque às raízes afro, indígenas e a filosofia espírita. Apesar de lembrar bastante ao Candomblé, ao entendermos melhor seu conceito, poderemos observar as grandes diferenças.
As principais divindades são sim os Orixás, mas aqui há um culto maior à Santíssima Trindade em sua forma sincretizada, além da presença dos espíritos de caboclos, pretos velhos, pomba giras e ciganos como guias, que são por sua vez a representação de uma figura urbana excluída, mas que ao desencarnar aceitam a missão de orientar aos que os procuram.
A maior curiosidade sobre essa religião, é que ela surgiu durante uma reunião espírita e foi instituída por um caboclo que se apresentou no corpo de Zélio, um rapaz enfermo que encontrou a cura com a ajuda espiritual.

Filhos e filhas de Orixás – Como saber Orixa de cabeça

Aqui está um dos pontos mais interessantes e que mais desperta curiosidade das pessoas que buscam conhecer um pouco sobre ambas religiões. Quem tem conhecimento básico sobre as religiões de origem afro, já se perguntou: “Qual Orixá que me protege“, “Como saber de que Santo sou filho ?” ou “Qual o meu Orixá ?”. A resposta não é tão simples de conseguir devido a diversos motivos.
Quando vemos análises de signos, datas e numerologia que te apontam como filhos de um Orixá, na verdade eles podem até puxar por peculiaridades que remetem aos aspectos desses seres de luz, porém a precisão sobre qual o que rege de verdade a sua vida é impossível de determinar com dados tão superficiais.
As pessoas praticantes de uma dessas tradicionais religiões, podem encontrar em você pontos que lembram um tipo de Orixá, (água ou fogo por exemplo) e até sentirem uma energia mais propensa a algum deles, mas nunca eles darão certeza com dados somente de convivência, conversas nem em um jogo de Búzios por meio de uma consulta convencional.

Alguns apontamentos relevantes

Qualquer Orixá pode nos auxiliar, não necessariamente só o de cabeça, mas carregamos em nós traços marcantes dos que estão presente em nossa linha de frente. Em algumas tradições (não são todas), não é somente 1 Orixá que é o principal em nossa vida, quando falamos de auxílio direto, na maioria das religiões afro-brasileiras são 3 os principais responsáveis por uma pessoa:
  • O Orixá de frente: esse é o mais conhecido dentre todos, é o que muitos entendem como o Orixá de cabeça e do qual nos denominamos como filhos;
  • O Orixá Juntó: esse segundo Orixá auxilia a mantermos nosso equilíbrio, nos levando sempre ao melhor caminho;
  • O Orixá Ancestral: ele é um Orixá fixo, que não se modifica em nenhuma de nossas vidas.

Descobrindo o Orixá de cabeça na Umbanda – Qual meu Orixá protetor

Se te interessa como saber quem é seu Orixá de cabeça na Umbanda, é necessário mergulhar na religião. Um Pai ou Mãe de Santo podem observar qual é a presença energética mais forte em uma pessoa, mas somente o autoconhecimento e o fortalecimento da espiritualidade irão te mostrar com precisão qual o seu Pai ou Mãe de cabeça. Ou seja, ninguém melhor do que você para sentir a presença da vibração que te domina e te guia, pois só olhando para o mais profundo do seu ser, você será capaz de observar o verdadeiro instinto que te impulsiona e que faz teu coração bater mais forte, sua verdadeira essência espiritual.

Descubra seu Orixá no Candomblé – Meu Orixá protetor

Assim como na Umbanda, como saber seu Santo no Candomblé, saiba que a afirmação do Orixá vem somente quando se faz a cabeça. Claro que, a Mãe ou Pai de Santo podem através dos Búzios ver o Orixá que está à sua frente naquele momento, mas como dito anteriormente, temos diversos Orixás nos protegendo e guiando, e ao adentrar mais a religião você pode se surpreender ao descobrir que quem regia aquele seu momento não é o mesmo Orixá que é teu Pai ou tua Mãe.
Portanto, se você não tem o interesse de participar dessas religiões, mas possui a curiosidade de descobrir seu Orixá de cabeça, um jogo de Búzios com um Pai e Mãe de Santo de confiança poderá sim te mostrar uma possível janela do teu espírito, mas lembre-se que essa afirmação nunca poderá ser levada como a verdade absoluta, pois você pode estar sob influência de um Orixá diferente em diversos momentos da sua vida.
Então, se você quer saber como descobrir o seu Orixa protetor, compreenda esses princípios antes de achar que foi enganado por algum representante religioso e principalmente: não existe no mundo ninguém capaz de descobrir mais sobre sua vida e sua essência do que você mesmo, use sua fé e os Oráculos para buscar autoconhecimento e se fortaleça para poder viver o melhor que a natureza te envia!

Quando falamos em estrutura da coroa mediúnica,
primeiro temos que discorrer sobre a glândula pineal.

estrutura1

A glândula pineal, em muitas filosofias e religiões, tem sido considerada o centro de nosso relacionamento com as outras dimensões. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal (ou epífise) é tida como a sede da alma. Os gnósticos dizem que na glândula pineal está o átomo do Espírito Santo. Os Orientais afirmam que na glândula pineal se acha o lótus de mil pétalas. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirmou que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.

A glândula pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos, é uma estrutura cinza-avermelhada do tamanho aproximado de uma ervilha (8 mm em humanos), tem a forma de um grão e é considerada o centro orgânico da mediunidade.

No entorno da glândula pineal há cristais de apatitas – e todo médium já vem com o seu períspirito preparado para que, ao vibrar esses cristais, eles produzam ondas eletromagnéticas que permitam a comunicação com a espiritualidade, através do exercício da mediunidade. Em “Missionários da Luz”, André Luiz observa que no médium, em serviço mediúnico, essa glândula transforma-se em “núcleo radiante”, e em derredor, seus raios formam um “lótus de pétalas sublimes”.

Assim, quando temos a missão de sermos médiuns, nós carregamos certa estrutura psíquica e espiritual diferenciada e preparada para o contato com o mundo astral. Além desta particularidade no tocante aos cristais de apatita, ainda contamos com uma carga maior de fluído nervoso (ectoplasma) para facilitar as manifestações. Isso não nos transforma em pessoas melhores, apenas mais adaptadas para o trabalho que será realizado: mas note-se que isso é como uma ferramenta, o seu bom uso dependerá do usuário e não da ferramenta.

A cabeça (física) é a contraparte do Ori – o Ori é extrafísico, não está no mundo material/físico, está no perispírito. Exatamente onde se encontra a glândula pineal é onde está realmente situado o nosso Ori (na contraparte etéreo-astral da glândula pineal), entendendo-se que Ori é um campo de força que nos acompanha nas reencarnações. No núcleo do Ori há o Ipori.

No início da nossa criação, quando ainda éramos apenas uma centelha do Criador (uma mônada), fomos atraídos por um Orixá que ficou responsável por moldar a forma do nosso períspirito, magnetizando-nos com as suas virtudes. Assim, a conexão de cada indivíduo com este Orixá que o magnetizou em sua Origem é eterna, irá perdurar por todas as encarnações que a pessoa tiver – esse Orixá é como se fosse o nosso Pai/Mãe que nos gerou espiritualmente.

Esse é o que denominamos de Orixá Ancestral (ou Ancestre) e ele vibra em nosso Ipori (que fica no centro do Ori). O Ipori é eterno e imortal, outros corpos podem se deformar, como o perispírito pode se deformar em processo de ovoidização, mas o Ipori é indestrutível, nos acompanhará sempre. A partir do momento em que vamos realmente vivenciando as virtudes desse Orixá, vamos nos aproximando Dele até que consigamos evoluir suficientemente para não mais reencarnamos.

Na verdade, há dois Orixás Ancestrais – há uma quadratura: pai e mãe ancestral / pai e mãe de cabeça.  Quando se fala em Orixá Ancestral, estamos falando do Orixá Ancestral dominante que vibra no centro da coroa (e o Orixá Ancestral recessivo vibra no chacra básico).

Quando o nosso espírito aceita reencarnar na Terra, dois Orixás são designados para plasmar a forma como ele se apresentará na presente encarnação, sempre de acordo com as virtudes/qualidades que terá que aprender, em consonância ao seu plano e missão de vida. Esses Orixás que acompanharão a pessoa durante toda a encarnação dela na Terra são o Orixá de frente e o Adjunto (ou juntó/ajuntó) – pai/mãe de cabeça. Esses Orixás vão ficar o tempo todo vibrando as suas qualidades em nós para que possamos desenvolver essas qualidades. Ex. Se uma pessoa tem que vir à Terra para se aprofundar nos mistérios do amor incondicional (desapegando-se de ciúmes/egoísmo), Oxum será o seu Orixá de cabeça e assim por diante.

O Orixá de frente vai apontando o caminho correto para que a pessoa consiga cumprir a sua missão na Terra. O Adjunto é como um Orixá auxiliar que vai zelar pelo equilíbrio da pessoa. Ex.: o Orixá de frente fala: filho, segue esse caminho - a pessoa vai... vai...e passa do lugar, aí vem o adjunto e fala: filho, volta que você passou do caminho.

Não pode acontecer da pessoa ser filho de dois Orixás do mesmo sexo, pois não forma o par. Se um sacerdote desinformado disser que a pessoa é filho de Ogum e Xangô, isso estará errado. O que pode acontecer, nesses casos, é a pessoa ser filha de Ogum e o seu Ogum pessoal estar na vibração de Xangô – a atribuição principal é do Orixá de frente e do campo de atuação que esse Orixá de frente está trabalhando na vida da pessoa.

Esclareça-se que o jogo de búzios não é parte do fundamento da Umbanda para o levantamento do eledá (Orixá de frente+Adjunto), ou seja, a Umbanda não se vale deste tipo de jogo divinatório para qualquer que seja o motivo. Na Umbanda, essa afirmação se dá através do determinismo do Chefe de Terreiro manifestado no sacerdote da Umbanda (que, muitas vezes, fica confirmado pelo autoconhecimento do médium).

Portanto, temos que entender que o nosso Orixá Ancestral será o mesmo em todas as nossas reencarnações, pois foi ele quem nos fatorou enquanto ainda éramos uma centelha, uma mônada e, assim, nos presenteou com a sua essência, acompanhando-nos em todas as nossas reencarnações.

 

A nossa coroa mediúnica é formada pelo nosso Eledá (Orixá de frente+Adjunto), pelos Guias e Falangeiros e pelo nosso Exu Guardião, que é o grande comunicador, o mediador entre o mundo espiritual e o nosso planeta.

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE CADA ORIXAS


Filhos de Ogum



Filhos de Oxóssi

Filhos de Iemanjá

Filhos de Oxum


Filhos de Iansã

Filhos de Xangô

Filhos de Oxalá


DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A HISTÓRIA DE OGUM: O ORIXÁ GUERREIRO DO FERRO E DO FOGO

A HISTÓRIA DE OGUM

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Logum, Ologum, Ògún, Ogoun, Gu, Ogun e Oggún ou Ogum são alguns dos nomes atribuídos a este que é um dos mais poderosos Orixás de crenças como a Umbanda e o Candomblé. A história de Ogum tem origens nas lendas de iorubá, uma região localizada em meio a Nigéria, onde conquistou alguns de seus títulos como o portador do ferro e do fogo.
Conhecido por forjar suas próprias ferramentas, as quais eram usadas para a caça, para a agricultura e guerra, nos dias atuais são poucos os residentes da região onde Ogum se originou que possuem domínio sobre a arte da fundição e da moldagem do ferro; graças a isso, os que possuem tal dom são considerados protegidos do Orixá.

A HISTÓRIA DE OGUM


A primeira aparição de Ogum na mitologia africana foi como um caçador denominado Tobe Ode, sendo o principal Orixá a vir do céu para a terra a fim de viver entre os homens e o último dos Igbá imolé.
Os Igbá imolé, por sua vez, eram um grupo de cerca de 200 Orixás de direita, os quais acabaram por agir em desacordo com o julgamento de Olodumaré e foram destruídos por ele, ficando assim a cargo de Ogum a liderança de outros cerca de 400 Orixás de esquerda, os Irun Imole. A mitologia ensina ainda que foi ele o responsável por trazer os ensinamentos da forja de ferro e aço aos homens, tendo como seus instrumentos-chave para ajudar o auxílio dos mortais a alavanca, o machado, a pá, a enxada, a picareta, a espada e a faca.
Esse grande guerreiro é tido como o filho mais velho de Oduduwa, o herói fundador da cidade de Ifé. A história conta que em determinada ocasião, seu pai Oduduwa foi acometido por uma cegueira ficando ele responsável pela liderança da cidade. Ogum ficou então conhecido por sua natureza guerreira, sempre envolto de inúmeras disputas contra reinos vizinhos, as quais terminavam a seu, lhe proporcionando ricos espólios; como no caso da cidade de Ará, completamente destruída por ele, e da cidade de Irê, a qual deixou sob o comando de seu filho.

OS CONCEITOS DE OGUM ENTRE REGIÕES


O conceito implícito em Ogum é um pouco diferente entre as organizações teológicas do continente africano e da brasileira. No Brasil, o desenvolvimento religioso associou Ogum a uma figura de divindade, enquanto que na religiosidade africana a figura de Iorubá é vista mais como um ancestral comum ou uma etnia das tribos e cidades.
No Brasil, devido a fatores como a escravidão, o mito de Ogum foi desenvolvido de modo a entrar em acordo com os anseios, como livrar-se dos castigos dos senhores de escravos, privilegiando sua característica guerreira, violenta e voraz. Já na África ele é lembrado como um grande provedor e caçador, que sempre cuidou de sua tribo e aquele com quem todos podiam contar para defende-los em nome das causas justas.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O QUE É O CANDOMBLÉ? ENTENDA SUAS ORIGENS E PRINCÍPIOS

O QUE É O CANDOMBLÉ? 

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Atualmente, com a grande aceitação da diversidade religiosa e do intercâmbio de doutrinas e figuras, o candomblé encontra seu espaço entre as muitas crenças ocidentais. Com suas origens no continente africano, o candomblé foi trazido ao Brasil junto aos escravos, os quais desembarcaram em terras tupiniquins logo após o descobrimento.

Religião afro-brasileira baseada no culto aos antepassados, o candomblé consiste, basicamente, na homenagem e culto à divindades e encarnações de forças naturais buscando, em seus rituais, trabalhar as questões terrenas, responsáveis pela felicidade dos seres, bem como a preservação do meio como um todo. Com seus rituais tradicionalmente realizados em locais chamados de casas, roças ou terreiros – como ficaram mais conhecidos -, estes funcionam como uma espécie de templo para a prática religiosa. Tal tempo pode ser regido em duas linhas mais comuns, a Matriarcal ou Patriarcal, limitando sua liderança apenas a indivíduos do sexo masculino ou feminino; templos mistos também podem ser aceitos na crença, ainda que a prática seja menos comum.
A realização dos rituais feitos no terreiro é conduzida pela Mãe de Santo ou pelo Pai de Santo, que são os líderes do terreiro e responsáveis pelo “despacho do Exu”. Toda cerimônia é realizada com músicas tocadas em tambores em um ritmo de dança, com duração superior a 2 horas. Entre os princípios do candomblé, o respeito à vida e a preservação da felicidade dos seres da natureza (o que inclui os humanos) está entre seus maiores objetivos, visando proporcionar o equilíbrio do meio para que todos possam ser felizes em sua plenitude.
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CANDOMBLÉ E A IGREJA CATÓLICA

Durante muito tempo a prática do candomblé foi marginalizada, já que nesse período a igreja católica, detentora do apoio do governo, proibia diversos rituais fora do círculo católico – inclusive o africano -, considerando sua prática um ato criminoso. Isso fez com que os escravos louvassem suas entidades, como Orixás, Inquices e Vodus secretamente, ocultando-os em santos do catolicismo, dando origem a diversas similaridades entre as crenças na atualidade. Como exemplo, Ogum tem sua associação direta a São Jorge e Iemanjá, a Virgem Maria.

CANDOMBLÉ E UMBANDA

Algo muito comum é que exista uma confusão entre o candomblé e a umbanda, onde uma das poucas semelhanças é o fato de ambas serem rejeitadas pela igreja católica. No entanto, é preciso compreender que existem diferenças fundamentais entre as duas.
Antes de mais nada, é preciso dizer que o candomblé tem suas origens dentro do continente africano; já a umbanda, até o momento é dita como uma religião de origem brasileira, surgindo oficialmente por volta de 100 na região do Rio de Janeiro, como uma mistura do próprio candomblé com religiões como o catolicismo, kardecismo, budismo e o islamismo.
Tanto a umbanda quando o candomblé possuem seus orixás, que são as divindades de cada crença. Entretanto, enquanto na umbanda acontecem incorporações de espíritos, sendo eles encarnados ou desencarnados através de pessoas denominadas médiuns, no candomblé isso não acontece. Nesta prática não ocorre a incorporação de espíritos, pois seus Orixás incorporados são vistos como divindades da natureza.
Ainda sobre as entidades, no candomblé o culto é direcionado aos Orixás como deuses e não espíritos. Nele, os cânticos entoados nos rituais são feitos em línguas africanas (ioruba ou banto), de acordo com a origem do terreiro. Nos cultos de umbanda, os cânticos são todos em português.

ORIXÁS DO CANDOMBLÉ: CONHEÇA OS 16 PRINCIPAIS DEUSES AFRICANOS

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Os Orixás são as divindades máximas do candomblé, onde cada um deles representa uma força da natureza. Desse modo, os praticantes dessa religião mostram seu respeito, temor e amor por essas forças naturais. Conheça os orixás do Candomblé.

QUEM SÃO OS ORIXÁS DO CANDOMBLÉ?


O candomblé possui cerca de 16 Orixás, desde que considerados também os chamados Ibeji, conhecidos como os Orixás infantis. Cada um deles atua em sua própria simbologia, possuindo caraterísticas próprias, representações e ocupações; á eles também são atribuídos dias específicos da semana para os cultos nos terreiros. Ainda que seu número pareça fixo, até os dias atuais não foi possível enumerar todos os deuses e representações desta crença, podendo ser estipulado um número até mesmo superior a 400 entidades, se consideradas todas as tribos africanas praticantes.

EXU

O primeiro dos Orixás do Candomblé tem a segunda feira como seu dia de celebração e, apesar de ser visto por muitos de fora do candomblé como uma entidade maléfica, ele na verdade é um mensageiro do Orixás, executando o que lhe é comandado, independente das consequências.

OBALUAIÊ

Outro Orixá celebrado durante as segundas-feiras com a saudação “Atotô!”, ele é a divindade da medicina, possui sincretismo às figuras de São Roque e São Lázaro e está sempre olhando pelos doentes.

OGUM

Destinado à terça feira, esse é o orixá guerreiro representado por São Jorge em sincretismo com a Igreja Católica. Com a saudação “Ogunhê!” junto ao ato de curvar-se, ele simboliza a luta pela vida e a força física e espiritual.

OXUMARÊ

Representado por São Bartolomeu no catolicismo, Oxumarê é o Orixá da riqueza e fortuna, sendo também conhecido como o ciclo da vida. Celebrado durante as terças-feiras, a saudação de sua chegada é “Arroboboi!”.

IROKO

Iroko é uma entidade pouco presente e tem sua manifestação restrita, sendo ela muito ligada a outro Orixá, Xangô. Representa o tempo e é ligado no catolicismo a São Pedro Nolasco, sendo celebrado na terça-feira sob a saudação “Iroko y Só! Eeró!”.

IANSÃ

Representa a força natural feminina dos ventos e das tempestades, comemorando seu dia às quartas-feiras. Seu sincretismo na igreja católica é a figura de Santa Bárbara e tem como saudação o grito de guerra “Epahey Oyá”.

XANGÔ

Esse orixá é uma figura muito popular mesmo entre os leigos do candomblé, representado na igreja católica pelo santo São Jerônimo, sob a personificação da justiça. Comemorado na quarta-feira, sua celebração tem um como grito de saudação “Kao Kabiesilê!”.

OBÁ

Essa é a representação de outra forma do poder dos ventos, através da senhora dos redemoinhos, sendo sua santa católica a famosa Joana d’Arc. Também celebrada em uma quarta-feira, a saudação de Obá é “Xiré Yá!”.

OXÓSSI

Representado por São Sebastião na Igreja Católica, tem seu dia na quinta-feira e sua saudação é “Okê aro!”. Oxóssi é o grande senhor das matas, protetor dos animais e seres que lá habitam, atuando também como o Orixá da caça.

LOGUN EDÉ

Filho de Oxum e Oxóssi, este é o famoso Orixá caçador e, justamente por isso, seu representante na igreja católica é o poderoso Santo Expedito. Sua saudação é dita “Olorikim!” e tem sua comemoração feita na quinta-feira.

OSSAIM

Representado por São Benedito na igreja católica, ele divide a quinta-feira com as celebrações de Oxóssi e Logun Edé, sendo muito respeitado como o Orixá das plantas e saudado com “Ewê ô!”.

OXALÁ

O maior e mais conhecido de todos os orixás do Candomblé, tem seu nome usado em diversas expressões populares. Sua saudação é o “Êpa Babá!” e representa sua fama na igreja católica através do Senhor do Bonfim. Devido a sua grande importância, Oxalá tem o dia de sexta-feira reservado somente para si.

OXUM

Outro grande e conhecido Orixá, Oxum é o representante do amor, da maternidade e da fertilidade. Essa característica materna faz com que a divindade seja representada pela grande mão da igreja católica, Nossa Senhora Aparecida. Seu dia é o sábado e é saudada com o dizer “Ora yê yê ô!”.

IEMANJÁ

A figura popular da grande deusa e senhora dos mares, Iemanjá é a mãe de todos e o espelho do mundo. Seu dia é celebrado aos sábados, junto a Oxum e através da Nossa Senhora da Conceição (ou também pela Virgem Maria, variando de acordo com a região de celebração). Sua saudação é “Odô iyá!”.

NANÃ

Um dos mais antigos Orixás do Candomblé e representada por Sant’Ana, Nanã é a deusa associada aos idosos, à maternidade e aos castigos como forma de educar, tendo seu dia celebrado às terças-feiras. Sua saudação se pronuncia “Salubá!”

IBEJI (ERÊS)

Aos domingos também pode ser celebrado o dia de Ibeji que, na verdade, são orixás crianças representados por São Cosme e São Damião. Dizem que são amigos de todas as crianças e, normalmente suas celebrações estão acossadas a presença de muitos doces brinquedos. São saudados por “Omi beijada! Beijiróó!”.