domingo, 15 de fevereiro de 2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - ALMAS QUE SE CRUZAM

ALMAS QUE SE CRUZAM


Para a tradição esotérica e segundo os estudos angelicais,  todos nós temos em algum lugar do Universo, uma parte de nós que por merecimento espiritual e sabedoria, irá se juntar a nós para que o amor se concretize em sua forma mais sublime.

Sabemos também que esse encontro só acontece quando estamos  preparados para compreender a grandiosidade do amor em sua  manifestação espiritual, que se baseia na compreensão,  fidelidade,  tranqüilidade e aconchego, sendo assim, um sentimento desprovido  de egoísmo, ciúme, insegurança ou possessividade.  Partindo deste  princípio todos, um dia, de acordo com a elevação espiritual e  merecimento encontrarão sua alma gêmea podendo inclusive,  ser nesta vida ou em outra dimensão.

Sabe-se também que todos nós já tivemos em algum momento de  nossas encarnações passadas, a dádiva deste encontro, mas por questões cármicas e necessidade de evoluirmos ainda mais, fomos  separados de nossa “outra metade”, não por castigo divino ou punição  espiritual,  mas porque a busca em si de um amor de almas gêmeas também  é uma forma de aprimorarmos o desenvolvimento do espírito que necessita  de infinitas experiências (em diversos níveis) para atingir a iluminação  superior para prosseguir seu caminho. 

Devemos nos lembrar que não existem regras concretas para que se  defina um encontro de almas gêmeas, ou então uma “receita” para que  ela seja encontrada mais rapidamente. O que vale é acreditarmos de todo  o coração, que existe em algum lugar, uma alma generosa, pura e serena  a nossa procura também.  De qualquer forma precisamos nos conectar com  o amor de forma fraterna, precisamos praticar a compaixão e nos tornarmos cada vez melhores para sermos merecedores dessa união tão especial. 

Vale também lembrar que os estudos esotéricos nos ensinam que existem  mais dois tipos de relacionamentos que compreendem a trajetória de cada  um de nós. Estes relacionamentos são chamados de “Almas Cármicas” e  “Almas Companheiras”. 


Os relacionamentos cármicos ou de almas companheiras são muito  importantes para nosso desenvolvimento espiritual, pois são através  deles que aprendemos lições importantes quanto aos nossos sentimentos  e geralmente antecedem os encontros das Almas Gêmeas na Terra. 
Os anjos, assim como os seres espirituais de luz, nossos guardiões querem  e trabalham para que os encontros de almas gêmeas sejam cada vez mais  constantes, porém só através de nosso livre-arbítrio poderemos acelerar  ou atrasar esse encontro. Quanto mais evoluirmos, quanto mais nos dedicarmos amorosamente ao nosso auto-conhecimento mais teremos  chances de estarmos juntos de nossa alma gêmea. Revolta, tristeza,  frustração e pessimismo amargam a alma e nos condena à solidão eterna, portanto seja sempre feliz e esteja de coração aberto para receber o amor de sua alma gêmea. 


Como reconhecer um relacionamento de almas gêmeas 

Este relacionamento é o mais especial no sentido de nos trazer satisfação  e plenitude e nos dá a sensação de conforto e acolhimento espiritual.  

Geralmente, as almas gêmeas se encontram depois de períodos difíceis  que passam em outros relacionamentos, ou então quando superamos  definitivamente as decepções do passado e nos modificamos positivamente como pessoa, superando grandes desafios através do auto-conhecimento.
 
Precisamos limpar nossos corações de sentimentos negativos para que  tenhamos a chance de preenchê-lo com o amor abundante.  São relações intensas na fidelidade, companheirismo, romantismo e altruísmo onde os interesses em comum são muito parecidos.

Existe uma cumplicidade espiritual muito grande e os desentendimentos  são poucos, porém, o diálogo e o amor incondicional do casal fortalecem a  união fazendo com que as crises sejam passageiras. Não existe nesse  relacionamento mágoas, tristezas ou decepções, pois o amor se torna a  solução para todas as dificuldades, prevalecendo sempre os bons sentimentos e as boas intenções para a construção cada vez mais sólida de um amor que transcende as condições humanas.  

O encontro de almas gêmeas acontece através da energia que emanamos  em nosso chacra cardíaco (ponto de energia que gera amor e a concretização da felicidade), por isso a atração que sentimos não é somente física, mas acima de tudo espiritual e intelectual. Reconhecemos de alguma forma (mesmo sem conhecer profundamente o parceiro) uma parte de nós ou algo muito semelhante ao que sentimos e acreditamos diante da vida. 
 A paixão desenfreada, cega ou doentia não é sentida em nenhum momento, mas apenas um amor tranqüilo, cristalino, puro e incondicional que nasce naturalmente e se fortalece com o passar do tempo. 

Quando encontramos nossa alma gêmea jamais nos separamos dela, pois acredita-se que tamanho merecimento quando conquistado se transforma num elo sem fim que só poderá ser desfeito com o desencarne de alguma das partes que necessita partir para prosseguir sua jornada em outras dimensões, mas que estará sempre à nossa espera. 

O amor de almas gêmeas não julga, não cobra e não espera nada em troca,  porque o amor que as une nutre suas vidas com felicidade e quando a  encontramos não sentimos dúvida ou qualquer tipo de conflito, pois nessa  situação o coração bate mais forte, sinalizando uma dádiva divina. 


Como reconhecer um relacionamento de Almas Companheiras 

Os relacionamentos de Almas Companheiras também são felizes e podem  trazer um aprendizado ou missão importante a serem cumpridos pelas  duas partes. 
O que irá unir estas almas em primeiro lugar será a amizade,  portanto, é comum nestas situações amigos depois de um longo tempo  se apaixonarem, ou então iniciar um relacionamento baseado no companheirismo, afeto e sinceridade sem os sintomas da paixão. São histórias que costumam ser duradouras, trazidas de encarnações passadas e dificilmente existe uma separação traumática ou sofrida. Se vierem a separar-se, com certeza continuarão amigos e parceiros para todas as horas, um dando apoio ao outro sempre. 

Podem constituir famílias, ter filhos e consolidar laços sentimentais muito  profundos e a compreensão é a solução para todos os possíveis conflitos.  

A sensação que experimentamos nestes relacionamentos é de que nos  “casamos” com um (a) grande amigo (a) que há tempos conhecemos e  por isso nos traz tranqüilidade. 

Estas almas precisam se reencontrar para  concluir algo que não foi feito no passado (de outras encarnações) para se  libertarem de seus resgates e aprenderem juntos algo valioso que contribua para o desenvolvimento de ambos nas questões afetivas. O amor de almas companheiras é na verdade, bem parecido com o de almas gêmeas no sentido de ser um sentimento bom e satisfatório, porém sem a plenitude espiritual e felicidade absoluta. 

Uma das formas de reconhecermos esse encontro é facilmente percebido  quando em algum momento (provavelmente quando a missão já tiver sido  cumprida pelas duas partes), eles sentirão que existe apenas uma grande  amizade entre os dois e que “algo está faltando para ser feliz”. 
 

Nestes casos a separação é natural para que cada um siga seu próprio caminho e vivencie outras experiências importantes. Também podemos identificar o encontro de almas companheiras através de nossos amigos e familiares que mesmo não havendo uma união de namoro ou casamento, nos são tão especiais e que permanecerão interligados em nossas vidas para sempre, podendo inclusive voltar várias encarnações para nos reencontrar. 

                                                            

Como reconhecer um relacionamento de Almas Cármicas 

Os relacionamentos de Almas Cármicas são os mais comuns e recorrentes  em nosso dia-a-dia, infelizmente. 

Vivendo numa esfera de grandes  desafios e provações importantes para o desenvolvimento espiritual de  cada um de nós, estes relacionamentos são os que mais nos ensinam e  nos libertam de amarras cármicas que possam impedir o encontro de  nossa alma gêmea. 

Como o próprio nome diz, as almas cármicas são resgates sérios e profundos que trazemos de outras encarnações, e geralmente expressam todas as lições que nosso espírito precisa aprender para dissolver seus elos negativos com a vida. São histórias que dependem de nossa força de vontade, entrega, compaixão e sabedoria para nos libertarmos pois geralmente são carregadas de insatisfação, sofrimento, frustração e decepção. 

A atração sexual forte aproxima essas almas e esses encontros são  carregados de possessividade, cobranças, ciúme, brigas e desentendimentos constantes.  Quando essas histórias terminam quase sempre deixam marcas muito  profundas e o grande desafio é sair delas com a força do perdão para  não termos a chance de reencontrá-las outras vezes. 

Enquanto não  aprendemos o que estes relacionamentos tem a nos ensinar iremos  em algum momento passar por tais desafios novamente até que  ampliemos nossa consciência e nos libertemos de tais situações. 

Falta diálogo, compreensão, a paixão não se transforma em amor e,  por vezes, a traição poderá ocorrer trazendo decepções. O maior desafio  das almas cármicas é evoluir através das experiências deste encontro  e não se deixar levar pelo rancor, ódio ou ressentimento que atrapalharão  e muito no encontro de sua alma gêmea. 


O texto acima é de  André Mantovanni  
 http://aldagrac.wordpress.com/

DESPERTANDO O CONHECIEMNTO - E qual é o verdadeiro significado dos relacionamentos que atraímos?

Relacionamentos Cármicos e Relacionamentos Dármicos: quais as diferenças?



E qual é o verdadeiro significado dos relacionamentos que atraímos ?
Na minha vida profissional tenho me deparado com o problema crucial de nossas vidas: nossos relacionamentos e a nutrição emocional que necessitamos.
Há dois tipos básicos de relacionamentos: relacionamentos cármicos (aprendizagem pela dor) e dármícos (aprendizado pelo amor). O que são?
Quando buscamos nosso par imaginamos uma pessoa capaz de nos compreender e capaz de trazer para nossas vidas carinho e o fim da solidão.
E passado o período inicial, vemos que muitas vezes somos incompreendidos e ainda abrimos mão de um valor inestimável: nossa liberdade de ser.
Por que acontece isso?
Viemos aqui para sermos felizes. Mas esse prêmio, a felicidade, é resultado de um trabalho profundo de autoconhecimento e do encontro de nossa verdadeira vocação, coisa que cada um deve fazer sozinho.
Enquanto não tivermos esse trabalho realizado, atrairemos pessoas que serão um desafio para que isso possa ser descoberto, já que é nosso principal objetivo, mesmo que não estejamos tão conscientes disso.
Nem todos conseguem. Talvez alguns nem se dêem conta disso, julgando que ser feliz é estar com a pessoa certa.
Na verdade, a felicidade é um sentimento que brota de dentro de nós, não é externo.
Quando estamos felizes somos capazes de vibrar com a felicidade que existe em nossa volta, isso sim. Porém outras pessoas podem nos proporcionar momentos alegres e felizes, podem preencher momentaneamente nossas carências porque a verdadeira felicidade é um encontro que temos com nossa verdadeira essência, a descoberta de nosso eu mais íntimo e essencial. Só então saberemos o que queremos e o que buscamos.
Só então poderemos identificar nosso verdadeiro parceiro, que pode nos auxiliar a desenvolver cada vez mais nossa verdadeira natureza.
Neste campo, onde há dor, há falta de compreensão.
Quando duas pessoas que possuem vínculos emocionais com seus mundos internos tão diferentes tentam conversar, normalmente é um desastre porque a linguagem pode ser uma fonte de mal-entendidos.
Seus medos influenciam, não conseguem conversar, expor seus pontos de vista tranqüilamente porque a verdade pode ser ameaçadora para quem quer manter suas expectativas a qualquer custo:
Só quem tem coragem para acolher a verdade do outro pode acolher sua própria verdade.
Também é preciso ter disposição para ouvir e para falar de si, com sinceridade.
Buscar ser fiel ao presente, não ao passado.
O Romantismo, o mal do século XIX, continua fazendo mal até hoje: a idéia de que só seremos felizes quando encontrarmos nossa alma gêmea limita nossas possibilidades.
Na verdade, só quem sabe viver bem, com satisfação, sozinho é que pode entrar em um relacionamento com o outro conhecendo os limites dessa interação e seus propósitos: não adianta pensar que nossa felicidade está fora de nós, ela está dentro de nós.
Essa conscientização gera o desapego, fruto dessa consciência. E o desapego nos torna capazes de amar de forma total, sem imbutir negatividades, como o sentimento de posse.
E como o verdadeiro objetivo de todo relacionamento é nossa evolução espiritual, ele só é benéfico enquanto vivo, expressão de nosso momento atual.
Quando dois seres atingem a cura total de relacionamentos doentios, isto é, quando se tornam amigos além do corpo, então esse relacionamento transcendeu e cumpriu sua finalidade. Neste caso, pode ser também o sinal de um ciclo que se completou.
Tudo está em contínua mutação, e um relacionamento vivo é aquele que através do tempo continuamos ensinando e aprendendo com amor, tendo as necessidades afetivas e sexuais dos dois sendo preenchidas de forma satisfatória.
Stela Vecchi

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - RELACIONAMENTOS CÁRMICOS

RELACIONAMENTOS CÁRMICOS




Todos nós experimentamos, em algum momento de nossas vidas, relacionamentos com pessoas que conhecemos em outras vidas e com as quais experimentamos emoções intensas, um em relação ao outro.
 

A característica de um relacionamento cármico é que os parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúme, raiva ou algo do tipo. Devido a essa “carga” de emoções não resolvidas, eles se sentem atraídos um para o outro, em outra encarnação.
 
O objetivo do reencontro é proporcionar uma oportunidade para se resolver o problema em questão. Isto acontece recriando-se o mesmo problema em um curto espaço de tempo.
 

Quando os parceiros se conhecem, logo sentem uma compulsão de estar mais perto um do outro, e depois de algum tempo, começam a repetir os padrões emocionais dos seus antigos papéis. Então, o palco está armado para que ambos enfrentem um antigo problema de novo, e TALVEZ lidem com ele de uma forma mais amadurecida e iluminada.

O propósito espiritual do reencontro, para ambos os parceiros, é que possam fazer escolhas diferentes das que fizeram naquela vida passada.

Aqui vai um exemplo desta situação. Imaginem uma mulher que, numa vida passada, teve um marido que era muito possessivo, controlador e dominador. Ela aceitou isso durante algum tempo, mas chegou um ponto em que ela decidiu que já era o bastante, e terminou o relacionamento. Um pouco mais tarde, o marido se suicida. A mulher sente remorsos. Ela acredita que é culpada – será que ela não deveria ter lhe dado mais uma chance? Ela carrega essa sensação de culpa consigo pelo resto da sua vida.

Então eles se encontram de novo em outra vida. Existe uma estranha atração entre eles. No começo, o homem é excepcionalmente charmoso e ela é o centro das atenções dele. Ele a adora. Eles começam um relacionamento. Desse momento em diante, ele se torna cada vez mais ciumento e possessivo. Ele suspeita de adultério por parte dela. Ela fica brava e aborrecida por ser acusada de algo que ela não fez, mas também sente uma estranha obrigação de ser tolerante, e lhe dar outra chance. “Ele é um homem ferido” – ela pensa – “e não pode evitar esse medo de ser abandonado. Talvez eu possa ajudá-lo a superar isso.” Ela justifica seu próprio comportamento desta forma, mas na verdade ela permite que os seus limites pessoais sejam violados. O relacionamento afeta negativamente a sua autoestima.
 

A escolha mais libertadora para essa mulher seria romper esse relacionamento, nesse instante, e seguir seu próprio caminho sem sentimentos de culpa. A dor e o medo que o seu marido sente não são responsabilidade dela. A dor dele e o sentimento de culpa dela os levam a um relacionamento destrutivo. O relacionamento deles já estava emocionalmente carregado por causa de outra vida.

 A razão para um novo encontro é que a mulher deve aprender a deixar as coisas acontecerem sem sentimentos de culpa, e que o homem deve aprender a se sustentar emocionalmente por si só. Então, a única solução verdadeira é romper o relacionamento. A solução para o carma da mulher é abandonar o seu sentimento de culpa finalmente. O “erro” que ela cometeu na sua vida passada não foi ter abandonado o marido, mas ter se sentido responsável pelo suicídio dele. A partida da sua esposa, nesta vida, faria o marido se confrontar outra vez com a sua própria dor e medo, e lhe ofereceria a oportunidade de encarar suas emoções, em vez de fugir delas.

Um encontro cármico pode ser reconhecido pelo fato de que a outra pessoa imediatamente lhes parece estranhamente familiar. Com muita frequência há também uma atração mútua, uma urgência “no ar”, que os impulsiona a estar juntos e descobrirem-se. Se a oportunidade estiver disponível, essa forte atração poderá se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. As emoções que experimentam podem ser tão avassaladoras, que é provável que pensem terem encontrado a sua alma gêmea.
 

No entanto, as coisas não são o que parecem. Sempre haverá problemas em uma relação como essa, que virão à tona mais cedo ou mais tarde. Geralmente os parceiros acabam se envolvendo num conflito psicológico, cujos ingredientes principais são insegurança, medo, poder, controle, manipulação e codependência. Desta forma, eles repetem uma tragédia que o seu subconsciente reconhece de uma vida anterior. Numa vida passada, eles podem ter sido amantes, pai e filho, chefe e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento. Mas sempre eles tocaram uma ferida interna profunda do outro, através de atos de infidelidade, abuso de poder ou, de outro lado, uma afeição muito forte. Houve um encontro emocional profundo entre eles, que provocou cicatrizes profundas e trauma emocional. É por isso que as forças de atração, assim como as de repulsão, podem ser tão violentas quando eles se encontram novamente em outra encarnação.
 

O convite espiritual para todas as almas que estão enredadas desta forma é que CADA UM DEIXE O OUTRO IR, E SE TORNE UMA “ENTIDADE EM SI MESMA”, LIVRE E INDEPENDENTE.

Relacionamentos cármicos, como os que acabo de mencionar, quase nunca são duradouros, estáveis e amorosos. São relacionamentos muito mais destrutivos do que curadores. Com muita frequência, o propósito básico do encontro é que ambos consigam se desapegar do outro. Isto é algo que não pôde ser feito em uma ou mais vidas passadas, mas agora existe uma nova oportunidade para que cada um libere o outro com amor.

Se vocês se encontram em um relacionamento caracterizado por emoções intensas e que evoca muita dor e tristeza, mas do qual vocês não conseguem se libertar, por favor entendam que nada os obriga a ficar com a outra pessoa. Inclusive, percebam que é muito mais frequente que as emoções intensas estejam relacionadas com dor profunda, do que com amor mútuo.
 

A energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora. Não é pesada, cansativa, nem trágica. Se um relacionamento adquire estas características, é hora de abandoná-lo, ao invés de tentar “trabalhar nele” mais uma vez.

Algumas vezes, vocês se convencem de que precisam ficar juntos porque “compartilham o mesmo carma” e precisam “resolver algumas questões juntos”. Vocês utilizam a “natureza do carma” como um argumento para prolongar o relacionamento, enquanto vocês dois estão sofrendo imensamente. Na verdade, vocês estão distorcendo o conceito de carma aí. Vocês não resolvem um carma juntos: o carma é uma coisa individual.
 

O carma que está em jogo em relacionamentos como os mencionados anteriormente, geralmente requer que vocês se DESAPEGUEM COMPLETAMENTE UM DO OUTRO, que VOCÊS SE AFASTEM DE TAIS RELACIONAMENTOS, PARA QUE POSSAM EXPERIENCIAR QUE VOCÊS SÃO COMPLETOS EM SI MESMOS.
 

Repito: resolver um carma é algo que cada um faz sozinho. outra pessoa pode tocar ou disparar algo em vocês que cria bastante drama entre ambos. Mas a tarefa é o desafio exclusivo de cada um, que continua sendo lidar com a sua própria ferida interna e não com as questões da outra pessoa. CADA UM TEM RESPONSABILIDADE APENAS POR SI MESMO.
 

É importante entender isto, porque esta é uma das principais armadilhas nos relacionamentos. VOCÊS NÃO SÃO RESPONSÁVEIS PELO SEU PARCEIRO E ELE NÃO É RESPONSÁVEL POR VOCÊS. A solução dos seus problemas não está no comportamento da outra pessoa. Muitas vezes, vocês ficam tão ligados à criança interior do seu parceiro – à parte emocionalmente ferida de dentro dele – que sentem que vocês é que têm que resgatá-la. Ou o seu parceiro pode estar tentando fazer o mesmo com vocês. Mas isto não vai funcionar, porque vocês estarão reforçando a sensação de impotência e o sentimento de vítima da outra pessoa, quando, em última análise, seria mais proveitoso se vocês fixassem os limites de cada um, e se mantivessem por si mesmos. Esta é a condição mais importante para um relacionamento verdadeiramente satisfatório.


Adaptação de: Jeshua.net, canalização de Jesus, por Pamela Kribbe