segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - AS TÉCNICAS DAS AFIRMAÇÕES - TREINANDO A MENTE..

AS TÉCNICAS DAS AFIRMAÇÕES


Palavras saturadas de sinceridade, convicção, intuição e fé são como bombas vibratórias, altamente explosivas que, quando acionadas, fragmentam as rochas das dificuldades e criam a desejada mudança.

O hábito mental de doença ou saúde exerce uma poderosa influência.

 As doenças pertinazes, físicas ou mentais, têm sempre raízes profundas no subconsciente.
 
A enfermidade poder ser curada arrancando-se suas raízes ocultas. 

É por isso que todas as afirmações da mente consciente devem ser suficientemente intensas para permear o subconsciente que, por sua vez, influencia automaticamente a mente consciente. 

Desse modo, fortes afirmações conscientes reagem sobre a mente e sobre o corpo, agindo por meio do subconsciente.
 
Afirmações ainda mais fortes atingem não só o subconsciente, mas, também, a mente superconsciente - o mágico armazém de poderes miraculosos.

Repetições inteligentes, pacientes e atentas fazem maravilhas.
 
Afirmações para a cura de distúrbios crônicos, físicos ou mentais, devem ser repetidas com freqüência, profunda e ininterruptamente (ignorando-se por completo as condições contrárias ou inalteradas, se houver alguma), até que se tornem parte integrante das profundas convicções intuitivas da pessoa.

Escolha a sua afirmação e repita-a integralmente, primeiro em voz alta, depois suavemente e mais devagar, até que sua voz se torne um murmúrio. 

Em seguida, gradualmente, vá afirmando-a apenas mentalmente, sem mover a língua ou os lábios, até que você sinta ter atingido uma profunda e ininterrupta concentração - não consciência, mas uma seqüência profunda de pensamentos ininterruptos.

Yogananda   

EQUILÍBRIO E HARMONIA - NO TEU SILENCIO O MESTRE TE GUIA!

COMO AQUIETAR OS PENSAMENTOS


Na Meditação, enquanto um lado da mente ordena que o praticante se concentre e faça silêncio, o outro desfia razões infindáveis para demovê-lo dessa intenção. 

Com método e disciplina, no entanto, é possível neutralizar essa dicotomia

Uma das principais dificuldades do processo da meditação é a dicotomia que se estabelece na mente do praticante, no momento em que ele se senta para meditar e se criam duas forças oponentes que passam a disputar a primazia de seu raciocínio: 
Um lado da mente ordena que o praticante se concentre e faça silêncio, enquanto o outro desfia razões infindáveis para demovê-lo dessa intenção. 
 
Isso significa que, no momento em a pessoa se senta para descansar, procurando esvaziar a mente dos pensamentos obsessivos, passa, em vez disso, a se debater perante duas ordens contraditórias, sem conseguir definir a qual das duas deve obedecer. 

No processo da meditação, o praticante não pode dar continuidade ao pensamento que surge em sua mente no momento em que ele está procurando concentrar-se em sua respiração, para uni-la com sua consciência. 

Ou seja: não se deve alimentar pensamentos. 
 
A pessoa alimenta um pensamento quando dá livre continuidade ou rejeita rispidamente esse pensamento; isso significa, na primeira situação, deixar-se levar por quimeras e, na segunda, brigar com o pensamento, dizendo para ele, por exemplo: 

“Vá embora, não se aproxime porque eu não quero dialogar com você”. 

Em ambas as situações o praticante terá saído do estado de meditação para conversar com seus pensamentos: na primeira hipótese, uma conversa agradável, fundamentada em fantasias; e, na segunda, uma polêmica disputa de forças. 

Se quem conversa durante a meditação não está de fato meditando, a pessoa que conversa com seus pensamentos terá deixado de meditar também, ainda que permaneça em posição de lótus. 
 
Como agir diante dessa situação? 

Para eliminar e controlar rapidamente o pensamento, tão logo ele apareça em sua mente, é preciso tomar consciência de sua existência e, imediatamente, ignorá-lo, voltando sem demora a atenção para a respiração. 
 
A concentração na respiração tem o poder de controlar pensamentos. Quando o praticante age assim, o pensamento perde a força que o mantém ativo na mente, interrompe sua trajetória e se desmancha por si mesmo. 

Isso é fazer com que ele se torne quieto. 

A concentração na respiração deve ser feita numa medida em que o praticante consiga contemplar o ar que está respirando, sem apegar-se a ele nem tampouco se desligar dele. 

E, para conseguir esse resultado, é preciso não se afastar do estado de relaxamento. 
 
A concentração excessivamente forte gera doenças físicas e psíquicas, enquanto a falta de concentração gera devaneios. 

Por isso, é de essencial importância a pessoa conseguir se manter na medida certa da concentração, se quiser um resultado de excelência para sua prática. 

É fundamental manter permanentemente a atenção no ar que se respira porque assim, conforme o progresso, o praticante poderá alcançar o estado do Vazio. Desse modo, e envolvido por uma energia harmoniosa, a luz interior alcançará todo seu ser, criando a Plena Iluminação.

O beabá da Meditação Taoísta passo a passo

Procure uma posição confortável.

Cruze as pernas em posição de lótus ou semilótus.

Apóie o dorso das mãos sobre as coxas.

A mão esquerda deve ficar sob a direita e os polegares devem se tocar levemente.

A coluna deve ficar reta; porém, se houver dificuldade de mantê-la ereta, pode apoiar as costas. Feche os olhos e relaxe o corpo, da cabeça aos pés.

Encoste a ponta da língua no céu da boca.

Concentre a atenção na respiração, que deve ser suave, lenta e harmoniosa.

Mantenha a atenção na respiração, buscando a fusão da mente com a respiração.

A completa quietude interior é resultado da fusão da energia com a consciência de uma pessoa, ou seja, da integração da mente com a respiração.

Mergulhe nesse estado de integração entre mente e corpo até atingir o estado de extrema quietude.

Somente a partir desse ponto é que, na verdade, damos início à meditação…
 
 
Mestre Wu Jyh Cherng
Fonte: http://www.medicinachinesa.com  
http://padmashanti.blogspot.com/