sábado, 26 de julho de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Hooponopono – conheça um pouco mais

Hooponopono – conheça um pouco mais



HOOPONOPONO
“Sinto muito” e “Te amo” – Processo de cura Havaiano: Ho’oponopono significa amar-se a si mesmo
Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós.
Acredito que vocês já saibam disto. Mas, outra coisa é verificar se, de fato, compreendemos a essência de todas as afirmações que fazemos.
Existe um processo de cura e perdão criado por uma tribo havaiana, a dos Kahunas. O método chama-se: Ho´oponopono.
Parece estranho dizer que existe um processo de perdão, mas vejam só:
Você julga ou condena alguém por algo que tenha dito ou feito, ou deixado de dizer ou fazer?
Você julga ou condena quando sabe que alguém está doente, porque não teve bons hábitos alimentares ou higiênicos ou sexuais?
Você julga ou condena quando vê alguém repetir uma situação?
Você julga ou condena quando alguém sofre por um mal, que outra pessoa tenha feito?
Então, você é humano!
E por ser humano, tem consciência de seus pensamentos, portanto, condições de modificá-los, se quiser…
Esse processo consiste em curar e perdoar primeiramente você, porque somos espelhos do mundo, o mundo reflete nossos pensamentos e ações, as pessoas refletem nossos pensamentos, ações, emoções e comportamentos.
Devemos também sempre nos lembrar que o perdão é um processo, não é um fim em si mesmo. Estamos sempre precisando perdoar algo, seja em nós mesmos, nos outros, nos eventos ou nas instituições. Portanto, tenha em mente que hoje é um bom dia para perdoar.
Falando assim, parece estranho, mas se você desejar melhorar a sua vida, você deve cura-se e perdoar-se. Se você deseja curar ou perdoar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você faz curando a si mesmo.
É tão simples!
Nada está do lado de fora, mas dentro de você, da sua mente.
Para todos e para cada um de vocês: Sinto muito, eu te amo!
Não importa que tipo de problema existe,
trabalhe com você mesmo.
O PROCESSO
Quando sofremos com algum problema, seja ele um problema de relacionamento com outra pessoa, problema de saúde, ou quando a auto-estima está em baixa, quando nada parece dar certo, ou não ter solução em vista, o que continuamos fazendo? Continuamos buscando soluções e respostas através da atividade da mente, da análise de experiências passadas, do conhecimento adquirido ou consultado, tudo isso é o intelecto querendo resolver os problemas. Mas pelo Ho’oponopono compreendemos que o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas.
Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias se repetindo em sua Mente Subconsciente. Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço liberado é preenchido pela luz da Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, ou sua origem. A sua responsabilidade está em não permitir que o padrão se repita, gerando mais problemas, perpetuando a condição de sofrimento. Isso porque o ser humano só pode viver de duas maneiras: uma, pela programação adquirida, memórias se repetindo, a outra pelas inspirações, que são divinas.
No momento que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:
“Divindade, limpe em mim as memórias que estão causando este problema. Transmute-as em pura luz”
Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.
Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.
Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.
“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.
“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.
A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.
Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é auto cura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.
Aqui está a oração original da Kahuna Morrnah Simeona, criadora do Processo Ho’oponopono da Identidade Própria, oração simples e poderosa:
“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um…
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão…
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz…
Assim está feito.”
Faça esta oração em relação a qualquer problema com qualquer pessoa; ao se fazer o apelo ao Divino Criador estamos nos dirigindo à divindade que existe dentro de todas as pessoas, que é a extensão do Divino Criador.
Só é necessário isso.
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EQUILÍBRIO E HARMONIA - Todo o céu está disponível

Todo o céu está disponível 



“A vida está além do seu controle.
Você pode desfrutá-la, mas não pode controlá-la.
Você pode vivê-la, mas não pode controlá-la.
Você pode dançá-la, mas não pode controlá-la.
Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro – a vida respira por nós.
Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o problema. Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma.
A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe as boas-vindas, não importa a forma que ela tome.
Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições – e a vida não se importa; ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.
Esse lindo texto é lindo, se lido. Uma pequena obra prima se vivido.
Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor, porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente.
Uma pequena parte está tentando dominar, tentando dar ordens. A vida segue em frente, você é deixado para trás e fica frustrado.
A lógica da mente é tal que diz: “Olhe, você não controlou bem e por isso perdeu; controle mais.”
A verdade é justamente o oposto: as pessoas perdem muitas coisas devido ao exagerado controle.
Seja como um rio selvagem e muito do que você nem pode sonhar, nem pode imaginar, nem pode esperar, está disponível logo ali, ao seu alcance.
Mas abra as mãos; não continue vivendo a vida com mãos fechadas, porque essa é a vida de controle.
Viva a vida com as mãos abertas.
Todo o céu está disponível; não se contente com menos.”
Osho em Pepitas de Ouro

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Conheça um pouco mais sobre o Reiki um breve comentário

Conheça um pouco mais sobre o Reiki um breve comentário




O REIKI é uma técnica de tratamento com base no toque das mãos, tendo como ponto de partida a ideia de uma força vital vinda do Universo. Os praticantes de Reiki acreditam que é possível ter acesso a essa energia e usá-la para tratar a mente, o corpo e o espírito. O conceito de força vital têm sido reconhecido por muitas culturas desde há milhares de anos, usando-se conceitos idênticos em muitas outras terapias alternativas, tais como a acupunctura e o Shiatsu ou em práticas físicas e espirituais como o Tai Chi e o Yoga.
Na China, essa força vital é designada de Chi, no Hinduísmo tem o nome de Prana e no antigo Egito era conhecido por Ka. As crenças e as práticas de Reiki emergiram no Japão, no séc.. XIX e foram levadas daí até ao Havai, para a Califórnia e para o mundo Ocidental em geral. A própria palavra Reiki forma-se a partir de Rei, que significa “Universal” e de Ki, que quer dizer “força vital”.
O corpo de um homem ou de um animal irradia calor e energia, sendo essa energia a Energia de Vida ou Energia Vital. Esta energia têm tantas designações quantas as culturas existentes; por exemplo, os Russos chamam-lhe Energia Bioplasmática, os Hunas da Polinésia chamam-lhe Mana, os Índios Iroqueses Americanos chamam-lhe Orenda, na Índia chama-lhe Prana, nos Países Islâmicos designam-na por Baraka e por Chi na China.
No Japão, a esta Energia Vital dá-se o nome de Ki (o kanji inferior da imagem à esquerda) e é essa palavra que em conjunto com a palavra Rei (o kanji superior da imagem à esquerda), que designa a Energia Universal, forma o nome Reiki. Podemos assim, tentar definir duma forma mais simples, o Reiki como um método que permite a qualquer ser vivo despertar dentro de si e ligar-se à Energia Universal (Rei) para com ela harmonizar a sua própria Energia Vital (Ki) assim como a de qualquer outro ser vivo.
O Ki é um tipo de energia de vida que o corpo de qualquer ser vivo produz, proveniente de diversas fontes como o ar, a água, os alimentos e o sol, estando o seu estado de saúde dependente do maior ou menor grau de harmonia e fluidez dessa energia. Estados de desarmonia física, mental, espiritual e / ou emocional levam a que a passagem da Ki seja obstruída em determinados locais do nosso corpo, e então, os reflexos a nível físico dão-se sob a forma daquilo que normalmente designamos de doenças.
Quando a Ki deixa o organismo, a vida cessa. O equilíbrio da nossa energia Ki, é assim essencial para que o organismo tenha um funcionamento perfeito pois está constantemente a ser desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorreta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança, de amor próprio, entre muitos outros fatores. A nossa energia Ki desgastada pode então ser harmonizada através da energia Rei, através da Energia Universal, promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de vida em todos os níveis do nosso Ser.
Origens do REIKI

O Reiki tem a sua origem mais remota no budismo tibetano. A sua técnica foi redescoberta no século passado pelo dr. Mikao Usui, um médico japonês. As pesquisas e estudos de Mikao Usui, a sua dedicação atenta a uma causa e a procura de um método que se tinha perdido e que era urgente despertar, originaram uma terapia especial.
Práticas de meditação e jejum, exercícios rigorosos e transcendentes, muita disciplina e dedicação, praticados no Monte Kurama (também conhecido por Kuramayama) perto da cidade de Quioto (Japão), contribuíram para que Mikao Usui atingisse a compreensão e o entendimento total dos mesmos, o que permitiu a aplicação e o uso prático dessa Energia Cósmica para a cura.
O poder da transformação do mal-estar humano, a diversos níveis, pela imposição das mãos tinha sido então redescoberto, e desde o final do século XIX até aos nossos dias muitas foram as pessoas que procuraram este método holístico natural, simples e eficaz, para a progressão da sua evolução em todos os níveis e para a manutenção e/ou restabelecimento da saúde.
Ao que se sabe hoje, o Reiki foi introduzido no Ocidente por Hawayo Takata (1900-1980), natural do Havai, que foi aluna de um mestre formado por Mikao Usui, Chujiro Hayashi (1878-1941) o qual veio a formar a sua própria escola de Reiki, criando um método algo diferente do Usui.
Devido aos conflitos da época, entre o Japão e os EUA, e à grande diferença cultural e social destes dois países, a Sra. Takata introduziu algumas alterações na história do Reiki e adaptou o método à mentalidade ocidental.
Como atua?
O Reiki é aplicado por um/a terapeuta (emissor-canal) que impõe as mãos sobre determinados pontos do corpo (ou na aura), através, ou não, de um toque suave e delicado sobre o corpo da pessoa (receptor). Não se assemelha a uma massagem e a pessoa fica integralmente vestida enquanto recebe o Reiki, podendo estar coberta, ou não, por uma manta/lençol.
Uma vez que uma pessoa seja sintonizada por um mestre de Reiki, fica apta a captar ou a canalizar a Energia Vital para o seu próprio bem ou de outros seres, quer sejam pessoas animais, plantas, etc.
A imposição das mãos
Não há posições exatas na técnica Reiki, porém existem posições predefinidas, próximas aos chakras. Pode-se mudar as mãos para onde a nossa intuição apontar, pois ela é o nosso maior mestre. Existem escolas onde a aplicação se inicia pelos pés, baseado na reflexologia (todos os órgãos se refletem nos pés), mas as orelhas também apresentam esta relação de interdependência reflexa, por isso poderá escolher iniciar uma sessão de Reiki tanto por um sítio como por outro.



DESPERTANDO O CONHECIMETNO - Um pouco sobre Cromoterapia

Um pouco sobre Cromoterapia


O que é Cromoterapia:

cromoterapia é um tipo de tratamento que consiste na utilização das cores para curar doenças e restaurar o equilíbrio físico e emocional do paciente. A palavra tem origem no grego “khrôma” que significa “cor”.
Historiadores afirmam que no Antigo Egito a cor – através dos raios solares – já era usada para o benefício do ser humano. Mais tarde, no século XVIII, o cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe conduziu uma pesquisa exaustiva a respeito das cores, concluindo que elas têm um determinado efeito. Ele concluiu que o vermelho estimula, o azul suaviza, o amarelo causa alegria e o verde é relaxante.
Contudo, a cromoterapia só chegou ao Ocidente no século XIX. Nos dias de hoje, a cromoterapia está relacionada com as sete cores do espectro solar, e normalmente um suporte com uma lâmpada de 25 watts é usada no tratamento, onde é colocado a 5 centímetros da pele, atuando durante aproximadamente 3 minutos.
Esta terapia alternativa tem muitos críticos na comunidade científica, que afirmam que no caso da cromoterapia, o efeito placebo é um fator muito importante na cura de alguns pacientes.
A cromoterapia é muitas vezes ligada com algumas práticas esotéricas, como o Feng Shui, os cristais e a astrologia. Em muitos casos, as sete cores usadas na cromoterapia estão diretamente ligadas aos chakras, que são considerados campos de energia que têm influência nas nossas emoções e corpos.
O significado de algumas das cores usadas na cromoterapia é:
Vermelho: É uma cor poderosa e deve haver precauções no seu uso, pois em excesso pode provocar nervosismo e ansiedade. Pode despertar a sexualidade e erotismo.  Área de atuação: ativa a circulação e estimula o sistema nervoso. O vermelho está ligado ao chakra básico, que está localizado no baixo ventre e que comanda a coluna vertebral.
Laranja: É uma cor alegre e antidepressiva. Área de atuação: rejuvenesce e melhora o metabolismo e o sistema digestivo. Pode elevar a pressão sanguínea. Corresponde ao chakra umbilical, que comanda as ações relacionadas com o sexo. Influencia o processo de tomar decisões.
Amarelo: É uma cor inspiradora por isso pode provocar alguma distração e perda do foco. Esta cor influencia o dinamismo e a capacidade de expressão. Área de atuação: olhos, ouvidos, ossos e tecidos internos. Está ligada ao chakra Plexo Solar que rege o estômago e corresponde ao poder pessoal e satisfação.
Verde: É uma cor associada à natureza, tranquilidade, equilíbrio e saúde. Área de atuação: problemas cardíacos, dores de cabeça, insônias, etc. É uma cor referente ao chakra cardíaco, que comanda o coração e o sistema circulatório.
Azul: É uma cor relaxante, que traz paz, serenidade e promove a meditação. Área de atuação: baixa a pressão arterial, tem função analgésica . Corresponde ao chakra laríngeo, que atua no sistema respiratório e faz a gestão da expressão verbal.
Índigo: É uma cor que simboliza a intuição e a compreensão. Área de atuação: purifica o sangue e tem um efeito anestésico e coagulante. É representada pelo chakra frontal, localizado no centro da testa e que controla o sistema nervoso.
Violeta: É uma cor relacionada com a estabilidade e paz na consciência. Promove a concentração e eleva a autoestima. Área de atuação: acalma os nervos e os músculos do corpo, e elimina infeções e inflamações. O chakra correspondente é o coronário, localizado no alto da cabeça e que está relacionado com a concentração e espiritualidade.
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DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Os quatros comportamentos

Os quatros comportamentos




Uma análise dos Quatro temperamentos.
1- Qualidades primitivas
 
As energias mais primitivas começam com o quente (expansão) e o frio (contração), seco (individualização) e úmido (união). As energias primitivas servem de base de apoio para o Zodíaco e para os planetas.

QUENTE 
Plano físico – calor, mobilidade e expansão.
Plano anímico-fisiológico – centrífugo, manifestação da energia vital encerrada nas células.
Plano psíquico – excitante, estimulante e impulsivo.FRIO 
Plano físico – frio, adesão, retração.
Plano anímico-fisiológico – centrípeto, retrai e concentra, acumulações e aglomerações, atonia.
Plano psíquico – concentração, resistência, profundidade.

SECO 
Plano físico – tensão, rigidez, isolar.
Plano anímico-fisiológico – condensação e tensão das energias orgânicas.
Plano psíquico – decisão, precisão, veemência, rigor, obstinação.

ÚMIDO
Plano físico – união, fluidez, elasticidade .
Plano anímico-fisiológico – materialização, divisão de energia vital mediante os líquidos orgânicos.
Plano psíquico – feminino, passivo, sensível, brando, plástico, flexível.
2- Os temperamentos
 
a- Temperamento Colérico ou Bilioso – Quente e Seco – FOGO ( corpo vital ou etérico – sangue)
Mostra-se atuante num sangue com pulsação vigorosa; a força mais íntima irá manter sua organização com robustez e energia, e ao se defrontar com o mundo exterior desejará fazer valer a força de seu eu. 

Caracteriza o homem que quer impor o seu eu em todas as circunstâncias. Grande energia, peito e abdômen alongados, cabelos negros, olhos brilhantes e salientes, rosto quadrado ou retangular, esbelto, pele azeitonada ou amorenada, quente e seca, músculos robustos bem desenvolvidos, magro, braços e pernas compridos, mãos retangulares, dedos fortes, polegar mais comprido — movimentos bruscos e ativos, gosta de exercício, bom apetite, metabolismo acelerado, tem necessidade de fécula e açúcares.

Quem é Fogo, tem intuição e vive à frente do tempo físico. Pode ter angústia porque, quando tenta explicar algo, parece que a intuição acaba, e ele pode chegar à melancolia e depressão. Fogo necessita de motivação e excitação constante; prefere evitar ficar em local fechado. Precisa provocar situações externas fáceis de se dominar e tentar gastar a energia de modo veemente, não em acontecimentos e fatos insignificantes e que não ofereçam resistência.

b- Temperamento Melancólico – Frio e Seco -TERRA (corpo físico)

Pela predominância do corpo físico que opõe resistência aos demais corpos, o homem interior sente obstáculos, pois não consegue dominar o corpo físico, fonte de aflição interior, o qual ele pode apreender através de dor e contrariedade, criando disposição tristonha, melancólica, sendo tocado pela vida de maneira sofrida. Tem muita energia mas pouca excitabilidade, sendo geralmente um tipo longilíneo, com cabeça pendente, olhar voltado para baixo, fisionomia triste, ângulos dos lábios puxados para baixo, dentes pequenos, arcada estreita, pele fria e seca, gordura escassa, músculos pouco desenvolvidos, dedos pontiagudos, gestos enérgicos. Come pouco, é exigente na qualidade da comida, tem bom vigor intelectual, secura, frigidez, rigidez, depressão, petrificação, magreza, artrite, tendências crônicas, facilidade para decodificar a linguagem não verbal pelo predomínio das sensações. Precisa concentrar-se nos obstáculos e dificuldades exteriores, com o objetivo de desviar sua dor para os acontecimentos.

c- Temperamento Sanguíneo – Quente e úmido – AR ( corpo mental – sistema nervoso)

Tem interesse efêmero nas coisas, o qual transfere rapidamente de uma coisa para outra, sem se deter em uma só. Não prende sua atenção e interesse a um objeto. Precisa se colocar na posição de que o interesse passageiro é oportuno. O interior se exterioriza e por isso é esbelto. Pouca energia, grande excitabilidade, tipo físico alto, volumoso ou largo, formas flexíveis, cabelos castanhos; apesar de seu dinamismo é pouco propenso a atitudes físicas, necessita de exercícios ao ar livre. Ar é seu elemento e alimento, tem uma ventilação pulmonar ampla e ampla troca gasosa, é expansivo, alimenta-se bem e gosta de dormir, tendência a obesidade.

d- Temperamento linfático ou fleumático – Frio e úmido – ÁGUA – ( corpo emocional ou astral / sistema glandular)

Tende a buscar vida interior, tende a olhar de modo apagado, incolor, a fisionomia imóvel, com desinteresse por coisas externas. Pouca energia, pouca excitabilidade, tipo físico curto, arredondado, pele branca, lábios carnudos, músculos flácidos, mãos frias e úmidas, gestos moles, andar mole, preferência por alimentos pesados e indigestos, disfunções digestivas, intestinais, no aparelho genital e reprodutor, disfunções físicas e psíquicas, hiper-secreções salivares e gástricas, náuseas, vômitos, vermes intestinais, impetigo, eczemas, enfermidades que tendem à cronicidade e são de difícil resolução, devido à baixa imunidade. Precisa esgotar a fleuma, ocupando-se com a maior quantidade possível de objetos desinteressantes. Tende a se conformar com o seu destino.3- Formação dos elementos
 
FOGO – energia universal radiante, núcleo dinâmico da energia psíquica (Jung), experiência centralizada na identidade pessoal, decisão, entusiasmo, intuição, impulsividade. O eu é sentido como uma projeção do princípio da vida na natureza e agindo sobre a natureza. Precisa estar ao ar livre, na luz solar e manter-se fisicamente ativo, a fim de captar energia ígnea. Relaciona-se com as salamandras, cuja qualidade é a serenidade.

a- ênfase – hiper-atividade , inquietação, impulsividade, egocentrismo, imediatismo.

b- carência – deficiência digestiva, falta de ânimo, falta de confiança.

TERRA – praticidade, cinestesia, sintonização com os sentidos e o mundo das formas, tendência a ser cauteloso, convencional e premeditado, vê a natureza como um campo para a manifestação da vida. Precisa de contato com a terra, com a natureza, os animais, pisar na lama, etc. Relaciona-se com os gnomos, cuja qualidade é a generosidade jovial.
a- ênfase – tende a confiar demais nas coisas como elas se apresentam; preocupação obsessiva com aquilo que dá resultado; cinismo ou ceticismo.
b- carência – dificuldade para adaptar-se às necessidades práticas, pode sentir-se deslocado, pode ignorar as exigências do corpo; precisa aprender a respeitar horários.

AR – focaliza suas energias em idéias específicas que ainda não se materializaram; experiência na sua preocupação com as relações teóricas; precisa de ar limpo, leve, acima do nível do mar. Relaciona-se aos silfos, cuja qualidade é a constância.

a- ênfase – hiperatividade mental, a mente pode conduzir a um esplendor conceitual .

b- carência – decisões sem reflexão, dificuldade de adaptação a idéias novas, falta de capacidade para refletir sobre o próprio eu ou a vida.

ÁGUA – motivado por anseios emocionais e sentimentos, sente-se mais feliz quando sua fluidez é canalizada e modelada pelos outros; precisa de envolvimento emocional com tudo o que estiver fazendo. Alcança sua melhor forma psíquica e emocional , quando tem a oportunidade de mergulhar em água corrente, ou estar na presença dela. Relaciona-se às ondinas, cuja qualidade é firmeza.

a- ênfase – hipersensibilidade, reações descontroladas ou descontrole emocional, tendência a extremos comportamentais.

b- carência- dificuldades para se colocar em contato com os sentimentos e necessidades emocionais, desconfiança inata no conhecimento intuitivo, resistência a terapias, toxidez excessiva, que pode conduzir a sintomas físicos de doença.

4- Modalidades operacionais
 
a- Cardeal ou Cardinal – modo como começa as coisas, iniciador, pode desgastar a energia adoecendo com isso ( necessita de proteína animal). (Áries, Câncer, Libra, Capricórnio)

b- Fixo – modo como cristaliza, concretizador, perseverança, formalidade, possessividade, dificilmente adoece, porém tende a doenças crônicas. (Touro, Leão, Escorpião, Aquário)

c- Mutável – modo como transforma, tende à mudança ou adaptação; perda de autonomia; capacidade de ver alternativas, flexibilidade; adoece mais facilmente. (Gêmeos, Virgem, Sagitário, Peixes).

5- Triangularidades dos elementos
 
Triângulo de Fogo – Compõe as energias que conduzem à ação individual ( Áries) em busca da realização (gesto criador), gerando sua filosofia de vida e suas crenças ( Sagitário). Constitui o triângulo da vida ou da identidade, que pode determinar o dinamismo inato da pessoa. Este triângulo é análogo às Casas I, V e IX.
 
Triângulo de Terra – Compõe as energias que conduzem à materialização, à sustentação material da pessoa, a partir do reconhecimento de seu caminho ( Capricórnio), por meio de recursos ( Touro) e determinando o servir (Virgem). Constitui o triângulo da matéria ou do poder objetivo; é análogo às Casas X, II e VI.

Triângulo de Ar – Compõe as energias que conduzem ao pensamento , expressão e comunicação e relacionamento. Indica o tipo ou condições de relacionamento, o outro ( Libra), o grupo ou os amigos (Aquário) e a troca de informações ou aprendizado (Gêmeos). Constitui o triângulo das relações e é análogo às Casas VII, XI, III.
 
Triângulo de Água – Compõe as energias que indicam as origens (Câncer), e o que precisa ser transformado (Escorpião) para atingir a totalidade (Peixes). Constitui o triângulo do destino. É análogo às Casas IV, VIII e XII.