terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

PENSAMENTOS, POESIAS E REFLEXÕES - O PODER DO AMOR - Coragem de Amar

SÓ ATO DE AMAR...


O medo não é nada mais que ausência de amor. Faça algo com amor, esqueça o medo. Se você ama bastante, o medo desaparece. Se amar profundamente, você não sente medo. 
Medo é uma negatividade, uma ausência. Isso tem que ficar profundamente entendido. Caso contrário, você nunca vai entender a natureza do medo. 
É como a escuridão. A escuridão não existe, ela só parece existir. Na verdade, ela é só ausência de luz. 
A luz existe; apague a luz e a escuridão aparece. A escuridão não existe você não pode acabar com ela. 
Faça o que fizer você não pode acabar com ela. Não pode trazê-la, não pode projetá-la. 
Se quiser fazer alguma coisa com a escuridão, terá que fazer alguma coisa com a luz, pois só podemos estabelecer relação com algo que tenha existência própria. 
Apague a luz e a escuridão se fará presente; acenda a luz e a escuridão desaparecerá, mas você fará algo com a luz. Você não poderá fazer nada com a escuridão. Medo é escuridão. É ausência de amor. 
Você não pode fazer nada com relação a ele, e quanto mais fizer mais amedrontado vai ficar, pois mais você achará impossível. 
O problema vai ficando cada vez mais complicado. Quanto mais você brigar com a escuridão, mais sairá derrotado. 
Você pode empunhar uma espada e matar a escuridão: isso só servirá para deixá-lo exausto. E finalmente a mente pensará:
 “A escuridão é muito poderosa, por isso me derrotou”.
É aí que a lógica falha. É absolutamente lógico, se você luta contra a escuridão e não consegue vencê-la, não consegue destruí-la, é absolutamente lógico pensar que a escuridão é muito poderosa. 

Você é impotente diante dela. Mas a realidade é justamente o oposto. Você não é impotente; a escuridão é impotente. Na verdade, a escuridão não está ali, é por isso que você não pode derrotá-la. 

Como você pode derrotar alguma coisa que não existe?
Não lute contra o medo; do contrário, você ficará cada vez mais amedrontado e um novo medo invadirá seu ser: o medo do medo, que é muito perigoso. 

Em primeiro lugar, o medo é uma ausência e, em segundo, o medo do medo é o medo da ausência da ausência. Então você enlouquece.
O medo nada mais é que ausência de amor. Faça algo com amor, esqueça o medo. Se você ama bastante, o medo desaparece. Se amar profundamente, você não sente medo.
Quando amou alguém, mesmo que por um único instante, você sentiu medo? O medo não existe em menhum relacionamento em que, mesmo que por um único instante, duas pessoas se amaram profundamente e aconteceu um encontro, elas entraram em sintonia. Nesse momento não se sente medo. É como se a luz simplesmente estivesse acesa e a escuridão desaparece. 

Eis a chave secreta: “AME MAIS”.

Se você sente que existe medo em seu ser, ame mais. Seja corajoso ao amar; tenha coragem. Seja aventureiro no amor; ame mais e ame incondicionalmente, porque quanto mais você ama menos medo sente. Ame profundamente. 

E quando o amor se aprofunda, o medo desaparece; o amor é a luz, o medo é a escuridão.

As pessoas que tem medo são aquelas que têm uma capacidade enorme de amar. O medo é um aspecto negativo do amor. 
Se não deixarmos o amor fluir, ele vira medo. 
Se deixarmos o amor fluir, o medo desaparece. 

É por isso que só em momentos de amor não existe medo. 

E para amar é preciso muita coragem; é preciso ser capaz de mergulhar de cabeça, apesar de todo o medo que alardeamos em torno dele. 

Quanto maior o risco, maior a possibilidade de crescer. Portanto, nada ajuda mais o homem a crescer do que o “AMOR”.


Pax!!!

POESIAS, PENSAMENTOS E REFLEXÕES - SAUDADES

Saudades


Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Clarice Lispector

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Saiba como evitar infecções urinária

As infecções urinárias são um mal que afeta muitas mulheres em todo o mundo.



Saiba o que é e como pode evitar esta doença.

Inês Pina tinha 13 anos quando lhe apareceu a primeira de muitas cistites. "Começava sempre com um ardor no final de fazer xixi. Depois passa a uma vontade constante e acabo por ficar sentada na sanita enquanto vou fazendo às pinguinhas", diz.

Agora com 27 anos e mãe de duas filhas, Inês sofreu com este problema principalmente durante as gravidezes, tentando solucioná-lo apenas com produtos naturais, pois não queria tomar antibióticos. A frequência com que é atacada por uma cistite varia muito. "Há alturas em que é uma infecção por mês e depois sou capaz de estar um ano sem nenhuma", diz.

O médico explicou-lhe que ela é portadora de uma bactéria: "Enquanto não descobrir qual é e o antibiótico mais indicado para a combater não fico curada. O problema é que quando me aparece a infecção não aguento o tempo suficiente para fazer a análise antes de tomar o antibiótico. Só posso dizer que é horrível, tenho muita inveja de quem não sabe o que isto é...", conclui.

O que é uma infecção urinária?

O sistema urinário é normalmente livre de bactérias. As infecções surgem quando estas o invadem e se localizam predominantemente na uretra (uretrite), bexiga (cistite) ou nos rins (pielonefrite). No caso das cistites, as bactérias que habitam no intestino ou na vagina conseguem alcançar a bexiga usando como acesso a uretra.

Dá-se uma irritação das paredes internas da bexiga, obrigando a pessoa a urinar mais vezes e causando ardor, sangue na urina e sensação de peso ou mesmo dor no baixo ventre. Estes sintomas podem aparecer isolados ou em conjunto. Se não for tratada correctamente, a cistite pode atingir os rins, resultando numa pielonefrite que causa febre alta e fortes dores abdominais, podendo levar ao internamento hospitalar.



Existem grupos de risco?

Embora possam atingir qualquer pessoa em qualquer idade, as infecções urinárias afectam mais o sexo feminino e quem está em idade fértil (a proporção é de um homem para dez mulheres) porque a uretra feminina (canal que liga a vagina à bexiga) tem apenas 3 centímetros contra 25cm da masculina. O facto de ser mais curta facilita o acesso das bactérias à bexiga. As mulheres entre os 16 e os 35 anos são as mais afectadas por terem mais frequentemente infecções vaginais produzidas por fungos, bactérias e vírus cuja presença diminui a resistência natural da vagina e da uretra.

Fatores agravantes

Existem alguns fatores que favorecem a contaminação das vias urinárias com bactérias:

. Durante a higiene, há que ter cuidado, um simples gesto errado e já está! Usar o papel higiénico do ânus em direcção à vagina leva as bactérias do trato intestinal para a uretra e de lá para a bexiga, contaminando-a. Sendo um local quente e húmido as bactérias proliferam rapidamente. Lembre-se que deve limpar-se da frente para trás, ou seja, da vagina para o ânus.

. Na menopausa, devido à diminuição dos estrogéneos, as paredes da vagina ficam mais susceptíveis à contaminação por bactérias.

. Na gravidez, devido ao aumento de progesterona ocorre um inchaço das vias urinárias. Para além disso, o aumento do tamanho do útero comprime a uretra diminuindo o fluxo da urina e favorecendo a proliferação de bactérias.

. As relações sexuais também podem constituir um problema. Certas mulheres desenvolvem cistites na sequência de relações sexuais muito frequentes. O acto sexual repetido produz um relaxamento da uretra, facilitando a invasão da bexiga por bactérias. É a chamada cistite nupcial ou de lua-de-mel.

Detecção e tratamento

Uma análise à urina é fundamental para confirmar a presença de bactérias. São feitos exames de cultura, que acusam o tipo de bactéria e qual o antibiótico indicado para a combater. Quando as infecções se repetem é também pedida uma ecografia das vias urinárias e uma avaliação ginecológica que ajude a detectar eventuais distúrbios que estejam na sua origem, como problemas renais e infecções ginecológicas.

Embora, em alguns casos, possa ocorrer uma cura espontânea (porque bebendo muita água a urina acaba por eliminar as bactérias da bexiga) a maioria dos doentes precisa de ser tratada com antibióticos durante períodos que variam entre os 3 e os 14 dias, dependendo da intensidade da infecção e do medicamento utilizado. Tratamentos inadequados consistem a principal causa de repetição destas infecções, que podem tornar-se crónicas.

Quando as crianças são as afetadas

As infecções urinárias são bastante frequentes também nas crianças ocorrendo mais nos rapazes nos primeiros seis meses de vida devido, na sua maioria, a malformações congénitas do trato urinário.Os meninos não circuncidados apresentam uma maior predisposição para este problema, em média 10 a 20 vezes mais. Após o primeiro ano de vida, as principais afectadas são as meninas. A contaminação é normalmente feita a partir da flora bacteriana da região perianal (à volta do ânus). Por essa razão é muito importante ensinar a sua filha a limpar sempre primeiro o 'pipi' e só depois o rabo.

As crianças apresentam basicamente os mesmos sinais que os adultos: ardor e vontade de fazer xixi com maior frequência. A criança pode apresentar-se irrequieta, irritada, perder o apetite e emagrecer.

Acaba por ter medo de ir à casa de banho pois já sabe que vai sentir dor. Podem ocorrer outros sintomas como dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, febre e icterícia (a pele amarelada).

A confirmação da infecção faz-se pela presença de leucócitos, sangue e bactérias na análise à urina e bactérias na urocultura. Recolher a urina para análise pode ser complicado quando estamos a lidar com crianças menores de cinco anos. Os pediatras conseguem fazer, no próprio consultório, um exame simples que consiste em colocar um 'pauzinho' que muda de cor no xixi que a criança faz num bacio ou mesmo no papel que é posto em cima da marquesa.

Quando a análise é feita no hospital costuma ser colocado um saco colector. O tratamento é feito através de antibióticos, mas deve ter-se o cuidado de dar muitos líquidos a beber à criança.



10 cuidados que deve ter

1. Use cuecas de algodão porque absorvem a transpiração e impedem a proliferação de bactérias.

2. Evite os pensinhos dia-a-dia.

3. Não esqueça: o papel higiénico deve ser passado da vagina em direcção ao ânus e nunca ao contrário. Melhor ainda será lavar-se no bidé, com água corrente.

4. Custa um bocadinho sair da cama com o frio, mas deve urinar sempre após uma relação sexual. De contrário, os microorganismos poderão multiplicar-se na bexiga. Convém também beber um copo de água, para encher a bexiga.

5. Não esvazie completamente a bexiga antes do acto sexual. De contrário, o pénis poderá traumatizar a bexiga porque a urina funciona como um amortecedor de possíveis traumas.

6. Beba pelo menos 1,5L de água por dia, pois a urina em quantidade lava a bexiga, impedindo a acumulação de bactérias.

7. Evitar produtos que possam irritar a região da uretra e vagina, como duches vaginais, espermicidas, diafragmas e desodorizantes íntimos.

8. Não esteja muitas horas sem fazer xixi.

9. Caso tenha tendência para infecções urinárias evite os banhos de imersão pois água contaminada com restos fecais pode penetrar na vagina.

10. Convém ter alguns cuidados durante o sexo: garanta uma correcta lubrificação vaginal, se não a tem naturalmente recorra a um lubrificante artificial. Evite posições dolorosas pois o traumatismo do revestimento da vagina favorece o crescimento de bactérias nessa região. Evite o coito anal sem preservativo.

O que é o Coli Bacilo?

As cistites mais frequentes são causadas por germes oriundos dos intestinos. Um deles é a bactéria 'Escherichia Coli', que se encontra nas fezes e que, em situações especiais, migra contaminando os órgãos genitais. Caso se multiplique pode invadir a uretra e localizar-se na bexiga causando uma infecção. Existem, no entanto, outros agentes infecciosos que podem causar este problema de saúde, não sendo o coli bacilo o único mau da fita.


Consultora para este artigo: Drª Patrícia Pinto Teixeira, médica especialista em Ginecologia-Obstetrícia, n.º telefone do consultório 214683387 ou Hospital SAMS tel. 21 8422213

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Conheça causas, sintomas e tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos

Ovários Policísticos

Os médicos ressaltam que a síndrome do ovário policístico é considerada a segunda principal causa de infertilidade, perdendo apenas para a endometriose


Cerca de 25% das mulheres em idade fértil têm cistos no ovário. Isso, porém não significa que uma mulher receba o diagnóstico da síndrome do ovário policístico, pois para isso é necessário que a paciente apresente alguns sintomas.
“Os sinais mais importantes são alterações menstruais, ausência de menstruação, pelos no rosto, na barriga e nos seios, surgimento de acnes, ganho de peso e infertilidade”, informa o ginecologista Joji Ueno (CRM-48.486), doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.
O médico ressalta que a síndrome do ovário policístico é considerada a segunda principal causa de infertilidade, perdendo apenas para a endometriose. “Dentre as mulheres que têm cisto, entre 5% e 10% têm a síndrome”, alerta o especialista.
Vale lembrar que são nos ovários que o corpo da mulher armazena os óvulos – as células reprodutoras – e produz os hormônios femininos.
“Os cistos são pequenas bolsinhas com água que surgem nos ovários e podem atrapalhar seu funcionamento, interferindo na fertilidade e na produção de hormônios”, detalha Ueno.
Além dos sintomas já citados, a síndrome provoca resistência à insulina – o hormônio que faz com que os açúcares entrem nas células – e contribui para o ganho de peso.
“Tais fatores podem levar a paciente a desenvolver Diabetes, por isso o tratamento é imprescindível”, reforça o médico.
As principais causas
A obesidade pode ser uma das causas da síndrome do ovário policístico, pois inibe a ação da insulina na célula, aumenta o nível de glicose no sangue e faz com que o pâncreas produza mais insulina.
Outra causa é uma produção maior de hormônios masculinos por conta dos cistos no ovário ou por alterações da hipófise e hipotálamos, responsáveis pelas produções dos hormônios do organismo.
“Isso provoca aumento do tamanho dos ovários e ciclos menstruais espaçados”, informa o médico.
Ele explica que todos os sintomas podem ser aliviados com tratamento hormonal. “A pílula anticoncepcional, que altera a produção dos hormônios, reduz o aparecimento de pelos e espinhas e também regula o ciclo menstrual”, diz.
No entanto, não é indicado para a mulher que pretende engravidar. “Neste caso, é importante fazer uso de medicamentos que estimulem a ovulação.
E se não der certo, a fertilização in vitro é outra solução”, confirma Ueno.
Entretanto, o tratamento deve ser feito e a síndrome deve ser sempre acompanhada.
Dicas importantes para conviver com a doença
-- Ao perceber os sintomas, procure um endocrinologista ou um ginecologista.
-- Se estiver acima do peso, alimente-se de forma saudável e faça exercícios físicos. Emagrecer pode aliviar os sintomas.
-- Ter a síndrome do ovário policístico não significa que a mulher nunca poderá engravidar. Muitas engravidam sem tratamento e outras somente com a indução da ovulação. 

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Endometriose: Saiba reconhecer e tratar

Endometriose




Atendendo a pedidos, hoje nosso artigo é sobre Endometriose, uma doença que atinge muitas mulheres e que ainda não é muito divulgada, portanto, se você sofre de fortes cólicas que pioram a cada mês, aumento do fluxo menstrual, dores abdominais e dor durante a relação sexual, saiba que esses são alguns dos sintomas associados à endometriose, doença que é caracterizada pela presença de tecido endometrial, que reveste o útero internamente e que atinge aproximadamente 15% da população feminina, com idade entre 15 e 45 anos.

Infográfico para entender as três fases do ciclo menstrual

sintomas da Endometriose

O que é Endometriose
Antes de mais nada, para entender o que é Endometriose é preciso saber o que é endométrio, uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta, assim, quando não há fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação, e o que sobra, volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo. Então, a Endometriose nada mais é que uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

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O que é Endometriose
Mas apesar das dores e de todo o desconforto, e Endometriose é uma doença benigna, cuja característica é o crescimento anormal de tecido endometrial fora do útero, sob a forma de retalhos, nódulos, lesões ou tumores. Vale ressaltar que essa doença afeta 10% das mulheres durante a idade reprodutiva e que pode levar a infertilidade.

Geralmente o endométrio encolhe para crescer de forma anormal nos ovários, nas trompas de Falópio, nos ligamentos que sustentam o útero, na bexiga e no intestino grosso, que como são tecidos originados do útero, aqueles nódulos característicos da endometriose estão sujeitos, assim como o endométrio, à influência do ciclo hormonal e ao sangramento caraterístico da menstruação e é aí que iniciam os principais sintomas da doença, pois o sangue produzido fora do útero não tem por onde sair e o resultado é a degradação do próprio sangue e dos retalhos de tecido endometrial dentro do organismo, que é o que causa tanta dor, inflamação, formação de cistos e até a infertilidade.

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Porém, vale frisar que, na maioria das vezes, essa infertilidade causada pela endometriose pode ser revertida com tratamentos específicos e na pior hipótese, a mulher é submetida a um tratamento de fertilização in vitro, que tem feito enorme sucesso, até mesmo com mulheres com antecedentes de endometriose.

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A forma mais grave da doença é a Endometriose profunda, cujas causas ainda não estão bem definidas, mas se suspeita que um dos motivos seja que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos ou mesmo se desconfia que a causa possa ser genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.

Porém, muita calma nessa hora, nada de desespero, pois apesar de não ter cura definitiva, a endometriose possui várias opções de tratamento, e depende do grau da doença e dos sintomas para a escolha do tratamento adequado.

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É importante que se saiba, no entanto, que a endometriose é uma doença progressiva e a falta de tratamento vai causando processos de aderências e infiltração dos focos da doença em órgãos vizinhos, podendo até atingir o intestino, os ovários e a bexiga, podendo causar a infertilidade em casos avançados e quadros de dores crônicas, mesmo fora do período menstrual, que não melhoram nem com medicações analgésicas



Causas da Endometriose

Bem, embora não se saiba exatamente o que causa a Endometriose, uma das suspeitas recai sobre os fatores ambientais, além da dieta alimentar, pois em estudos científicos recentes os compostos químicos organoclorados, usados na agricultura, foram apontados como fatores importantes para o desenvolvimento da endometriose entre outras doenças femininas dependentes de estrogênios como os miomas e uma variedade de tipos de câncer nos órgãos reprodutivos.

Porém, um outro estudo acredita que a origem da endometriose seja a da menstruação retrógrada, que faz com que parte do tecido menstrual retorne para os órgãos reprodutivos como as trompas de falópio e se implanta na cavidade abdominal para crescer, em seguida e um outro acredita que a origem da doença seja a da teoria embólica, segundo a qual o tecido endometrial migraria do útero para outras partes do organismo feminino através do sistema linfático ou vascular.

No entanto, mesmo com todos esses estudos, não está descartada a influência dos genes no desenvolvimento da endometriose ou de que certas famílias trariam a predisposição genética para desenvolver a doença.



Como podemos ver, o assunto ainda tem muitos fatores a serem explorados e descobertos ainda.

Sintomas da Endometriose
Sintomas da Endometriose
É importante assinalar que a endometriose pode SIM ser assintomática, ou seja, não apresentar nenhum sintoma. Mas alguns sintomas foram relatados e entre eles, a dor antes e durante o período menstrual, muito mais forte do que a cólica menstrual normal, além de dor durante a relação sexual e sangramento irregular e intenso. Outros sintomas relatados são fadiga e menstruações, acompanhadas de cólicas intestinais, dor nas costas, diarréias ou constipação intestinal seguida de mal estar e , ainda, se bexiga for afetada, pode ocorrer dor durante a micção.

Gravidez sem dores nas costas, saiba como!

Vale mais uma vez alertar que algumas mulheres podem não sentir nenhum desses sintomas, mas quando aparecem, merecem uma atenção especial, fique atenta para esses mais identificados:

* Dismenorreia – ciclos irregulares e cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;

* Dispareunia – dor durante as relações sexuais;

* Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;

* Infertilidade – muitas mulheres não conseguem engravidar e nem suspeitam que esse possa ser o motivo, que pode ser revertido na maioria das vezes.

* Vômito e nauseas

Diagnóstico da Endometriose
Diagnóstico da Endometriose

Apesar dos sintomas relatados, como já falamos, muitas mulheres não apresentam sintomas, portanto, a maneira mais segura de confirmar a doença é indo à ginecologista, só uma profissional poderá avaliar a existência ou não da doença e o seu grau, havendo suspeita, depois de passar pelo exame pélvico durante a menstruação e o ultrassom transvaginal, é a hora do ginecologista apelar para a laparoscopia, a única maneira de diagnosticar com certeza, através de um tubo com luz na extremidade para ver dentro da cavidade pélvica. É um tipo de intervenção que requer anestesia e exige um pequeno corte para introdução da sonda de exame. Através da laparoscopia, podemos saber a localização dos tecidos endometriais, o tamanho das lesões e ainda ajudar o ginecologista a definir o melhor tratamento. Só através dela a ginecologista poderá ter certeza de ser essa doença realmente ou alguma outra complicação com sintomas semelhantes aos da endometriose, como a inflamação pélvica ou a síndrome do intestino irritável.

Tratamentos



Tratamentos contra Endometriose
Pois é, a má notícia é que a endometriose não tem cura, porém, ela pode, perfeitamente, ser controlada com tratamento e até através de uma alimentação especial ou a suspensão da menstruação.

Nos casos de grau leve de endometriose, pode-se fazer uso de diferentes medicamentos hormonais, a fim de bloquear o estimulo que ocorre sobre as lesões de endometriose, diminuir o processo inflamatório e os sintomas de dor. Assim, o uso de analgésicos, como paracetamol ou ibuprofen é indicado para quem tem sintomas leves e não é preciso se preocupar com a infertilidade.

Porém, nos casos mais graves e para quem planeja ter filhos a alternativa é mesmo a cirurgia conservadora de cauterização dos tecidos inflamados por meio da laparoscopia. E ainda, as mulheres que não desejam ou não querem mais filhos podem controlar a endometriose com o uso de anticoncepcional oral ou injetável de progestogênio. Esta terapia interrompe a menstruação, levando o endométrio a atrofia por longo período, de meses até vários anos após sua interrupção. O tratamento com o hormônio GnRH, que imita o que o organismo produz naturalmente é uma alternativa para os casos de endometriose grave. A substância leva o organismo a entrar em uma espécie de menopausa controlada.

E ainda, em casos mais avançados de endometriose, em que já esteja instalado na região do intestino, por exemplo, bexiga chamada endometriose profunda, uma outra alternativa é a cirurgia robótica, que pode atuar significantemente em doenças ginecológicas benignas que, por vezes, comprometem a capacidade reprodutiva da mulher, pois sua tecnologia permite uma visão mais precisa e detalhada da região a ser operada, garantindo melhor recuperação e um menor tempo de hospitalização

Alimentação adequada

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É fundamental que se mantenha, paralelamente aos tratamentos medicamentosos, uma dieta balanceada, para corrigir deficiências de certos nutrientes e atenuar os sintomas da endometriose. Além disso, é importante saber que as vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais obtidos por meio de uma alimentação adequada e de suplementos, podem ajudar na recuperação da fertilidade e no alívio do processo inflamatório, isso além de reduzir drasticamente o sofrimento de quem tem que conviver com a dor, já que esses nutrientes melhoram a resistência à dor.

Leite, queijos e iogurte auxiliariam a reduzir o risco da doença, de acordo com um novo estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos e, acredite, as fontes mais gordurosas são também as mais protetoras, e isso faz sentido, uma vez que as gorduras participam da formação dos hormônios, e a endometriose está associada a desarranjos hormonais.

SAÚDE E EQUILÍBRIO - ARGILA VERDE COMO USAR PARA COMBATER A CELULITE - ESTRIAS - MANCHAS - ACNES E ESPINHAS - DICAS DE PREPARO PARA FAZER EM CASA



A argila foi uma das primeiras formas de medicina natural conhecida pelo homem e era utilizada pelas civilizações antigas como medicamento, principalmente para ferimentos. De uns tempos pra cá, elas se tornaram uma excelente aliada nos tratamentos estéticos e medicinais. O uso da argila para tratamentos ficou conhecido como argiloterapia.
Ela é muito usada em centros de estética por ser um  milagroso componente na queima de gordura localizada e diminuição de celulite. É tão poderosa que promete eliminar de vez a barriga. Também é utilizada pra suavizar estrias, acabar com a acne, suavizar manchas causadas por espinhas, enfim, muita coisa.
A pele fica ardendo e repuxando um pouquinho, mas é normal, é que a argila verde ativa a circulação, elimina as toxinas, previne rugas e deixa a pele bem firme.
Seus componentes
Presença de óxido de ferro associado a outros oligoelementos (magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silício, cobre, selénio, cobalto e molibdénio).
Suas características
É absorvente, antiedematosa, desintoxicante, remineralizante, revitalizante, regeneradora, anti-séptica, bactericida, cicatrizante e exfoliante.
Elimina toxinas e impurezas e favorece a renovação celular. É recomendada para peles normais e oleosas por ser muito eficaz a absorver o excesso de sebo. Pode igualmente ser utilizada em máscara capilar para regular a produção de sebo em cabelos com tendência oleosa. Possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias úteis no alívio de dores articulares e musculares.
Em pele acnéica ajuda a controlar a oleosidade excessiva, tornando a pele mais homogênea e equilibrada, combate edemas, é secativa, emoliente, anti-séptica, bactericida, analgésica e cicatrizante.
O que você vai precisar
Antes de utilizar é importante fazer uma esfoliação na pele pra ter um melhor resultado. Você vai  fazer 1x por semana.
Receita caseira – máscara de argila verde:
1 colher de sopa de argila verde
2 colheres de chá de água filtrada
Modo de Preparo:
Misturar a argila e a água até formar uma pasta. Passar no local que precisa ser tratado (pernas, barriga, braços, seios e bumbum, rosto). Deixar agir por aproximadamente 30 minutos. Retirar no chuveiro com movimentos circulares de baixo para cima. Para finalizar e potencializar o efeito é importante usar  um bom gel redutor ou mesmo um creme hidratante para o corpo

Argila verde ajuda a combater celulite e gordura localizada


Argila verde ajuda a combater celulite e gordura localizada
 argila verde costuma ser muito utilizada em tratamentos de beleza e é um método natural eficaz e sem contraindicações. Além de todos os benefícios que ela pode trazer para a pele, como limpeza, hidratação, redução de manchas, redução de oleosidade e nutrição, ela também pode ser grande aliada no combate das temidas celulites e, ainda, pode ajudar a diminuir gordura localizada.
Isso acontece porque ela é rica em oligoelementos, que auxiliam no combate do acúmulo de líquidos no corpo e, também, estimulam a circulação sanguínea, ajudando a reduzir medidas. Outro benefício da argila verde é que ela possui uma ação tensora e descongestionante, que ajuda a combater a flacidez e a celulite, deixando a pele com aparência mais lisa. Além disso, a argila elimina espinhas, evita rugas e deixa pele macia.
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Receita de argila verde para combater celulite

Ingredientes

  • 4 colheres de sopa de argila verde
  • 1 xícara de chá de água filtrada

Modo de preparo

Misture os ingredientes até que eles formem uma pasta. Passe nas regiões desejadas, como pernas, bumbum e barriga. Deixe agir por 30 minutos e retire no chuveiro, fazendo movimentos circulares de baixo para cima.
Para obter melhores resultados, você deve esfoliar a pele antes de aplicar a argila e, para finalizar, aplique um creme redutor para auxiliar no tratamento.

Máscara corporal com argila verdepara combater a gordura localizada, celulite e estrias

Esta máscara corporal é feita com argila verde. Rica em sais minerais, a argila é uma  excelente aliada na redução de medidas.
Ingredientes
2 colheres de sopa de argila verde em pó1 colher de sobremesa  de centella asiática em pó
1 colher de sobremesa de cavalinha em pó
1 colher de sobremesa de castanha-da -Índia em pó
1 colher de sobremesa de gengibre em pó
1 colher de sobremesa de chá verde em pó
1 colher de sobremesa de java em pó
1 xícara de chá de água filtrada

Modo de preparo
Misturar tudo até virar uma lama. Aplicar nas regiões desejadas e deixar agir por 1 hora. Em seguida retirar com água morna e uma bucha, fazendo massagem circular. Depois da máscara, usar óleo de semente de uva, 2 vezes por semana. 
*Receita elaborada pelo fitoterapeuta André Resende.

Receitas de cremes caseiros para acabar com celulite

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Creme anticelulite com argila
Ingredientes: Argila verde, água mineral e óleo essencial de menta.

Como fazer: misture 20 gramas de argila verde com água mineral e adicione 8 gotas de óleo essencial de menta até formar uma pasta grossa. Aplique nas áreas com celulite e deixe agir por 30 minutos. Remova o creme caseiro anticelulite com água fria.

Creme anticelulite com borra de café

Ingredientes: borra de café, azeite e gel de banho.

Como fazer: prepare um creme anticelulite misturando borra de café e azeite em um recipiente. Adicione na receita caseira um pouco de gel de banho.

Creme anticelulite com iogurte

Ingredientes: iogurte, casca de laranja e aveia.
Como fazer: misture em um recipiente uma colher de sopa de raspa de casca de laranja, meio pote de iogurte natural e duas colheres de sopa de aveia moída até obter um creme homogêneo. Aplique o creme no corpo com movimentos circulares. Aguarde 15 minutos e retire com água.

Creme anticelulite com açúcar mascavo

Ingredientes: açúcar mascavo, creme hidratante e café.
Como fazer: misture num recipiente duas colheres de sopa de café, uma colher de sopa de açúcar mascavo e três colheres de sopa do creme hidratante de sua preferência. Aplique o creme anticelulite durante o banho fazendo massagem nas áreas comprometidas por 3 vezes por semana.

Após passar o creme escolhido com massagens circulares, retire com água e passe um creme hidratante.
FONTE: PORTAL DICAS