sexta-feira, 18 de julho de 2014

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - 8 Dicas Para Sair Do Comodismo – Sem Medo De Ser feliz!

8 Dicas Para Sair Do Comodismo – Sem Medo De Ser feliz!


ENFRENTE O COMODISMO PARA DAR UMA BELA GUINADA EM SUA VIDA E DESCUBRA COMO SUPERAR A TRISTEZA!
1 – Identifique o que (o)a deixa infeliz
Será que não são pessoas e situações das quais você vive reclamando?
2 – Enfrente o comodismo
Tente mudar aos poucos.
Para se fortalecer, vale conversar com os amigos ou buscar ajuda profissional.
3 – Evite atitudes por impulso
Elas desestruturam e geram um medo tão grande que levam ao retrocesso.
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5 – Faça coisas que lhe deem prazer
Voltar a estudar ou começar a trabalhar levantam a autoestima.
6 – Combata o pensamento negativo
Ele só serve para jogar você para baixo.
Invista em seus talentos Em vez de reforçar as fraquezas, trabalhe suas maiores habilidades.
7 – Busque independência financeira
Difícil arrumar um trabalho fixo?
Faça artesanato, cozinhe para fora, venda cosméticos ou ache outra atividade!
8 – Cultive as amizades
Mantenha contato com ex-colegas de escola, de trabalho, do curso de artesanato.
Amplie o círculo sempre que possível.
Fonte: M. de Mulher

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Exercício de processamento do medo - VENCENDO O MEDO

Exercício de processamento do medo


Você pode fazer este exercício, a qualquer momento, sempre que você sentir medo.
Para melhores resultados, é melhor fazê-lo em um espaço tranquilo e privado, trabalhando através de uma lista de temores que você tenha escrito com antecedência.
Sente-se ou deite-se confortavelmente com as costas retas e feche os olhos.
Inspire profunda e lentamente em seu abdômen, em seguida, expire o mais rápido possível.
Repita, inspire devagar, depois expire o mais rápido possível.
E mais uma vez, inspire devagar e lentamente, e expire para fora rapidamente.
Agora continue respirando em seu próprio ritmo.
Escaneie seu corpo físico da cabeça aos pés, para encontrar a energia do medo.
Olhe para o medo. Se você não consegue encontrá-lo, leia um dos itens em sua lista relacionado ao medo e faça a varredura em seu corpo novamente.
Depois de encontrar o medo em seu corpo, basta olhar para ele.
Não tente analisá-lo, basta olhar para ele.
Permita que ele esteja lá.
Permita que ele exista.
Permita que ele cresça e seja.
Pode ser um desconforto físico, como um nó, uma dor, um local de energia, ou através de um pensamento ou de memória, ou pode ser apenas a emoção do medo.
Basta olhar para ele.
Observe-o.
Sinta-o.
Permita que ele esteja aqui.
E diga: “medo, você é bem-vindo aqui.”
Bem-vindo aqui.
Bem-vindo medo e deixe-o crescer.
Deixe-o ficar maior e maior.
Permita que ele cresça, e cresça … tão grande quanto ele pode ir
Que seja tão grande quanto ele pode, possivelmente, ser.
Permita que ele se expresse para você.
Mas não analise.
Simplesmente permita o que vier.
Se forem palavras,
pensamentos,
memórias…
Siga-o se ele se transformar em outra emoção, ou mudar de lugar em seu corpo.
O que quer que ele faça, cumprimente a nova expressão. “Você é bem-vindo aqui, pensamento … você é bem-vindo aqui emoção, palavras, lembranças, você é bem-vindo aqui medo.”
Você é bem-vindo aqui.
Assista-o. Observe-o.
Agora, permita-se aproximar-se e abraçar o medo, em qualquer expressão que escolheu.
Dê-lhe luz e amor, e permita que ele exista.
Agradeça-lhe por qualquer propósito que teve para você, por estar com você por tanto tempo.
Agora, solte-o na Unidade. Permita que ele volte livre para a Fonte.
Respire profundamente agora.
À medida que você inspira, inspire luz e amor. E conforme expira, permita que a luz e o amor preencham o espaço onde o medo costumava estar.
Agora, simplesmente inspire profunda e lentamente.
Inspire luz e amor, e ao expirar, permita que a luz e amor se expanda por todo o corpo e para fora em seu ambiente.
Agora, faça a varredura em seu corpo de seus dedos do pé até a sua cabeça e veja se há alguma forma de medo que ainda tenha ficado em você. Se for o caso, repita o exercício imediatamente. Se não, você pode usar sua lista para repetir o exercício, ou agora, vá abrindo seus olhos e faça um bom alongamento.
Repita este exercício todos os dias até que não haja mais medo em sua vida.

Inélia Benz

O PODER DA ORAÇÃO - A mais profunda oração

A mais profunda oração


Conta-se que alguém perguntou à Madre Tereza de Calcutá:
O que a senhora diz para Deus em suas orações?
- “Nada, eu só escuto”, respondeu ela.
E o que Deus diz para a senhora em suas orações?
- “Nada, ele só escuta”.
Essa é a verdadeira e mais profunda dimensão da oração: uma experiência de presença e de comunhão que transcende a tudo.
Pergunta: Desde que eu era uma garotinha, eu fui criada como católica. Apesar disso, eu tinha uma grande tendência em negar Deus, em não acreditar na existência de Deus. E agora, graças a tudo o que você vem ensinando e compartilhando, sei que existe uma presença: sinto que uma quietude está aqui, a Consciência está aqui. Mas eu tenho o pensamento “por que devo orar?
Pois, se Deus é onisciente, onipotente, todo-amoroso, e assim por diante, não acho que Ele/Ela precisa de mim para dizer: “psiu, ei! Meu amigo está morrendo de câncer, você pode ajudá-lo?”. Não acho que seja necessário, mas eu gosto de rezar. Eu adoraria ouvir seus pensamentos, o que seria adequado para orar? Você acredita na oração?
Eckhart Tolle: Talvez você possa aprimorar as suas orações de súplicas (“por favor me conceda isto ou aquilo”) para transformá-las em “pequenos indicativos mentais”, visando a paz, por exemplo. Esses pequenos indicativos mentais (oração que lhe estou sugerindo) ainda se valem dos conceitos, porque toda oração consiste de palavras e conceitos – para apontar, indicar, e assim ajudá-lo a ir além dos conceitos. Você poderia fazer, por exemplo, uma afirmação – como fez Jesus, quando disse: “eu sou a luz do mundo”. É uma afirmação; é um conceito que aponta para uma realidade muito mais profunda que a das palavras. Se você ainda quiser pedir algo, então você poderia dizer algo como: “por favor, seja-me revelado que eu sou a luz do mundo”.
Usualmente, as orações comuns implicam em dualidade. Elas sugerem um Deus que está lá, ao passo que aqui estou eu, rogando a Deus. Tal dualidade é, em última análise, uma ilusão, porque a verdade é que você é uma expressão de Deus, do próprio Deus. Deus e você se fundem, vocês estão misturados. Assim, as orações de súplicas, que sugerem dualidade, não são as formas mais profundas de orar.
A oração mais verdadeira acontece quando você adota a atitude de ouvir, em quietude, ao invés de proferir palavras. Enquanto você gostar de rezar assim, está ok. Mas, gradualmente, comece a cessar de pedir a alguém para que faça algo para você, porque isso a mantém presa na dualidade.
Afirmações assertivas, se feitas corretamente, podem atuar como belos substitutos para as orações que comportam dualidade. Afirme: “Eu estou curado e completamente em paz”. Após isso, deixe haver espaço, permita que o espaço entre e atue. Apenas o “campo” sem forma do puro espaço. E descanse nesse estado. Realmente, a inteligência e o poder residem nesse espaço. Nesse estado de “espaciosidade”, a sua experiência é a de que você já é o Todo – inteiro, pleno, completo.
Você pode curar uma pessoa – quer a pessoa doente esteja ao seu lado, quer ela esteja distante e lhe venha à mente. A mais poderosa maneira de curar, no meu entender, é manter consigo a imagem da pessoa e mover-se profundamente para dentro de si, onde se encontra a Totalidade da Vida. Onde absolutamente nada é necessário, onde nada pode ser acrescentado. Nesse lugar profundo onde está a Totalidade da Vida, você contata também a totalidade daquela pessoa – ela já está curada/inteira nesse nível mais profundo, além da forma. Então, seguindo esse método, você parte da forma e se move para a dimensão da não-forma.
Essa é a cura que era praticada por Joel Goldsmith. Ele tem um livro fascinante chamado “A Arte de Curar Pelo Espírito”. Realmente, trata-se de não se ater por completo às condições (do mundo da forma) que precisam ser melhoradas, mas concentrar-se na realidade essencial de que o ser humano é um com a própria Realidade Essencial, e entrar na profunda quietude onde nada é necessário. Goldsmith costumava receber telefonemas, às vezes no meio da noite. Eram de pessoas que necessitava desesperadamente de uma cura; elas, então, diziam a ele os seus nomes e do que estavam sofrendo. Imediatamente, em seguida, ele largava do telefone e adentrava num estado absoluto de não-pensamento. Por um momento, ele ouvia o nome da pessoa, ele ouvia o que estava errado com elas, e imediatamente deixava inteiramente de lado tais informações/pensamentos. Ele, então, por dois ou três minutos, entrava em um estado de não-pensamento – um estado de absoluta presença. Existe uma perfeição absoluta no reino da não-forma. E essa perfeição absoluta é a essência da pessoa que, no nível da forma, necessita da cura. Então, você conduz a forma para a dimensão da ausência de formas, um espaço onde as formas não são. Nenhuma condição a ser tratada, onde nada jamais é necessário – apenas vá para dentro desse espaço.
Essa era o seu modo de curar as pessoas. Ele foi um curador bastante poderoso. Essa é a última e mais elevada forma de cura, e que é realmente o tipo não-dual de oração. Nela, você vai além da oração, na qual diz: “por favor, Deus, cure o fulano!”. Você penetra e contata a própria Fonte, que é inseparável de quem você é, e que é inseparável de quem é essa pessoa.
A oração pode converter-se gradualmente em uma atitude de escuta. Qual é o significado de “ouvir”? Ouvir significa que há um campo nú, “vazio”, de pura atenção, o qual é percebido quando despido das projeções dos pensamentos. Nesse campo, você percebe a inocência, a pureza, a simplicidade e inculpabilidade de todas as coisas. Permanecer nesse campo é o que significa a atitude de escuta. Não significa que você esteja esperando por alguma resposta, porque então você não estará realmente ouvindo. Na escuta você absolutamente não espera por nada – há apenas um campo de atenção pura. Essa é uma oração muito mais profunda do que com qualquer palavra proferida. Não há sequer o desejo de que a oração seja atendida, ou obter uma resposta. Estar em silêncio é o bastante.
Quando está escutando, você não está esperando por nada – há somente um campo de pura atenção.
Essa é uma forma de oração muito mais profunda e muito mais verdadeira do que qualquer palavra é capaz. A verdadeira oração acontece naquele ponto onde a própria oração também se converte em meditação: ela é ambas. Ela não espera por respostas, estar em profundo silêncio é um estado de graça, e isso é o bastante. Algumas vezes a resposta surge; algumas vezes, também, de repente, as coisas apresentam-se solucionadas. Ouça isto: quando surgir qualquer problema pertencente a este mundo, qualquer distúrbio – e eles acontecem o tempo todo envolvendo: pessoas ao seu redor, perturbações na mente, etc. -, apenas vá para o estado de “escuta”, de pura atenção, de pura consciência, no qual você se torna ciente da presença. O ato de escutar a presença é uma maneira poderosa de falar sobre ela e transmiti-la.
Quando você está presente, é como se você estivesse em um estado de escuta. É importante dizer, contudo, que o termo “escuta” tem sido usualmente associado com o sentido físico da audição. Mas, aqui, o termo “escuta” refere-se a um estado que se encontra além dos sentidos que percebem os fenômenos físicos; é um estado de consciência que sublinha, subjaz e que dá a base à existência do próprio sentido da percepção sensorial auditiva. Todo mundo sabe como é esse estado, porque quando você está realmente ouvindo um som fraco, o que é o estado de consciência que está por trás e que escuta aquele som fraco? É um estado de alerta absoluto e descontraído, relaxado. Assim, quando dizemos escuta, isso é algo útil, pois todo mundo sabe o que significa escutar. Eu estou apenas apontando para o fato de que a percepção sensorial externa não é a essência do escutar, o verdadeiro escutar; a essência da escuta é o estado subjacente da consciência, de receptividade absoluta e presença de alerta, que está por detrás da percepção sensorial auditiva.
É por isso, acredito, que uma das parábolas de Jesus falava sobre um servo que tinha o dever de ficar acordado, em estado de alerta, porque o servo não tem o conhecimento de quando o dono vai voltar para casa. Muitas das coisas de hoje apresentam-se a nós de forma um pouco distorcida, pois foram transmitidas verbalmente, e somente depois disso é que foram registradas; e, nesse processo, certas coisas foram viradas do avesso, e outras desapareceram. Eu acredito que, ao mencionar o servo que esperava pelo mestre, Jesus estava falando sobre uma atitude diferente – um estado de consciência. O servo está esperando em um sentido diferente da coisa normal que chamamos de “espera”, que nada mais é do que a mente dizendo “Quando irá acontecer? Por que ainda não ocorreu?”. O sentido utilizado aqui por Jesus é completamente diferente.
Muitas e muitas vezes Jesus fala a respeito da espera, da importância de ficar acordado, alerta. Essa é uma parte muito importante de seu ensino: ficar acordado, não ir dormir, permanecer presente. Assim,todas as palavras que você usar na oração, lembre-se de fazê-lo como ponteiros ou indicadores para isso.
Então você poderá dizer verdadeiramente: “Eu estou ouvindo”.

Eckhart Tolle 

O PODER DA ORAÇÃO - Uma Prece ao Melhor do Teu Ser

Uma Prece ao Melhor do Teu Ser


Que o Sopro Vital do Eterno ilumine tua jornada.
Que o brilho das estrelas esteja em teu olhar.
Que tu escutes uma linda canção e te encantes com ela.
Ah, que tu sejas capaz de rir de ti mesmo.

Que todo teu conhecimento se transforme em sabedoria.
Que tuas atitudes dignifiquem tua senda…
Que tu sejas, cada vez mais, amado por teus amigos reais.
Ah, que um Grande Amor te encante e te encha de vida e alegria.
Que nada e nem ninguém te desvie da rota do teu coração.
Que tu sintas a pulsação da vida universal em todas as coisas.
Que o ceticismo do mundo jamais congele tua consciência.
Ah, que tu renasças a cada instante, sempre agradecendo pelo dom da vida.
Que tu perdoes, aos outros e a ti mesmo, sempre sendo verdadeiro…
Que tu tenhas coragem de ser tu mesmo, sem trair o teu coração.
Que tu tenhas a certeza de que nada do mundo pode comprar tua consciência.
Ah, que diante da vida – e além dela… -, tu não sintas vergonha de ti mesmo. 
Que tuas preces não contenham lamentações, mas odes ao Alto, pela vida.
Que tu te levantes sabendo que todo dia permite renovação e aprendizado.
Que tu deites teu corpo no leito sabendo que teu espírito viaja na noite…
Ah, que os teus voos sejam lindos e que os espíritos das brumas te abençoem.
Que todo ser vivo seja sagrado diante do teu olhar…
Que tu não humilhes ninguém, pois isso te humilharia também.
Que tu te sintas honrado só por existires, e faças o bem, sem olhar a quem.
Ah, que tu olhes com admiração a luz do dia e a suavidade da noite.
Que tu aches o templo do Eterno em teu próprio Ser.
Que teus mestres sejam o bom senso, o discernimento e o amor.
Que tu trabalhes com dedicação, mas sem perder teu coração.
Ah, que, por onde tu fores…
A Luz te guie e te ampare na jornada.
Que teus ancestrais sejam honrados por tuas atitudes presentes.
Que teus filhos jamais te tomem como exemplo de indignidades.
Que eles te considerem como um(a) amigo(a), por toda a vida…
Ah, que tu faças a pessoa amada feliz, e que ela te olhe com admiração. 
Que tu sejas um presente para teus amigos – e eles para ti.
Que tudo que é trevoso se afaste de ti; porque teu coração é um sol de amor.
Que tu caminhes pelos solos do mundo calçado com as sandálias do discernimento.
Ah, que mesmo diante de provas acerbas, tu jamais renegues o teu espírito. 
Que tu não sucumbas às pressões dos pensamentos e emoções negativas.
Que teu passado fique para trás…
E que o presente seja sempre o teu momento…
Que tu não dependas dos outros para ser feliz; que tu sejas feliz só por existires.
Ah, que tu não prestes atenção aos defeitos alheios, mas, sim, à tua própria vida.
Que o acalanto secreto do Ancião dos Dias te faça rir muito, até de ti mesmo.
Que tu não carregues culpas, mas, sim, experiência, e vontade de fazer o melhor…
Que nada e nem ninguém, da Terra ou do Astral, possa roubar a luz do teu coração.
Ah, que alguma música te encante…
E a canção da vida também.
P.S.:
Que tu e eu nos encontremos aqui, no mesmo coração, como irmãos de senda…
Que esses escritos tenham o selo de nossos melhores propósitos. Que estejamos dentro do mesmo círculo de amor e consciência. Ah, que sejamos tudo o que podemos ser, aqui e além… E que tenhamos a sabedoria de que nada nem ninguém nos pertence. E que o grande lance não é TER, mas, SER! Então, sejamos… Agora e no infinito… Na Luz, sempre.
Por Wagner Borges

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - Ser verdadeiro

Ser verdadeiro


A única maneira de criar uma vida autêntica é sendo totalmente verdadeiro. E ser verdadeiro constitui um dos maiores desafios da vida. Por que exige de nós uma atenção permanente para com nossos sentimentos.
Só podemos ser verdadeiros se a nossa autoconfiança e o amor que nutrimos por nós forem suficientemente fortes para nos dar a segurança necessária à afirmação de nossa identidade diante do mundo.
Quando isto não acontece, tornamo-nos presas fáceis do medo e da insegurança, buscando no seguimento de modelos pré-estabelecidos, a confiança que nos falta interiormente.
Ir, aos poucos, desenvolvendo uma certeza acerca de nossa própria verdade, torna-nos cada vez mais seguros para fazer tudo o que nosso sentimento determina, sem medo de errar.
A verdade é o que alimenta a autenticidade, e ela surge a partir de experiências interiores e, por isso, não segue nenhuma lei externa. Mas, se quando nos tornarmos mais conscientes deste processo, formos capazes de compartilhá-lo com nossos semelhantes, estaremos colaborando para que mais e mais pessoas se tornem despertas.
Nada pode ser mais nocivo para o ser humano que seguir modelos de comportamento impostos pela sociedade. Não admira que tenhamos tanta insanidade predominando hoje no mundo.
Viver de maneira saudável e autêntica pressupõe deixar o medo de lado e arriscar-se a cada momento, seguindo o próprio coração e deixando que ele o conduza. 
Assim, mais e mais situações surgirão em que teremos de encontrar soluções imediatas, baseadas unicamente em nossa intuição, sem recorrer a fórmulas prontas e desgastadas.
Quanto mais nos deixarmos levar por esta nova forma de agir, mais prontamente seremos invadidos por uma sensação de segurança interior, que só fará crescer e se ampliar.
“Permaneça disponível para o momento
…Apenas permaneça vivo e espontâneo e cheio de sentimento. Onde quer que seu girassol diga que o sol está, siga a sensação daquela forma. E nunca ouça qualquer outra consideração.
Esta é a coragem… e esta é a autenticidade. A autenticidade é um dos maiores valores na vida. Nada pode ser comparado a ela.
…A autenticidade é um verbo. Não é algo esperando por você. Você tem que ser autêntico, só então ela está lá. Você não pode descobri-la. Você tem que criá-la continuamente sendo verdadeiro. É um processo dinâmico.
Deixe isso penetrar tão profundamente em você quanto possível: que tudo o que é belo na vida é um verbo, não é um substantivo. Verdade, para ser verdadeiro a respeito, é um verbo, não é um substantivo. A linguagem é falaciosa. O amor não é um substantivo, é um verbo. O amor está no amor. É um processo.
Quando você ama, só então o amor está lá. Quando você não ama, ele desapareceu. Existe precisamente quando é dinâmico. A confiança é um verbo e não um substantivo. Quando você confia, ela está lá. Confiança significa confiança e amor significa amar. Verdade significa ser verdadeiro.
E o critério está dentro de você – e não na Bíblia, e não no Corão, não no Gita. O critério é o seu sentimento, o sentimento existencial. Então, o que quer que o sentimento diga, você se move com ele. Às vezes lhe dá uma grande insegurança. Diga ok a isso. Às vezes, leva você para uma dor profunda, diga ok a isso. Confie que onde quer que esteja lhe levando, deve ser significativo e importante para o seu crescimento.
O pensamento é muito astuto, cru, inteligente, calculista. Claro que dá ideias mais confortáveis, mais convenientes. Ele sempre considera tudo o mais, exceto o sentimento. Mas ele está morto.
Então vá lá, e seja apenas, sem idéias. Se você sentir vontade de ficar lá e ajudá-los, ajude-os. Se você sentir vontade de ir para o norte, vá para o norte. Ou pode haver uma terceira alternativa – quem sabe? Tudo o que podemos ver é muito pequeno comparado ao que realmente acontece. Ninguém sabe. A vida é imprevisível.
Permaneça disponível para o momento. Nunca decida de antemão, de modo que você nunca vai se sentir culpado. Nunca decida de antemão, e você nunca vai se sentir confuso. Nunca decida de antemão e você nunca vai sentir qualquer conflito dentro de você. Então, tudo o que você fizer, faça-o totalmente, o seu ato torna-se total. E quando um ato é total, é bonito. Quando um ato é total, dá-lhe a paz, silêncio, harmonia. Então, basta ser completamente livre de qualquer plano e ver o que acontece”.

OSHO - Amados do Meu Coração.

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - Entenda como um relacionamento pode ser uma cilada

Entenda como um relacionamento pode ser uma cilada

Precisamos ter muito cuidado ao desenvolver este tema, de preferência fazendo uma reflexão sincera sobre todos os aspectos envolvidos, porque facilmente quando os conflitos surgem, uma ou as duas partes, costumam encontrar culpados sem antes analisar que sempre somos os responsáveis, tanto pelo sucesso quanto pelo fracasso de uma relação conjugal, de qualquer nível.
Basicamente, do ponto de vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem realizadas:
1-   Purificar nossas inferioridades: curar o medo, a raiva, o pessimismo, a ansiedade, a tendência de se isolar, a tendência de se magoar, a tendência de se deprimir, a tendência da agressividade, entre tantas outras emoções negativas.
2-   Nos harmonizar com espíritos conflitantes: está nas relações um dos nossos maiores desafios. Conquistar harmonia, perdoar, aceitar, tolerar, desenvolver a paciência e o amor incondicional são os maiores desafios que surgem nos relacionamentos, portanto se configura uma importante meta a ser alcançada.
3-   Gerar bons exemplos: é de se esperar que uma pessoa que esteja sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha naturalmente a tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais diversas formas.  As atitudes de doação – em diversos aspectos da existência – e da compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com suas essências.
Harmonizar ou curar as relações é uma das principais missões da humanidade
Em uma relação, encontramos nossas maiores afinidades, bem como nossos maiores desafios. Em uma mesma pessoa conseguimos encontrar aspectos de total afinidade e também de falta de afinidade, portanto, as pessoas, ou melhor, as relações sempre promovem grandes aprendizados e quando não os entendemos e não evoluímos, sofremos.
Nessa visão com foco evolutivo, entendemos que a pessoa a qual nos relacionamos é a “perfeita” no contexto da reforma íntima, pois ela reúne as condições de aflorar em nós – digo aflorar porque os aspectos já existem presentes na nossa personalidade – os melhores e os piores sentimentos. E é aí que está um dos grandes desafios: entender que as pessoas as quais nos relacionamos, são nossas professoras, pois facilmente conseguem – através de suas atitudes – aflorar ou revelar as nossas inferioridades, e por isso nos alertam para aquilo que viemos efetivamente curar nesta existência.
O desafio que mais parece uma cilada
Infelizmente não temos essa compreensão, por isso, quando os conflitos surgem nos relacionamentos, temos o costume de colocar a culpa do que estamos sentindo na outra pessoa, como se ela fosse a responsável pelo mal que estamos sentindo: grande erro!
Nesse momento, caímos na cilada do egoísmo, pois sem perceber, culpamos o outro pelo sentimento que nós temos. Em outras palavras, fugimos da nossa responsabilidade, de melhorar os nossos sentimentos, e para justificar este comportamento equivocado, achamos mais fácil encontrar culpados.
Vença este desafio
Entenda que em qualquer tipo de relação, o que a outra pessoa faz você sentir é um reflexo de você mesmo. Se você sente raiva, é o outro que despertou este sentimento, mas não é o outro que construiu. A raiva neste exemplo é presente na sua personalidade, apenas aguardando o momento, que por conta de uma ação externa entrará em ebulição. Entenda que você é o responsável pelo que sente, então, trate de curar a si próprio ao invés de responsabilizar o demais. Agindo assim, você vencerá o desafio dos relacionamento e terá uma vida muito melhor!
As pessoas são os nossos espelhos
Mantenha a atenção, quando emoções conflitantes surgirem, lembre-se que elas não foram criadas por terceiros, apenas reveladas, pois já existiam dentro de você. Ninguém externamente cria em você raiva, mágoa, medo, implicância, intolerância, carência ou comodismo, isso é tarefa que compete exclusivamente a você. Da mesma forma, você tem total autonomia para eliminar o que criou, basta consciência, atitude focada no propósito e mais um conjunto de comportamentos que farão a diferença na sua vida.
Nunca deixe de fazer a sua parte, negligência lhe custará caro!
O segredo é focar na sua reforma íntima constante, jamais parar de buscar a sua evolução, a sua melhoria contínua e a purificação das emoções nocivas que podem transformar seus relacionamentos ( em todos os níveis) em “histórias de terror”.