quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Chakra Soma


Chakra Soma

Soma Chakra

Significado do nome do chakra

Néctar; a lua

Localização

Um dos menores chakras dentro do sétimo, Soma está localizado acima do “terceiro olho” no centro da testa.

Planeta regente

Rahu

Forma Yantra

Um crescente prateado em um lótus branco-azulado. O chakra Soma é também conhecido como chakra Amrita; tanto soma como amrita significam “néctar”. É um chakra com um lótus de doze pétalas (algumas escrituras falam em dezesseis), no centro do qual está a lua crescente, a fonte do néctar.
Este néctar vem para a lua através de Kamadhenu, a vaca realizadora dos desejos. Ele vaza constantemente no nirjhara gupha, o espaço vazio entre os dois hemisférios.
Três nadis, Ambika, Lambika, Talika, junto com o Kamadhenu, são as quatro fontes do néctar. Em seu curso natural ele desce, e quando atinge o Chakra Manipura é queimado pela energia solar do plexo solar. Através da prática do khechari mudra, yogues conseguem bloquear a descida do fluxo do néctar enquanto desfrutam os sons sutis do nada pela meditação no lótus de oito pétalas do chakra Hameshvara ( outro chakra menor dentro do sétimo). Aqui os três Nadis Vama, Iyeshtha e Raudri formam o Triangulo Á – Ka – Thã, bem conhecido dos yogues. Dentro desse triângulo estão sentados Kameshvara em união eterna, cobertos por pétalas branco-azuladas de lótus.
Triângulo Á – Ka – Thã. Esta forma cotém uma combinação de três energias. Brahmi é a energia do criador Brahma; Vaishnavi, do preservador Vishnu e Maheshvari, do transformador Maheshvara, senhor dos senhores, o próprio Shiva. Estes três shaktis fluem através dos três Nadis Vama, Iyeshtha e Raudri, que formam o triangulo Á – Ka – Thã. O mesmo triângulo formado pelos mesmos nadis existe no Chakra Muladhara, onde Shiva está sob a forma de Lingam Svayamohu, e Shakti sob a serpente enroscada em torno do lingam. Os Nadis Vama, Iyeshtha e Raudri correspondem a Brahma; Vaishnavi Maheshvari, respectivamente. Estas energias formam os três aspectos da consciência: o conhecimento, o sentimento e a ação, dos quais emanam a verdade, beleza e bondade. A realização da verdade (satyam), beleza (sundaram) e bondade (shivam) em todas as formas de expressão é o mais alto objetivo da vida, e a incorporação dele no comportamento, o mais elevado estado de realização.

Deidade

Kameshvra e Kameshvara é o próprio Senhor Shiva. É o senhor do princípio do desejo (kama, “desejo”; ishvara, “senhor”). É aquele que está sentado em cima do famoso triângulo Á – Ka – Thã e com quem os Devi estão ansiosos para se encontrar ( Adya, Kundalini, Kula, Tripua e Kameshvari). Kameshvari está sentada no Muladhara como uma energia adormecida. Através da estreita passagem do Nadi Brahma, ele corre para se encontrar com seu senhor Kameshvara, utilizando qualquer um dos cinco movimentos. Girando as pétalas dos lótus dos chakras, ela atinge o mais alto deles para encontrá-lo. Descreve-se Kameshvara como a mais bela forma masculina. Está sentado como um yogue, mas em um abraço eterno com a bela-amada Sundari Tripura, que é Kameshvari, o mais beleo aspecto feminino nos três mundos (tri, “três”; pura, “planos, mundos”; sundari, “bela”). Kameshvara é também chamado de Urdhvareta ( urdhva, “para cima”; reta, “corrente, fluxo”), pela sua capacidade de retirar a essência do líquido seminal ascendente através do Sushuma; é o senhor do conhecimento do movimento ascendente da energia. O Vamachara (“mão esquerda”) Tantra fornece uma descrição completa deste processo de movimento ascendente e afirma ser este o local para onde deve ser trazida a semente: aqui a semente física masculina (bindu) use-se à feminina, e a união interior e exterior torna-se tantra (consciência expandida) por ser uma combinação de bhoga e yoga, isto é, diversão e afastamento. Kameshvara concede o poder do movimento ascendente e a retenção da semente; portanto, a meditação em Kameshavara apazigua o ego, e o yogi, sentado no Chakra Soma, desfruta bragmananda (felicidade de Brahman). Kameshvari está, então, em paz e união com o seu bem-amado. Não é mais a serpente furiosa que respira fogo, como acontece quando subitamente desperta seu sono.

Efeitos da meditação

Aquele que medita neste chakra e interrompe o fluxo descendente deste amrita, ou néctar – pelo mudra Khechari ( khe, “éter”; chari, “movimento”) – torna-se imortal no corpo físico. É capaz de interromper o processo de envelhecimento e permanecre jovem para sempre, cheio de vitalidade resistência. Obtém vitória sobre a doença, decadência e morte, e defruta da felicidade eterna através da união de Shiva e Shakti – o último objetivo do Kundalini Yoga. O mudra Khechari aumenta o fluxo ascendente da energia, e o yogui é capaz de permanecer no Mandala Gagana, ou Mandala Shunya, “o vácuo”, isto é, o espaço vazio entre os dois hemisférios, conhecido como décimo portal do corpo. Está localizado no Sahasrara, o sétimo chakra. O Chakra Soma está acima do Ajna e abaixo do Kameshvari, alinhado no meio da testa, sendo o local do soma (a lua), amrita (néctar) e kamadhenu. A cor de Kamadhenu é branca, sua face é a do corvo, a testa é ahamkara (ego) e os olhos são humanos, de natureza brâmica. Possui os chifres de uma vaca, pescoço de cavalo, cauda de pavão e asas de um cisne branco (hamsa).

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Chakra Sahasrara - CORONARIO


Chakra Sahasrara - CORONARIO

Sahasrara Chakra

Significado do nome do chakra

De mil pétalas”. Também chamado Chakra Shunya (vazio, vácuo) e chakra Niralambapuri (moradia sem apoio)

Localização

Topo craniano, plexo cerebral. O Chakra Soma esta incluído.

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

SHAM

Som da pétala Bija

Todos os puros do AH ao KSHA, incluindo todas as vogais e consoantes da língua sânscrita. São escritas de maneira sistemática nas pétalas.

Loka (plano)

Satyam Loka, o plano da verdade e da realidade.

Planeta regente

Ketu

Forma Yantra

Círculo como a lua cheia. Em algumas escrituras o yantra é mencionado como purna chandra (lua cheia), em outras, como nirakara (sem forma). Acima da esfera está um guarda-chuva de mil pétalas de lótus, arrumadas nas cores do arco-íris.

Som Bija

SHAM Visarga (determinado som da respiração em pronuncia sânscrita)

Veículo do Bija

Bindu

Deidade

O Guru interior

Shakti: Chaitanya

Algumas escrituras indicam Paramatma; outras, Mahashakti.
Planos Englobados No Chakra Sahasrara: Os planos abaixo são realizados pelo yogi que atingiu a consciência do sétimo chakra:
- O plano da irradiação (Tejas Loka). Tejas é luz, fogo ou visão em sua essência mais refinada. O yogi torna-se iluminado como o sol. Sua aura de luz é continuamente radiante.
- O plano das vibrações primordiais (Om Kara). AUM (ou OM) é o primeiro som, infinitamente contínuo. Aqui a sua freqüência tornar-se manisfesta dentro do yogi.
- O plano gasoso (Vayu Loka). O yogi obtém a supremacia sobre o prana, que fica tão sutil (Sukshma) que se diz que todo o prana dentro do corpo fica do tamanho do polegar (angushtha matra); se colocar um pedaço de vidro abaixo do nariz do yogi, não haverá vapores depositados.
- O plano do intelecto positivo (Subuddhi Loka). Todos os julgamentos de valor ou percepções dualistas devem ser equilibrados, ou poderá surgir na mente o intelecto negativo (durbuddhi), o negativo do divino.
- O plano da felicidade (Sukha Loka) surge quando se estabelece equilíbrio no corpo, psique e mente.
- O plano da indolência (Tamas Loka) pode ocorrer quando o yogi atinge um estado de felicidade, somente ao parar toda a ação: quando entra em estado de samadhi, o corpo físico fica totalmente inativo.

Efeitos da meditação

Obtém-se a imortalidade no Chakra Sahasrara. Antes de atingir este chakra o yogi é incapaz de chegar à consciência inconciênte chamada asama-prajnata-samadhi. Neste estado não há atividade de mente, nem qualquer conhecimento, nada a ser conhecido: conhecimento, conhecedor e conhecido, tudo fica unificado e liberado.
O samadhi é o êxtase puro da inatividade total. Até o sexto chakra o yogi pode entrar em um transe no qual a atividade ou forma permanece ainda dentro da consciência. No Chakra Sahasrara o prana move-se para cima e atinge o ponto mais elevado. A mente se estabelece no puro vácuo do Mandala Shunya, o espaço entre os dois hemisférios. Neste ponto todos os sentimentos, emoções e desejos, que são atividades da mente, são dissolvidos em sua causa primária. Atinge-se a união. O yogi é sat-chit-ananda, verdade-ser-felicidade. Ele é o seu próprio ser real e, enquanto permanece no seu corpo físico, retém a consciência não-dual, apreciando o papel de lilá sem ter problemas com o prazer e a dor, honrarias e humilhações.
Quando a Kundalini sobe até o Chakra Sahasrara, dissolve-se a ilusão do “ser individual”. O yogue torna-se realizado, uno com os princípios cósmicos que governam todo o universo dentro do corpo. Obtém todos os siddhis (poderes) até o Chakra Soma, onde encontra Kamadhenu, a vaca realizadora dos desejos dentro dele. É um siddha, mas transcendeu o desejo de manifestar estes desejos.
Segundo os shatras, Sahasrara é o local da alma auto luminescente, ou chitta, a essência do ser. Aqui chitta é como uma tela onde se vê o reflexo do Ser cósmico, e através da qual se reflete o divino. Na presença do ser cósmico é possível para qualquer pessoa sentir o divino, e até realizar a divindade dentro de si.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DOS CHACRAS - Chakra Ajna - FRONTAL


Chakra Ajna - FRONTAL

Ajna Chakra

Significado do nome do chakra

Autoridade, comando. Poder ilimitado

Localização

Plexo da medula; plexo pienal; ponto entre as sobrancelhas.

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

Som da pétala Bija

Hang, Kshang

Tattva (elemento)

Maha Tattva, no qual todos os outos tattvas estão presentes em sua essência pura rarefeita (tanmatra). Segundo a filosofia Samkya, Mahat, ou Maha Tattva, consiste de três gunas e inclui manas, buddhi, ahankara e chitta; ; e de Maha Tattva provêm os cinco mahabhutas (os cinco elementos densos, isto é, akasha, ar, fogo, água e terra ). Contudo, segundo o Tantra, a causa dos manas, buddi, ahamkara e chitta.

Cor do Tattva

Azulado-luminescente-transparente ou branco-cânfora.

Loka (plano)

Tapas Loka, o plano da austeridade ou penitência (tapasia).

Planeta regente

Saturno

Forma Yantra

Círculo branco com duas pétalas luminosas. Estas pétalas são a representação da glândula pineal. Vemos no centro do círculo um lingam.

Som Bija

AUM

Veículo do Bija

Nada, também conhecido como Ardhamatra.

Deidade

Ardhanarishvara, o Shiva – Shakti, meio-homem, meio-mulher, símbolo da polaridade básica. O lado direito é masculino; o esquerdo é feminino. Ardhnarishvara permanece em um lingam chamado Lingam Itara. O lingam é branco-brilhante, como a cor da luz.
A metade masculina de Ardhanarishvara possui pele azul-cânfora. Ele segura um tridente em sua mão direita, representando os três aspectos da consciência – cognição, coração e afeição.
O lado feminino de Ardhanarishvara é rosa. Ela usa um sari vermelho e, enrolados no pescoço e nos braços, vemos ornamenrtos dourados e brilhantes. Ela segura um lótus rosa, símbolo da pureza. Toda a dualidade cessa. Ardhanarishvara torna-se a entidade total, auto – emanente e nobre.
Shiva tem todo o comando sobre todos os aspectos do Ser neste plano de liberação, ou moska. O terceiro olho de Shiva é chamado de sva-netra, o órgão da clarividência. Tornado-se Shva-Sada, o eterno, Shiva não separa de Shakti como uma eternidade masculina em separado. Shiva Devata é o doador do conhecimento. Este conhecimento traz a respiração (prana) e a mente sob o controle de Ardhanarishvara.

Shakti: Hakini

Shakti Hakini possui quatro braços e seis cabeças. Sua pele é rosa pálido, e suas jóias são de ouro e pedras preciosas que brilham. Usando um sari vermelho, ela está sentada sobre um lótus rosa com o pé esquerdo levantado. Concede o conhecimento da verdade incondicional e o esclarecimento da não-dualidade.
Em suas mão ela carrega os seguintes objetos:
- O tambor damaru de Shiva, que mantém um som grave constante que conduz o aspirante em seu caminho.
- Um crânio, símbolo do afastamento.
- Um mala para japa como instrumento centralizador.
- A última das mãos faz um mudra de transmissão de destemor.

Efeitos da meditação

Aquele que medita neste chakra erradica todos os pecados ou impurezas e atravessa a sétima porta, além do chakra Ajna. A aura desta pessoa manifesta-se de forma tal que permite que todos os que vêm a sua presença se tornem calmos e sensíveis às freqüências sonoras refinadas AUM; o ritmo AUM é gerado pelo próprio corpo da pessoa. Ela agora é tattvatita – além dos tattvas. Todos os desejos são basicamente o papel do tattva e, quando estabelecida no local entre as sobrancelhas, ela vai além de todos os tipos de desejo que motivam a vida e impelem ao movimento em várias direções. A pessoa torna-se unidirecionada, um trikaladarsh, conhecedor do passado, presente e futuro. Ida e Pingala são limitadores do tempo. Até o quinto chakra o yogue é também limitado pelo tempo, mas como Ida e Pingala terminam ali, ele se move até o Sushumna, que é kalatita, além do tempo. O perigo de recair termina. Não há reverso espiritual, pois enquanto estiver no corpo físico ele estará em constante estado de consciência não-dual. Pode entrar em qualquer corpo à sua vontade. É capaz de compreender o significado interior do conhecimento cósmico e de gerar escrituras.
O indivíduo que evolui através do Chakra Ajna revela o divino interior e reflete a divindade interior dos outros. No quarto chakra ele evolui através de ananda (beatitude), e no quinto chakra através de chit (consciência cósnica). No Chakra Ajna ele se torna sat (verdade). Não há observado nem observador. Atinge a realização “Isso eu sou; Eu sou isso”, e personifica sat-chit-ananda, ou “ser-consciência-felicidade”.
A realização no quinto chakra é SOHAM (“Isso eu sou”; do as, “Isso”; aham, “Eu sou”). No sexto chakra estas sílabas ficam invertidas, HAMSA. Quando o yogue medita no atman, ou o Ser em bindu ( o “ponto” que representa o infinito na sílaba AUM), este torna-se conhecido como HAMSA, que também é a palavra sânscrita para cisne, a ave que pode voar para locais desconhecidos das pessoas comuns. Aquele que habita esta consciência é chamado Paramhamsa.

Características comportamentais no chakra Ajna

CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS NO CHAKRA AJNA: O corpo da glândula pineal aparece no terceiro ventrículo envolvido pelo líquido cerebroespinhal. Este líquido aquoso claro flui do Chakra Soma (o Chakra da Lua), que se situa acima do Ajna. Ele se move nos espaços vazios (ventrículos) no cérebro e desce pela coluna vertebral até a base da espinha dorsal. A pineal ajuda a regular este fluxo de modo equilibrado. A própria glândula responda com muita sensibilidade à luz. Quando um indivíduo entra no Chakra Ajna, haverá luz em torno da sua cabeça e na sua aura.
O yogi mantém a respiração e a mente sob controle neste estado, por isso sustenta um estado contínuo de samadhi (não-dualidade realizada) durante todas as ações. Tudo o que deseja se realiza pela capacidade de induzir as visões do passado, presente e futuro.
Ida (corrente lunar), Pingala (corrente solar) e SShuma (corrente neutra central) se encontram no Chakra Ajna. Estes três “rios” se reúnem no Triveni, o local principal da consciência.
O sexto chakra engloba o plano da consciência (Viveka), o da neutralidade (Sarasvati), o solar (Yamuna), o lunar (Ganga), o da austeridade (Tapas), o da violência (Himsa), o terreno (Prithví), o líquido (Jala) e o da devoção espiritual (Bhakti).
O terceiro olho é a consciência. Os dois olhos físicos vêem o passado e o presente, enquanto o terceiro revela a visão do futuro. Toda a experiência e as idéias servem somente para esclarecer a percepção no Chakra Ajna. O plano da neutralidade (Sarasvatí) aparece como um equilíbrio entre as energias solar e linar dentro do corpo. Negativo e positivo, os componentes da dualidade ficam equilibrados em Sarasvati , deixando um estado de neutralidade e música pura. As energias nervossas solar (Yamuna) e lunar (Ganga) se entrelaçam em todos os chakras e se encontram em Sarasvati , tornando-se unas no Ajna. É o sentido da unidade com as leis cósmicas que aparece no plano da austeridade. A pessoa compreende que é um espírito imortal em um corpo temporal. O plano líquido lunar refrigera qualquer calor excessivo gerado pelos poderes ampliados e purifica a consciência. Bakti Loka, o plano da devoção espiritual, mantém o equilíbrio apropriado no interior do yogi.
No Chakra Ajna o próprio yogue se torna uma manifestação divina. Personifica todos os elementos em suas formas ou essências mais puras. Todas as alterações externas e internas não constituem um problema. A mente atinge um estado de esclarecimento cósmico não-diferenciado. Termina a dualidade.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DOS CHACRAS - Chakra Vishuddha - LARINGEO


Chakra Vishuddha - LARINGEO

Vishuddha Chakra

Significado do nome do chakra

Puro

Localização

Plexo da carótida; garganta.

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

Som da pétala Bija

Ang, Ãng, Ing, Ing, Ung, Ung, Ring ,Ring, Lring, Lring, Eng, Aing, Ong, Aung, Ang, Ahang.

Forma do Tattva (elemento)

Crescente

Sentido predominante

Audição

Órgão do sentido

Ouvidos

Órgão motor

Boca (cordas vocais)

Vayu (ar)

Udana Vayu, que habita a região do cérebro correspondente à garganta. A tendência deste vayu é transportar o ar para a cabeça, auxiliando na produção do som.

Aspectos

Conhecimento; o plano humano

Tattva (elemento)

Akasha; som

Cor do Tattva

Púrpura-acizentado

Loka (plano)

Jana Loka (plano humano)

Planeta regente

Júpiter

Forma Yantra

O crescente. O yantra do chakra Vishuda é um crescente prateado dentro de um círculo, brilhante como a lua cheia, rodeado por dezesseis pétalas. O crescente prateado é o símbolo lunar do nada, o som cósmico puro. O quinto chakra é o local do som no corpo, localizado na garganta. O crescente é o símbolo da pureza, e a purificação é o aspecto vital do Chakra Vishuddha.
A lua em qualquer aspecto engloba a energia psíquica, a clarividência e a comunicação sem palavras; as pessoas do quinto chakra compreendem as mensagens não-verbais, pois toda a energia foi refinada. A lua também representa a presença do mecanismo resfriador na garganta. Aqui todos os líquidos e alimentos são colocados em temperatura adaptada ao corpo.

O círculo com dezesseis pétalas

As dezesseis pétalas do lótus são de cor cinza-lavanda ou púrpura-esfumada. Dezesseis completa o ciclo onde um oitavoascende e o outro desce em torno do círculo. Aqui o aumento do número de pétalas em cada chakra chega ao fim. A energia flui para o quinto chakra das dezesseis dimensões. A expansão do conhecimento dá ao aspirante uma visão akasha. Akasha é de naturza da antimatéria. No quinto chakra todos os elementos dos chakras inferiores- terra, água,fogo e ar- estão refinados até a sua essência mais pura e dissolvem-se em akasha. O chakra Vishuddha é o cume da stupa, ou templo, dentro do corpo.

Som Bija

HANG. A cor deste bija é dourada (também descrita como sendo branco radiante com quatro braços). O som Hang é produzido formando-se uma oval com os lábios e empurrando-se o ar para fora da garganta. A concentração fica localizada na curva encovada do pescoço inferior. Quando devidanebte produzido, faz vibrar o cérebro, levando o líquido cérebro espinhal a fluir mais para a garganta, afetando-a por trazer qualidades suaves e melodiosas para a voz. As palavras faladas vêm do quinto chakra, verbalizando as emoções do coração. A voz das pessoas do quinto chakra penetra no coração do ouvinte. Este som puro afeta o ouvinte, alterando os espaços de sua mente e de seu ser.

Veículo do Bija

O elefante Gaja, senhor supremo dos animais herbívoros. Sua cor é cinza – esfumado , a cor das nuvens. A confiança, o conhecimento da natureza e do ambiente e a conscientização do som surgem no Chakra Vishuddha, como ilustrado pelas grandes orelhas e pelo andar gracioso do elefante. O mais primitivo dos mamíferos sobreviventes, o elefante carrega todo o conhecimento passado da terra, ervas e plantas. Este animal tornou-se professor da paciência , momória, autoconfiança e da alegrai da sincronidade com a natureza.
O tronco único representa o som. Os sete troncos do elefante dp primeiro chakra, Airavata, caíram. Todo o remanescente é o som puro que traz a liberação.

Deidade

Shiva Panchavaktra. Panchavaktra posui pele azul – canforado e cinco cabeças, representando o espectro do olfato, paladar, visão, tato e audição, bem como a união dos cinco elementos em suas formas mais puras. Começando com a direita, as faces de Shiva simbolizam os seguintes aspectos:
- Aghora. Permanece de olhos arregalados em suaira e reside nos solos da cremação. Sua face é redonda; sua natureza é akasha.
- Ishana. Aparece no shivalingam. Possui face arredondada e sua natureza é água.
- Mahadeva. Sua face é centarl, sendo de forma oval. Sua direção é o Leste. Sua natureza é terra.
- Shiva Sada. O “Shiva eterno” possui a face quadrada e pode se expandir em todas as direções. Sua natureza é ar.
- Rudra. Senhor do sul, aparece com face triangular. Sua natureza é fogo.
Panchavaktra possui quatro braços. Com um gesto em uma das suas mãos diretas, ele confere o destemor. Com a outra mão direita, que está pousada sobre o joelho, ele segura a mala (rosário) para japa. Uma das mãos esquerdas sustenta o tambor damaru que ecoa continuamente, manifestando o som AUM. A outra mão segura o tridente, o bastão de Shiva.
Panchavaktra pode ser visualizado no quinto chakra como o Grande Mestre, ou Mestre Guru. Todos os elementos se dissolveram na união, e o plano humano é entendido em sua totalidade. O homem compreende suas limitações em cada elemento. Esta compreensão do conhecimento eterno é apreendida quando todos os desejos movem-se para o sexto chakra. A centralização pelo equilíbrio de todos os elementos corporais traz um estado de não dualidade bem-aventurado. Através da meditação em Panchavaktra o indivíduo se eleva e se purifica de todos os carmas; morre-se para o passado e nasce-se novamente para a realização da unidade.

Shakti Shakini

Uma personificação da pureza, Shakti Shakini possui a pele rosa – pálido e usa um sari azul – celste, com a parte superior verde. Senta-se sobre um lótus rosa à esquerda de seu Senhor Shiva de cinco cabeças. Shakti Shakini é a doadora de todos os altos conheciemnetos e siddhis (poderes). Seus quatro braços seguram os seguintes objetos:
- Um crânio, símbolo do afastamento do mundo ilusório das percepções sensoriais.
- Um ankusha, uma guia de elefante usada para contolar Gaja. O elefante do intelecto pode ser excessivamente independente, conduzindo sua própria intoxicação de conhecimento.
- As escrituras, representando o conhecimento da arte do correto viver sem complexos.
- Um mala, que age como um poderoso instrumento centralizador, pois as contas são tocadas pelos dedos uma por uma. Quando elas são sementes ou feitas de madeira, absorvem e retêm a energia do indivíduo. Quando de cristal, pedras ou materiais preciosos são altamente carregadas da sua própria energia eletromagnética. As pontas dos dedos estão diretamente relacionadas com a consciência. O trabalho com o mala remove o nervosismo e as distrações, e acalma o diálogo interior.
A memória, o juízo correto, a intuição e a improvisação estão todos relacionados a Shakti Shakini. O quinto chakra é o centro dos sonhos no corpo. A maioria dos ensinamentos de Shakti Shakini é revelada aos seus aspirantes através dos sonhos.

Efeitos da meditação

A meditação no espaço vazio na área da garganta produz calma, serenidade e pureza, voz melodiosa, comando da fala e dos mantras, capacidade para escrever poesia, interpretação das escrituras e compreensão da mensagem escondida nos sonhos. Também torna a pessoa mais jovem, radiante (ojas) e um bom professor das ciências espirituais (brahma – vidya).

Características comportamentais no chakra Vishuddha

Aquele que atinge o chakra Vishuddha torna-se mestre de todo o seu ser. Aqui todos os elementos (tattvas) dissolvem-se no akasha puro e autoluminoso. Permanecem somente os tanmantras – as freqüências sutis destes elementos.
Cinco órgãos motores foram empregados na criação de todos os carmas: mãos, pés, boca, órgãos sexuais e ânus. Além disso, existem cinco koskas (revestimentos) da consciência: a densa, a que se move, a sensorial, a intelectual e a do sentimento. Cinco é o número do equilíbrio, o um com dois de cada lado. O planeta regente do chakra Vishuddha é Júpiter, que em sânscrito é chamado Guru, aquele que distribui conhecimento.
A terra se dissolve na água e permanece no segundo chakra como a essência do odor. A água evapora no terceiro chakra ígneo e permanece como essência do paladar. A forma do fogo entra no quarto chakra e permanece lá como essência da forma e a visão. O ar do quarto chakra entra em akasha e torna-se o som puro. Akasha personifica a essência de todos os cinco elementos – não tem cor, cheiro, paladar, tato ou forma – é livre dos elementos densos.
O chakra Vishuddha governa entre as idades de vinte e oito anos e trinta e cinco anos. As pessoas motivadas pelo quinto chakra dormem de quatro a seis horas por noite, alternando os lados.
A natureza atraente do mundo, dos sentidos e da mente não é mais um probelma. A racionalização suprema suplanta os elementos e as emoções do coração. O indivíduo buscará somente o conhecimento verdadeiro, além das limitações do tempo, das condições culturais e da hereditariedade. O principal problema encontrado no quinto chakra é o intelecto negativo, que pode ocorrer através da ignorância no uso insensato do conhecimento.
O chakra Vishuddha engloba os cinco planos de jnana (esclarecimento), e distribui felicidade, prana (força vital do corpo), que afeta o equilíbrio de todos os elementos, apana (ar que limpa o corpo) e vyana (ar que regula o fluxo do sangue). Jana loka (plano humano) torna-se vital, pois aqui o indivíduo recebe comunicação da sabedoria divina com dezesseis reinos dimensionais da experimentação, proporcionando o nascimento real do homem.
Aquele que entra no plano do chakra Vishuddha segue o conhecimento, caminho que conduz ao verdadeiro renascimento do homem no estado divino. Todos os elementos são transmutados na sua essência refinada, em sua manifestação mais pura. Quando isto ocorre, o ser se estabelece na consciência pura. Torna-se chitta, livre de grilhões do mundo e senhor do seu ser total. O chakra Vishuddha personifica chit, a consciência cósmica.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Chakra Anahata - CARDIACO


Chakra Anahata - CARDIACO

Anahata Chakra

Significado do nome do chakra

Intocado

Localização

Plexo cardíaco; o coração

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

Som da pétala Bija

YAM

Forma do Tattva

Hexagrama

Sentido predominante

Tato

Órgão do sentido

Pele

Órgão motor

Mãos

Vayu (ar)

Prana Vayu. Habitando a região do tórax, é o ar que respiramos

Aspectos

Atingir o equilíbrio entre os três chakras acima do cardíaco e os três abaixo

Tattva (elemento)

Ar (sem forma, sem cheiro ou gosto)

Cor do Tattva

Sem cor

Loka (plano)

Plano do equilíbrio

Planeta regente

Vênus (lunar feminino)

Forma Yantra

O hexagrama. O hexagrama verde-acinzentado do Chakra Anahata é circundado por doze pétalas escarlates. A estrela de seis pontas simboliza o elemento ar. Ar é prana, a respiração vital. Auxilia o funcionamento dos pulmões e do coração, fornecendo oxigênio fresco e força vital, isto é, a energia prânica. O ar é responsável pelo movimento, e o quarto chakra possui movimento em todas as direções. Este yantra é composto de dois triângulos sobrepostos. Um voltado para cima, simboliza Shiva, o princípio masculino. O outro triangulo, voltado para baixo, simboliza Shakti, o princípio feminino. Atinge-se o equilíbrio quando estas duas forças estão unidas em harmonias. O CÍRCULO COM DOZE PÉTALAS: O lótus de doze pétalas se abre partindo do circulo, sendo de cor vermelha. Elas representem à expansão da energia nas doze direções, e o seu fluxo, nas doze fontes. A compreensão da pessoa do quarto chakra não é linear (como no primeiro chakra), nem circular (como no segundo) ou triangular (como no terceiro). O quarto chakra se expande em todas as direções e dimensões, como uma estrela de seis pontas. O chakra cardíaco é local do equilíbrio dentro do corpo, movendo-se em direção a um fluxo energético uniforme, tanto nas direções ascendentes, como nas descendentes. O CÍRCULO COM OITO PÉTALAS: Dentro do Chakra Anahata está lótus de oito pétalas, no centro do qual repousa o coração espiritual, ou etérico. Este coração, conhecido Ananda Kanda, está voltado para direito, embora o coração físico volte-se para a esquerda. É neste coração espiritual que se medita sobre a divindade amada, ou sobre a luz. Estas oito pétalas estão ligadas às diferentes emoções, e quando a energia flui através delas, experimenta-se o desejo.

Som Bija

YANG. Quando o som Yang é formado, a língua repousa no ar, dentro da boca. Neste momento a concentração deverá estar centralizada no coração. Quando este som é apropriadamente produzido, o coração é vibrado, e qualquer bloqueio na região cardíaca, retirado; com o coração aberto, um fluxo livre de energia torna-se liberto para mover-se de maneira ascendente. O bija proporciona controle sobre o prana e a respiração.

Veículo do Bija

Gamo (antílope). O gamo ou o antílope negro é o símbolo do próprio coração. O antílope salta com alegria e sempre é aprisionado pelas miragens dos reflexos. Muito atento sensível e cheio de inspiração, o gamo representa a natureza das pessoas do quarto chakra são inocentes e puros, e também magnéticos. Diz-se que o gamo morre por um som puro. O amor pelos sons interiores, anahata nada, é o amor das pessoas do quarto chakra.

Deidade

Ishana Rudra Shiva. Senhor do Nordeste. Ishana Shiva é inteiramente separado do mundo. De pele azul – canforado, representa a natureza das pessoas do quarto chakra, que é a felicidade perpétua. Usa uma pele de tigre, simbolizando o tigre da mente que habita a floresta dos desejos.
A natureza de Ishana é pacífica e beneficente. Segura um tridente em sua mão dierita e um tambor damaru na esquerda. A Ganga (Ganges) sagrada, fluindo, é uma corrente refrescante e purificadora de autoconhecimento: o conhecimento de “Eu sou Isso” (Aham Brahmasmi, “Eu sou Brahman”). As cobras enroladas em seu corpo são as paixões, que ele domou. É para sempre jovem, pois o envelhecimento, aspecto do terceiro chakra, foi ultrapassado.
Não há mais qualquer motivo para ligações com os prazeres, honras ou humilhações mundanas. Os desejos não são mais problemas, pois a energia do quarto chakra está equilibrada nas seis direções. A pessoa com o esclarecimento do quarto chakra vive em harmonia com os mundos exterior e interior.

Shiva no Lingam

O quarto chakra contém um lingam no qual Rudra Shiva aparece como Sadashiva (sada, “eterno”; shiva “benfeitor”). É Shabda Brahma, o Logos eterno. Como tal, ele é Omkara, a combinação dos três gunas, sattva, rajas e tamas, que são representados pelos sons A, U e M, respectivamente, combinados para formar a sílaba sagrada AUM, ou OM. Segura um tridente, simbolizando os três gunas. Sua pele é azul-canforado, e usa uma pele de tigre dourada. O tambor damaru, que ele segura na mão, mantém o ritmo cardíaco.
Este shivalingam é o segundo lingam no corpo, conhecido como Lingam Bana (flecha), sendo o primeiro Lingam Svayambhu do primeiro chakra, em torno do qual está enroscada a serpente Kundalini. O lingam cardíaco pode ser o guia, a cada passo avisando ou inspirando o aspirante ao longo do caminho do movimento ascendente da energia pelo tempo que mantiver o batimento cardíaco sob observação. Aumento ou diminuição no ritmo serve como aviso de que existe erro na prática.
Este lingam irradia luz dourada, sendo formado de uma massa de tecidos no centro nervoso do Chakra Anhata. Brilha como uma jóia no centro do charamala (“guirlanda de chakras”, isto é, a espinha dorsal), com três chakras acima e três abaixo. Os sufis e misticos de outras tradições instruem seus discípulos a visualizarem uma luz clara no coração, quando começam a praticar a subida da força Kundalini e a entrar em estados elevados de consciência. É aqui que é produzido o anahata nada, ou shabda brahma, o som cósmico intocado.

Shakti Kakini

As quatro cabeças de Shakti Kakini representam o aumento de energia no plano do quarto chakra. Sua pele é rosada. Seu sari é azul-celeste, e está sentada sobre um lótus rosa. Shakti kakini inspira a música, poesia e arte. A energia no quarto chakra é autogeradora e auto-emanadora.
Em suas quatro mãos, Shakti Kakini segura os instrumentos necessários para obter-se equilíbrio:
- A espada fornece o meio de cortar os obstáculos que bloqueiam o fluxo ascendente da energia.
- O escudo protege o aspirante das condições mundanas exteriores.
- O crânio indica o afastamento de uma falsa identificação com o corpo.
- O tridente simboliza o equilíbrio das três forças de preservação, criação e destruição.
Shakti Kakini penetra todo o quarto chakra. Como o ar, ela penetra todos os lugares e fornece energia para todo o corpo através das freqüências emocionais de bhakti (devoção). No quarto chakra, bhakti é personificada como Shakti Kundalini, que se torna um complemento e ajuda Shakti Kakini na direção do movimento ascendente da energia.
Shakti Kakini tem o humor alegre enaltecido, sendo meditada como “voltada para a lua”, a Shakti de quatro cabeças decoradas com ornamentos. Estas são igualmente equilibradas, com a energia fluindo para os quatro aspectos do ser, isto é, o ser físico, o racional, o sensual e o emocional.
Shakti Kakini é responsável pala criação da poesia e das belas artes baseadas em um nível refinado e visionário. A arte mundana e a música, inspiradas no segundo chakra, são incapazes de levar a mente humana para os reinos elevados da consciência e pelo contrário, servirão somente para distração. Contrastando a arte inspirada pelo quarto chakra, Shakti Kakini é sincronizada com o ritmo do coração e, desta forma, com o ritmo do cosmos. A arte aqui centrada existe além do passado, presente e futuro. O esclarecimento do quarto chakra capacita o aspirante a transcender a falsa consciência do tempo das pessoas dos chakras inferiores.

Shakti Kundalini

É no chakra cardíaco que Shakti Kundali aparece, pela primeira vez, como uma bela deusa. Senta-se na postura de lótus dentro de um triangulo. Este está apontado para cima, revelando a tendência de Shakti, de mover-se de modo ascendente, levando o aspirante para os planos mais elevados de existência.
Vestida com um sari branco, Shakti Kundali é serena e centrada em si mesma. É a mãe virgem, sinônimo de shakti, devoção espiritual abnegada. Não personificada como uma força serpentina destruidora, como é no primeiro chakra, Shakti Kundali torna-se agora uma deusa, podendo haver comunicação com ela, a energia que ascende. Não está mais enrolada em torno do lingam, mas sentada de maneira independente em uma postura do yoga.
Sentada na postura do lótus, Shakti Kundali personifica anahata nada, o som cósmico, que está presente em toda a parte, sendo conhecido como “baralho branco”. Este som começa no coração como AUM, a semente de todos os sons. O coração e a respiração desempenham papéis vitais no Chakra Anahata, porque o coração é o local de sensação mais importante do corpo, e quando se consegue o controle sobre o próprio padrão respiratório, o ritmo cardíaco fica simultaneamente regularizado. A pessoa atinge a consciência do quarto chakra consegue o equilíbrio sutil do corpo e da psique. O plano de santidade dentro deste chakra traz a percepção da graça divina em toda a existência.

Efeitos da meditação

Evoluindo através do quarto chakra, domina-se a linguagem, a poesia e todos os empreendimentos verbais, bem como os indriyas, ou desejos e funções físicas. A pessoa torna-se senhor de si mesmo, ganhando sabedoria e força interior. As energias masculina e feminina ficam equilibradas, e a resolução das duas, interagindo fora do corpo, cessa como problema, pois todas as relações tornam-se puras. Os sentidos são controlados, e a pessoa flui livremente, sem os obstáculos de uma barreira externa. Aquele que está centralizado no quarto chakra evoluiu além das limitações circunstanciais e ambientais para tornar-se independente e auto-emanente. Sua vida passa a ser uma fonte de inspitação para os outros, pois descobrem paz e calma em sua presença. A visão divina evolui com o puro som no chakra Anahata, trazendo equilíbrio de ação e alegria. Obtém-se poder sobre vayu, o elemento ar. E pelo fato de o ar não ter forma, a pessoa do quarto chakra pode ficar invisível, viajar pelo espaço e entrar em corpos de outras pessoas.

Características comportamentais do chakra Anahata

Dos vinte e um aos vinte e oito anos vibra-se no Chakra Anahata. A pessoa fica consciente do seu carma, das suas ações de vida. Bhakti, ou fé, é a força motivadora, pois se luta para conseguir o equilíbrio em todos os níveis. Esta pessoa dorme de quatro a seis horas por noite, do lado esquerdo.
O gamo do Chakra Anahata corre velozmente, mudando com freqüência de direção, em caminho angular. De modo similar, a pessoa que está amando pode ter qualidades e tendências do gamo, tais como os olhos sonhadores, andar sem rumo certo e voar. Quando sob controle, todas as perturbações emocionais cessam.
O Chakra Anahata engloba sudharma (religião correta ou adequada), boas tendências e os planos de santidade, equilíbrio e fragrância. Pode-se experimentar a expiação no Chakra Anahata, quando decretados carmas negativos. A clareza de consciência é a iluminação do puro que desenvolveu boas tendências e santificou sua vida para Jana Loka, o plano humano.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DOS CHACRAS - Chakra Manipura - PLEXO SOLAR


Chakra Manipura - PLEXO SOLAR

Manipura Chakra

Significado do nome do chakra

Cidade das Gemas

Localização

Plexo Solar; Plexo Epigástrico; Umbigo.

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

RAM (RANG)

Som da Pétala Bija

Dang, Dhang, Rlang (palatais), Tang, Thang, Dang,Dhang (dentais),Nang,Pang,Phang (labiais)

Forma do Tattva (elemento)

Triângulo

Sentido predominante

Visão

Órgão do sentido

Olhos

Órgão motor

Pés e pernas

Vayu (ar)

Saman Vayu ,o vayu que habita o abdômen superior, na área do umbigo, ajudando o sistema digestivo. Transporta o sangue e química produzida no plexo solar através da assimilação. Com a ajuda de Saman Vayu, a rasa, ou essência, do alimento é produzida, assimilada e transportada para o corpo todo.

Aspecto

Visão, forma, ego, cor

Tattva (elemento)

Fogo

Cor do Tattva

Loka (plano)

plano celestial

Planeta regente

Sol (solar masculino)

Forma Yantra

Triângulo invertido. O triângulo vermelho, com a ponta voltada para baixo, está localizado em um círculo cercado de dez pétalas. O triangulo é a forma do elemento fogo. Este chakra é também chamado de plexo solar, sendo dominado pelo elemento fogo, que auxilia a digestão e a absorção do alimento para fornecer ao corpo inteiro a energia vital necessária à sobrevivência. O triangulo é a forma geométrica rígida mais simples: necessita somente de três lados, mas é inteiro em si mesmo. A visualização desempenha um grande papel na vida das pessoas do terceiro chakra. O fogo domina sua consciência, e seu calor pode ser sentido à distância. O triangulo invertido sugere o movimento descendente da energia.

O círculo com dez pétalas

As pétalas representam dez terminações nervosas importantes, dez fontes de energia, que flui em dez dimensões: seu padrão agora nem é circular, nem quadrangular. Seu movimento não é circular, como no segundo chakra. A cor das pétalas é azul da parte mais luminosa do fogo. As dez pétalas também representam os dez pranas, ou respirações vitais, como Rudras (formas primitivas de Shiva). Cada pétala apresenta um aspecto de Rudra Braddha (Shiva Velho).

Som Bija

RANG. O principal ponto de concentração durante a produção deste som é o umbigo. Quando repetido de maneira apropriada, o som Rang aumenta o poder digestivo e os de assimilação e absorção. O som também traz longevidade, objetivo principal de pessoas motivadas pelo terceiro chakra.
O bija RANG é sempre baseado em um triangulo. O triangulo voltado para baixo no Chakra Manipura possui três potões, e é de cor vermelho-carmim. A natureza do fogo é de mover-se para cima, e quando devidamente entoado, o fogo do Chakra Manipura assim se moverá.

Veículo do Bija

O carneiro. O transportador do som bija RANG, é o carneiro, veículo de Agni, o deus do fogo. O carneiro representa a natureza da pessoa do terceiro chakra: é forte e ordena com a cabeça. O plexo solar é o terceiro chakra, o local do fogo dentro do corpo. As pessoas do terceiro chakra são dominadas pelo intelecto e pelo fogo, que é de natureza solar. Vivem em grupo e movem-se em direção ao objetivo desejado, sem pensar nas conseqüências – como um carneiro. Caminha com ar de orgulho, como se bebesse vaidade. Preocupa-se com a aparência e com o fato de andar na moda.

Deidade

Rudra Braddha (Shiva Velho): Senhor do Sul, Rudra Braddha representa o poder de destruição. Tudo o que existe a ele retorna. Possui a pele azul-cânfora e barba prateada. Senta-se sobre uma pele de tigre dourada esticada, coberta de cinzas. O tigre representa manas, a mente.
As pessoas do terceiro chakra mantêm o controle sobre a ira. A fisionomia deste chakra é a de uma pessoa velha, desinteressada. Identificação, reconhecimento, imortalidade, longevidade e poder são as motivações de uma pessoa do terceiro chakra. A lealdade abnegada aos amigos e a família cessa, pois a pessoa age somente para si.

Shakti Lakini

No terceiro chakra, Shakti Lakini possui três cabeças. O alcance da visão aqui engloba três planos – físico, astral, celestial. Shakti Lakini está armada, tanto com a independência, como com o fogo. Segundo o Shat-chakra-nirupan, ela possui compleição escura, e cor de seu sari é amarela.
Em uma de suas quatro maõs, Shakti Lakini segura o raio, ou vajra (vara de condão), indicando a energia elétrica do fogo, bem como o calor físico que emana de dentro do corpo. Em sua segunda mão, ela segura a flecha disparada do arco de Kama, o Senhor do Sexo, no segundo chakra. Esta flecha se move para um objetivo, fornecendo o ímpeto para o movimento ascendente da energia. Sua terceira mão segura o fogo. Na quarta, Shakti Lakini forma o mudra (gesto de mão) da intrepidez concedida.

Efeitos da meditação

A meditação neste chakra trará a compreensão da fisiologia, do funcionamento interno do corpo e do papel das glândulas de secreção interna em relação às emoções humanas. A concentração no umbigo, centro da gravidade do corpo impede a indigestão, constipação e todos os problemas da região intestinal. Consegue-se uma vida longa e saudável. Perde-se o egoísmo, atingindo-se o poder de criar e destruir o mundo. A fluidez vinda pelo segundo chakra assume a forma de praticabilidade. As fantasias assumem o caráter prático, desenvolvendo-se o poder de comandar e organizar. Atinge-se o controle da fala, podendo-se expressar as idéias de maneira muito eficaz.

Características comportamentais no chakra Manipura

Entre as idades de quatorze e vinte um anos, a pessoa é governada pelo Chakra Manipura. A energia motivadora deste chakra impele-a desenvolver o ego, sua identidade no mundo. Uma pessoa dominada pelo terceiro chakra lutará pelo poder pessoal e pelo reconhecimento, mesmo em detrimento da família e dos amigos. Esta pessoa dormirá entre seis e oito horas por noite, de costas.
O plano do Chakra Manipura engloba carma, caridade, compensação pelos erros, boa companhia, má companhia, serviço abnegado, tristeza, o plano do dharma e o plano celestial.
Dharma é a lei atemporal da natureza que une tudo o que existe. Permanecendo-se verdadeiro com sua natureza, as relações com o outro serão mais estáveis e claras. O equilíbrio do Chakra Maipura é o serviço abnegado, isto é, servir sem esperar recompensa. A prática da caridade esclarecerá o caminho da ação, ou carma. Cada pessoa deve estar consciente de suas ações para atingir o equilíbrio em sua vida. Uma vez obtido, entrará no plano celestial da iluminação.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DOS CHACRAS - Chakra Svadhisthana - SACRO


Chakra Svadhisthana - SACRO

Svadishthana Chakra

Significado do nome do chakra

Lugar-Morada do Ser

Localização

Plexo hipogástrico; genitais

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

VAM (VANG)

Som da Pétala Bija

Bang, Bhang, Mang, Yang, Rang, Lang.

Forma do Tattva (elemento)

Círculo

Sentido predominante

Paladar

Órgão do sentido

Língua

Órgão motor

Genitais

Vayu (ar)

Apana Vayu, o ar que expele o Sêmen do órgão masculino; urina de ambos os sexos; e o que empurra a criança para fora do útero durante o nascimento.

Aspectos

Procriação, família, fantasia. O elemento terra do Chakra Muladhara dissolve-se no elemento água do Chakra Svadhisthana. A fantasia penetra à medida que a pessoa começa a inter-relação com a família e os amigos. A inspiração para criar começa no segundo chakra.

Tattva (elemento)

Água

Cor do Tattva

Azul-Claro

Loka (plano)

Bhuvar Loka, Naga Loka, o plano astral

Planeta regente

Mercúrio (lunar, feminino)

Forma Yantra

O Círculo com o Crescente. A forma crescente da lua é o yantra deste chakra, de cor azul-clara. A forma do elemento água é circular. O segundo chakra é dominado pelo elemento água – a essência da vida.
Três quartos da terra são cobertos de água. As marés são governadas pela lua. Três quartos do peso corporal de uma pessoa são água. A lua afeta as pessoas sob a forma das marés emocionais. As mulheres possuem um ciclo mensal sincronizado com o ciclo da lua. O Chakra Svadhisthana é o centro da procriação, diretamente relacionado com a lua.
A relação vital entre a água e a lua é mostrada no yantra crescente dentro de um círculo branco do chakra da água. A lua desempenha um papel importante na vida das pessoas do “segundo chakra”, que atravessam muitas flutuações emocionais durante a mudança das fases da lua.

O círculo com seis pétalas

Fora do círculo branco estão seis pétalas vermelhas de lótus (mistura de escarlate e carmim), a cor do óxido de mercúrio. As seis pétalas representam as seis terminações nervosas importantes do segundo chakra. Assim como as quatro pétalas no primeiro chakra representam o fluxo de energia das quatro fontes e pelas quatro dimensões, as seis pétalas do segundo chakra mostram a energia que flui das seis dimensões. No segundo chakra, o esclarecimento linear do primeiro torna-se circular, com mais movimento e fluxo. O círculo branco simboliza a água, o elemento do Chakra Svadhisthana.

Som Bija

A concentração deve estar centrada no segundo chakra quando o bija VANG for repetido. Os sons da água ampliam o poder deste bija. Quando produzido de maneira apropriada, este som rompe qualquer bloqueio nas regiões inferiores do corpo, permitindo um fluxo energético sem obstruções.

Veículo do Bija

Crocodilo (sânscrito, Makara). Movendo-se de modo serpentino, o crocodilo retrata a natureza sensual das pessoas do segundo chakra. O crocodilo captura a sua vítima através de vários truques. Aprecia flutuar, mergulhar fundo na água e tem um forte poder sexual. A gordura do crocodilo já foi utilizada no homem para aumentar a virilidade.
Os hábitos de caçar, realizar truques e fantasiar do crocodilo são qualidades de pessoas do segundo chakra. O ditado “chorar lágrimas de crocodilo” também é conhecido na Índia, referindo-se a falsa manifestação de emoção.

Deidade

Vishnu, o senhor da preservação. Vishnu representa o poder da preservação da raça humana; por isso está no segundo chakra, o local da procriação. Ele senta-se sobre um lótus cor-de-rosa. Sua pele é azul – lavanda, e ele usa dhoti amarelo-dourado. Uma estola de seda verde cobre seus quatro braços. Vishnu personifica os princípios da vida correta. Sua natureza é lilá, ou representação. Assume formas diferentes à sua vontade e representa papéis diferentes. É o herói do drama cósmico.
Os quatro braços de Vishnu sustentam quatro instrumentos essenciais para a diversão correta da vida: A concha contém o som das ondas do oceano. A concha de Vishnu representa o som puro que traz a liberação para os seres humanos. O chakra é o anel de luz que rodopia no dedo indicador da Vishnu. Este chakra é o símbolo do dharma. O Chakra Dharma gira em torno de seu próprio eixo; destrói os obstáculos, a desarmonia e o desequilíbrio. A roda, forma do chakra, representa o tempo. Permanecendo verdadeira em sua revolução, a roda do chakra cria o ciclo do tempo; se não estiver em conformidade com o ritmo cósmico, deve terminar.
A clava é feita de metal, um elemento terra, sendo instrumento de manutenção do controle sobre a terra. A alça traz o controle às mãos de Vishnu. A segurança terrena sob a forma de fortuna monetária é o primeiro requisito para os desejos sensuais e a vida sexual possam ser realizados.
A quarta mão de Vishnu traz um lótus cor-de-rosa claro. O lótus cresce no lodo e permanece luminoso, radiante e elegante. O lótus é puro – inafetado pelo ambiente. A flor abre-se com o primeiro raio de luz do sol e, com o último, fecha suas pétalas. Delicado e de perfume suave, o lótus é calmente para todos os sentidos.

Shakti Rakini

Shakti Rakini tem duas cabeças. Sua pele é rosa claro ( embora, segundo o Shat- chakra- nirupal, seja cor de um lótus azul). Usa usa um sari vermelho e jóias no pescoço e nos quatro braços. A primeira inspiração de arte e música vem de Shakti Rakini. Em suas quatro mãos encontramos os seguintes instrumentos:
Uma flecha: Atirada do arco de Kama (o senhor do amor erótico), esta flecha representa a natureza da pessoa do segundo chakra quando atira sua flecha para o objetivo desejado. Indica a impetuosidade do movimento ascendente deste chakra. A flecha de Shakti Rakini é a flecha dos sentimentos e emoções que trazem o prazer e a dor, à medida que desperta a dualidade.
Um crânio: o crânio simboliza a natureza do romântico que leva a cabeça em sua mão, com as emoções governando seu comportamento.
Um damaru (tambor): O tambor simboliza o poder do ritmo e do batimento do segundo chakra.
Um purusha (machado): O machado foi a primeira arma inventada pela humanidade. Com esta arma Shakti Rakini corta todos os obstáculos no segundo chakra.
As duas cabeças de Shakti Rakini representam a energia dividida no segundo chakra: o esforço das pessoas deste chakra é voltado para conseguirem equilíbrio entre o mundo sem e o mundo com. Neste chakra inicia-se a expansão da personalidade.
No primeiro chakra a motivação básica era alcançar a segurança monetária; a atenção era linear e seguindo em uma única direção. No segundo, a atenção era linear e seguindo em uma única direção. No segundo, a atenção é dividida entre os desejos e fantasias de natureza sensual.

Efeitos da meditação

A centralização neste chakra permite que a mente reflita o mundo, como a lua reflete o sol. Adquire-se a capacidade de usar a energia criativa e sustentadora para elevar-se às artes refinadas e às relações puras, tornando-se livre da luxúria, ira, ganância, insegurança e ciúme.
Quando visualiza-se o Senhor Vishnu há uma sensação de paz contínua como um lago. A elevação do primeiro para o segundo chakra traz um esclarecimento lunar, refletindo a divina graça da criação e da preservação. Vishnu vê todos os mundos e preserva a criação do Senhor Brahma. Ele é benéfico com a tranqüilidade da natureza pura.

Características comportamentais no chakra Svadhisthana

Normalmente uma pessoa entre as idades de oito e quatorze anos age com a motivação do segundo chakra. Dormirá entre oito e dez por noite em posição fetal. Em termos de elementos, a terra é dissolvida em água. Em vez de permanecer sozinho e na defensiva, como no primeiro chakra, a criança começa a se chegar para a família e amigos para um contato físico. A imaginação aumenta. Satisfeita a necessidade de alimento e proteção, a pessoa está livre para visualizar o ambiente ou circunstância que deseja. A sensualidade entra nas relações como um novo esclarecimento da evolução do corpo físico.
O desejo de sensações físicas e fantasias mentais podem tornar-se um problema para a pessoa neste nível. A gravidez conduz a água para baixo e, assim, o segundo chakra pode ter um efeito de redemoinho, puxando para baixo na psique, levando o desassossego e confusão. Corpo e mente possuem limitações naturais, que devem ser respeitadas e compreendidas para haver saúde e equilíbrio. Comer, dormir e praticar sexo devem ser metódicos para corpo e mentem manterem-se harmoniosos e em paz.
Uma pessoa do segundo chakra com freqüência gosta de ser príncipe, senhor ou herói. A troca de papéis mantém a auto-estima elevada e nobre. Todas as culturas produzem histórias várias e poemas que enaltecem estes heróis, destruidores do mal.
O chakra svadhisthana engloba o plano astral e os outros do entretenimento, fantasia, insignificância, ciúme, misericórdia, inveja e alegria. O plano astral é o espaço entre o céu e a terra. Aqui a terra se torna uma jóia, e os céus ficam ao alcance. A fantasia pode ser utilizada para favorecer as profissões e as belas artes. A insignificância é um estado de vazio e falta de propósito. Quando um mundo é visto com a mente negativa, nada excita, nada agrada, tudo fica perdido. A inveja e o ciúme surgem de um desejo de possuir o lugar ou as qualidades do outro. Isto resulta em um estado destruidor de ansiedade inquieta. O plano da alegria traz uma sensação de satisfação profunda. Ela penetra a consciência inteira da pessoa que evoluiu além dos aspectos do segundo chakra.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DOS CHACRAS - Chakra Muladhara -BASICO


Chakra Muladhara -BASICO

Muladhara Chakra

Significado do nome do chakra

Fundação

Localização

Plexo pélvico: Região entre o ânus e os genitais: base da espinha dorsal: As três primeitas vértebras.

Cor Bija (semente)

Dourada

Som do Bija

LAM (LANG)

Som da Pétala Bija

Vang, Shang, Kshang, Sang

Forma do Tattva

Quadrado

Sentido predominante

Olfato

Orgão do sentido

Nariz

Órgão motor

Ânus

Vayu (ar)

Apana Vayu, o ar que expele o Sêmen do órgão masculino; urina de ambos os sexos; e o que empurra a criança para fora do útero durante o nascimento.

Aspectos

Alimento e abrigo

Tattva (elemento)

Terra

Cor do Tattva

Amarela

Loka (plano)

Bhu Loka (plano físico)

Planeta regente

Marte (solar Masculino)

Forma Yantra

Quadrado de cromo amarelo com quatro pétalas rubro-escarlares. O quadrado possui grande significado em relação ao conhecimento ligado à terra, pois representa a própria terra, as quatro dimensões e as quatro direções. A forma do elemento terra é linear, eosquatro pontos formam os quatro pilares ou ângulos do que é conhecido como terra quadrangular. Quatro permite a conclusão, e terra personifica os elementos e condições para a conclusão em todos os níveis. Este yantra é o centro do som bija, liberando, portanto, o som em oito direções. A terra é o mais denso de todos os elementos, sendo uma mistura dos outros quatro: água, fogo, ar e akasha.

O círculo com quatro pétalas

O lótus de quatro pétalas representa os gânglios formados nas quatro terminações nervosas importantes. A cor das pétalas é rubro-escarlate misturado com uma pequena quantidade de carmesim.

O triângulo

O local da força vital. Kundalini Shakti, é representado na forma de uma serpente enroscada, de um lingam ou de um triângulo. A serpente enroscada três vezes e meia em torno do Lingam (autonascido). Com a boca aberta voltada para cima, ela está ligada ao caminho de Sushumma, o canal nervoso central que corre ao longo da espinha dorsal. A Kundalino Shakti não despertada permanece enroscada, abrigada em torno do lingam com a ponta da cauda na boca. Em virtude de a boca estar voltado para baixo, o fluxo energético é descendente. Assim que é iniciado o trabalho com o primeiro chakra, esta energia adormecida levanta sua cabeça e flui livremente pelo canal de Sushumma.
O triângulo apontado para baixo é o yantra do lingam e da Kundalini. Indica o movimento descendente e os três nervos principais: Ida, Pingala e Sushumma. A união destes nervos no Chakra Muladhara forma uns triângulos invertidos, que também faz com que a energia desça. A cor da linhagem é cinza esfumado, mas algumas vezes apresenta a cor de uma folha nova.

Som Bija

Este som é produzindo colocando-se os lábios em uma forma quadrada e empurrando-se a língua achatada contra o palato. O som bija faz o palato, o cérebro e o topo do crânio vibrarem.
Quando devidamente produzido, o bija LANG excita os nadis no primeiro chakra e cria um fecho que bloqueia o movimento descendente da energia. O movimento ascendente se inicia quando ao final do som LANG – isto é, ANG – vibra no topo da cabeça. A repetição do som retira as inseguranças associadas ao primeiro chakra, e fornece ao aspirante segurança financeira, esclarecimento e força interior. Diz-se que o bija LANG possui quatro braços. Sua vibração ajuda a criar uma passagem dentro do Nadi Brahma, para facilitar o fluxo de energia.

Veículo do Bija

O elefante Airavata, Indra, o deus do firmamento, monta em seu elefante Airavata. A pele do animal é cinza claro, a cor das nuvens. Os setes troncos de Airavata formam um arco-íris de sete cores. Há sete aspectos de cada pessoa que devem ser reconhecidos e envolvidos em harmonia com as leis naturais. Os sete aspectos são:
Sentido Órgão do sentido
Som Orelhas
Tato Pele
Visão Olhos
Paladar Língua
Olfato Nariz
Defecação Ânus
Sexo Genitais
De modo similar, sete dhatus (constituintes) formam o corpo físico:
    1. Raja – Barro, terra.
    2. Rasos – Líquidos
    3. Rakta – Sangue
    4. Mansa – Carne, fibras nervosas, tecidos.
    5. Medha – Gordura
    6. Asthi – Osso
    7. Majjan – Medula óssea
Os sete tipos de desejos (segurança, procriação, longevidade, participação, conhecimento, auto-realização e união) são vistos nos troncos e nas sete cores. Também estão associados aos sete chakras, às sete notas e uma oitiva e aos sete planetas principais.
O elefante representa a natureza da busca de alimento para o corpo, a mente e o coração, que dura à vida inteira. Aquele que ativa o primeiro chakra anda com firmeza, o passo firme do elefante. Lutará para ampliar o seu controle com o peso máximo que consegue suportar. Fará o seu trabalho com humildade, como o trabalhador braçal que executa todas as ordens que lhe são dadas. Aquele que obtém o controle sobre seus indrias – órgãos dos sentidos motores – torna-se Indra.

Deidade

Bala Brahma (Brahama Criança). Brahama, o senhor da criação, governa o Norte, e é a deidade que preside o primeiro chakra. É retratado como uma criança radiante com quatro cabeça e quatro braços. Sua pele é da cor da aveia. Usa um dhoti (tradicional veste indiana usada enrolada na parte inferior do corpo) amarelo e uma estola verde. Com quatro braços e quatro cabeças, Brahma vê nas quatro direções ao mesmo tempo. Cada cabeça representa um dos quatro aspectos da consciência humana, reconhecido como:
1. O Ser Físico: Relação corporal com o alimento, exercício, sono e sexo. O ser físico manifesta-se através da terra, da matéria e da mãe.
2. O Ser Racional: O intelecto ou a lógica condicional dos processos de raciocínio do indivíduo.
3. O Ser Emocional: Os humores e sentimentos que alteram continuamente a pessoa. A lealdade eo romance são influenciados pelo ser emocional.
4. O Ser Intuitivo: A voz interiore da mente consciente da pessoa.
Em seus quatro braços Brahma sustenta:
- Na mão esquerda superior, uma flor de lótus, símbolo da pureza.
- Na segunda mão esquerda, as escrituras sagradas contendo o conhecimento de toda criação. Brahma pode comunicar o conhecimento sagrado quando devidamente invocado.
- Na primeira mão, direita, um vaso contendo néctar. É amrita, o precioso líquido da potência vital.
- A quarta mão está levantada no mudra que concede o destemor.
Brahma aparece durante as horas de lusco-fusco de crepúsculo e do amanhecer. Através de sua visualização, invocamos calma e paz para a mente. Todos os medos e inseguranças são resolvidos através do Senhor Brahma, o criador sempre atento.

Shakti Dakini

A energia de Shakini Dakini combina com as forças do criados, preservador e destruidor, simbolizados pelo tridente levado em um das suas mãos esquerdas.
Na outra mão ele segura um crânio que significa o afastamento do medo da morte – o bloqueio psicológico básico de primeiro chakra.
Sua mão direita superior sustenta uma espada, com a qual ela retira o medo, destói a ignorância eauxilia o ser a superar as dificuldades.
Na outra mão direita ela segura um escudo que confere o poder de proteção contra os problemas.
Shakti Dakini possui pelo cor de rosa e usa um sari amarelo-pêssego ou escarlate. Em alguns textos ela e apresentada como uma deusa de aparência irada e destemida, mas para a meditação as imagens dos deuses e deusas devem ser visualizadas como humor agradável. Os olhos de Shakti Dakini possuem cor vermelha brilhante.

Governante

Ganesha. O deus com cabeça de elefante, Ganesha, senhor de todos os princípios, é invocado para conferir proteção em todos os empreendimentos. A figura de Ganesha é muito atraente, embora difícil de ser aceita pela mente racional como uma deidade importante. A tarefa de Ganesha envolve sua aceitação enquanto removedor de obstáculos; isto subjuga a mente racional, ou o hemisfério esquerdo – que é de natureza analítica e crítica – e libera o direito, que é emocional e necessário para a aventura espiritual. Sua visualização auxilia a interrupção do diálogo interno. Aquele que é levado pela aparência externa não consegue adminirar a bela interior de Ganesha, mas aquele que penetra a realidade física pode ver nele a união do amor e da sabedoria.
A pele de Ganesha é coral, Usa um dhoti amarelo-limão. Uma estola de seda verde está drapejada sobre os seus ombros. Seus quatro braços são utilizados na ação de destruir os obstáculos. Ganesha é filho de Shiva e Parvati. Carrega o swastika (em sânscrito, svastika), o antigo símbolo hindu para a união das quatro direções, a energia ascendente do Senhor Vishnu, e a irradiação solar.
Em seus quatro braços Ganesha leva:
- Um ladu, fragrância doce simbolizando sattva, o estado mais refinado de consciência pura. O ladu traz também saúde e prosperidade para o dono da casa.
- Uma flor de lótus, simbolizando as qualidades da ação abnegada eda natureza imaculada.
- Uma machadinha simbolizando o controle dos “desejos do elefante” e do corte das limitações do desejos. A machadinha corta a falsa identificação do Ser da pessoa com o seu corpo físico.
- A quarta mão de Ganesha está levantada em um mudra que concede o destemor.

Efeitos da meditação

O Chakra Muladhara representa a manifestação da consciência individual naforma humana, isto é, o nascimento físico. A meditação na ponta do nariz induz ao início do esclarecimento, liberdade de doenças, iluminação, inspiração, vitalidade, vigor, resistência, segurança e compreensão da pureza interior, e brandura na voz e na melodia interior.

Características comportamentais no chakra Muladhara

Se um indivíduo com os maxilares e os punhos inrijecidos recusa-se a viver de acordo com as leis naturais que governam seu corpo, criará uma karma ou obstáculo no mundo. Seus órgãos dos sentidos motores servirão somente para trazer confusão e dor em troca de gratificação temporária. Quando um indivíduo começa a agir em harmonia com estas leis naturais, não mais desperdiçará energia ou poluirá seu esclarecimento sensorial com excesso de indulgência. Agirá sabiamente e com moderação, explorando seu corpo e mente como veículos da liberação dos reinos inferiores.
Normalmente a criança de um a sete anos age com as motivações do “primeiro chakra”. A terra é vista como uma nova experiência. A criança deve se assegurar e estabelecer as leis do seu mundo, aprendendo a regularizar os padrões de comer, beber e dormir, bem como o comportamento apropriado necessário para a segurança de sua identidade mundana. A criança será autocentrada e altamente ligada na sua própria sobrevivência física.
O principal problema da criança, ou do adulto, agindo com a motivação do primeiro chakra, é comportamento violento baseado na insegurança. Um indivíduo com medo pode lutar cega e insensivelmente, como um animal acuado, devido a sensação de perda da segurança básica. Um indivíduo dominado pelo chakra Muladhara geralmente dorme de dez a doze horas por noite, sobre o estômago. Este chakra inclui os planos da origem, ilusão, ira, avidez, desilusão, avareza e sensualidade. Estes aspectos do primeiro chakra são fundamentais à existência humana. O desejo de mais experiência e mais informação age como força motivadora, um ímpeto básico para o desenvolvimento individual.
O Chakra Muladrara é o local da Kundalini enroscada, da Shakti vital, ou força energética. Este chakra da base é a raiz de todo o crescimento e esclarecimento da divindade do homem.

EQUILÍBRIO E HARMONIA - VOCÊ É CIUMENTO(A) ? O QUE GERA O CIÚMES? CIÚMES ALIMENTO DO EGO NEGATIVO CIÚMES, COMO CONTROLAR?

CIÚMES, COMO CONTROLAR?










Os ciúmes é um pacote inteiro de emoções e não um sentimento isolado

Geralmente tendemos a pensar nos ciúmes como uma emoção isolada, no entanto é um pacote inteiro de sentimentos que tem a tendência a manifestar-se como uma mistura de medos. O ciúme pode-se manifestar como sendo raiva, medo, mágoa, traição, ansiedade, agitação, tristeza, paranóia, depressão, solidão, inveja, cobiça, sentimento de impotentencia, inadequação, e exclusão. Cada pessoa manifesta o ciúme de acordo com os seus registos e padrões internos que são activados por circunstâncias especificas. Estes medos fazem a pessoa sentir-se ameaçada, e criam impulsos ameaçadores inesperados que se manifestam e tornam muito difícil para a pessoa saber como “controlar” os ciúmes.

Ciúmes, como identificar a sua origem

Para ser possível “controlar” os ciúmes é importante, antes de mais, que se tente identificar a o conjunto de sentimentos que são activados quando se manifestam os ciúmes. Qual a emoção primária que se sente quando há manifestação de ciúmes? Ao desmistificar a origem exacta que despoleta este medo, seja de perda, rejeição, ou outro medo adjacente, inicia-se um processo de consciencialização sobre a origem deste sentimento que faz a pessoa sentir-se ameaçada.

Ciúmes – Jogos e provocações como uma forma de saber que o outro ainda o ama

Muitas vezes acontece que a manifestação dos ciúmes acontecem porque a pessoa sente que o outro faz jogos de sedução com terceiros, ou que provoca situações que criam instabilidade emocional à pessoa que manifesta ciúme. Aqui, o ciúme representa uma manifestação de um sentimento de impotência sobre a situação, e a pessoa sente-se de certa forma enxovalhada pelo parceiro. As únicas formas de evitar estas situações são, ou aceitar o outro como ele é, ou decidir que se merece alguém que nos faça sentir bem e sair da relação. No entanto para lidar com estes jogos é necessário uma grande dose de paciência, consciência e auto estima. É certo que uma pessoa que atraia este tipo de parceiros é uma pessoa que precisa desses desafios para levar um safanão e assim desenvolver a consciência do valor próprio. Também a pessoa que faz jogos para provocar ciumes, representa também uma pessoa sem auto-estima, dai a necessidade de se fazer sentir desejado, seja pelo companheiro seja por outras pessoas exteriores à relação.

Os Ciumes e o medo de perder o outro

É muito importante compreender o que é ter ciúmes e que significado pode ter dentro da pessoa esse medo subconsciente. Os ciúmes representam o medo – medo do desconhecido, da mudança, de perder o poder ou controle em um relacionamento, medo da escassez e da perda, e o medo do abandono. É um reflexo de nossa própria insegurança sobre a nossa dignidade, a ansiedade sobre ser suficientemente bom como um amante, e também as dúvidas sobre o nosso desejo.
Quando os ciúmes entra em cena, é porque sentimos a nossa própria sobrevivência está posta em causa e há um sentimento de ameaça. Quando sentir ciúmes, pergunte-se: “O que é que eu estou realmente com medo? O que eu preciso fazer para que esta situação se torne segura para mim?” “Qual é a pior coisa que me poderia acontecer, e como é provável que isso aconteça?”



EQUILÍBRIO E HARMONIA - LIVRANDO-SE DO ENTULHO E HARMONIZANDO A CASA - DICAS PARA AFASTAR ENERGIAS NEGATIVAS DA CASA

DICAS PARA AFASTAR ENERGIAS NEGATIVAS DA CASA



 
Livre-se de entulhos.

Manter a casa e o local de trabalho limpos e livres de "entulhos" reduz o risco de armazenar energia negativa, impedindo que a energia positiva flua melhor.
Esvaziar o espaço e remover objetos danificados, sem uso ou simplesmente amontoados é liberador e ajuda a soltar o passado e afastar a depressão. Acúmulo de coisas é sinal de apego e ligação excessiva com o passado. Liberar o espaço a nossa volta é fundamental.

* Limpe o ambiente. Limpe piso, rodapés e cantos com amônia misturada com água. Depois umedeça um pano limpo com anil misturado em água para purificar o ambiente. Amônia tem uma composição e um cheiro tão forte que sobrepõe a todas as demais partículas do ambiente, neutralizando e zerando os elementos que estiverem presentes. Como tem a propriedade de evaporar, ela neutraliza e desaparece. O anil entra clareando, branqueando e tornando o ambiente leve e propício a atrair novas energias positivas. É impressionante a diferença de qualidade e leveza do ambiente quando fazemos esse procedimento. É fisicamente perceptível. Antes de ativar qualquer ambiente com energias positivas, pense em primeiro limpá-lo. Faça essa purificação sempre com sentimentos positivos e bom humor, senão você estará acrescentando energia negativa.

* Use todos os cômodos da casa. Um local que fica sem uso fica sem vida e falta nele energia renovada.

* Borrife água morna com sal grosso na entrada da casa para purificar a energia que chega. O uso do cheiro da lavanda em forma de perfume, vela ou incenso também é altamente purificador. A lavanda, pelo seu odor suave, é relaxante, desperta a alegria e afasta as energias de tristezas que podem estar impregnadas no ambiente.Vivências extremas como: separação conjugal, doença ou morte deixam marcas no ambiente como se elas sobrevivessem ao ocorrido e se mantivessem impregnadas no local. A intenção do uso desses elementos é dissolvê-las. O sal é tradicionalmente reconhecido por sua propriedade de cortar a influência de energias presentes. Ele também corta o excesso de eletricidade do ambiente e do corpo. Por isso muitas vezes podemos ter uma sensação de torpor depois de um banho de mar.





Foto: DICAS PARA AFASTAR ENERGIAS NEGATIVAS DA CASA

Livre-se de entulhos.

Manter a casa e o local de trabalho limpos e livres de "entulhos" reduz o risco de armazenar energia negativa, impedindo que a energia positiva flua melhor.
Esvaziar o espaço e remover objetos danificados, sem uso ou simplesmente amontoados é liberador e ajuda a soltar o passado e afastar a depressão. Acúmulo de coisas é sinal de apego e ligação excessiva com o passado. Liberar o espaço a nossa volta é fundamental.

* Limpe o ambiente. Limpe piso, rodapés e cantos com amônia misturada com água. Depois umedeça um pano limpo com anil misturado em água para purificar o ambiente. Amônia tem uma composição e um cheiro tão forte que sobrepõe a todas as demais partículas do ambiente, neutralizando e zerando os elementos que estiverem presentes. Como tem a propriedade de evaporar, ela neutraliza e desaparece. O anil entra clareando, branqueando e tornando o ambiente leve e propício a atrair novas energias positivas. É impressionante a diferença de qualidade e leveza do ambiente quando fazemos esse procedimento. É fisicamente perceptível. Antes de ativar qualquer ambiente com energias positivas, pense em primeiro limpá-lo. Faça essa purificação sempre com sentimentos positivos e bom humor, senão você estará acrescentando energia negativa.

* Use todos os cômodos da casa. Um local que fica sem uso fica sem vida e falta nele energia renovada.

* Borrife água morna com sal grosso na entrada da casa para purificar a energia que chega. O uso do cheiro da lavanda em forma de perfume, vela ou incenso também é altamente purificador. A lavanda, pelo seu odor suave, é relaxante, desperta a alegria e afasta as energias de tristezas que podem estar impregnadas no ambiente.Vivências extremas como: separação conjugal, doença ou morte deixam marcas no ambiente como se elas sobrevivessem ao ocorrido e se mantivessem impregnadas no local. A intenção do uso desses elementos é dissolvê-las. O sal é tradicionalmente reconhecido por sua propriedade de cortar a influência de energias presentes. Ele também corta o excesso de eletricidade do ambiente e do corpo. Por isso muitas vezes podemos ter uma sensação de torpor depois de um banho de mar.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - MENTOR OU GUIA ESPIRITUAL - TODOS TEMOS UM

Mentor ou Guia Espiritual



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Como entrar em contato com o seu mentor espiritual?
 "Nos próximos anos, a canalização vai se tornar uma parte comum da vida cotidiana. Vai deixar de ser algo pouco usual, diferente e meio estranho ou uma dádiva para uns poucos, pois todos os que atingiram o nível de freqüência da quarta dimensão (mundo espiritual) serão capazes de ter acesso e de se comunicar com o seu Eu Superior (Alma), guias, auxiliares angélicos e até mesmo com os mestres ascensionados".
Revista Amaluz - Mensagem Canalizada por Ronna Herman do Arcanjo Miguel em 19/12/97.
O Mentor ou Guia Espiritual
Diferente do que muitos pensam o Mentor ou Guia Espiritual é, na maior parte das vezes, um espírito ainda em evolução, ou seja, imperfeito, mas que já alcançou um grau de pureza maior que seu pupilo, sendo por isso capaz de auxiliá-lo no caminho espiritual da atual encarnação. Isso não desmerece o seu trabalho, muito pelo contrário, já que deixa de utilizar se tempo livre para a própria evolução e o dedica a outro espírito.
O Mentor e Anjo da Guarda
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O mentor também não é o mesmo que anjo da guarda, embora, não haja indícios que isso não possa acontecer, são papéis diferentes que um ou mais espíritos exercem durante a encarnação de um médium.
Todos possuem um espírito protetor, mesmo os que não são médiuns, até os sete anos de idade ele fica muito perto do seu tutelado, auxiliando na ambientação com o novo plano de vida e afastando (de acordo com os méritos do espírito reencarnante) os espíritos obsessores e adversários de vidas pregressas.
Foram muitas vezes pais, mães, amigos muito próximos que se predispõe a olhar de muito perto o espírito encarnado, aconselhando, fazendo o possível para auxiliar nos momentos difíceis e tentando afastar os espíritos obsessores que se aproximam. Contudo, é importante lembrar que a influência que esses abnegados irmãos podem exercer está diretamente ligada ao tipo de vida e esforço pessoal que o espírito realiza para se purificar, eles nada podem fazer por aqueles que fecham os ouvidos aos seus conselhos.
http://www.grupopas.com.br/cadastroColuna/mostraArtigoColuna.do?id=161
 Ensinamentos de Preto Velho 
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Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça-os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando.

Mensageiros do amor
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Por Wagner Borges
Eles vêm do Alto, em nome do Eterno. São mensageiros do amor. Atuam invisivelmente nos bastidores astrais, por entre os homens e os espíritos. Aplicam passes venturosos, projetam intuições benéficas, soltam espíritos apegados, tocam secretamente os corações, e melhoram as energias de todos. Fazem isso por sua própria bondade, sem nada esperar, apenas pelo amor que guia seus propósitos. Não doutrinam nem forçam a barra com ninguém, pois sabem que cada um tem seu tempo de despertar. Assim como o nascer do sol não faz barulho, eles operam silenciosamente. Eles vêm em nome do Eterno, pela Luz e pelo Bem. Estão presentes em todos os trabalhos espirituais sadios, seja onde for...
Não observam raça, credo, sexo ou idade, pois sabem que todos os homens têm a mesma origem celeste.  Vêem as verdades mais secretas dos corações e compreendem os mistérios e os sentimentos de cada um. Nada julgam, e fazem o bem, sem olhar a quem. No entanto, conhecem bem as Leis de Causa e Efeito. Sabem viajar pelas “entrelinhas cármicas”* e, por isso, operam de acordo com a Ética Cósmica. Onde for possível, e se as Leis Maiores permitirem, eles ajudarão aos homens. É o amor que move seus propósitos. E, quando alguém melhora e os vê, eles riem, contentes e agradecidos ao Poder Maior que os guiou na jornada do Bem. Eles deslizam nas ondas do esclarecimento e da assistência espiritual... Não são deuses e nem pedem devoção de ninguém. Pelo contrário, sempre dizem que são apenas emissários do Grande Amor Que Gera a Vida. Eles também oram, mas nada pedem para si mesmos, só agradecem ao Eterno, por tudo. E os seus olhos brilham tanto! Talvez porque eles vejam a Luz do Todo em tudo. Ou porque um Grande Amor viaja com eles e inspira suas jornadas invisíveis, por entre os homens e os espíritos. E, quando alguém os vê, eles riem mesmo, igual criança, contentes pelo Eterno ter lhes dado a oportunidade do trabalho digno. Sim, eles riem, e os homens e os espíritos melhoram... P.S.: Os amparadores espirituais** não são deuses, são apenas gente legal que mora nos planos extrafísicos sadios. Como o nascer do sol, eles irradiam a luz silenciosamente... E sempre operam em nome do Grande Amor Que Gera a Vida. (Esses escritos são dedicados aos mentores extrafísicos de todas as linhas espirituais sadias, que operam a favor do bem de todos os seres.) Paz e Luz. São Paulo, 30 de setembro de 2008.
http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9499&catid=31:periodicos
Somos todos canais das forças espirituais.
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Melhor explicando: somos influenciados - mesmo não tendo consciência disso - tanto pelos espíritos habitantes do plano de luz, como pelos das trevas.
A alteração de humor, principalmente sem motivo aparente, com explosão de ira, irritação, impaciência, pensamentos negativos, pessimistas e atitudes irracionais, em muitos casos são provocados por influência dos seres das trevas (obsessores).
Da mesma forma, bons pensamentos e atitudes positivas, repentinas, e sentimentos agradáveis de alegria, esperança, bom humor e otimismo, podem vir sob influência dos bons espíritos, seres de luz.
Portanto, os nossos padrões de pensamento, sentimentos e atitudes são influenciados por esses seres espirituais muito mais do que podemos imaginar. É neste aspecto que somos todos canais das forças espirituais, uns mais e outros menos.
Desta forma, cabe a cada um escolher se quer ser um canal das forças espirituais da luz ou das trevas.
De acordo com a Lei da Afinidade - os semelhantes se atraem - é que iremos atrair, sintonizarmos com os bons ou maus espíritos.
Em outras palavras, se você quiser atrair, canalizar bons espíritos (seu mentor espiritual, espíritos guardiões, seres angelicais, mestres ascensionados), é preciso elevar seu teor vibracional, cultivando a positividade, os bons pensamentos,
sentimentos e atitudes para se sintonizar com eles.
Para isso, é preciso monitorar os pensamentos, controlar as emoções, ser cuidadoso com as palavras e ações, pois as palavras e pensamentos têm energia e força transformadora.
Quando você está bem, o bem vai estar com você. Mas se ocorrer o contrário, o mal vai estar com você. É a lei da Afinidade, uma das Leis Universais.
Portanto, é preciso assumir responsabilidade, tomar posse de si pela qualidade de seus padrões vibracionais. Precisamos também cultivar a prece, fortalecer a fé, termo tão desacreditado no mundo moderno. A era científica e tecnológica em que vivemos valoriza muito o intelecto e trata com descaso a fé.
Ainda é comum no meio científico e acadêmico, muitos terem uma visão restritiva, arrogante e preconceituosa a respeito desse assunto, desqualificando a importância da fé em nossas vidas, por terem uma mente cartesiana e uma visão materialista do mundo.
O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, conhecido por sua seriedade e idoneidade científica, Alexandre Lowen, diz em seu livro "O corpo em depressão - as bases biológicas da fé e da realidade":
"Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão.Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. A pessoa que não tem fé não pode amar, e a pessoa que não pode amar não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Nossa única salvação está na fé".
De forma similar, como psicólogo e psicoterapeuta, pude constatar também a importância da fé e da prece na conexão com o Altíssimo (Criador) e com a espiritualidade (forças espirituais amigas), na resolução dos problemas do paciente. Costumo comentar com os meus pacientes que é relativamente fácil adquirir conhecimento, informação, cultura, mas sabedoria e fé convicta, inabalável na ajuda das forças invisíveis, principalmente nos momentos mais dolorosos da vida, sem se deixar abater, são para poucos.
A Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) - abordagem psicológica e espiritual breve - canalizada por mim através dos Espíritos Superiores do Astral - foi criada com o intuito de agregar a ciência psicológica à espiritualidade. Em outras palavras, visa resgatar a capacidade do paciente em acreditar em si, na vida e nas forças espirituais (mentores espirituais).
Nesta terapia, o meu papel enquanto terapeuta é abrir o canal de comunicação para que o paciente possa se comunicar diretamente com o seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) e ser orientado na resolução de seus problemas, bem como em seu propósito de vida na encarnação atual.
O mentor espiritual nesta abordagem terapêutica irá, através da regressão de memória, descortinar o véu de esquecimento do passado (desta ou de outras vidas), causador de seus problemas, porque ele é o responsável pela evolução do paciente - conhece-o profundamente, vem acompanhando-o em várias encarnações, portanto, sabe o que seu pupilo precisa ver (ou não) em relação ao seu passado, para se libertar de seus bloqueios.
Ao colocar o paciente em estado alterado de consciência (rebaixamento da consciência, através da hipnose), busco facilitar que o mesmo possa canalizar o seu mentor espiritual nas sessões de regressão.
Sem dúvida alguma, através da TRE., a barreira que separa o mundo terreno do mundo espiritual vem diminuindo consideravelmente, sendo que 90% de meus pacientes canalizam os seus mentores espirituais e são beneficiados pela sabedoria e conhecimento que eles proporcionam. É comum no início das sessões de regressão os pacientes terem certa dúvida, ceticismo quanto à existência de seu mentor espiritual, mas, após se comunicarem com ele e obterem os benefícios de suas orientações, a dúvida dá lugar à certeza de sua existência.
A seguir, veja o caso de uma paciente cuja vida estava bloqueada em todos os setores e foi beneficiada pelas orientações de seu mentor espiritual Seraphis Bey, um mestre ascensionado da Grande Fraternidade Branca, que é uma fraternidade hierárquica celestial composta de seres evoluídos, avançadíssimos, que protegem e orientam a humanidade há milênios. Os mestres ascensionados estão entre Deus e os Anjos.
Ao conversarmos com os anjos, quando pedimos algo, de acordo com o pedido, eles têm ou não autonomia para nos atender; então, pedem permissão para os mestres ascensionados para realizar o pedido. É importante esclarecer que esses pedidos são aqueles que podem interferir no Carma dos envolvidos. Mas, quando se trata de um pedido que não venha a interferir nos resgates cármicos, os anjos resolvem por conta própria.
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Os mestres ascensionados são seres iluminados que evoluíram na Terra e que a história conhece como santos, sábios, avatares, iluminados. Todos trouxeram uma mensagem de Deus e foram reconhecidos como enviados. Depois que desencarnaram no plano físico, continuam sendo mensageiros de Deus, em esferas mais elevadas do astral. Eles são os dirigentes dos sete raios.

O mentor espiritual da paciente, Seraphis Bey, é o Chohan (mestre) do 4º raio, o branco.
Foi sumo sacerdote no templo da Atlântida; Leônidas, o Rei Espartano, e, em outra encarnação foi Fídias, o construtor do Partenon.
O 4º raio é o raio da pureza (purificação do corpo, da mente e do espírito). Por isso, seus discípulos precisam ter uma disciplina rigorosa, já que não é fácil obter a graça celeste após tantas reencarnações ocasionadas pelo mau uso de nosso livre arbítrio, comum em todos nós, seres humanos, em nosso processo de evolução.
Texto de: Osvaldo Shimoda http://desenvolvendoaconsciencia.blogspot.com.br/2007/08/como-entrar-em-contato-com-o-seu-mentor.html
mentora
Espírito que se incumbe da tarefa de amparar um outro espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente, são designados os espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Um guia espiritual é, via de regra, um espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro, se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante. Um guia acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc. As pessoas, mesmo sem perceber, estão submetidas à influência benévola desse guia constantemente e, ao mínimo pensamento feito a ele, o bondoso espírito se faz presente e exerce sua tarefa caridosa e despretensiosa. Um guia está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espiritual e sempre executa sua missão com um sentimento espontâneo de ajuda, porquanto essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução. Essa terminologia de "anjo da guarda", utilizada seriamente por outras religiões, pode ser tomada "emprestada" pelo Espiritismo, pois se enquadra perfeitamente para esse espírito missionário: consiste no amigo constante e amoroso que Deus proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente também chamado de "protetor espiritual" ou de "mentor espiritual".

Mentor é todo aquele ser humano ou não, desencarnado, que auxilia na tutela de um outro ser em evolução que somos nós.