terça-feira, 10 de outubro de 2017

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Entenda o que é Autoestima e como você pode agir para mantê-la em alta! -AUTO-ESTIMA - Como aprender a gostar de si mesmo!

Entenda o que é Autoestima e como você pode agir para mantê-la em alta!



Em Psicologia,  autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes, como por exemplo, "Eu sou competente/incompetente" ou, "Eu sou benquisto/malquisto", e emoções autossignificantes associadas, por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha. Também encontra expressão no comportamento, exemplo: assertividade/temeridade, confiança/cautela.

Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular, como por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso", ou de extensão global: "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral".

Em outras palavras, é a capacidade que uma pessoa tem de amar e confiar em si própria, de se sentir produtiva e forte o bastante para poder enfrentar os desafios da vida, bem como expressar com clareza, suas necessidades e desejos, defender seus direitos, fazer suas escolhas, opinar, sugerir,  e se colocar, de forma adequada e sem medo de ser julgada, criticada ou mal interpretada.

Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz, e para ser feliz, sua autoestima deve estar num bom nível, quanto alto, melhor. A baixa autoestima gera ansiedade, medo, depressão, fobias, entre outros problemas!

As pessoas costumam confundir autoestima com egoísmo, o que é um equívoco, pois uma pessoa com autoestima em equilíbrio, nunca poderá ser egoísta...Ao contrário! Aquele que ama a si próprio respeita-se e, automaticamente, respeita os outros e jamais desejará prejudicá-los.

A pessoa egoísta possui o hábito ou a atitude de colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona, ou seja, ela pensa em si próprio, sem se importar com o outro.

E quais as características  e traços das pessoas com baixa autoestima?

ü      Em sua grande maioria, são pessoas que possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos níveis de estresse.
ü      Geralmente, culpam os outros pelos seus fracassos e problemas, se colocando como vitimas da situação.
ü      Tendem a ser reticentes e reativos a qualquer pessoa que represente uma ameaça.
ü      São sempre muito temerosos e evitam correr riscos e enfrentar desafios.
ü      Têm dificuldade de olhar nos olhos das pessoas, quando falam, desviando o olhar para outro foco.
ü      Dificuldade de manter a concentração e a atenção por muito tempo.
ü      Pouca habilidade para traças metas e objetivos bem definidos.
ü      Não conseguem planejar, nem mesmo como será o seu dia
ü      São geralmente pessimistas e negativos diante da vida
ü      São pessoas que freqüentemente estão infelizes em seus relacionamentos
ü      Estão geralmente em conflito com sua forma física (ganhando ou perdendo peso)
ü      Preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.

ü      Preocuparem-se demasiadamente com o que o outro pensa em relação a si própria, temendo ser julgada e mal compreendida.

ü      Evitam se expor, emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos e emoções, fechando-se como uma ostra.
Na intenção de mostrar que é forte, segura e bem resolvida, “mente para si mesma”, escondendo suas fraquezas e conflitos.

E qual motivo, levaria uma pessoa a manter tais comportamentos e viver num estado de baixa autoestima?

Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos, ou dar a si mesmo(a) uma desculpa para o seu próprio fracasso, por exemplo.

E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar...Nunca é tarde para isso!

E por onde você vai começar?

Primeiro, comece com você, não importa se será de dentro para fora ou de fora para dentro, o que importa é que você deve reconstruir sua vida e construir o seu amor-próprio.

Se você acha que essa atitude é difícil ou mesmo “impossível”, de ser colocada em prática, sozinho, busque ajuda profissional adequada!

Quanto mais cedo iniciar o processo de mudança, mais rápido você irá perceber a transformação e adquirir confiança em si próprio.

Procure ser verdadeiro com você , pare de se sabotar, de se auto-flagelar e lute para melhorar seu auto conceito, auto aceitação, auto conhecimento e sua auto-estima.

AUTO-ESTIMA - Como aprender a gostar de si mesmo!



A importância da auto-estima

A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.

Além de problemas biológicos, não consigo pensar em uma única dificuldade psicológica – da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao suicídio ou aos crimes violentos – que não esteja relacionada com uma auto-estima negativa.


De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A auto-estima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória.

Vamos entender o que é auto-estima.

Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).


Ter uma auto-estima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma auto-estima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas  ERRADO COMO PESSOA.

Ter uma auto-estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.

A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um auto-respeito saudáveis é inerente à nossa natureza, pois a capacidade de pensar é a fonte básica da nossa competência, e o fato de que estamos vivos é a fonte básica do nosso direito de lutar pela felicidade. Idealmente falando, todos deveriam desfrutar um alto nível de auto-estima, vivenciando tanto a autoconfiança intelectual como a forte sensação de que a felicidade é adequada. Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim.


Muitas sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. Esses sentimentos nem sempre são reconhecidos e confirmados de imediato, mas eles existem. No processo de crescimento e no processo de vivenciar esse crescimento, é muito fácil que nos alienemos do auto-conceito positivo (ou que nunca formemos um). Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidade e auto-afirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas.

Entretanto, a auto-estima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de auto-estima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver auto-estima.

Desenvolver a auto-estima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a auto-estima é expandir nossa capacidade de ser feliz.
Se entendermos isso, poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima.


Não é necessário que nos odiemos antes de aprender a nos amar mais; não é preciso nos sentirmos inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos que nos sentir miseráveis, para querer expandir nossa capacidade de alegria.

Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.

Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.

Quanto maior a nossa auto-estima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual.


Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.

Quanto maior a nossa auto-estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos” (citando um poema de   A. E. Housman), uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros.

Quanto maior a nossa auto-estima, mais alegria teremos, pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.



Auto-estima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim.

Seja feliz!



Nathaniel Branden – Psicólogo, escritor e um dos pioneiros no estudo da auto-estima e desenvolvimento pessoal.

http://www.visionvox.com.br/biblioteca/a/auto-estima-como-aprender-a-gostar-de-si-mesmo-nathaniel-branden.pdf
http://www.nathanielbranden.com/

Conceito de autoestima
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoestima

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Você tem preguiça de fazer sexo?

Se a preguiça anda rondando, dê um “olé” nela e faça diferente!



Muita gente se preocupa com a questão de freqüência sexual. Será que é importante? Quantas vezes a gente deve fazer sexo por semana? Há ou não uma regra para ser feliz na cama? E se bater àquela preguiça de começar a transa? Como é que fica?

Se você anda com uma preguiça de transar com o seu(a) parceiro(a), não se preocupe, esse é um mal da mulher e do homem moderno. Depois de um dia estressante e cheio de responsabilidades e problemas para resolver, é natural que se queira tomar um banho relaxante, cair na cama e dormir à noite toda, deixando o sexo para amanhã!! No entanto, vale lembrar que o sexo é uma ótima atividade física e faz um bem danado para o corpo e para a alma, sem contar que esse “deixa para amanhã”, pode virar um hábito e do hábito uma rotina e da rotina, cai na acomodação...Quando  derem conta, estarão como dois amigos, dando beijinho no rosto e dizendo “Dorme com Deus”!

Seguem algumas dicas para dar um “drible” na preguiça e melhorar a sua vida e até mesmo, seu desempenho sexual.

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Esqueça essa história de freqüência sexual ideal, isso é pura bobagem...Não passam de padrões e conceitos impostos e aprendidos, muitas vezes de cunho religioso.
Faça do seu jeito e não do jeito que te disseram que é o correto...Não existe certo ou errado!! Se suas amigas(os) transam dia sim, dia não, que bom para eles. Não há regras para uma boa freqüência sexual. A freqüência será estipulada por vocês. O que importa é que ambos estejam a fim e façam o melhor que puderem. Não valorize a quantidade, mas sim, a qualidade da relação. Muitas vezes meia hora, de uma relação feita com amor, caricias, prazer e vontade, vale mais do que horas desperdiçadas, ligada no piloto automático (sem afeto, caricias e preliminares que estimulam e causam prazer e êxtase).

Respeite o seu ritmo e escute o que seu corpo pede e fala...Ele sempre está mandando mensagem, basta estar conectado, ouvi-lo e respeitá-lo.

Sejam criativos e crie estímulos que incite à relação, tais como: uma boa massagem com óleos da preferência de ambos, jogos e brinquedos eróticos, lingerie comestível, fantasias eróticas (roupas), velas aromáticas, incenso (se gostarem), uma música romântica, alimentos e bebidas que possam degustar (frutas, chocolate, doces, vinho, mel, chantili, leite condensado, etc)...o que vale é o bom humor e a criatividade.

Crie oportunidades para saírem juntos e ficarem a sós por algumas horas, ou mesmo na companhia de bons amigos. Saiam para dançar, jantar, ir ao cinema assistir um filme romântico, ou fazer algo que os aproximem, se abracem e sintam-se amados, desejados um pelo outro, digam palavras “mal intencionadas”, ao ouvido um do outro, mande mensagens no celular, do tipo: “te quero hoje”, “hoje você não me escapa”, “você está linda(o) demais hoje”, etc. Isso fará com que relaxem e esqueçam o estresse e os problemas cotidianos, gerando um interesse e disposição para uma relação sexual prazerosa quando chegarem em casa.

Procurem ler juntos, livros sobre sexo e sexualidade, assistam vídeos, ouçam palestras em mp3, aprenda mais sobre seus corpos, suas zonas erógenas, (pontos do corpo, que causam mais prazer e excitação), Exemplo: orelhas, nuca, nádegas, costas, joelhos, pés, barriga, parte interna das coxas, palmas das mãos, entre outras partes. Explorem e descubram juntos, como um pode oferecer ao outro, satisfação, prazer e bem estar sexual.

Como diz o velho ditado: “Comer e coçar e só começar!” (Boa relação sexual!)

Veja alguns dos benefícios que o sexo pode fazer para sua saúde, comprovados pela Medicina.

 “A relação sexual tem um reflexo na vida da mulher. Ela tem um menor grau de TPM e de dismenorreia, aquela dor do período menstrual”, diz a ginecologista e psicólogo Jorge José Serapião.

“Durante o ato sexual são liberados vários hormônios. Um deles é o estrogênio, que na mulher é liberado na fase de excitação. Esse hormônio faz bem para a pele, que fica mais viçosa, menos flácida e o cabelo fica mais brilhante”.

“Em relação ao homem, nessa fase é liberada a testosterona, hormônio que auxilia a manter a massa muscular e a massa óssea”, explica a endocrinologista Ruth Clapauch”.

“O sexo faz bem para o coração, porque libera alguns hormônios como endorfinas, que dão uma sensação de relaxamento, de prazer, de harmonia”, acrescenta Scherr.

“Pessoas que necessitam de sexo e que não conseguem realizar, acabam se tornando irritadiças e podem, inclusive, se deprimir”, avisa a sexóloga da USP Carmita Abdo.

“Quando nós temos uma relação sexual, nossos mecanismos de defesa se aceleram. Teremos melhores condições de defesa contra processos inflamatórios, contra gripe”, ressalta Serapião.

Dizem ainda que sexo emagrece.

“Dependendo da intensidade de uma relação sexual, pode haver uma queima de 100 calorias - equivalente a uma caminhada leve –  até 600 calorias – que equivalem a uma corrida intensa”, diz a endocrinologista Ruth Clapauch. 

Fonte da entrevista com profissionais da saúde:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1585437-15605,00.html

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Sexualidade - autoestima, autoimagem e autoconceito

A sexualidade humana não se limita ao ato sexual; ela engloba emoções, afetos, sensações, etc.

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"O prazer dissociado de um sentido da vida reduz-se a uma mera satisfação ou contentamento. É um analgésico da felicidade: alivia, mas não cura." (Miguel Poiares Maduro) 



"sexualidade só é atraente quando natural e espontânea." (Marilyn Monroe)


 “A capacidade de entrega requer concentração nas sensações de prazer. Os que não se entregam são orgasticamente perturbados”. (Wilhelm Reich)



A preocupação com a satisfação e o prazer sexual de homens e mulheres tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Em decorrência disso, tem aumentado a necessidade de se compreender melhor as dificuldades sexuais, suas causas e consequências. Sabemos que a sexualidade é parte integrante da personalidade total das pessoas. A sexualidade humana não se limita ao ato sexual; ela engloba emoções, afetos, sensações, etc. Dessa forma, sentimentos e pensamentos influenciam o exercício da sexualidade. O contrário também ocorre, ou seja, a vivência da sexualidade irá influenciar sentimentos e pensamentos, inclusive a respeito de si mesmo.


O conceito de autoestima pode ser compreendido como a aceitação do que se é e como se é. É a confiança no direito de ser feliz, a percepção de valor e de poder ser admirado. A sensação de inadequação, de culpa ou vergonha, ou ainda a ausência de confiança e amor-próprio, indicam prejuízo na autoestima de um indivíduo. É consenso entre os profissionais da saúde, que a sexualidade humana sofre forte influência de fatores como autoestima, auto-imagem e auto-conceito. A forma como a pessoa se valoriza interfere, sem dúvida, em como irá exercer sua sexualidade. 


A autoestima está relacionada a outros dois conceitos importantesauto-eficácia e auto-respeito. A auto-eficácia é a confiança do indivíduo em sua capacidade para pensar e enfrentar os desafios da vida. Já o auto-respeito é a percepção de si mesmo como pessoa merecedora de felicidade e qualificada para expressar desejos e necessidades. O indivíduo com autoestima preservada se respeita e exige o mesmo dos outros, e sente-se capaz de ser amado. Já uma pessoa com sentimentos de menos-valia pode não ter prazer sexual por não se sentir no direito de reivindicá-lo. 



Como podemos perceber, sexualidade e autoestima são conceitos que estão intimamente ligados, sendo que queixas e sintomas sexuais podem, muitas vezes, ser expressões de baixa auto-estimaÉ muito comum chegarem aos consultórios pessoas com dificuldades sexuais cuja causa é a má relação que a pessoa tem consigo ou com seu próprio corpo.




É o caso de mulheres que não conseguem ter orgasmo porque não estão satisfeitas com o corpo que têm, e se preocupam excessivamente com a aparência na hora da relação sexual. Ou ainda porque não se permitem pedir o estímulo adequado aos seus parceiros, e continuam mantendo relações pouco agradáveis. Poder falar como quer ser tocada e estimulada, além de poder pedir as carícias ou práticas sexuais que lhe são prazerosas, exige que a pessoa seja um pouco "egoísta" em determinados momentos. 
Não se sentir importante o suficiente, ou ainda achar que o outro pode se aborrecer com as solicitações, limita significativamente as possibilidades de realização sexualNa prática clínica pude perceber que as consequências mais comuns da baixa auto-estima em mulheres sãogrande necessidade de sentir-se amada e de agradar ao parceiro, medo de fazer solicitações, dificuldades com o corpo e aceitação do que não gosta ou não quer.

Os homens também apresentam dificuldades causadas pela baixa autoestima, como sentimentos de incompetência, de ser menos "homem" ou menos viril, grande cobrança interna, comparação com outros homens, tamanho do pênis e insatisfação com a fragilidade. Alguns ficam tão preocupados com seu desempenho sexual, acreditando que irão "falhar", que acabam apresentando dificuldades de ereção por causa dessa ansiedade. A antecipação do fracasso e a ansiedade de desempenho são processos cognitivo-emocionais bastante comuns, que normalmente levam a disfunções sexuais, e que na maioria das vezes são causados por insegurança e baixa autoestima.

A função sexual preservada, isto é, livre de disfunções, é algo fundamental para a realização pessoal. As dificuldades sexuais, na maioria das vezes, abalam a estrutura global do indivíduo. Dessa forma, podem comprometer, de forma significativa, o bem-estar e a qualidade de vida de homens e mulheres.





A baixa autoestima pode causar diversas dificuldades sexuais, sendo que essas dificuldades acarretam em uma alteração ainda maior do conceito que a pessoa tem de si mesma. A pouca valorização nos torna adversários do nosso próprio bem estar. Saber-se merecedor da felicidade é a essência da autoestima e da plenitude sexual.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - PONTO G MITO OU VERDADE?

Ponto G

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Na literatura médica o ponto G existe sim e está localizado na parede interna no começo da vagina, sendo essa uma região de sensibilidade maior que as demais áreas. Adean Ostrzensk, ginecologista da cidade de São Petersburgo , diz provar que o ponto G existe. De acordo com a pesquisa, o ponto G é uma estrutura localizada na parede da frente da vagina, numa região entre a vagina e a uretra, que fica comprimida em uma espécie de casulo de 3,3 mm.

Em 1960, o ginecologista alemão Ernest Gräfenberg fez uma descoberta que gerou polêmica e dúvidas entre os estudiosos da sexualidade humana: a existência de uma estrutura à qual atribuía capacidade de induzir o orgasmo feminino.

Porém, com os avanços no estudo da sexualidade humana, descobriu-se que o clitóris pode ser mais sensível do que oponto G.

Segundo o ginecologista Cesar Eduardo Fernando – SP, “O ponto G não é anatomicamente definido, habitualmente relacionado ao teto da vagina, que é uma zona erógena próxima ao clitóris. Por ser muito sensível, gera excitação e lubrificação”.

A existência ou a ausência do ponto G não é fundamental para que a mulher sinta prazer, e sim o conhecimento de seus próprios pontos sensíveis. Não existe uma receita, cada mulher precisa descobrir o que lhe dá mais prazer.

Apontar a existência do ponto G é estigmatizar a mulher, o que pode gerar mais ansiedade e cobranças, dificultando a descoberta de novas áreas sensíveis e de extrema excitação no corpo feminino.

O desejo e diversos outros fatores como fisiológico, psicológico e emocional determinam qual é a capacidade da mulher se entregar e vivenciar uma sexualidade mais excitante e prazerosa com seu(a) companheiro(a).

Na verdade o ponto G é uma questão polêmica entre os estudiosos da sexualidade humana, por acreditarem numa sexualidade mais global, onde o corpo como um todo possui várias áreas de intensa excitação sexual.

“Não se trata de uma imaginação como, algo inexistente. Ocorre que as sensações sexuais e eróticas passam por um processo mental, são registrados no cérebro e então passam a existir fisicamente. Além do ponto G, muitas partes do corpo são erógenas. Algumas delas, extravaginais que podem também conduzir ao orgasmo.” (Oswaldo Rodrigues – Psicólogo Diretor do Inpasex).

Segundo Sylvia Faria Marzano, urologista e terapeuta sexual, “a mulher tem dois pontos G; um em cada ouvido, que tudo depende de como a mulher é estimulada.”

Um fato é certo e que todos os estudiosos de um modo geral concordam: o corpo feminino possui muitas áreas erógenas sensíveis e necessitam ser mais exploradas. Essas regiões denominadas erógenas reagem ao toque com sensações de excitação, uma delas é o clitóris, órgão do prazer, mas outras áreas como o pescoço, as mamas, a pele do abdome, áreas de flexões como os joelhos e cotovelos, a região palmar ou plantar (palma da mão e planta do pé), as coxas e diversas outras.

A forma como é tocada e beijada também é muito determinante para a satisfação sexual da mulher, assim como, um toque sensível, afetuoso e ao mesmo tempo a segurança e o conhecimento sobre o corpo e os sentimentos da mulher, estimulam as sensações excitantes e prazerosas.

Cada mulher tem seus pontos especiais, um tipo de toque que lhe proporciona mais prazer.

O prazer da mulher também está ligado à autoestima e ao autoconhecimento.

Os cuidados com o corpo e estar bem consigo mesma são pontos primordiais para uma vida sexual satisfatória. Muitas mulheres apresentam problemas sexuais, como consequência de sua baixa autoestima e esses fatores necessitam ser resolvidos adequadamente para que possa viver mais intensamente o seu prazer.

Procurar a ajuda de um especialista é de fundamental importância para estas mulheres, como um psicólogo(terapeuta sexual), ginecologista e profissionais que trabalham com a estética corporal, caso sintam-se muito insatisfeitas com seu corpo.

O desconhecimento das áreas erógenas do corpo são as principais causas das dificuldades de excitação das mulheres que acompanho em meu consultório, além dos conflitos existenciais, que são reflexo de uma educação reprimida, relacionamentos sexuais não satisfatórios e em alguns casos traumatizantes, que as levam a reprimir e não explorar o corpo com alegria e entusiasmo na busca do prazer.

Toda mulher pode atingir o prazer desde que esteja com saúde física e psicológica. Não é um privilégio e sim, o autoconhecimento corporal de suas áreas erógenas, pois a mulher não necessita do outro(a) para atingir o prazer sexual.

ponto G está, principalmente, na mente da mulher, como ela percebe o mundo, seu corpo e o prazer.