segunda-feira, 1 de agosto de 2016

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Crioterapia: O que é e para que serve?

A crioterapia utiliza-se do frio para o tratamento de disfunções inflamatórias e traumáticas



Principalmente agudas, e para diminuição do edema e indução do relaxamento muscular quando o calor superficial não é eficaz. 

A crioterapia leva à vasoconstrição por aumento da atividade neurovegetativa simpática e por ação direta do frio nos vasos sanguíneos, causando relaxamento muscular e analgesia em decorrência da redução da atividade dos fusos musculares, junção neuromuscular, velocidade de condução dos nervos periféricos e redução da atividade muscular reflexa. 

Para obtenção de efeitos terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para aproximadamente 13,8°C, para que ocorra a diminuição ideal do fluxo sanguíneo local e para 14,4°C para que ocorra analgesia. 

A redução do edema, que acompanha a aplicação da crioterapia em seguida a uma lesão aguda, pode ser atribuída a vasoconstrição imediata das arteríolas e vênulas, o que reduz a circulação até a área e, portanto, reduz o extravasamento de líquido para o espaço intersticial.

As contra indicações são: aplicação em áreas anestesiadas, em doentes com alteração do nível de consciência e da cognição, doença de Raynaud, crioglobulinemia, hemoglobinúria paroxística ao frio, insuficiência circulatória periférica e em casos de alergia ou intolerância ao frio. Nos processos artríticos ou de rigidez articular a contraindicação é relativa, pois em geral, nestes casos, o frio não é bem tolerado. 

O frio é utilizado nas fases iniciais do pós-operatório de cirurgia plástica, com a intenção de conter o edema. Pode ser realizado através da aplicação de bandagens frias ou compressas geladas entre 20 e 40 minutos por região.

Os banhos de contraste consistem na combinação do uso do calor e da crioterapia. Possuem intenso efeito vasomotor, sendo indicados quando objetiva-se efeito analgésico maior e resolução mais acentuada do edema.


A crioterapia é uma técnica que usa baixas temperaturas para tratamentos estéticos e terapêuticos na pele. Para isso, podem ser usados jatos em spray ou sondas previamente resfriadas.
O procedimento pode ser com gelo seco ou nitrogênio líquido, chegando a temperaturas de 196º C negativos. Existem também crioterapias mais leves em que são usados cremes, géis e sprays que levem cânfora ou mentol em sua composição.
Ela pode ser usada em tratamentos estéticos, tanto melhorando a tonicidade da pele e reduzindo gorduras localizadas e a celulite, quanto em tratamentos de manchas escuras e claras da pele.
A crioterapia também tem indicações terapêuticas. Em alguns casos de vitiligo, ela pode repigmentar algumas regiões do corpo, assim como ajudar no nascimento de pelos na alopecia areata. Além disso, também pode ser usado para tratar verrugas, tumores benignos da pele, alguns tipos de cânceres e lesões infecciosas localizadas.
A crioterapia estética mais simples, que envolve cremes e bandagens, pode ser feita de duas a três vezes por semana, em um total de 10 sessões. Cada sessão dura cerca de 30 minutos e é importante depois do tratamento continuar em avaliação, caso seja necessária a manutenção dos resultados obtidos.
Já a crioterapia com nitrogênio líquido ou gelo seco depende muito da finalidade, e a quantidade de sessões e seus intervalos precisam ser analisados por um dermatologista experiente.
Pessoas com infecções na pele, feridas abertas e psoríase devem evitar esse tipo de tratamento.
Fonte: Portal Minha Vida
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/34756/crioterapia-o-que-e-e-para-que-serve#ixzz4G6TuYV32

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Como identificar o HPV no homem - CUIDANDO E CURANDO

Como identificar o HPV no homem



Popularmente conhecida como verruga genital, o HPV é uma doença sexualmente transmissível(DST) causada pelo Papilomavírus - grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes. A infecção se dá por via sexual, mas há casos em que a transmissão ocorre de mãe para feto e através do compartilhamento de objetos pessoais que podem servir como abrigo para o vírus. Para os homens, devido às características anatômicas do seu órgão genital, a percepção da infecção é mais perceptível. Dessa forma, neste artigo de umComo, você encontrará dicas para identificar o vírus do HPV no homem. É importante salientar que o HPV está diretamente relacionado ao diagnóstico de câncer de colo de útero e ao câncer do ânus. Mas, nem todos os infectados desenvolvem qualquer tipo de câncer.




A contaminação

Também conhecido como: crista de galo, condiloma acuminado, figueira e cavalo de crista, o vírus HPV acomete tanto homens quanto mulheres. A infecção com o vírus HPV, no homem, geralmente se dá pelo surgimento de verrugas dos mais variados tamanhos no pênis (sendo mais suscetível na cabeça, ou glande) e no ânus. Mas, as lesões podem aparecer, também, na boca e na garganta.
No entanto, a olho nu, fica difícil saber quem tem e quem não tem o vírus. Uma vez que há quem não apresente nenhum sintoma aparente. No entanto, pode infectar seus parceiros sexuais ainda assim.
Não há um exame específico que auxilie na identificação de homens infectados. Logo, alguns exames podem auxiliar nessa busca, como:
  • Peniscopia - exame feito para identificar lesões do HPV no pênis
  • Urestrocopia - exame da uretra
  • Genistocopia - exame que permite avaliar toda a região genital: escroto e uretra, por exemplo.
  • Oroscopia - exame da cavidade oral
  • Anuscopia ou retoscopia - exame da região perianal, anal e retal

O tratamento


Apesar de não haver um método 100% eficaz, o HPV pode ser tratado com uma pomada própria. Caso sejam verrugas pequenas, elas sumirão por conta própria. Algumas infecções com o vírus devem ser tratadas através da cauterização ou do laser. Ficando a critério do urologista ou dermatologista o método mais indicado.
Devido a falta de métodos 100% eficazes, o vírus fica inativo em seu corpo e pode voltar a aparecer anos depois do primeiro tratamento, sempre que seu sistema imunológico estiver em baixa, por exemplo.
Atualmente, muito se ouve sobre a vacinação contra o vírus HPV nas mulheres. Mas, aos homens também é oferecida tal vacina, a Gardasil. E é indicada para pessoas ainda não contamidas com até 26 anos.
O tratamento

SAÚDE E EQUILÍBRIO - HPV tem cura? Saiba como preveni-lo e trata-lo

O vírus é sexualmente transmissível e oferece riscos tanto para o homem como para a mulher, mas pode ser evitado com sexo com proteção




Recentemente, uma pesquisa da Sociedade Americana de Microbiologia, em Boston, constatou que 70% da população dos EUA contraiu o vírus do HPV. O estudo mostrou ainda outro ponto mais agravante: entre os 103 norte-americanos infectados, 4 possuíam o risco de ter algum tipo de câncerdevido ao vírus.
Nos EUA, o HPV continua sendo a fonte de infecção venérea mais frequente. Porém, vale ressaltar que o problema não é exclusividade daquele país.
No Brasil, segundo Barbara Murayama, ginecologista e obstetra, especialista em Histeroscopia pela Unifesp, membro da Febrasgo e diretora clínica da Gergin, ele é o terceiro tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama e o colorretal (intestino), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Apesar desses dados alarmantes, é verdade que muita gente ainda sabe pouco sobre o HPV e, principalmente, sobre como pode se proteger dele.
Dúvidas como “o HPV tem cura?”, “quais são os sintomas do HPV?”, entre outras também são muito comuns e merecem ser esclarecidas. Abaixo você confere as respostas para essas e outras questões importantes sobre o HPV, problema que pode atingir tanto as mulheres como os homens.

O HPV tem cura?

Talvez esta seja a maior dúvida entre as pessoas que já ouviram falar ou já foram infectadas pelo HPV.
Barbara Murayama destaca que o HPV tem, sim, cura, tanto no homem como na mulher. “Após dois anos do diagnóstico e tratamento, se não houver retorno da lesão, é considerada curada esta infecção”, diz.
“Mas a pessoa pode se contaminar novamente e apresentar nova infecção a qualquer tempo”, alerta a ginecologista e obstetra.

O que é o HPV?

Barbara Murayama, ginecologista e obstetra, explica que HPV significa Papiloma Vírus Humano, um vírus sexualmente transmissível.
Alessandra Bedin Rubino, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que o HPV possui mais de 100 subtipos, “alguns mais agressivos, outros mais tranquilos”.
A infecção pelo HPV é muito comum, tanto nas mulheres como nos homens, e nem sempre resulta em câncer. O que não significa, porém, que não mereça grande atenção.

HPV na mulher X HPV no homem

É difícil dizer se o HPV atinge mais homens ou mulheres. “Porém, os de alto risco acabam sendo mais frequentes na mulher, pois pegam principalmente o colo uterino, que é escondido”, diz Alessandra Rubino.
A ginecologista e obstetra Barbara reforça que em mulheres o HPV é detectado mais frequentemente. “O exame de Papanicolau é o exame que deve ser realizado anualmente e é esta a principal prevenção do câncer de colo do útero”, destaca.

Sintomas do HPV – no homem e na mulher


Barbara Murayama reforça que existem diversos subtipos de HPV e que, nos homens, alguns causam verrugas genitais e outros podem causar lesões pré-câncer e até câncer genital.
A ginecologista Alessandra Bedin Rubino acrescenta que, na maior parte das vezes, as verrugas genitais são os sinais do HPV no homem, mas, raramente, pode ocorrer coceira leve.
Barbara Murayama explica que, no caso das mulheres, podem aparecer verrugas genitais na região externa de vulva, períneo (região entre a vagina o ânus), no ânus e também internamente na vagina e colo do útero. “Os subtipos com maior potencial de causar câncer podem causar lesões pré-câncer e até câncer nesses órgãos. O mais comum é o de colo do útero”, diz.
Alessandra Bedin acrescenta que, muitas vezes, o HPV não dá sintoma algum. “Por isso se dá a dificuldade de diagnosticar”, explica. “Ele pode permanecer, de forma geral, por até 2 anos sem sintomas – tanto no homem como na mulher. Mas isso é bem variável”, destaca.
O que pouca gente sabe é que: a maioria das pessoas poderá ter contato com o vírus e nunca manifestar nenhuma doença. “Por volta de 8 em cada 10 pessoas terão contato sem ter qualquer manifestação”, explica a ginecologista e obstetra Barbara.

Causas do HPV


Como já foi citado, o HPV é um vírus sexualmente transmissível, ou seja, é transmitido através da relação sexual sem camisinha. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa necessariamente apresentar sintomas (verrugas). Mas vale destacar que, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior.

Os principais riscos que o HPV oferece

Como destacado, o HPV no homem pode provocar as verrugas genitais e, em casos mais graves, lesões pré-câncer e até câncer do pênis.
“O principal risco é o câncer de pênis e ânus reto. Mas é bem mais raro que na mulher, visto que apresenta sintomas visíveis”, explica a ginecologista Alessandra Rubino.
No caso das mulheres a preocupação é maior e o principal risco, sem dúvida, é o câncer de colo uterino, conforme destaca a ginecologista Alessandra. “Pode ocorrer também câncer anal e retal, na vulva e vagina”, diz.
Barbara Murayama acrescenta que as verrugas também representam um problema, pois o tratamento pode ser demorado e dolorido, dependendo da quantidade de lesões e da localização delas.

Tratamento do HPV

Alessandra Rubino explica que para tratar o HPV, há a necessidade de retirar a célula infectada. “Se for no começo, pode ser destruindo-a (cauterização, medicamentos locais etc.). Se o caso for mais avançado, por meio de cirurgia”, diz.
Barbara Murayma reforça que o tratamento depende do tipo de lesão, seja no homem, seja na mulher. “As verrugas, por exemplo, deverão ser eliminadas por meio de cauterização, medicações ou até cirurgias convencionais ou a laser, a depender da localização e extensão das lesões”, explica Barbara Murayama. Já as lesões pré-câncer ou o câncer, em geral, envolvem tratamento cirúrgico, a depender do estágio da doença.

Alessandra Rubino destaca que a vacinação, sem dúvida, é fundamental para a prevenção. “Em qualquer idade, tendo ou não histórico anterior de HPV. Mas claro que nos adolescentes, antes do início da atividade sexual, é melhor”, diz.
De acordo com a ginecologista Alessandra, a camisinha protege, mas nem sempre o HPV encontra-se no pênis. “Se estiver na virilha, pode ser transmitido”, destaca a médica.
Além disso, acrescenta a médica, o exame de Papanicolau pega as lesões bem no início. “Apesar de não prevenir o HPV, previne sua evolução para o câncer de colo uterino”, explica Alessandra Rubino, ginecologista do Albert Einstein.
Barbara Murayama reforça a necessidade de se usar preservativo em todo contato sexual. “É fundamental também a mulher realizar consultas com o ginecologista periodicamente, com exame de Papanicolau e outros exames quando indicados. E procurar o ginecologista a qualquer momento se sentir verrugas ou outros sintomas diferentes do normal”, finaliza a médica.
Com todas essas informações, reforça-se a necessidade de prezar sempre pelo sexo seguro e, no caso da mulher, de se consultar regularmente com seu ginecologista, fazendo todos os exames necessários e cuidando de perto da sua saúde. Mas vale lembrar que os homens também devem estar sempre atentos e, a qualquer sinal suspeito, devem procurar um urologista o mais breve possível.