sábado, 23 de maio de 2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - TPM é classificada em diferentes tipos; conheça sintomas e tratamentos

TPM - Ansiedade, depressão e desejo por doces podem ser controlados




 
Inchaço, dor abdominal, mau humor, dor de cabeça... Esses são apenas alguns dos sintomas que podem acometer as mulheres antes ou durante a menstruação. A TPM, ou Síndrome Pré-Menstrual (SPM), se caracteriza pelo conjunto de sensações que ocorrem cerca de 10 dias antes do início do ciclo menstrual, e atinge cerca de 70% das mulheres brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde.

Durante aproximadamente 28 dias, o corpo da mulher sofre diversas alterações que preparam o útero para receber um bebê. Nos primeiros 14 dias ocorre o período de ovulação, e junto com ele a elevação dos níveis de estrógeno. Esse hormônio é um dos responsáveis por controlar o nosso bem-estar. Nos 14 dias seguintes, a parede do útero começa a engrossar, como se estivesse preparando uma "cama" para o possível bebê. Nessa fase ocorre uma queda nos níveis de estrógeno e elevação nas taxas de progesterona. 

"Essa alteração, quando muito brusca, já pode causar uma série de sintomas, como ansiedade, alterações do humor, dores nos seios e outros tantos conhecidos das mulheres", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Passados esses 14 dias, o endométrio - parede que recobre o útero - começa a descamar e ser eliminado na forma de menstruação, gerando com ela uma outra queda hormonal, dessa vez na progesterona e no estrógeno. Por isso em algumas mulheres os sintomas podem ser ainda mais intensos durante a menstruação.

Mas você sabia que nem todas as mulheres sentem os mesmos sintomas durante a TPM? São tantas sensações que a medicina separou a tensão pré-menstrual em cinco tipos diferentes, que podem acontecer separadamente ou ao mesmo tempo nas mulheres. E para cada tipo existe um tratamento mais eficaz. Conheça todos eles:

TPM A: foco é a ansiedade
A TPM tipo A está relacionada com a ansiedade. A queda do hormônio estrogênio, que ajuda a baixar o estresse, e maior liberação de adrenalina e cortisol, dupla que contribui para o estresse. 

Os principais sintomas são: 
- Ansiedade 
- Tensão
- Dificuldade para dormir
- Irritabilidade 
- Alterações de humor

 "Em alguns casos a mulher também pode se sentir mais desatenta e atrapalhada, derrubando coisas, batendo em objetos", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. 

Segundo a ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, coordenadora do Ambulatório de Sexualidade Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a melhor maneira de amenizar esses sintomas é praticando exercícios físicos, além de manter uma dieta adequada. "A atividade física ajuda a liberar endorfinas, hormônios que dão sensação de prazer", afirma. Para casos mais graves, existem alguns medicamentos, como os ansiolíticos, que podem ser usados para amenizar os sintomas. Mas só um médico, que pode ser o ginecologista, o endocrinologista ou um psiquiatra, poderá passar o melhor tratamento para o paciente. 


TPM C: o foco é a compulsão alimentar
A TPM tipo C está relacionando principalmente a compulsão alimentar. Ela recebe a classificação C porque vem do inglês craving, que significa desejo. Se durante a menstruação ou antes dela você prefere os restaurantes mais gordurosos ou ataca o chocolate que está no armário, esse é o seu tipo de TPM. 

Os sintomas que se encaixam na TPM C são:
- Compulsão por doces ou salgados
- Vontade de comer guloseimas ou comidas diferentes
- Dores de cabeça 
 
Essa TPM está relacionada com os mecanismos de recompensa que temos no cérebro. Quando você come um alimento rico em açúcar ou gordura, algumas áreas no seu cérebro são ativadas, dando a sensação de prazer. Como durante a TPM os hormônios estão alterados, esse mecanismo pode gerar uma reação exagerada, causando uma sensação de prazer ainda maior.

Para amenizar esse tipo de sintoma, primeiramente deve-se tentar fazer escolhas alimentares mais saudáveis ou então praticar atividade física - que também pode ajudar a amenizar a dor de cabeça. 

Manter uma dieta equilibrada e rica em ômega 3, presente nos peixes e frutos do mar, pode ajudar a controlar essa compulsão. "O uso de ansiolíticos e alguns medicamentos para compulsão em casos específicos também pode ser receitado", diz a endocrinologista Andressa. De acordo com a especialista, algumas mulheres relataram que suplementos como ômega 3 e óleo de prímula ajudam na redução dos sintomas de desejo.

"A enxaqueca e dor de cabeça pode ser prevenida com o uso de medicamentos, como o topiramato", diz Andressa. "Mas só um médico poderá receitá-lo", acrescenta. Além disso, o uso de anticoncepcional de baixa dose também pode ser utilizado, ou mesmo analgésicos comuns focados para o alívio da dor.

TPM D: o foco são sintomas depressivos
A tensão pré-menstrual do tipo D está relacionada com os sintomas depressivos.
Os principais sintomas dessa TPM são: 
- Raiva sem razão 
- Sentimentos perturbadores
- Pouca concentração
- Lapsos de memória 
- Baixa autoestima
- Sentimentos violentos 

"Essas sensações são causadas geralmente pela redução de serotonina e à resposta exagerada que corpo pode dar diante às oscilações hormonais normais do período", afirma a endocrinologista Andressa. A ginecologista Carolina recomenda o uso de antidepressivos se os sintomas forem graves, mas que no geral podem ser controlados com uma dieta equilibrada, prática de atividade física e cessação de vícios, como álcool e tabaco.

TPM H: o foco é inchaço
A TPM tipo H tem esse nome porque está relacionada à palavra "hidratação". 

Pessoas que tem a TPM do tipo H sentem:
- Retenção de líquidos (inchaço)
- Ganho de peso (por conta da retenção de líquido)
- Inchaço abdominal
- Sensibilidade e inchaço em mamas
- Inchaço nas extremidades do corpo, como mãos e pés 

"Em alguns casos o uso de diuréticos pode ser necessário", explica a endocrinologista Andressa. No entanto, as especialistas afirmam que o principal é reduzir o consumo de alimentos que promovem a retenção de líquidos, como sal e cafeína. Isso ajuda a reduzir o inchaço e sensibilidade.

TPM O: outros sintomas
Existem outros sintomas menos comuns que também podem estar relacionados à TPM, entre eles estão:
- Alteração nos hábitos intestinais
- Aumento da frequência urinar
- Fogachos ou sudorese fria 
- Dores generalizadas, incluindo cólicas 
- Náuseas
- Acne
- Reações alérgicas 
- Infecções do trato respiratório. 

"A liberação de agentes inflamatórios relacionados com o fluxo menstrual podem interferir no fluxo intestinal e causar dores, como cólicas", declara a endocrinologista Andressa. O uso de anti-inflamatórios nos dias que precedem o fluxo menstrual e nos primeiros dias pode ajudar a regularizar.

Devido à retenção hídrica o organismo pode tentar se autorregular, levando ao aumento na frequência do urinar na sequência. "Reduzir o consumo de sódio é a principal medida", declara a ginecologista Carolina. Já os fogachos e sudorese fria, se forem realmente incômodos, podem ser tratados com o uso dos anticoncepcionais de baixa dosagem. "Isso evita as oscilações hormonais maiores e com isso previne as queixas relacionadas aos fogachos", explica Andressa.
A acne terá tratamento local para redução da oleosidade e uso de anticoncepcional com ação antiandrogênica, ou seja, bloquear a ação hormonal masculina sobre a pele. "A náuseas e infecções do trato respiratório tem um tratamento preventivo mais global, com prática exercícios, redução de sal, cafeína, álcool, açúcar e cigarro."


Quando a TPM é uma doença
Algumas mulheres sofrem com sintomas tão fortes durante a TPM que podem ser incapacitantes, nesse caso é classificada como uma doença chamada de desordem disfórica pré-menstrual. "Em alguns casos pode ser que ela nem consiga levantar da cama, de tanta dor", diz a ginecologista Carolina. Nesse caso, o tratamento médico deve ser feito de perto, com medicamentos para controle dos sintomas específicos. Não existe, portanto, um único remédio para toda mulher que sofre com TPM, mas sim tratamentos tópicos, conforme o que ela está sentindo. 

Anticoncepcionais x TPM
Mulheres que tem sintomas leves podem se beneficiar do uso de anticoncepcionais para eliminar a TPM. "Isso porque os medicamentos mantem os níveis de estrógeno sempre elevados, evitando a queda brusca que ocorre antes da menstruação e causa dos sintomas", afirma Andressa Heimbecher. Os anticoncepcionais sem pausa são os que mais beneficiam nesse quesito. No entanto, é preciso ficar atenta: anticoncepcionais com altas taxas de hormônio podem ter efeito contrário, pois quando a mulher faz a pausa os níveis de estrógeno sofrem uma queda brusca, podendo causar e agravar a TPM. "O melhor a fazer é conversar com seu ginecologista", diz a ginecologista Carolina.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento

Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento

Transtorno do impulso geralmente se manifesta a partir dos 30 anos



Antes de começar a discutir qualquer questão a respeito da compulsão sexual, é preciso primeiro esclarecer que existe uma enorme diferença entre ser compulsivo e gostar muito de sexo. Quem alerta é a psicóloga dos Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Liliana Seger. 

De acordo com ela, o fato da pessoa ter uma vida sexual intensa, de maneira alguma é um sintoma da compulsão sexual. "Ter muita vontade de transar não caracteriza um transtorno. A diferença é que o compulsivo não consegue resistir aos pensamentos e desejos, que precisam ser saciados no mesmo momento, não importando com quem", explica. 

De verdade, a compulsão sexual, definida por muitos como ninfomania, é um transtorno psiquiátrico do impulso em que o indivíduo tem pensamentos e atos obsessivos envolvendo o sexo. 
Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento - Foto: Getty Images
Compulsão sexual é doença e precisa de tratamento
Esse transtorno está intimamente relacionado à ansiedade e, não raro, a outros transtornos obsessivos compulsivos. "Quem sofre desse problema tem dificuldade de pensar e se concentrar em coisas que não estejam relacionadas aosexo. Além disso, outra característica do compulsivo é agir por impulso, sem premeditar", afirma. 

O grande problema de lidar com essa doença, conforme explica a especialista, é o fato de que o sexo envolve prazer. Nesse sentido, a compulsão não incomoda e, a princípio, não parece fazer mal. Por isso é bastante comum que o compulsivo sexual conviva com esse transtorno por muitos anos, antes de perceber que se trata de um problema sério. "Essas pessoas geralmente só buscam tratamento quando já estão com a vida social totalmente abalada, convivendo com problemas na família, no casamento e até no trabalho", diz Seger.  
E como o próprio compulsivo tem dificuldade de perceber que sofre de um transtorno do impulso, geralmente os primeiros que notam os sintomas são os familiares, amigos e colegas de trabalho. "A pessoa começa a apresentar modificações relevantes no comportamento: vai constantemente ao banheiro para se masturbar, deixa de conviver com outros indivíduos nas horas livres, e por aí vai", afirma. 

Seger revela ainda que a compulsão sexual, em 95% das vezes, se manifesta em homens e, geralmente, a partir dos 30 anos. Para piorar, a própria sociedade acaba endossando esse comportamento, quando considera o homem que se dedica tanto ao sexo como viril e machão. Já em relação às mulheres, esse tipo de atitude é muito menos aceita. 

É possível tratar? 
Para os pacientes que sofrem de compulsão sexual, a médica recomenda terapia sexual, que se baseia na busca pelo controle do comportamento. Em associação ao processo terapêutico, geralmente também são administrados antidepressivos, que colaboram para inibir o desejo. "O indivíduo percebe que é dependente e que não está mais no controle das suas vontades e desejos. O importante é que ele entenda em quais situações fica mais ansioso e, a partir daí, possa aprender a se controlar", esclarece.  

POR MINHA VIDA ATUALIZADO EM 11/02/2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Entenda quando a falta de sexo é um problema na relação

Entenda quando a falta de sexo é um problema na relação

A redução da libido do parceiro pode estar ligada a diversos fatores, como insegurança ou estresse




O ser humano tem em sua essência uma busca contínua por prazeres na vida. Estes prazeres envolvem as mais diversas experiências, intensidades e frequências. Fazemos isso ao comer, beber, ler, dançar, namorar e em tantas outras atividades, assim como o sexo. A sexualidade possui uma grande responsabilidade dentro da ideia de ser a fonte de prazer de um individuo, mas é válido recordar que o sexo é somente um dos pontos de busca de prazer que uma pessoa possui e saber separar os prazeres da vida é um ponto fundamental para ter uma vida sexual saudável. E apesar de tantas técnicas existentes, tabus e dicas envolvendo este assunto (sendo muitas delas bem válidas e necessárias), a relação que cada um terá com a atividade sexual em sua vida vai depender de cada pessoa e sua historia. 
Fazer sexo é um ato instintivo e natural dos seres humanos e nem sempre estará necessariamente ligado a um relacionamento amoroso. Por isso é importante sempre que este assunto entrar em questão, considerarmos o enfoque abordado. Além dos movimentos e estímulos instintivos que possuímos, o sexo também recebe complemento cultural, social e pessoal e por isso pode ser visto e vivido das mais diferentes formas. 
Assim, falar de sexo nem sempre irá envolver uma relação afetiva amorosa e este ponto normalmente é mais bem aceito ou entendido quando abordado pela via masculina. A diferença hormonal e estrutural do organismo masculino deixa bem claro que o desejo sexual, assim como o ato, não precisa estar relacionado ao amor, por isso é comum ouvirmos um homem diferenciando o sexo por sexo do sexo por amor. Com a mulher, apesar das grandes mudanças nos conceitos sobre igualdades, este ponto ainda é rodeado e fortemente influenciado por tabus românticos e afetivos e no nosso caso, além da diferença de organismo, as mulheres recebem estímulos culturais desde muito cedo redirecionando sua busca de prazer para outras vias, dentre elas um amor fortemente romântico. 
Entendendo que a base de nossas primeiras relações surge das experiências que tivemos na infância (desde a fase mais primitiva, enquanto bebês, a todas experiências vivenciadas com mãe, pai, irmão, parentes, amigos, escola...), podemos perceber que as condições do ambiente que nascemos e crescemos, são muitas vezes a base explicativa para maior entendimento de nossa estrutura psíquica e portanto sobre nossos desejos expostos ou reprimidos. E é neste ponto que podemos explicar e muito sobre a sexualidade de cada pessoa: desde sempre o sexo de cada um é algo íntimo e muito pessoal e cada um irá escolher (consciente ou inconscientemente) se irá expor ou reprimir, se irá oferecer a varias pessoas ou a uma só, se será pacato ou ousado... 
Normalmente quando falamos de sexo, falamos de desejo e o desejo é uma expressão vital muito importante na vida de qualquer ser humano, sendo base para uma vida construtiva e de bem-estar. Se repararmos bem, um dos motivos que nos leva a nos envolvermos com alguém, sair, namorar, casar é o desejo que temos por aquela pessoa e pelos diversos atributos que ela nos oferece (bom papo, animação, companheirismo, carinho, oportunidades...), assim como também a troca que recebemos em ser desejados. 
Então, podemos pensar que uma vida sexual ativa e prazerosa é fundamental para a saúde e construção contínua de uma relação amorosa, pois faz parte da gama de desejos (desejar e ser desejado) que um ser humano precisa para viver bem. 

Quando o sexo não está envolvido


Existem sim relações sem desejo sexual, onde suprimos outras necessidades, mas estas são relações de bons companheiros, amigos, onde a intimidade sexual possui limites. Quando falamos de amigos parece tudo certo, mas quando falamos de um casal devemos refletir se esta relação não está necessitando de algum cuidado, pois a falta de desejo, logo a falta de sexo, pode ser indicador de que a relação se tornou rotineira e burocrática, se tornou uma amizade (podendo isso se bom ou não) ou mesmo pode estar apoiada em fantasias platônicas que pode gerar imensa angustia ou frustração quando a realidade se impuser. 
Existem muitas razões ou motivos para explicar a ausência de desejo sexual numa relação ou em uma pessoa e estas razões podem ser conscientes ou não, por isso se prender a técnicas ou tabus muitas vezes não ajuda, ao contrario só angustia mais ainda a pessoa ou o casal, por não conseguirem mudar. Um dos motivos é o fato de que às vezes as pessoas redirecionam sua libido para outras áreas de suas vidas, como trabalho, lazer, esporte, estudos e se realizam imensamente com o que fazem e por isso não sentem necessidade de buscar prazer diretamente no sexo. O inverso também é uma das causas bem atuais, o excesso de atividades e cargas horarias intensas geram estresse e esgotam o corpo que prefere dormir ou buscar outras fontes de prazer sem muito esforço, como assistir TV, para se recuperar. 
O não desejo pelo parceiro é também um dos motivos que interfere na vida sexual do casal e normalmente está ligado na perda ou falta de intimidade entre estas pessoas. Não expor ou falar sobre seus receios, medos, dúvidas e vergonhas interfere muito no desempenho e esta repressão pode ser gerada tanto porque um dos lados não sabe acolher adequadamente, pois lhe falta tato e carinho, ou mesmo por tabus da própria pessoa que não possui intimidade consigo mesmo. 
Também é muito importante relembrar que o desinteresse sexual de um dos parceiros costuma refletir a insegurança no outro parceiro também. Este parceiro tende a sentir-se rejeitado, com a autoestima frágil e a sensação de frustração é grande, podendo até desencadear sintomas depressivos ou mesmo colocar a relação em risco, indo buscar novas fontes de prazer tanto em outras atividades como em outros parceiros, no intuito de entender se ainda desperta desejos, se ainda possui valor, isto é, buscar a própria autoestima. 
Uma forma de se ajudar e assim ajudar o casal, é a busca com sua própria intimidade com o próprio corpo, necessidades e desejos. Isso facilita a possibilidade de conhecer e entender o seu prazer, nas mais diferentes formas e intensidades. A falta deste conhecimento sobre si mesmo é limitadora, inclusive para percepção e entendimento do corpo do outro e o sexo é esta troca de intimidades. 
Homens e mulheres possuem necessidades e percepções sexuais diferenciadas, logo a falta de desejo também deve ser considerada com esta mesma particularidade entre os gêneros. 
A falta de libido masculina normalmente é sublimada, camuflada por ele mesmo, pois os homens carregam uma alta pressão de virilidade, força e poder que deve ser demonstrada e comprovada na sexualidade. Para um homem lidar com fala de libido é tão angustiante que às vezes nem mesmo ele enxerga, pois não aceita tal possibilidade e justificam com outras questões, reprimindo, como defesa emocional, suas confusões e limitações nesta área. Acabam na maioria das vezes se fechando em suas angustias, camuflando em ideias populares e generalizadas e assim lidando com a situação de forma solitária devido à intensidade do constrangimento. Muitas vezes só tendem a buscar ajuda quando estão com dificuldade na ereção. É mais comum os homens sustentarem suas fantasias e desejos em cima do ato sexual (quantidade e formas de transas) e por isso possuem dificuldade para entender seus sentimentos mais íntimos e assim para entender também da pessoa que está com ele. 
Já com as mulheres, a falta ou diminuição de libido é cada vez mais assumida e talvez por isso a sensação de ser mais frequente, mas costumam ter impacto bem menor do que quando ocorre com os homens, visto que mesmo com a falta de desejo tendem a continuar a atividade sexual, apesar de menor frequência e desprazer. A mulher carrega uma cultura de servir e ter que atender ao outro, que pode acabar pesando e desestimulando na hora do sexo, podendo levar ao desinteresse. 
Nossa cultura prega muitas historias de amores platônicos e abençoados, em que o sexo parece não ser necessário ou fazer falta e é preciso tomar muito cuidado com estas fantasias, pois o organismo humano possui altos índices de desejos sexuais e quando não compreendidos ou reconhecidos, podem gerar reações inversas e muito frustrantes. 
Assim, saber qual a origem da dificuldade na vida sexual ajuda (e muito!) o individuo e o casal a lidar de uma forma mais adequada e confortável até encontrarem uma solução. Quanto antes descobrirem o que e quando ocorre, maior a chance de uma vida sexual saudável e prazerosa e um fato muito importante é a união entre o casal, quanto mais parceiros, maior o cuidado e a intimidade e assim aumentam a chance de entendimento, superação e realização sexual. 
Entender que o sexo é algo natural é preciso e fundamental para uma boa vida saudável pessoal e do casal. Assumir e perceber que não estão bem neste assunto e buscar ajuda, buscar entender onde estão se desencontrando e adquirir novos conhecimentos, é sinônimo de amor próprio e amor presente no casal. É investir no futuro da relação! 

foto especialista
Raquel Baldo Vidigal PSICÓLOGO - CRP 79518/SP
ESPECIALISTA MINHA VIDA

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Conheça o verdadeiro papel dos seios na sexualidade

Conheça o verdadeiro papel dos seios na sexualidade

Algumas mulheres podem chegar ao orgasmo com estimulação dos mamilos


Os seios de uma mulher são capazes de despertar o desejo e incitar a libido. Os homens sabem disto e por isso mesmo não resistem à vontade de olhar e tocar. Para que uma relação sexual aconteça, é indispensável justamente o desejo de olhar e tocar entre duas pessoas. No corpo da mulher, especificamente, os seios e toda a região do colo expressam a sua feminilidade, tanto consciente quanto subliminar. Fisiologicamente, eles são indícios da capacidade de procriar e da função de nutrir e amamentar. 

Segundo o terapeuta e médico vibracional Eduardo Navarro, a erotização das mamas estaria assim relacionada ao imaginário masculino de ser alimentado por sua parceira. "Existe um interesse consciente ou inconsciente do adulto em voltar a mamar", diz o especialista. Navarro acrescenta que nessa fase da vida, no entanto, há também o desejo do homem de proporcionar prazer à parceira. 



Conheça o verdadeiro papel dos seios na sexualidade

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Algumas mulheres podem chegar ao orgasmo com estimulação dos mamilos

O envolvimento íntimo parte de alguns princípios, como, por exemplo, o respeito ao próprio corpo. Mostrar seios bonitos pode passar por processos de autoaceitação, o que seria recomendado em primeiro lugar, antes das intervenções cirúrgicas. 

É bom lembrar que, assim como um único tipo de corpo não pode ser chamado de ideal, o mesmo se aplica ao formato e tamanho dos seios.