segunda-feira, 25 de agosto de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - A importância da determinação

A importância da determinação



Quando sua determinação muda, tudo começa a mudar na direção do seu desejo. No momento em que você resolve ser vitorioso, todo o seu ser imediatamente se prepara para o sucesso.
Por outro lado, se você pensa: isso nunca vai acontecer, naquele momento, todo o seu ser desiste e para de lutar. E assim tudo se movera no sentido da derrota.
Prestem atenção à sutileza da mente humana. A maneira que você programa sua mente, a atitude que você tem, influencia diretamente a sua vida e o seu meio ambiente.
O princípio budista que ressalta que em um único momento da vida contém três mil mundos e elucida o aspecto verdadeiro do poder da vida. Por meio de uma firme resolução, nós podemos transformar nossas vidas, aqueles à nossa volta e o lugar em que vivemos.Todos nós temos essa arma secreta. Não há tesouro maior.
Muitas vezes oramos e desistimos quando as coisas não acontecem da maneira que queremos. Mas, com que atitude estamos praticando?
Devemos lutar com determinação por nossos sonhos. Nunca fazer nada pela metade. Se em seu coração você acredita que não vai conseguir, então você não conseguirá.
É muito importante nossa atitude perante o Gohonzon. A solução para tudo é o Daimoku, e se você não credita nisso, recite até acreditar. Recite para ter coragem de agir. Tudo de que você precisa está dentro de você. Por isso recite o Daimoku para extrair toda a sua força interior.
Não se deixe enfraquecer, lute até conseguir. Mesmo que você caia 5 vezes, levante-se 6. Nunca desista de lutar por seus objetivos. Nós podemos mudar qualquer coisa, podemos mudar o nosso hoje e o nosso amanhã. Devemos ser corajosos, devemos desafiar aquilo que pensamos não ser possível de conseguir. Se nunca desafiarmos o impossível, nunca conheceremos o verdadeiro poder do Nam-myoho-rengue-kyo.
Nossos sonhos só podem ser realizados por nós mesmos. Recitar Daimoku é a chave de tudo. O Daimoku equilibra o nosso dia-a-dia e nos permite ser vitoriosos em tudo o que fazemos.

PENSAMENTOS, POESIAS E REFLEXÕES - Volto já!

Volto já!





Ei! Espera...

Vou ali, mas logo volto!

Preciso encontrar e revelar a mim mesma 
este turbilhão de vida 
que se espalha por meu corpo...

Vou somente até a esquina, 
mas te levo comigo no coração...

Minha partida será breve... 
Tanto quanto foi minha chegada em teu caminho!

Quero vestir-me, 
despir-me 
e encantar-me na luz do teu calor, 
que ainda (ah... doce ironia!) é meu único alimento!

Será que tu prometes aguardar por mim?

Cansei de implorar por tua saudade... 
Caso eu demore um pouco mais, 
quem sabe aumentes a ânsia em me encontrar!

Mas, lembra-te: 
meus desejos vão além do que olho,
penso e necessito...

Preciso de ti! Tanto e sempre... 
Como nunca precisei de mim!

PENSAMENTOS, POESIAS E REFLEXÕES - Quem dera...

Quem dera...



Quem dera tu me olhasses assim, de repente...
Buscando formas de falar o que ainda não pôde ser dito!
Quem dera, então, nos amássemos como se só o hoje existisse...
Como se nada mais no mundo importasse!

Quem dera as tuas vontades fossem tão intensas quanto as minhas.
Ou no mínimo iguais a elas...
Para que não me restassem dúvidas de que é a teu lado que devo permanecer!
Quem dera o meu amor florescesse em ti numa manhã de sol...
E, como surpresa, aparecesses diante de mim para nunca mais partir!

Quem dera tu não tivesses nada mais com que se importar na vida...
Apenas comigo, com minhas ansiedades, com meus caprichos!
Quem dera a noite fosse só nossa, a casa vazia, o vento estridente...
Assim talvez eu me faria mais forte e não preferiria fechar as cortinas 
da paixão que me despertas!

Quem dera pudéssemos tirar férias do universo para celebrar a união...
Sem trabalhos, culpas, cônjuges, louça ou contas a pagar!
Quem dera ser a única no mundo para ti...
A única verdade, o perfeito teste, a querida perfeição!

Quem dera tivesses tesão por meu corpo, despertando fascínios...
Tal qual o ardor que sinto ao vislumbrar tua imagem!
Mas tudo o que tens para me ofertar hoje são promessas...
E delas me alimento, numa sofreguidão sem fim!

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Sexo, carma, troca de energias e conexões de almas

Sexo, carma, troca de energias e conexões de almas

Na verdade nós somos energias condensada. As energias ao nosso redor agem sobre nós. Por isso somos médiuns e por meio de energia que os seres espirituais e sobrenaturais, conseguem nos contactar. E pessoas de energias boas nos fortificam, auxiliam e até nos curam, enquanto pessoas de energias ruins nos enfraquecem. Uma mulher que se relaciona por exemplo, com um drogado, bêbado ou que traz o signo da morte consigo, vai receber desse indivíduo toda carga negativa... por isso mulheres que saem se relacionando com qualquer tipo de homem, sente bloqueios, acabarão tendo problemas ginecológicos, psíquicos e espirituais. Quando a Torah, fala em "um só corpo e uma só carne", quando homens e mulheres se conectam, não exagera. Por isso mulheres que se prostituem, acabam perdendo a identidade espiritual, seu orí fica bagunçado e toda sua estrutura de chacras fica desorientada! Uma mulher que é casada também com um imbecil que lhe maltrata todos os dias e transa com ela praticamente a força, ela além de sentir-se mal e mais fraca, sua alma vibrará como se tivesse adulterando sua própria alma. Porque no fundo todos nós viemos pra encontrar nosso amor real, e quando passamos a ter conosco alguém totalmente avesso a nossa essência, tudo passa a nos fazer mal. Uma menina que vai a um baile funk sem calcinha e lá se envolve com traficante, marginais de todo tipo de energia zumbi e vampiresca, está jogando sua essência no lixo e sua alma em escuridão... Depois ao passar dos anos, quando começa a perceber que cedeu seu corpo a demônios, começa a clamar, por falta de sorte, por proteção e por amor, e tudo pode já está muito distante e talvez sem jeito. Por isso pense bem com quem se relaciona... 

Quando falo aqui na mulher, na verdade, me refiro a todas as relações, de homens e mulheres. Ou seja, os homens correm os mesmos ricos, tanto físicos, quanto espirituais. No entanto, sabemos bem que a nossa sociedade tem a mulher com "portadora da parte negativa ou passiva", e certo ou não, sabemos bem que há séculos a mulher paga muito mais o pato do que o homem. Ela que dá pra doto mundo é a "devassa" a "vadia", a "rampeira" e assim por diante. Enquanto isso o homem que sai por ai comendo todo mundo é o 'garanhão" ou o "pegador". Também quando a mulher tem uma gravidez precoce, geralmente ela que acaba cuidando da prole, sendo chamada de mãe solteira, até que arranje alguém pra lhe amparar. Se é certo ou errado, sabemos que é, mas, as eras ajustam a sociedade em conformidade com vontades e leis que não cabe ou nos compete interpretar o porque!

As ações confusas podem ser destrutivas, construtivas ou ainda outras não-especificadas por Buda. As ações destrutivas estão sempre misturadas com confusão e são aquelas que amadurecem na infelicidade e sofrimento. As ações construtivas misturadas com confusão amadurecem na felicidade, mas na felicidade que não dura e que nunca satisfaz. As ações não-especificadas também podem estar misturadas com a confusão. Amadurecem nos sentimentos neutros, sem felicidade nem infelicidade. Já vimos exemplo de uma ação destrutiva, o de se fazer sexo desprotegido com uma prostituta. Tal comportamento está claramente ligado à confusão sobre a realidade, ingenuidade e geralmente ânsia de desejo.

Precisamos de compreender com mais clareza aquilo que o budismo quer dizer com a afirmação de que as ações misturadas com confusão “amadurecem” na infelicidade, na felicidade samsárica ou num sentimento neutro que não é felicidade nem infelicidade. Este princípio diz respeito a todo nosso comportamento quotidiano, incluindo também o nosso comportamento sexual. O budismo fala da lei da i nfalibilidade cármica, da certeza de que as ações destrutivas amadurecem no sofrimento, a menos que purifiquemos as tendências cármicas que elas acumularam. Ou, no sentido contrário, se estivermos experienciando o sofrimento agora, esta experiência amadureceu das tendências cármicas acumuladas pelo nosso próprio comportamento destrutivo no passado. A mesma lei é verdadeira em relação à nossa felicidade normal e às ações construtivas misturadas com confusão.

E quando agimos é incerto se iremos experienciar felicidade ou infelicidade. Quando ajudamos alguém a fazer uma tarefa difícil, podemos nos sentirmos felizes ou podemos sentir ressentimento pela trabalheira. Após praticarmos sexo desprotegido com uma prostituta, podemos nos sentir felizes por termos praticado sexo, ou aterrorizados porque poderemos ser infectados. Assim, há muitas repercussões e muitos problemas que surgem a longo prazo. Isso é que é certo quando agimos destrutivamente. 

As ações destrutivas podem ser motivadas pela ânsia do desejo – por exemplo, pela obsessão com o sexo, que faz com que alguém vá de aventura sexual a aventura sexual. Também podem ser motivadas pela raiva ou pela hostilidade, como no exemplo de alguém que viola uma série de mulheres porque está irritado com elas e as quer ferir. O comportamento destrutivo pode ser também motivado pela ingenuidade – seja ingenuidade sobre a causa e efeito ou sobre a realidade, tal como no exemplo que já mencionámos, de praticar sexo desprotegido com uma prostituta. A ingenuidade está frequentemente misturada com o desejo obsessivo ou a hostilidade. 

Outras emoções perturbadoras, tais como o ciúme, que acompanham estas motivações destrutivas são similarmente destrutivas, assim como são as próprias ações motivadas por elas. Assim, em geral, podemos dizer que o samsara – renascimentos incontrolavelmente recorrentes – também é destrutivo. No caso das ações que Buda especificou como construtivas ou destrutivas, a motivação contemporânea é a que tem o efeito mais forte no peso ou na leveza do resultado cármico. 

Consideremos a prática do sexo com o nosso parceiro; isto é, em si, um ato eticamente neutro. Podemos estar causalmente motivados por uma razão construtiva. Podemos querer fazer o nosso parceiro feliz ou podemos querer ter um filho. Mas quando iniciamos o ato sexual em si, se a obsessão pelo prazer e o desejo se tornar mais forte e se transformar na nossa motivação contemporânea, a ação torna-se destrutiva apesar da positiva motivação causal original. Fazer amor com obsessão pelo sexo acumula um hábito negativo que, a longo prazo, irá causar infelicidade.

A crença na reencarnação tem suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos, a ideia se desenvolveu de duas crenças comuns que afirmam que: • Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente no sono, e permanentemente na morte; • As almas podem ser transferidas de um organismo para outro. Segundo Diodoro Sículo, Pitágoras se lembrava de ter sido Euforbo, filho de Panto, que foi morto por Menelau na Guerra de Troia. Há referência recentes a conceitos que poderiam lembrar a reencarnação na maior parte das religiões, incluindo religiões do Egito Antigo, religiões indígenas, entre outras. A crença na reencarnação também é parte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente em filmes de Hollywood. É comum no Ocidente a ideia de que o Budismo também pregue a reencarnação, supostamente porque o Budismo tenha se originado como uma religião independente do Hinduísmo. No entanto essa noção tem sido contestada por fontes budistas; para mais detalhes veja renascimento. 

A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Hinduísmo (já pregava esse conceito 5 mil anos antes de cristo), do Jainismo, do Culto de Tradição aos Orixás (Òrìsà) (já difundia esse conceito 5 mil anos antes de Cristo), da Teosofia, do Rosacrucianismo e da filosofia platônica, mais recentemente o Espiritismo (codificado por Allan Kardec). Existem vertentes místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação. 

Entre as tentativas de dar uma base “científica” a essa crença, destaca-se o trabalho do Dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 3000 casos em todo o mundo que evidenciariam a reencarnação. No Sri Lanka (país onde a crença é muito popular), os resultados foram bem expressivos. Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro. Uma constante aparece na proximidade familiar, embora haja casos sem nenhum relacionamento étnico ou cultural. Mortes na infância, de forma violenta, aparentam ser mais relatadas. A repressão para proteger a criança ou a ignorância do assunto faz com que sinais que indiquem um caso suspeito normalmente sejam esquecidos ou escondidos. 

O cristianismo esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação – que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem corretas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia doutrinária as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o hinduísmo e o budismo. Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, Mateus 16:13-17 e Mateus 17:10-13, Marcos 6:14-15, Lucas 9:7-9 e João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação. 

Diversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais do Concílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeu a ideia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um bispo da igreja cristã no século IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, os teólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à ideia de que ela era admitida pelos cristãos primitivos. Contra a reencarnação ainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz em 23 39:44, a parábola do rico e Lázaro e Jó 10:21. 

Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo judaísmo, embora somente após escrita do Talmud – não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A ideia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas ideias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas. 

Para o espiritismo, a reencarnação é uma prova da justiça de Deus, que dá infinitas oportunidades para o espírito se aperfeiçoar, ao invés de mandá-lo para o céu ou o inferno eterno por que simplesmente nasceu em uma família que não lhe deu a devida educação para os serviços cristãos. Segundo essa mesma doutrina, se o espírito se entrega a corrupção dos valores cristãos, ele terá infinitas oportunidades de se aperfeiçoar, podendo pagar pelos crimes que cometeu em suas próximas reencarnações. 


O sexo sempre esteve por trás das grandes conquistas e das grandes tragédias da História. Talvez um dos desequilíbrios mais comuns na trajetória do espírito imortal seja justamente o sexo. Se você se alimenta pouco, enfraquece; se come demais, adquire doenças. Se você dorme pouco, não recupera totalmente as energias; se dorme muito, perde o dinamismo. Com o sexo ocorre o mesmo. É preciso equilíbrio. A relação sexual é o momento de maior intimidade e troca de energias que se pode experimentar na Terra. Isso não fica restrito ao plano físico, mas também ao plano astral. 

Para a Umbanda Astrológica, o que divinisa o sexo é sempre o amor, elaborado ou embasado em sentimentos firmes, verdadeiros e puros. Sexo com amor, nunca será pecados, nocivo ou destruição. Quanto a reencarnação, creio que apenas duas em cada três pessoas reencarnam e não todo mundo. Essa que não reencarna ou ascende a luz ou cai nas trevas e não retorna mais.  E sobre a junção entre corpo, mente e alma, ou conexão astral que forma um casal num "só corpo e só carne" é na questão de uma junção plena ou encontro de almas que se encaixam totalmente. Como por exemplo, almas gêmeas ou almas afins. E isso pode ser verificado no mapa natal. Da mesma forma que podemos ter noção se uma pessoa tem muitas encarnações, poucas ou se está aqui pela primeira vez, dependendo do eixo cármico apresentado no mapa astral ou carta natal.

EQUILÍBRIO E HARMONIA - A VERDADEIRA NATUREZA DOS APEGOS

A VERDADEIRA NATUREZA DOS APEGOS 



Nesse sentido, a sabedoria é algo que um budista precisa desenvolver ao longo de sua prática. Porém, não se trata do simples acúmulo de conhecimento, mas da capacidade de compreensão e discernimento fortalecida pela fé na Lei Mística, pela recitação do Nam-myoho-rengue-kyo. O sincero Daimoku possibilita às pessoas observarem profundamente sua própria vida.

Na obra Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo do Sutra de Lótus, Daisaku Ikeda comenta: “A causa fundamental da infelicidade das pessoas reside em sua tendência para desenvolver apegos de vários tipos. O apego é um grilhão que prende o coração; indica os desejos mundanos, um desejo ardente e coisas semelhantes.”

Saber reconhecer que os apegos constituem um empecilho para o avanço e a conquista de benefícios torna-se, portanto, uma premissa básica a ser seguida.

Pessoas que vivem em função de uma outra, que fazem dela o centro ou a razão de sua existência, no momento em que, por algum motivo, não mais a tem ao seu lado, vêem-se totalmente perdidas, incapacitadas e desencorajadas. Outras que vivem presas a acontecimentos passados, simplesmente não conseguem enxergar as oportunidades de avanço que se apresentam no presente. Há aquelas que vivem presas a mágoas e ressentimentos por uma outra pessoa devido, por exemplo, a algum comentário que esta tenha feito sobre elas. Essas pessoas não conseguem seguir o caminho do auto-aprimoramento ou desenvolver o seu “eu”, pois só vivem a pensar no que a outra diz. Apego ao status, ou mais especificamente, à posição que ocupa na organização é um outro grilhão na vida de uma pessoa. Ao ver-se numa posição em que não mais exerce a liderança, tende a perder totalmente o ânimo e o espírito de desafio. As que vivem apegadas aos bens materiais, principalmente ao dinheiro, tendem a sofrer por isso, pois não conseguem enxergar as maravilhas do mundo, como o calor de uma verdadeira amizade. Estes e diversos outros tipos de apegos, todos originados dos três venenos, necessitam ser redirecionados ao bem e elevados a propósitos nobres. Torna-se fundamental, portanto, as pessoas se perguntarem: por que e para quê desejo viver com fulano? Por que e para quê encontro-me na liderança desta organização? Por que e para quê desejo este emprego ou então ganhar mais dinheiro? Saber reconhecer e direcionar os apegos é o que torna a vida significativa. O budismo ensina que o importante é fazer pleno uso dos apegos em vez de se permitir ser controlado por eles.

Na mesma obra citada anteriomente, Daisaku Ikeda ressalta: “A essência do Budismo Mahayana reside em desenvolver um estado de vida que nos permite discernir claramente e utilizar totalmente nossos apegos, e em conduzir uma vida significativa por meio do cultivo de fortes apegos.

“A fé implica que nós próprios devemos criar uma ‘montanha’, escalá-la e então começar novamente. Nesse processo, evoluímos de um estado de vida em que nos encontramos presos às nossas pequenas preocupações para uma condição em que podemos desafiar progressivamente preocupações maiores — pelo bem de um amigo, de muitas outras pessoas e de toda a humanidade.

“Para tanto, é importante considerarmos sempre o propósito de nossas ações. Quando estabelecemos claramente nossos objetivos fundamentais da vida, podemos utilizar nossos apegos de forma mais útil e plena. Podemos transformá-los em ventos favoráveis que nos impulsionam rumo à felicidade.

“Este princípio nos oferece uma visão extremamente preciosa para vivermos na sociedade moderna, em que as pessoas são constantemente dominadas pelas necessidades mais variadas e pelos desejos mais intensos.”

A chave, portanto, segundo Ikeda, está na evolução de um estado de vida em que as pessoas se encontram presas às pequenas preocupações para uma condição mais nobre, como é o caso do Kossen-rufu, que nada mais é que a realização da revolução humana de cada indivíduo e a subseqüente concretização da paz mundial.

No início da prática, observa-se que as pessoas conseguem facilmente concretizar seus objetivos, ou seja, obter benefícios. Isso se deve a sua sinceridade e disposição de não medirem esforços para orar e vencer o grande sofrimento que as levou a se converter ao budismo. É por essa razão que o retorno ao ponto primordial da prática, ou seja, o resgate dessa sinceridade e disposição, torna-se fundamental na vida de todos.

Sobre esse aspecto, Daisaku Ikeda comenta: “À medida que o foco de nossas orações se expande, incluindo não apenas nossos próprios desejos como também a felicidade de nossos amigos, de nossa família, de nossos colegas de classe, da sociedade e de toda a humanidade, nossos horizontes também irão se expandir, bem como nossa grandeza como seres humanos.”

Quando pensamentos do tipo “Por que devo orar por outras pessoas? Por que preciso incentivá-las se os meus problemas são maiores que os dela?” deixam de ocupar a mente de uma pessoa é um sinal de que ela está evoluindo em sua prática budista e está expandindo seu ser como um verdadeiro bodhisattva, condição de vida embasada em uma grande benevolência.

Quando um praticante atinge essa condição, quando suas orações e ações baseiam-se na benevolência por todos os seres, sua vida passa a ser regida pelo mesmo ritmo da Lei do Universo, o Nam-myoho-rengue-kyo, e é direcionada por ela para a construção, o bem, o avanço e, conseqüentemente, para a consecução de grandes benefícios.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - BUDISMO E CRISTIANISMO

BUDISMO E CRISTIANISMO



O propósito deste estudo é ampliar o conhecimento dos leitores sobre as semelhanças e dessemelhanças entre estes dois caminhos de espiritualidade: budismo e cristianismo, possibilitando alargar as possibilidades de diálogo e entendimento.

Pretende-se também, sem maiores pretensões, contribuir para o grande debate sobre o que é bom para o homem, não só de forma pragmática ou positivista, mas fundamentalmente; não só de maneira filosófica ou abstrata, mas existencial e concreta; não só de forma psicopedagógica, mas num sentido incondicionalmente obrigatório e universal.

Neste sentido, a religião não deve ser analisada a partir do critério de verdade que afasta, que separa, que divide. A religião, no contexto atual, deve ser pensada a partir do critério ético geral do humano. Daí não podermos prescindir dos resultados da Psicologia, da Pedagogia, da Filosofia, da Sociologia e da Ciência Jurídica.



As diferenças são profundas



Do ponto de vista religioso, budismo e cristianismo são, inegavelmente, duas tradições mundiais, completamente diferentes. É impossível alguém ser cristão e, ao mesmo tempo, budista, ou vice-versa. Seria misturar fogo com água. São caminhos de espiritualidade radicalmente diferentes, principalmente quando se tem em mente os paradigmas vigentes do cristianismo.

Na sua essência, o cristianismo, juntamente com o judaísmo e o islamismo, são classificados como religiões reveladas: em que Deus fala aos homens. Uma religião revelada é caracterizada pela livre comunicação salvadora que Deus faz de si mesmo ao homem pecador, em Cristo, pela comunicação pessoal e, ao mesmo tempo, comunitária (Igreja).

Já o budismo situa-se no grupo das religiões classificadas como salvíficas. São aquelas religiões portadoras dos meios de que o homem precisa para salvar-se dos sofrimentos presentes e conseguir a felicidade. Neste grupo encontram-se, além do budismo, o confucionismo, o taoísmo, o hinduísmo. Estas religiões, como o fizeram Zaratustra, alguns filósofos gregos e profetas judeus, que, espiritualizando e aprofundando o pensamento, abriram caminho a uma religiosidade, ao mesmo tempo pessoal e universal.



Seguindo a trilha da pesquisa junguiana


O cristianismo, fiel à tradição do pensamento religioso ocidental, considera o homem inteiramente dependente da graça de Deus ou da Igreja, na sua qualidade de instrumento terreno exclusivo da obra da redenção sancionado por Deus.

O homem é infinitamente pequeno, um quase nada, enquanto a graça de Deus é tudo. E esta graça vem de fora. Provém de uma outra fonte: Deus.

“O homem está sempre em falta diante de Deus”, como dizia Kierkegaard.

No cristianismo, o homem procura conciliar os favores de Deus mediante o temor, a penitência, as promessas, a submissão, a auto-humilhação, as boas obras e os louvores.

Deus é um totaliter alter, o totalmente outro, absolutamente perfeito e exterior, a única realidade existente.

“Se modificarmos um pouco a fórmula e em lugar de Deus colocarmos outra grandeza, como, por exemplo, o mundo, o dinheiro, teremos o quadro completo do homem ocidental zeloso, temente a Deus, piedoso, humilde, empreendedor, cobiçoso, ávido de acumular apaixonada e rapidamente toda a espécie de bens deste mundo tais como riqueza, saúde, conhecimentos, domínio técnico, prosperidade pública, bem-estar, poder político, conquistas etc. Quais são os grandes movimentos propulsores de nossa época? Justamente as tentativas de nos apoderarmos do dinheiro ou dos bens dos outros e de defendermos o que é nosso. A inteligência se ocupa principalmente em inventar ’ismos’ adequados para ocultar seus verdadeiros motivos ou para conquistar o maior número possível de presas.”

O budismo, seguindo a tradição oriental, sublinha o fato de que o homem é a única causa eficiente de sua própria evolução superior. Ao contrário do cristianismo, acredita na “auto-redenção”, ou seja, o homem é Buda e se salva por si próprio.

O budismo se baseia na realidade psíquica enquanto condição única e fundamental da existência. A psique é o elemento mais importante, é o sopro que tudo penetra, ou seja, a natureza de Buda; é o espírito de Buda, o Uno, o Dharma-kaya. Toda vida jorra da psique e todas as suas diferentes formas de manifestação se reduzem a ela. É a condição psicológica prévia e fundamental que impregna o homem em todas as fases de seu ser, determinando todos os seus pensamentos, ações e sentimentos.

Apesar das diferenças, é imperativo o diálogo inter–religioso Não obstante a radicalidade das diferenças, budismo e cristianismo são dois grandes caminhos de salvação que levam ao mesmo fim: a felicidade eterna. São dois caminhos que, muitas vezes, cruzam-se e sempre podem se enriquecer mutuamente.

Todos sabem que a relação de fraternidade é o primeiro e mais profundo dos laços existentes entre homens e mulheres, e que por isso a concórdia entre as religiões é condição prévia para a paz entre as nações. E não há concórdia entre as religiões se cada membro de uma religião trilha o seu próprio caminho de forma obstinadamente dogmática, fundamentalista, afirmando que a sua religião é a única verdadeira, que a fé que professa é superior às outras.

Budismo e cristianismo, ainda, nas suas diferenças e, consideradas em sua multidimensionalidade e universalidade, carregam imensurável riqueza histórica, filosófica e cultural. São parte e parcela da grande empresa coletiva de construção da sociedade humana. Ambas têm tentado levar os povos, cada uma com seus próprios métodos, a encontrar a distinção fundamentada entre verdadeiro e falso, amor, compaixão e ódio, solidariedade e egoísmo, tolerância e intolerância, moral e imoral, em todos os campos do pensar e do agir humanos.

No limiar do terceiro milênio, quem pratica uma religião com esta mentalidade, impregnada deste tipo de sentimento de intolerância, são pessoas desinformadas em relação a outros caminhos e sem compreensão, benevolência e amor para com os outros. A capacidade de diálogo é possibilidade de paz.



O primeiro colóquio inter–religioso




Abrindo perspectivas para o diálogo entre as grandes tradições religiosas, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) deu um importante passo, entre 8 e 10 de fevereiro de 1989, quando realizou o que chamou de colóquio inter–religioso entre hinduísmo, confucionismo, budismo, judaísmo, cristianismo, islamismo e religiões da África. O critério fundamental adotado foi o humanum — a dignidade humana, os verdadeiros valores humanos como critério universal, a interação dialética entre religião e humanidade, a possibilidade do consenso inter–religioso.


Foram as seguintes as conclusões daquele significativo diálogo:



a) A verdadeira humanidade é uma condição prévia da verdadeira religião. Ou seja, o humanum (o respeito pela dignidade humana e pelos seus valores fundamentais) é um requisito mínimo relativamente a qualquer religião; no mínimo, deve existir humanidade (é um critério mínimo), quando se pretende pôr em prática a verdadeira religião.

b) A religião verdadeira é a perfeição da verdadeira humanidade. Ou seja: a religião (enquanto expressão de um sentido transcendente, de valores elevados, de uma vinculação incondicional) constitui a condição prévia ideal para a realização do humanum: a religião (trata-se de um critério máximo) tem justamente de estar presente, sempre que se pretender pôr em prática os valores humanos como verdadeira forma de vinculação universal absoluta.


Religião e paradigma




“Todo esforço é produtivo, quando metódico e continuado!”, canta o excelente Renato Russo.

A presente exposição seguirá a perspectiva ontogenético-descritiva, com uma abordagem tópico-temática, visando-se realizar uma rápida análise da atual situação religiosa do budismo e do cristianismo, aplicando-se, como o fez, eficazmente, o filósofo e teólogo Hans Küng, no domínio da História das Religiões, a teoria dos paradigmas desenvolvida por Thomas S. Kuhn, no campo das Ciências Naturais.

Na definição de Thomas Kuhn, paradigma é uma “constelação de convicções, valores e técnicas. Uma constelação universal, una, consciente-inconsciente”.

Os paradigmas determinam a economia, o direito, a política, a ciência, a arte, a cultura, toda a sociedade.

No caso da religião, por exemplo, o budismo primitivo da Índia, o cristianismo medieval, o Budismo Mahayana e suas diversas escolas são paradigmas.

Para tornar clara a distinção entre paradigma e religião, eis alguns exemplos: uma pessoa, por exemplo, é adepta do BudismoTibetano e converte-se ao Budismo de Nitiren Daishonin. Neste caso, essa pessoa mudou de paradigma, não de religião. Outra, era católica e converteu-se à Igreja Evangélica Luterana, também não mudou de religião, apenas de paradigma. Outra, ainda, era membro da Igreja Presbiteriana e converteu-se ao Budismo de Nitiren Daishonin. Neste caso, mudou de religião.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - CARMA X DESTINO QUAL A DIFERENÇA?

CARMA X DESTINO QUAL A DIFERENÇA?



No Ocidente, costuma-se associar a palavra “destino” a carma. Contudo, “destino” e “carma” possuem bases de ensinamentos e crenças totalmente distintas.

Entre alguns dos significados da palavra “destino” estão: encadeamento de fatos supostamente fatais, fatalidade; fado, sorte ou ainda, entidade misteriosa que determina as vicissitudes da vida. Esse termo está intrinsecamente ligado à crença da existência de um ser supremo, que predetermina para cada ser uma sorte e condições diversas, conforme sua vontade e consideração. Cada pessoa vive sua existência sobre trilhos já preestabelecidos. As pessoas, nesse caso, são meros coadjuvantes numa grande peça teatral na qual não lhes cabe a opção de alterar seu roteiro.

A palavra “carma” tem sua origem no sânscrito karma ou karman e significa “ação”. O budismo prega que a vida é eterna e que é o carma que determina a trajetória de uma pessoa, ou seja, as ações por ela praticadas é o que traça sua sorte nesta existência e nas futuras, assim como suas ações de um tempo passado são os fatores que definiram sua realidade atual. Ao estabelecer um paralelo com o termo “destino”, pode-se dizer que carma é uma espécie de destino que está constantemente sendo atualizado e alterado conforme as ações do indivíduo, sendo ele o único responsável, tanto pelo presente como pelo futuro. Neste caso, cada pessoa é protagonista de sua grande peça na qual ela própria é roteirista e diretor.

As ações às quais o budismo se refere são identificadas como três: física, verbal e mental. Isso significa que uma pessoa forma o carma pelos seus atos, suas palavras e seus pensamentos. Mesmo que não se traduza os pensamentos em palavras ou atos, e mesmo que ninguém mais saiba, essa “ação” em si já registrou um efeito para sua vida. Outro princípio budista a ser observado é a lei de causa e efeito que elucida que toda causa produz ou registra seu efeito no exato momento em que foi praticada, sendo que esse efeito pode se manifestar imediatamente na vida da pessoa, num tempo futuro, na existência seguinte ou mais além, dependendo do grau de importância dessa causa, tanto boa como má, e ainda conforme estímulos e condições externas. Para cada causa, haverá sempre um efeito correspondente.

A seqüência para a formação do carma ocorre da seguinte maneira: primeiramente, as intenções —tanto positivas como negativas— agem na mente da pessoa. Em seguida, essas intenções originam palavras ou ações manifestas. Os efeitos dessas causas (pensamentos, palavras ou ações) ficam registrados na vida como uma espécie de força ou energia latente que irá compor seu “destino”.

O grau do carma que a pessoa forma depende da força da intenção. Quanto maior for, mais intenso será esse registro. Por exemplo, quanto maior o ódio que uma pessoa alimenta, maior será o grau do efeito que se manifestará em sua vida. Conforme os pensamentos ou intenções vão sendo expressos em palavras ou ações, o grau do carma formado torna-se cada vez maior. A quem é direcionado esse ódio também é um fator que deve ser considerado. No Gosho “Carta aos Irmãos”, Nitiren Daishonin exemplifica essa questão: “Para simplificar, se alguém golpear o ar, seu punho não ficará ferido, mas se bater numa rocha, sentirá dores... A gravidade de um pecado depende de quem ferimos.”

Todo o carma formado a cada instante da vida é acumulado num repositório chamado alaya, ou oitava consciência. Todas as experiências são depositadas nessa consciência e elas o acompanham por todas as existências, passando pelo ciclo de nascimento e morte. As ações cármicas, positivas e negativas, continuarão a existir na consciência alaya até que encontrem situações propícias para manifestar seus efeitos. A força dessas ações depositadas como energia latente nunca diminui nem desaparece por si só. Ela sempre se manifestará. Mas, como tudo depende de cada indivíduo, ele próprio possui as condições de transformar seu mau carma e direcionar sua vida para a felicidade, além de amenizar seus efeitos cármicos. O modo mais rápido para obter essa transformação é recitar o Nam-myoho-rengue-kyo, ou a Lei Mística que permeia todo o universo, e atuar em benefício de outras pessoas realizando o bem maior, ou ensinar-lhes o caminho dessa felicidade.

DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA - O FINAL DO KARMA E A NOVA ERA DA CRIAÇÃO

O FINAL DO KARMA E A NOVA ERA DA CRIAÇÃO


O Karma tem sido o caminho da Terra e de sua família humana desde o início deste ciclo da ascensão. Esta é a base do paradigma da terceira dimensão e ele contém a promessa da evolução do medo para o amor, da limitação para a expansão, e do sofrimento para a alegria e da ascensão para as dimensões mais elevadas do ser. Para atingir a promessa da ascensão, a humanidade deve completar o seu caminho Kármico através do perdão, o que é necessário para acabar com o Karma. Estas lições são a sua bênção e os seus maiores desafios, como vocês experienciaram nas muitas existências e lutas que definiram o seu caminho Karmico. Vocês viram isto como um caminho do Karma para a redenção, mas é realmente um simples movimento do Karma, o caminho do destino e da cura, para a criação, o caminho do humano divino, da unidade, da conexão e do fluxo intencional da energia. O caminho Karmico chega ao fim, se você optar por permiti-lo. 

A nova era da criação está agora a um pequeno passo de você e o perdão é a ponte que você atravessa para alcançá-la. Esta não é uma questão pequena, pois uma vez que vocês atravessam a ponte para a era da criação, vocês poderão nunca mais retornar às dimensões do Karma. Para alguns de vocês, esta é uma escolha difícil, porque vocês percorrem dois caminhos Karmicos: um de suas vidas e um do Karma da humanidade. Como trabalhadores da luz, mestres e curadores de múltiplos aspectos, vocês têm mantido o potencial de cura para o Karma coletivo. Parte de sua jornada Karmica é a responsabilidade de terem aceitado a dor e o sofrimento, criados pelos outros, o que tem afetado grande parte da humanidade. Embora vocês fossem impotentes para impedi-lo e isto fosse parte do caminho Karmico coletivo, vocês escolheram permanecer nos ciclos Karmicos até que o Karma coletivo seja curado. Através desta responsabilidade vocês atrasaram a conclusão que precisam para completar os seus ciclos Karmicos e fizeram isto de bom grado, mas, mesmo assim, não é mais necessário.  

Ao permanecerem neste aspecto dos seus ciclos Karmicos, vocês não completam o outro potencial da sua cura e que é o de capacitar os paradigmas da criação para a Nova Terra, que são livres do Karma. Seu medo de que o Karma não seja liberado, que vocês não sejam bem sucedidos neste aspecto da promessa de sua alma e dos contratos de alma, que vocês não irão honrar as suas obrigações com a Fonte, que isto será outra tentativa frustrada de mudar do Karma para a criação, mantêm vocês em ciclos Karmicos a que não pertencem. 

Podem aceitar o dom da graça da cura, o perdão que a Fonte tem para vocês, o que os libera do Karma coletivo? Esta é a sua oportunidade de fazer o trabalho que a sua alma tem ansiado desde o início desta jornada muito longa, e que é para criar a nova era para a Terra, a era da criação e o final do Karma. Há aspectos desta cura que vocês não podem completar, que devem ser feitos através da intenção coletiva de liberar o Karma. Embora vocês possam manter a energia e a intenção para este resultado, isto não é mais necessário. O que é necessário é a realização da cura do Karma, novos paradigmas para a paz, a alegria e o amor que existem além do Karma. Esta é a sua evolução e a ascensão para dimensões superiores do ser e esta é a sua dádiva para o mundo. Concluam a sua cura, aceitem o dom da graça que são a sua liberação das obrigações karmicas individuais e coletivas e entrem na alegria, na liberdade, na paz e no amor incondicional, que são as bênçãos da nova era da criação.

Mensagem de Jennifer Hoffman.



Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br