domingo, 23 de setembro de 2018

DICAS TERAPÊUTICAS - Sexo de Reconciliação – Como se reconciliar com a sua cara metade?

Sexo de Reconciliação 

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Este artigo dá-lhe alguns conselhos práticos sobre sexo de reconciliação que lhe irão ajuda-lo a melhorar a sua relação amorosa para que possa desfrutar deste dia da melhor forma.

POR QUE GOSTAMOS TANTO FAZER AMOR PARA NOS RECONCILIAR COM A NOSSA CARA METADE?

Duas especialistas mostram como o sexo de reconciliação pode ser um dos momentos mais excitantes na vida de um casal e os cuidados a ter para evitar mal-entendidos.

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As mulheres descrevem-no como intenso, vibrante, caloroso… Quem experiencia o sexo de reconciliação fala de uma intensidade única, que só se vive após uma discussão ou separação. Afinal, que emoções desperta o make-up sex? Que riscos acarreta para uma relação? E em que circunstâncias devemos evitá-lo? Uma terapeuta de casal e uma sexóloga respondem às principais dúvidas sobre um fenómeno que também é explicado pela psicologia.
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Uma pesquisa que concluiu que os homens que eram expostos a uma sensação de medo revelavam sentir níveis mais elevados de excitação sexual, quando eram apresentados a uma mulher atraente. «A excitação causada pelo medo foi transferida para a excitação sexual», explica Aaron Ben-Zeév. De acordo com o especialista, a grande excitação causada pelo make-up sex também pode ser explicada em moldes semelhantes». Aaron Ben-Zeév, filósofo e um dos mais reconhecidos especialistas internacionais no estudo das emoções, explica no site da revista norte-americana Psichology Today a teoria da «Transferência da Excitação», descrita pelos psicólogos e investigadores canadianos Donald Dutton e Arthur Aron, em 1974. Essa teoria foi desenvolvida com base num estudo levado a cabo pelos investigadores.

O reencontro

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Na opinião de Aaron Ben-Zeév, existem, contudo, outros factores que tornam este tipo de sexo tão intenso. «O sexo fantástico que se segue, além de ser resultado da transferência de excitação da discussão para o sexo, deve-se, em certa medida, à mudança de humor e à sensação de alívio (pelo menos, temporária) que a reconciliação com o parceiro provoca.
O sexo de reconciliação reestabelece o vínculo que ainda existe entre o casal, de uma maneira muito tangível», elucida o filósofo. Não é por acaso que muitas mulheres se sentem mais seguras depois de uma sessão de sexo escaldante após uma discussão. «Existe uma percepção de proximidade e de desejo de satisfação. O make-up sex funciona, geralmente, como uma espécie de segurança de que tudo ficou bem», confirma a sexóloga Vânia Beliz. Catarina Mexia, terapeuta de casal, também afirma, com base na sua prática clínica, que, muitas vezes, uma discussão desencadeia sensações de violência que poderão, por sua vez, despertar desejo.

Quais os riscos do sexo de reconciliação

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Tal como em muitas outras coisas da vida, o equilíbrio é a palavra de ordem. De acordo com os especialistas, o make -up sex não deve, contudo, tornar-se uma constante na vida do casal. Por um lado, a causa do conflito não é resolvida (uma vez que o sexo acaba por proporcionar apenas uma sensação ilusória de entendimento) e, por outro, este comportamento mantido a longo prazo, poderá aumentar sentimentos de culpa e insatisfação. «O sexo de reconciliação pode ter a componente agradável do prazer imediato e a capacidade de nos fazer olhar para o passado recente de uma forma mais agradável, mas a verdade é que se este for o nosso método de eleição para resolver os problemas que surgem na vida do casal e/ou quebrar a rotina, a sua eficácia vai diminuir e a sensação de mal-estar vai instalar-se», alerta Catarina Mexia.
Para a terapeuta, «a sensualidade, a cumplicidade, o romantismo, a diversão, o jogo de papeis e o humor», são ingredientes muito mais positivos que contribuem para um sexo igualmente intenso e memorável. «O make-up sex reconforta, mas a maior parte das vezes não promove o diálogo tão necessário pelo que, ainda que pontualmente possa ser muito agradável, a longo prazo não se torna benéfico», sublinha a especialista.

10 vantagens do sexo de reconciliação

  1. Sentem-se mais ligados do que nunca.
Afinal, ultrapassaram, juntos, mais um problema do relacionamento. Aquela sensação de “estamos juntos para tudo” que acaba por se estender relações íntimas muito mais intensas.
  1. Usa energia acumulada para algo bom.
A força do sentimento quando está chateado e quando está excitado são parecidos. Ao fazer as pazes e partir para baixo dos lençóis, concentra essa energia para algo positivo.
  1. Ajuda a terminar uma discussão.
Se ainda estão chateados, uma boa dose de sexo, pode ajuda-lo a extravasar de vez o pouco da raiva que ainda está no seu corpo.
  1. Quando um dos membros do casal sabe que errou, esforçar-se a muito mais para o recompensar … 
Será uma boa oportunidade para ter uma dose extra de prazer que o faça perdoar e/ou esquecer o que a outra pessoa fez.
  1. Fazer amor ajuda a colocar o tópico da discussão em perspectiva.
Será que o motivo da discussão valeu mesmo a pena? Será que não terá exagerado na sua reacção? O sexo de reconciliação permite-nos colocar todos estes pontos ajudando-nos a adoptar uma postura mais flexível e compreensiva.
  1. Daqui alguns meses ou anos, pode recordar-se dessa noite de duas formas:
Como a noite em que vocês tiveram experiências sexuais incríveis e inesquecíveis ou como a noite em que discutiram mais uma vez. Necessita perguntar-se o que prefere?
  1. Poderá ter um efeito curativo.
Nem todo sexo de reconciliação surge quando a zanga já passou por completo. Mas o facto de ter relações sexuais pode ser a melhor solução para ficar com a cabeça mais leve para voltar ao assunto que vos levou a discutir. É mais difícil ficar irritado/frustrado com problemas do relacionamento quando está focado em ter e dar prazer…
  1. É uma óptima maneira de terminar uma discussão da qual não tinha ideia de como terminar.
Este tópico é destinado aos casais que tem conflitos e discussões que podem prolongar-se por várias horas dias e até semanas chegando a um ponto de já nem saberem muito bem qual foi o motivo inicial que os levou a estar chateados, mas mesmo assim os dois permanecem irritados.
  1. Se algo estranho acontece durante o sexo, vocês podem rir sobre isso, o que ajuda a suavizar o clima.
Rir durante o sexo ajuda a libertar toda a tensão inútil que pode estar presa nos seus corpos, após sua luta muito intensa sobre um tema que desgastou a relação, uma discussão prolongada tornar as vossas relações sexuais mais descontraídas ajuda libertar algumas tensões acumuladas.
  1. O sexo de reconciliação pode, por vezes, tornar-se muito mais intenso que que normalmente costuma ser.
Se é um pouco e tímido, com toda a energia negativa acumulado devido a discussão, pode ajuda lo a descarregar todos esses sentimentos negativos ao tornar-se mais extrovertido e em ter atitudes que normalmente não teria por se sentir mais reprimido.

6 conselhos para o melhor sexo de reconciliação de sempre:

  1. Desafie-o para irem para a cama juntos e mais cedo. Muitos casais têm um desfasamento na hora de deitar, o que faz com que um dos elementos acabe por adormecer mais cedo ou fique indisponível para o sexo.
  2. Escolha uma lingerie especial com a qual se sinta bem e cuide de si. Só assim irá sentir-se verdadeiramente confiante para noites mais intensas.
  3. Seja romântica e elogie-o. Com o tempo, esquecemo-nos de elogiar o outro, mas deve haver um reforço contínuo, fundamental para uma auto-estima mais forte.
  4. Prepare-lhe o pequeno-almoço no dia seguinte. O dia que se segue após uma noite intensa é muito importante. Reforce todas as emoções que sentiu.
  5. Experimente fazer sexo num lugar diferente ou arrisque uma prática mais ousada. Aproveite o momento de reconciliação para quebrar a rotina e recuperar o tempo perdido no pós-discussão.
  6. Se na base da zanga está a relação sexual ou queixas por falta de desejo ou pouca frequência, não faça nada que seja exclusivamente para convencer o outro, como tornar-se, de um momento para o outro, muito desinibida ou fazer tudo o que nunca fez. Tente resolver as dificuldades, mas não deixe de ser você mesma.

Pesquisa americana mostra uma elevado número de casais separados que desejam a reconciliação

Uma pesquisa realizada pela Universidade do Minesota nos Estados Unidos, verificou que nos casos onde o processo de divórcio foi iniciado, existe uma quantidade surpreendente de pessoas que têm esperança na reconciliação e que teriam interesse em receber ajuda para que isso acontecesse. Essa pesquisa procurou determinar as percentagens de interessados na reconciliação com o ex-cônjuge. Ela foi realizada com 2500 pessoas que estavam a divorciar-se e que tinham filhos.
Alguns dos resultados dessa pesquisa são os seguintes:
– Um em cada quatro indivíduos afirmou que tinha alguma crença que o relacionamento ainda poderia ter sido salvo se o casal tivessem trabalhado arduamente para isso.
– Em um casal sobre nove, ambos os parceiros mostraram alguma crença que o relacionamento poderia ter sido salvo através de um trabalho duro.
– Um em cada dez indivíduos afirmou que estaria seriamente interessado em obter ajuda para uma reconciliação
– Em um em cada dez casais, ambos os parceiros mostraram-se interessados em obter ajuda para a reconciliação.
– Em um em cada três casais, um dos ex-cônjuges estava interessado na reconciliação e o outro não,
– Em 45% dos casais, um ou ambos os ex-cônjuges apresentaram alguma esperança que poderia haver reconciliação. Os homens apresentaram mais este tipo de esperança do que as mulheres.
Este estudo também concluiu que aqueles casais onde ainda há mais oportunidade de reconciliação também são os aqueles casais onde os conflitos provocam mais danos nos filhos. A explicação para isso parece ser de que nestes casais, os cônjuges ainda se importam com o outro. Por isso, eles são mais capazes de se afectarem e, como estão em conflito, isso provoca um maior grau de tensão do que naqueles casais que já alcançaram um bom grau de indiferença entre os cônjuges.

Reconciliação, sim mas….

De acordo com todas as opiniões de especialistas e todas os conselhos e estudos feitos nesta área chegam todas a conclusão que apesar do “sexo” desempenhar um papel fulcral na reconciliação de discussões comuns, este pode não ser suficiente para resolver problemas mais profundos na relação. Podemos compara-lo a um analgésico que pode ser extremamente eficaz em resolver e aliviar problemas pontuais. E ajudar ambos os membros do casal a seguir em frente.
Se o casal tiver algumas posições irreconciliáveis sobre comportamentos e outros temas que acham fundamentais para a relação ser bem sucedida, será mais aconselhável recorrerem a ajuda externa se acham que não conseguem ultrapassar estes problemas por si próprios.

Fonte: Artigo escrito em parceria com Sofia Santos Cardoso – Revista Sapo Lifestyle e Bárbara dos Anjos Lima – Revista Cosmopolitan e Ailton Amélio.
Comentado por
Hélio Borges – Psicólogo @ WeCareOn

DICAS TERAPÊUTICAS - Processo terapêutico Comportamental – Uma reflexão!

O processo terapêutico tem por objetivo a mudança comportamental.

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Todos que pretenderem encontrar em si qualidades como segurança, autonomia, responsabilidade, tranquilidade, amorosidade e outras que – com certeza trarão uma maior qualidade de vida – podem buscar o processo terapêutico e a mudança comportamental.
Cada um possui dificuldades que precisam ser tratadas de maneira individual (as demandas que são trazidas por vocês), porém durante o processo terapêutico podemos nos deparar com a responsabilização, aceitação emocional, autoconhecimento e a mudança de comportamento.  
1. Responsabilização
“Como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu quem esqueceu a janela aberta”.
Por mais que existam justificativas plausíveis para se inconformar com uma determinada situação e pessoa, sempre é possível identificar em si atitudes e comportamentos que favoreceram tal situação acontecer.
A psicoterapia e o processo terapêutico ajudarão a colocar o foco em si e não no outro.

2. Aceitar as emoções
“As emoções causam problemas em sua vida?”
Através da aceitação emocional pode-se desenvolver tolerância, perseverança e coragem para criar novas possibilidades para enfrentar a vida.
Reconhecer as emoções também contribui para acolher as dores que são fundamentais para passar a agir de forma mais inteira e madura na vida.
No processo terapêutico, você é colocado aos poucos frente a frente com suas emoções e aprende a manejá-las coerentemente.

3. Autoconhecimento
“Até onde você se conhece?”
O ser humano consciente de si consegue planejar a vida e estabelecer relações interpessoais mais sólidas, afetuosas e prazerosas.
Autoconhecimento oferece compreensão e autodomínio sobre a própria vida.

4. Mudanças
“Se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar sendo o que sempre foi”.
Após responsabilizar-se pela própria vida e pelas dificuldades que levam a vivenciar situações conflitantes, chega o momento de refletir sobre o que pode ser feito para que a mudança externa aconteça.
Em outras palavras, de que maneira é adequado agir para experimentar aquilo que realmente deseja.

O consultório é apenas um laboratório onde é possível experimentar de forma intensiva as situações da vida.
Grandes mudanças podem e ocorrem neste ambiente, mas o mais importante é que essas mudanças, consolidadas internamente, reverberem em mudanças diárias no comportamento cotidiano, conduzindo você a mais momentos de tranquilidade, prazer e liberdade com responsabilidade.
Por fim, vale destacar que no processo terapêutico não importa mudar a vida das pessoas imediatamente, mas fazê-lo bem e para o bem.
Espero com este artigo tornar a psicologia acessível a todos de forma a esclarecer como o psicólogo pode atuar para promover o bem-estar das pessoas. 

Ana Paula Durante