terça-feira, 19 de abril de 2016

EQUILÍBRIO E HARMONIA - COMO SABER QUANDO UMA RELAÇÃO SEXUAL FAZ MAL ENERGETICAMENTE?

A energia trocada do sexo e suas consequências

Por Cristina Longhi - Sexo é maravilhoso, não podemos negar isso. Se relacionar com alguém significa trocar, compartilhar algo, principalmente trocar "informações" que vem através da energia.
Cada pessoa que passa pela sua vida deixa em você um "fio" de energia conectado e com o sexo isso não é diferente. Mas no sexo existe algo a mais que é trocado e este pode vir a ser um problema dependendo da pessoa que tiver transado porque estes fios ficam por muito tempo conectados a você e você fica então trocando informações energéticas por muitos anos ainda. 
Com o tempo os fios vão diminuindo de espessura e os vínculos são cortados, mas leva-se anos.
Nos fluídos corporais existe uma informação que carrega como um código aquilo que cada um é. 
Quando através do sexo entramos em contato com esta energia "puxamos" parte desta informação para a gente, como se estivéssemos puxando parde dos problemas desta pessoa. 
Se você então tiver transado com alguém problemático por exemplo, você fica contaminado com estes problemas de certa forma muitomais que outras pessoas. 
É como uma teia de informações, que se espalham do outro para você e vice versa. Imagine que você deixa de estar totalmente "puro" quando se mistura desta forma com outras pessoas. 
Usar camisitnha ajuda a não misturar tanto essa energia, mas mistura mesmo assim, com menos intensidade.
Claro que não dá para ficar sem sexo, até porque através do orgasmo é possível se concetar com a energia divina e com isso trazer poder de criação para a sua vida, mas esta ja é outra história para ser explicada num tuturo artigo. 
Bem, quando você puxa para você informações, que não são suas, isso pode atrapalhar sua caminhada, pois você levará mais tempo para limpar tudo isso, ou melhor, resolver. 
O importante é ter consciência destas trocas e também ter respeito pela história do outro. 
Quando a gente abençoa a vida do outro, sua história de vida e seu caminho a gente começa a desfazer estes vínculos, agora quando a pesoa fica com raiva, etc...aumenta este vínculo. Tudo é energia.
O outro e nós somos na verdade um só, viemos da mesma fonte. 
A questão é que estamos em momentos diferentes, e quando você transa com alguém mais "atrasado" neste aspecto que você "volta" um pouco para trás novamente. 
É como uma influência que acontece como nos vínculos ue temos na vida no geral. Você pode pereceber que sua turma de amigos ou conhecidos, enfim, as pessoas que vocÊ mais convive dia a dia são a "média" daquilo que você é. 
Ou seja, aquilo que nos conectamos, faz parte daquilo que somos no momento. 
Quando estamos no meio de pessoas bem resovidas por tabela vamos ser influenciados e vice versa. Portanto, a chave é a consciência, o respeito e a entrega de corpo e alma. A entrega para si mesmo. 
Quando isso acontecer você só se envolverá comn tudo aquilo que sente que vale a pena, pois estará cuidando do seu templo, do seu corpo! Pense nisso.

Um relacionamento feliz e empolgante

Ciclo de vida dos relacionamentosVocê se lembra de como era o seu relacionamento no inicio? Como vocês ficavam contando os minutos para se verem? Como tudo era fácil e divertido, sem stress, crises, preocupações... só alegria?
Pois sabia que vocês podem voltar a se sentirem assim novamente para nunca mais se preocupar com crises e situações dificeis em seu relacionamento.

Como isso é Possível?

A teoria do Ciclo de Vida dos Relacionamentos

Isso tudo não só é possível, como é muito mais facil do que você imagina! Tudo que você precisa saber é alguns conceitos que regem praticametne todos os relacionamentos.
O principal conceito é por traz deste "milagre" é a teoria do Ciclo de Vida dos Relacionamentos e seus estágios. Saber identificar em qual estágio você está é a chave para que você saiba exatamente como reagir, o que fazer e como fazer para reestabelecer o seu relacionamento e coloca-lo novamente na melhor fase, a do Extase! Saiba mais aqui.

Cuidado com a energia sexual!



Por Flávio Bastos - Energia sexual é enegia criativa que move a vida, nosas vontades e desejos". (Carl Gustav Jung). 
O objetivo desse artigo não é julgar moralmente o praticante do sexo casual ou adeptos das demais modalidades sexuais ditas não "convencionais", mas resgatar do milenar ensinamento filosófico-religioso taoísta da China antiga, do também milenar conhecimento tântrico indiano e do secular espiritismo, algumas informações e tópicos que sejam compatíveis com o tema escolhido para o texto. 
É o que vermos a seguir. O sexo, admirável fonte de felicidade e prazer, devido ao fácil apego que gera, sempre foi causa tabmém de sofrimentos e deturpações. 
Prostituição e exploração sexual exisem desde tempos imemoriais, mas atualmente adquiriram uma dimensão tal que o sexo, associado a propaganda, estimulado pela mídia e incentivado como uma maneira de viver, desviou-se totalmente da fonte de alegria e prazer que sempre foi. 
A banalização do sexo veio como consequência da banalização do amor. Não deveria haver problemas ou proibições religiosas, exigências de celibato ou cobranças de fidelidade, mas como se perdeu a noção do que seja o amor e esse foi substituido pelo apego, gerando ciúmes, vinganças e desejos irrefreados de repetição do prazer sexual, o sexo acabou se tornando um problema a ser enfrentado e combatido.

Sexo, permuta de energias

Sempre que corpos se unem num beijo, num abraço ou até num simples toque, ocorre uma troca de energias. 
Se a união é sensual, num beijo ou num ato sexual, a liberação energético-informativa hormonal que ocorre, estimula todas as célula do corpo e torna a transferência energética muito mais intensa. A relação sexual é uma troca íntima de flúidos vitais, hormônios e energia sutil. 
O climax, no orgasmo, é o ápice na formação de um vínculo energético entre os parceiros. Cria-se, então, uma memória energética celular comum, um evento que liga permanentemente os dois pareceiros. 
Desse ponto de vista não há sexo seguro, pois sempre há troca e vínculo energéticos que fazem com que o(a) parceiro(a) permaneça em nós. 
Dessa forma, como dentro da experiência sexual, há uma troca química, hormonal e energética profunda, se o ato sexual é efetuado com pessoas fora de sintonia coma nossa frequência pessoa, todo o "lixo" daquela pessoa virá para desarmonizar a nossa vibração.

Sexo e Amor

Toda vez que determinada pessoa convida outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apeno neste sentido, em bases de afiniddade e confiança, estabelece-se entre ambas um círcuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade. 
Podemos questionar: sem amor, por que quere nos ligar a alguém que pouco ou nada conhecemos?
O verdadeiro amor não é possessivo e não busca incessantemente o sexo, pois por si só ja é desapegado e fonte inesgotável de prazer. Porém, atualmente, quano se fala em amor, fala-se de satisfação de carências do ego. Ama-se com o cérebro e não com o coração.
Ser atraente sexualmente e "livre" é a moda autal e vive-se em busca de valores sensoriais. Na falta de uma maneira mais profunda de se viver, mergulha-se no prazer dos sentidos como uma fuga, e o sexo é o maior desses prazeres. 
A sexualidade que deveria ser uma ponte em níveis mais elevados de consciência, perde-se no instinto e no apego sensorial, e erra o alvo correto que deveria ser a espiritualidade e a ligação espiritual/amorosa entre dois seres.

Sexo, Freud e a Mídia

Desde o adveno da psicanálise, com Sigmund Freud, o homem descobriu que entre os processos psicológicos havia uma interpretação de fatores sexuais. Freud, entretanto, atribuía a esses fatores sexuais as causas dos processos psicopatológicos. 
O seu trabalho foi importante porque mostrou com o fator sexual pode entrar no homem, manipulando-o a vontade para fazer dele um indivíduo melhor, pela psicoterapia.
No entanto, como todo o conhecimento humano é bem e mal utilizado, a grande onda de sensualismo que a mídia nos impôe, vem dessa manipulação. 
O interesse não é outro senão ganhar dinheiro e criar postos de poder, pois utilizam-se para isso, pontos da fraqueza humana que foram descobertos com finalidades terapêuticas para induzir à dependência psíquica, infelizmente. 
Com fizeram com a pólvora - inventada para fins úteis - em guerras, fizeram dos conhecimentos da sexualidade nos mecanismos psicológicos de Freud, máquinas de ganhar dinheiro e poder, usando manipulação e dependência.

Sexo e (auto) responsabilidade

Se não dominarmos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas por onde fluem sentimentos entre as pessoas concectadas pelas relações sexuais. 
Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções, de nosso(a) parceiro(a). Muitas vezes, inclusive, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)...
Seria mais inteligente de nossa parte esclher com cuidado nossos(as) parceiros(as). 
O estado emocional que experienciarmos na hora da relação, será o que iremos implantar em nosso(as) parceiros(as). 
Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos. Por isso, conhecer o caráter dessa pessoa, torna-se importante em toda relação de entrega íntima.
Sexo é espírito e a vida a serviço da felicidade e da harmonia do universo. Consequentemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. 
Por isso mesmo, o indivíduo precisa e deve saber o que fazer com a sua energia sexual, observando como , com que e para quem se utiliza de tais recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados a Lei de Causa e Efeito. e segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem no mundo afetivo, outrem também nos dará.

Conclusão

Sem "fórmulas prontas" a respeito do comportamento sexual humano, o que na verdde não existe, deixemos que Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, conclua com a sensibiidade e a visão dos grandes mestres: 
"Diante do sexo não nos achamos a frente deum despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a sabedoria do universo situou o laboratório dasa formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos par a execução das tarefas que escolhemos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens."

O sexo é sublime, é a troca de energia mais potente que existe neste planeta

24/05/2015 - Mensagem canalizada em 22 de maio 2015 – Abraham

Não existe para vocês, um assunto tão rotulado como sexo. 
Ele na verdade, é algo simples, mas que foi colocado como sujo e até mesmo como moeda de troca. 
O sexo é rejeitado e amado pela maioria de vocês. 
Muitos poucos conseguem vê-lo com a simplicidade que deveria. 
Vocês foram ensinados desde criança, que os órgãos genitais deveriam ser escondidos, e que ninguém poderia vê-los ou tocá-los, nem mesmo por vocês. 
Esse é o motivo que a masturbação é olhada também como algo impuro, proibido em algumas religiões, porque “não é permitido” tocar o próprio corpo? 
Isso não faz o menor sentido.

Por que não é permitido sentir prazer?

Quando vocês comem um pedaço de chocolate, que muitas vezes vocês até fecham os olhos para sentir toda profundidade daquele momento, vocês não estão se dando prazer?
E qual é a diferença se vocês estão comendo um chocolate ou se estão tocando o próprio corpo? 
Não existe diferença, e assim também acontece com ato sexual, que deve ser feito somente em base a determinadas regras impostas pela religião e pela sociedade, e com isso não se ensina o mais importante, que o sexo é a exteriorização da vossa energia, e que deve ser compartilhada com uma pessoa que esteja na mesma frequência que a vossa .
Não que seja “pecado” fazer sexo com quem não está na mesma frequência, acontece que a energia que vocês emitem no momento do orgasmo é muito forte, e com ela vem a energia que está no campo aurico do parceiro, e se entrelaça com a vossa, de modo que ao terminar o ato, um “ganha” um pouco da energia do outro, então se a pessoa tem energia de baixa frequência no seu campo, irá enviá-la para o parceiro e vice-versa. 
Mas de forma alguma existe o fato de que o sexo dentro do casamento é “abençoado e fora dele é pecado”.
Muitas vezes, o sexo dentro de um casamento, é tão nocivo energeticamente do que quando duas pessoas que se conheceram há poucas horas o façam. 
O sexo é sublime, é a troca de energia mais potente que existe neste planeta. 
Durante o orgasmo, é desprendido uma energia gigantesca que existe dentro de cada um, e essa energia fica irradiando no vosso campo aurico, a tal ponto, que chega a elevar as vossas frequências.
O sexo também, é uma fonte de troca de amor e Luz, por isso as pessoas que não se permitem à liberdade de fazerem sexo quando tem vontade, são mais tensas e insatisfeitas com suas vidas, pois elas sabem que existe um chamado interno de se liberarem, mas por acreditar nas crenças limitantes, elas abrem mão do prazer que ele pode proporcionar. 
As mulheres, sem dúvida, são as que mais sofrem com isso, pois foram ensinadas não se darem o prazer de gostarem de fazer sexo, que “sexo é coisa, que só os homens gostam”. 
Criando em torno de si, uma camada de energia de frustração.
Muitas mulheres casadas, não se sentem à vontade ao serem tocadas pelos seus próprios maridos, por causa das crenças que lhes foram impostas, causando um sentimento de que elas estão sendo desrespeitadas por eles e por elas mesmas. 
Quando na verdade, o sexo deveria ser visto como apenas uma troca de amor e Luz entre as pessoas, que se você, sentir amor por alguém e ele por você, o sexo vem apenas para emanar mais intensamente esse amor um pelo outro, e naquele momento, a única coisa que conta é o prazer. 
O sexo é simples, natural e espiritual, é a maneira como vocês o veem, que define se ele é uma fonte de desprazer ou de amor e Luz. Nós esperamos ter ajudado vocês nesta questão,
Abraham
Canal: Luciana Attorresi

O sexo casual numa visão espírita

Atualmente o sexo casual é aceito por boa parte da sociedade, mesmo por alguns conservadores. O artigo que segue é uma opinião espírita sobre o tema. 
Quem quiser consultar doutrina, procure as questões 696 e 701 do Livro dos Espíritos. 
Há algum tempo sexo era tabu e quem desafiasse esse tabu era mal visto pela sociedade. Mulheres deviam casar virgens. 
Muitas desgraças familiares, muitos suicídios foram cometidos por mulheres que se deixaram seduzir e engravidaram. 
Era tão estupidamente grande a vergonha de ser mãe solteira, condenada ao preconceito e falatório para o resto da vida; era tão assustadora a ideia de encarar um pai ultrajado com isso que era considerada a maior vergonha possível, que muitas preferiam dar fim à própria vida.
Muitos abortos clandestinos e perigosos, muitas mulheres especializadas em tirar a vida que se formava nos ventres jovens de mulheres que não conseguiram superar o desejo. 
Muitos filhos bastardos, nunca reconhecidos, apartados da vida digna e normal. Muitos casamentos forçados na última hora, para evitar que o escândalo de uma gravidez sujasse o nome da família. 
Muitos casamentos arranjados apenas por interesse dos pais ou para evitar que as filhas ficassem solteiras além do tempo e perdessem o ensejo de arranjar um marido. 
E com isso o desgosto, o nojo do sexo, a falta de amor e carinho.
Duvido que a geração de agora saiba o que significava tudo isso. 
Porque hoje a política sexual vigente é exatamente o contrário; hoje o jovem é pressionado a iniciar sua vida sexual cada vez mais cedo, a experimentar o máximo de relações sexuais, a transitar entre pessoas dos dois sexos. 
Vivemos uma ditadura sexual. 
Talvez muitos pais não tenham consciência do que ocorre nas escolas, nas ruas, em suas próprias casas. 
Em qualquer contato íntimo entre pessoas há troca de energias. 
Os adolescentes não imaginam que ficar com alguém não é algo apenas momentâneo. 
Eles ficam durante minutos ou horas, com ou sem relações sexuais. 
Mas as energias e as companhias espirituais dos ficantes transitam livremente. 
O sexo forma uma ligação energética entre os parceiros que se estende por muito tempo.
O sexo casual é tido como uma atividade adulta, livre, em que o único cuidado, se houver, é na prevenção de doenças. 
Tratam isso como se fosse um avanço, uma grande conquista da civilização, quando na verdade se trata de uma tirania dos instintos. 
O sexo pelo sexo é um retorno à animalidade. Sexo sem afeto é instinto animal. 
Os praticantes do sexo casual não gostam de pensar a respeito. Ninguém gosta de reconhecer suas fraquezas, analisá-las e questioná-las. 
Acham que quem tem opinião contrária à sua é moralista.
Não conheço nenhuma – nenhuma! – pessoa que se entregue a quantos parceiros se lhe apeteçam, durante a vida, que não sofra a partir de uma determinada idade. 
Quando o tesão começa a diminuir e a pessoa percebe que não formou afetos, só erotismo, o vazio aperta, o desgosto pela vida, a depressão. 
Fora a banalização cada vez maior do sexo, a busca por prazeres mais intensos, a experimentação com parceiros do mesmo sexo. 
Acho que a homoafetividade deve ser respeitada como manifestação autêntica da personalidade humana. Mas a experiência por curiosidade ou por modismo ou por pressão do grupo é um mergulho no desconhecido. 
Estão lidando com sentimentos, emoções e sensações energeticamente poderosas, que mais cedo ou mais tarde exigem o reajuste. 
Aí a dor é inevitável…
Frequentemente sou perguntado pela opinião do Espiritismo a respeito do sexo livre e casual. 
O Espiritismo não tem como princípio ser um norteador de condutas à maneira dos antigos códices. 
O Espiritismo deixa claro que temos o livre-arbítrio, que tudo nos é permitido mas nem tudo nos convém, que toda ação gera uma reação.
Mas o mais importante é que sempre estamos acompanhados pelos espíritos que se afinizam conosco. 
Somos rodeados de espíritos que gostam do que gostamos. 
Nada que seja estritamente material pode atrair espíritos bem intencionados. 
O sexo casual, sem afeto, apenas pelo prazer, atrai muitos espíritos que sentem necessidade dessas mesmas energias. Forma-se com eles verdadeira simbiose, trocando energias e influências. 
O sexo é uma dádiva de Deus e uma fonte legítima de prazer e rearmonização energética. Mas a vivência do sexo saudável pressupõe afeto. 
O resto é animalidade.


A Energia Sexual e a Espiritualidade


2013, por Maria Cristina Zacharias - Para quem aspira à ascensão espiritual, esse é um assunto complexo e, às vezes, embaraçoso, se não tratado com seriedade. Temos que examinar as diferenças entre nosso ego e nossa alma. 
Nosso ego usa o sexo para satisfazer seus desejos e impulsos. 
Visa ao prazer carnal e à reprodução somente. A alma utiliza a energia sexual quando está amando.
Nosso ego controla nossos desejos e luxúria, extravasando a energia sexual apenas pelo chakra sexual, sem elevar a função do chakra cardíaco a um propósito divino, como faz nossa alma. 
É obcecado pela sexualidade mundana, olhando para todos como se fossem parceiros em potencial, sem intencionar a relação como uma experiência de cunho espiritual. Simplesmente, quer prazer. 
E pronto! Não consegue sentir felicidade, caso não possua parceiro sexual. 
Em carências de relação, torna-se irritadiço e mal-humorado.
Nossa alma busca elevar a energia da kundalini1 para nossa conexão ao Alto e para chegar a orgasmos muito mais satisfatórios, plenos de espiritualidade, além da volúpia carnal, com emoção, responsabilidade, muito carinho. 
Quando a alma está presente na relação, o sexo não é mais a satisfação de nossas descargas hormonais, mais um ato puro e legítimo de verdadeiro amor! 
O nível de prazer é incomparável a este caso, podendo ser atingido o êxtase espiritual. 
Para maiores informações, consulte Tantra. 
O sentimento amoroso deve ser partilhado entre o casal, de uma maneira muito lenta e terna, em que os parceiros fundem-se em um só sentimento. 
A alma coloca em primeiro lugar a outra pessoa e quer partilhar esse amor o maior tempo possível. Nada se espera em troca e tudo se ganha. 
Nossos sentidos (tato, visão, paladar, audição) se aguçam e nos tornamos muito mais sensíveis ao delicado prazer.
Toda pessoa que está completamente centrada nos princípios divinos do Amor Incondicional e não admite outro tipo de relacionamento que não seja baseado na compreensão, companheirismo, amizade, cumplicidade, carinho, pode passar muito tempo sem ter relações sexuais, sem que isso lhe cause qualquer perturbação, até encontrar um parceiro que divida suas ideias. 
Mantém-se à espera do parceiro correto para vivenciar uma relação mais amorosa e livre de amarras cármicas.
Por que amarras cármicas?
As amarras são como fios energéticos ligando um ao outro. Em toda relação sexual, existe troca de fluídos entre os parceiros. 
Cria-se um vinculo espiritual entre eles que não pode ser rompido, a não ser por um processo de purificação do seu corpo, descrito abaixo. 
Se não dominamos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas, por onde continuam fluir sentimentos entre as pessoas conectadas. 
Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso (a) (s) parceiro (a) (s). Muitas vezes, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele (a) (s).
Seria mais do que inteligente de nossa parte escolher com cuidado nossos parceiros. 
O estado emocional que tivermos na hora da relação será o que iremos implantar em nossos companheiros (as). 
Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos! 
Culpa? Remorso? Qual sentimento será gerado em você? 
Que tipo de energia irá trocar com a(s) outra(s) pessoa(s)? A energia sexual é uma das mais poderosas do Universo. Tentar controlá-la não é tarefa fácil. 
Precisamos escolher entre nossa consciência animal e nossa Consciência Crística. 
Devemos elevar nossos instintos mais primitivos para uma condição de Amor Incondicional, quando nos pegamos olhando para alguém ou pensando em alguém com desejo puramente sexual. 
Isto requer auto-vigilância constante! Precisamos começar a aprender a trabalhar com a energia sexual e purificá-la.

Como purificar essa energia?


Em primeiro lugar, devemos ter em mente que nosso corpo não é isolado de nosso 
Aspecto Divino. Quando reconhecermos esta verdade, poderemos usar a energia sexual como um instrumento para nos conectarmos com Ele. 
Precisamos abrir todos os nossos chakras, principalmente o do coração e não utilizar mais só os dois primeiros (basal e sexual). 
Abrindo nosso chakra do coração para a energia sexual , quando estamos amando nosso par como a nós mesmos, fortalecemo-nos contra doenças físicas e/ou psíquicas. 
A energia da sexualidade precisa encontrar seu caminho para a Força Criativa de Deus.
Uma das práticas para sublimar a energia sexual é a abstinência de ato sexual por um curto período de tempo, que varia de pessoa para pessoa, conforme sua providência e necessidade. 
Quando retomarmos as atividades sexuais, procuremos fazê-la com a alma. Sinta suas emoções!Tente ficar só com você mesmo. 
Conecte com seu Eu Superior. Seja o senhor de sua sexualidade e não se deixe dominar por ela. 
Eleve sua energia sexual ao Plano Superior, toda vez em que senti-la atuantes em você. 
Peça ajuda ao Mestre Ascencionado que tiver mais afinidade, para que ele o oriente como controlar e equilibrar sua energia sexual, de forma seja usada apenas com amor.
O objetivo disto é a sublimação de sua energia interna. Tente elevar essa energia da seguinte forma: Inicie o por seu chakra básico. 
Visualize-o na cor vermelha, girando em sentido horário, por alguns segundos.
Em seguida, visualize seu segundo chakra, na cor laranja, girando em sentido anti-horário e reunindo toda sua energia interna sexual. 
Comece a elevação energética em sua tela mental, na forma de uma esfera de luz laranja que serpenteia, em sua coluna vertebral e passa por todos os seus chakras. Passe a esfera por seu chakra do plexo solar, seu terceiro. 
Depois, passe-a em seu quarto chakra, o cardíaco. 
Após isto, pelo quinto chakra, da garganta, pelo sexto da terceira visão, pelo seu coronário (sétimo chakra) e finalmente estabilize essa energia laranja, elevando-a a sua Presença Eu Sou.
Quando sentir sua energia sexual ancorada na Presença, proclame:
Eu Sou abençoado por esta energia, agora!
Peça ao Mestre Ascensionado que o ajudou a manter estável dentro de você a energia sexual elevada.
Faça esses exercícios dos chakras toda vez que sentir impulsos sexuais desenfreados. 
É muito importante, durante o processo de purificação que se abstenha de relações sexuais. 
Quando sentir que pode controlar essa energia, volte a pensar em seus relacionamentos com outra postura. 
Sempre que estiver fazendo amor com seu(sua) parceiro(a), eleve sua energia sexual ao Plano Superior de Luz, à sua Presença Eu Sou. 
Essa prática deve ser usada assim que começarem as carícias amorosas preliminares. 
Em seguida, se entregue ao amor de corpo de alma. 
Além de mantê-lo como uma pessoa sexualmente mais equilibrada, acelera seu processo de ascensão, em virtude da transmutação energética para propósitos além dos mundanos. 
E lembre-se: o prazer é muito maior...
Dessa forma, você se tornará um gerador de Amor e Luz, emanando apenas isto para quem se relacionar com você. 
Perceberá que é muito mais gratificante um relacionamento baseado na elevação divina de sua energia sexual. Amor e Luz.


O Melhor da Energia Sexual

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Por Selma Flavio - A energia sexual desempenha um papel importantíssimo no nosso bem-estar mental, emocional e físico. 
E para as pessoas empenhadas em seguir um caminho espiritual, a compreensão do que significa energia sexual e o ato de fazer amor é mais preciosa ainda, pois eles são recursos de que dispomos para elevar nossa consciência e avançar para níveis mais altos de energia.
Se estamos com alguém que amamos, o ato de fazer amor e o orgasmo provocam uma expansão de energia nos nossos campos energéticos e a energia sexual se funde com a energia mais profunda do amor. 
Essas duas energias se tornam então uma só energia, poderosa, criativa, transformadora, que pode operar a cura, a renovação e, se for conduzida até um nível suficientemente elevado, o que alguns chamam de “milagres”.
Mas o que acontece quando usamos a força vital e a energia sexual num relacionamento íntimo em que não existe amor? 
Simplesmente os nossos centros de energia ficam bloqueados e a energia “não flui”. 
Isso acontece porque a intimidade sexual, quando não existe amor, cria o que poderia ser descrito como “impressões negativas” nos nossos centros de energia, bloqueando o movimento e o fluxo energético.
Essas impressões negativas e os bloqueios podem ser sentidos energeticamente e alterar as nossas atitudes e os nossos comportamentos. 
Elas podem nos fazer sentir “travados” sexualmente causando em nós uma perda de vitalidade sexual ou então podem disparar um anseio compulsivo por sexo, num esforço inconsciente para desbloquear as energias sexuais.
Se as nossas energias sexuais não estão ligadas ao amor, elas podem como células cancerígenas, adquirir “vida própria” e acabar nos afastando do amor. 
E em nossas tentativas de satisfazer nossos impulsos sexuais, acabamos ferindo a nós mesmos e a outras pessoas. 
Atos meramente sexuais nunca são inofensivos. 
As energias sexuais são forças poderosas!
Quando utilizadas com amor, elas promovem a nossa expansão como seres humanos. 
Quando usadas sem amor, elas causam o acúmulo de impressões e energias “escuras” e negativas na nossa aura, que nos mantêm em níveis baixos de percepção, ofuscam a nossa perspectiva mental e só criam obstáculos à nossa experiência da felicidade. 
Esse é um preço muito alto a pagar por um prazer momentâneo.
Outro efeito da troca de energias sexuais sem amor é o que poderia ser descrito como “buracos ou perfurações” no campo energético dos parceiros. 
Sem a energia vital do amor, a troca de energias cria lacunas que enfraquecem a aura. 
Quando, ao contrário, o amor está presente, a mistura ou fusão das energias fortalece o campo energético, porque, nesse caso, mais amor e mais energia são produzidos no ato de fazer amor.
Isso é igualmente verdadeiro para casais casados e não-casados. 
Não se trata aqui de uma questão moral. 
Pessoas casadas que não se amam e fazem sexo estão causando prejuízos uma a outra da mesma maneira que casais não casados, quando se entregam ao sexo sem amor.
Quando existe intimidade sexual entre duas pessoas, ocorrem as trocas de energia entre elas. 
Quando temos intimidade sexual, nós, por habito, nós abrimos energeticamente de uma maneira muito profunda, que permite a cada parceiro carregar a energia do outro. 
Desse modo, quando somos sexualmente íntimos a alguém, carregamos a “vibração energética” do campo e dos centros de energia da outra pessoa.
Essa vibração inclui, num grau maior ou menor, os pensamentos e emoções do parceiro, que podem ser positivos ou negativos. 
Por exemplo, se estamos zangados ou tristes, a vibração de nossa raiva ou de nossa tristeza pode ser transferida para o nosso parceiro sexual juntamente com a troca de outras energias, e o parceiro receptor irá adquirir essa energia de raiva ou tristeza.
O grau em que somos afetados pela energia do parceiro depende da força de nosso próprio campo energético e da intensidade vibracional dos pensamentos e emoções do parceiro. 
Às vezes, depois de fazer amor com alguém que não amamos, sentimos como se estivéssemos carregando alguma coisa “suja” ou que na realidade não é nossa. 
Podemos até sentir a necessidade de tomar banho – uma experiência de purificação ritual – para nos livrar dessa sensação.
Por outro lado, quando a experiência é de amor, cada parceiro se sente banhado na energia do amor e no brilho remanescente do ato de fazer amor, e quer conservar esses sentimentos durante o máximo de tempo possível. 
Os parceiros geralmente carregam as energias um do outro por seis meses ou mais. 
Na verdade, eles podem carregar essas energias indefinidamente, a menos que se limpem e se libertem delas.
Visualizações, orações, rituais podem ser utilizados, isolada ou conjuntamente, para este propósito. 
Pessoas sexualmente ativas, portanto, transferem suas próprias energias e a de todos parceiros anteriores e atuais a qualquer novo parceiro. 
Essa é uma das razões porque elas perdem o senso de identidade.
Quanto mais carregamos as energias de outras pessoas, menos sentimos as energias que são especificamente nossas. 
Nós também extraímos e carregamos aspectos da personalidade do parceiro, pois as energias que são trocadas carregam a vibração das emoções, dos pensamentos e das experiências das pessoas.
Em outras palavras, nós começamos a sentir a vibração da energia das pessoas como nossa própria energia. 
Quando isso acontece, também ficamos mais suscetíveis à força e personalidade dessa pessoa, particularmente se ela tiver um campo de energia mais forte do que o nosso. 
Portanto, cada vez que temos relações sexuais com alguém, estamos criando consequências douradoras que nós nunca tínhamos imaginado para nós mesmos e para as outras pessoas.
As pessoas nunca aprenderam, com os pais, a escola ou quem quer que seja, que a energia sexual é uma força poderosa que deveríamos usar apenas para manifestar mais plenamente a vida em nós e expandir os nossos campos de energia. 
Portanto “como” e “com quem” nós usamos essas energias estão entre as decisões mais importantes que podemos tomar na vida.

Compilado do livro: Sexo: Verdadeiro ou Falso?
De Michelle Rios Rice Hennelly e R. Keven Hennelly
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br
http://www.espiritoimortal.com.br
http://trabalhadoresdaluz.altervista.org/
http://equilibrioenergeticoessencial.blogspot.com.br/
http://www.selmaflavio.com.br/

SAÚDE E EQUILÍBRIO - USANDO AS ERVAS MEDICINAIS, SAIBA COMO PREPARAR UM REMÉDIO CASEIRO...

O uso de ervas para saúde e equilíbrio



Explorar as propriedades terapêuticas das plantas vem dos primórdios. 

O ser humano começou a usar ervas para aliviar enfermidades e incômodos do corpo, imitando o comportamento dos instintivo dos outros animais. 

Com as ervas podemos alimentar, temperar, limpar, proteger, perfumar, embelezar, seduzir, rejuvenescer e amenizar sintomas e dores, além de trazer harmonia aos ambientes e às pessoas.

ALGUMAS ESPÉCIES E SUAS PROPRIEDADES

 

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que no início de um tratamento à base de ervas algumas pessoas podem apresentar um agravamento dos sintomas, o que significa exatamente que o organismo está começando a reagir para melhorar. Trata-se do primeiro sinal que as ervas estão atuando. 

De qualquer forma, para se ter maior segurança e tranquilidade deve-se sempre buscar orientação médica.

De acordo com a erveira Maly Caran, deve-se sempre dar um “descanso” no uso de ervas e flores com fins terapêuticos. Assim, para um tratamento de três dias com determinada erva, deve-se descansar sete.

Nesse período, se ainda for necessário continuar o tratamento, substitui-se a erva por outra com a mesma propriedade curativa. 

Para um tratamento de sete dias, descansa-se 14. Para 14 de tratamento, descansa-se 21. E 21 dias de tratamento deve ser alternado com 40 de descanso e, no caso 40 dias de tratamento, descansa-se por cinco meses. 

Porém, todo e qualquer tratamento deve ser feito com a orientação de um especialista que irá avaliar a necessidade individual de cada um. Aqui, apontamos apenas o uso popular e tradicional de algumas ervas e flores.


Alecrim: calmante e digestivo. Auxilia na cicatrização de feridas e alivia a irritação causada pela sarna. Usar a infusão das folhas.

Alfazema: calmante, refrescante e digestivo. Pode auxiliar no alívio da dor de cabeça e da dor de garganta, tosse e gases. Usar infusão das folhas e flores.

Babosa: pode auxiliar no tratamento de queimaduras, coceiras, urticárias e frieira. É popularmente usada para regenerar tecidos e células. Aplicar a parte mucilaginosa da planta (a “baba”) fresca direto sobre a lesão.

Bardana: estimula a cicatrização de feridas e queimaduras. O estresse de uma vida agitada pode acabar provocando gastrite, e essa erva ajuda a aliviar o incômodo. Também pode auxiliar quem sofre de prisão de ventre. Usar a decocção da raiz.

Calêndula: antiinflamatória e hidratante para a pele. Usar as flores para o preparo de infusos, pomadas e óleos.

Camomila: calmante tradicional auxilia ainda no alívio de dores de cabeça. Ajuda a tratar de gripes e irritações estomacais. Usar o infuso das flores.

Capuchinha: usada em tratamento da pele, como feridas – até mesmo as de difícil cicatrização -, alergias e psoríase. Fonte de vitaminas e sais minerais, pode ser consumida crua e fresca, em forma de salada. Para uso externo, aplicar o suco das folhas e flores direto no local ser tratado.

Cavalinha: pode aliviar o desconforto de quem sofre de reumatismo, bronquite e cistite. Estimula ainda a cicatrização de cortes. Fazer decocção da planta inteira.

Centelha-asiática: ajuda a combater e evitar celulites. Usas as folhas para o preparo de infusos, banhos e cremes.

Cerefólio: pode ser usada na prevenção de rugas. Também proporciona bem-estar a quem sofre de asma e reumatismo. Usar as folhas para preparo de infusos e cremes para a pele.

Erva-cidreira: contra mau hálito, gripe, tosse. É apontada ainda para melhorar a qualidade do sono, até evitando pesadelos. Usar a infusão das folhas.

Guaco: geralmente usada para ajudar no alívio de inflamações na garganta, reumatismo e dores musculares. Também é apontado como eficiente auxiliar no tratamento de crises de asma e bronquites. Usar xaropes, óleos e cataplasmas das folhas.

Hortelã: combate, claro, o mau hálito e também é usada para aliviar náusea, dor de cabeça, tosse e os sintomas da asma. Fazer infusão com as folhas.

Manjericão: calmante e ajuda no combate de mau hálito. Fazer infuso das folhas ou utilizá-las em forma de banho e óleos.

Manjerona: ajuda a aliviar dores de barriga e gases. Usar o infuso das folhas e flores, que também podem ser utilizadas em forma de inalação para aliviar os sintomas da gripe.

Mil-em-rama: ajuda no combate ao cansaço e à insônia. Utilizar as folhas para preparo de infusão, banhos e cataplasmas.

Nirá: pode auxiliar no combate a intoxicações provocadas por metais pesados, como quando a pessoa se contamina com produtos agrotóxicos. Na exclui o tratamento médico convencional, claro. Utilizar as folhas cruas, ingerindo-as como tempero, ou aplicando seu suco fresco sobre o local atingido.

Rosas: limpa e hidrata a pele. Combate celulite e rugas. Usas as pétalas (sempre utilizando rosas sem agrotóxicos) para preparar infusos, óleos, cremes e banhos.

Sabugueiro: pode auxiliar no tratamento da obesidade. Além disso, ajuda a aliviar as dores causadas pela artrite e o mal-estar causado por um resfriado. Usar a infusão das flores.

Sálvia: estimula a memória. É apontada como uma espécie de tônico para o cérebro. Pode ser usada para aliviar sintomas do estresse de uma vida muito agitada. Usar o infuso das folhas.

Tanchangem: auxilia no combate à anemia e também alivia ardor no estômago. Pode ajudar ainda no tratamento dos sintomas da herpes. Usar as folhas para banhos. Também podem ser ingeridas cruas, em forma de saladas. Com o sumo fresco, em forma de suco, pode-se fazer bochechos e gargarejos para combater aftas e gengivites. Pode haver alguma reação alérgica; portanto, teste antes.

Tomilho: ajuda a clarear manchas de acne. Pode auxiliar nos tratamentos de reumatismo, dor de garganta e resfriado. Usar as folhas para o preparo de infuso, pomada, xarope e óleo.

Urucum: comumente usado para proteger a pele do sol e para evitar picadas de insetos. Fazer óleo com as sementes.

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AS DIFERENTES FORMAS DE PREPARO

Existem várias maneiras de consumir as ervas usufruindo suas qualidades terapêuticas: das mais simples, em sucos e saladas, às mais elaboradas, como pomadas, passando pela popularidade dos chás e a sofisticação dos licores. 

Assim, vão nos oferecendo seus benefícios, seja para embelezar, seduzir, aliviar dores e tensões, reequilibrar energias, seja simplesmente proporcionar bem-estar. 

É importante que cada um consulte seu médico antes de utilizá-las para saber se no seu caso não há nenhuma contraindicação, principalmente para mulheres grávidas. Algumas ervas podem causar reações alérgicas ou irritações na pele, por exemplo.

Chá ou tisana

Para fins terapêuticos ou como saborosa bebida, trata-se de uma das formas mais populares e práticas do consumo de ervas.

- Se não for seguir uma dosagem específica (recomendada com fim medicinal), usar a proporção de uma colher (chá) da planta para uma xícara de água;

- Quando a água estiver fervendo, colocar a(s) erva(s) amassada(s) e deixar cozinhar por 2 minutos;

- Se for utilizar mais de uma espécie, lembrar que raízes, cascas, talos e galhos requerem um tempo de cozimento superior ao das folhas e flores, não devendo ser preparados num mesmo recipiente;

- Apagar o fogo e deixar descansar por 10 minutos;

- Para uso terapêutico, o chá deve ser bebido morno ou quente, exceto quando a pessoa a ser tratada estiver em estado febril. 

Nesses casos, a bebida deve ser ingerida fria;

- Recomenda-se de duas a quatro xícaras por dia;

- Os açúcares anulam os princípios ativos das plantas e devem ser evitados. 

A exceção pode ser o mel de abelha puro, mesmo assim só aconselhado para salientar a característica expectorante de algumas ervas que combatem os males dos pulmões, como tosses catarrais, bronquites e asma;

- Sempre dê preferência aos chás preparados com ervas frescas. 

No entanto, chás com ervas desidratadas também são eficientes. 

Mas essas ervas secas têm validade de, no máximo, oito meses. 

E, se for adquirir as ervas em lojas especializadas, procure se certificar da seriedade do estabelecimento e se as plantas foram colhidas e estocadas corretamente;

- Logo após o preparo, depois de fria, deve-se acondicionar a bebida em recipiente hermeticamente fechado e colocá-la no refrigerador. Recomenda-se o uso num período de até 6 horas;

- Beber tisanas (é um tipo de infusão que consiste em adicionar ervas medicinais a água a ferver durante cinco ou seis minutos num recipiente tapado. 

Após esse tempo retira-se o recipiente do fogo, deixando descansar - ainda tapado - por cerca de 15 minutos) junto com a comida pode provocar problemas estomacais. Elas dever ser consumidas pouco antes ou pouco depois das refeições.

Infusão

É a retirada dos princípios ativos da planta com o uso de um líquido quente, que pode ser água ou leite. 

Entanto os chás são mais consumidos de forma quase despretensiosa, apenas pelo prazer que proporcionam, os infusos têm uma função especificamente terapêutica, sendo a fórmula mais eficiente quando o objetivo é um tratamento de alguma enfermidade. 

A infusão pode ser feita com flores e folhas tenras.

- Utilizar um recipiente de vidro, louça, ágata ou inox. Não usar alumínio, que solta partículas;

- Despejar 2 xícaras de água fervendo sobre 1 colher (sopa) da erva já amassada;

- Deixar repousar, tampado, durante 10 minutos;

- O preparo mantém suas propriedades por até 6 horas.

Decocção ou cozimento

Trata-se de extrair os princípios ativos de uma planta pelo cozimento, indicado para o consumo das partes mais duras da planta, como raízes, troncos, talos, cipós, sementes ou folhas duras.

- Colocar num recipiente 2 colheres (sopa) da erva bem triturada e batida, cobrir com 1 litro de água (ou leite) fria;

- Cozinhar em fogo baixo até a redução do líquido pela metade;

- Coar para beber (pode ser guardado coado);

- Para adoçar, se achar necessário, só mel de abelha puro;

- O efeito medicinal da bebida dura 12 horas.

Suco

Indicados para quem opta por uma alimentação mais saudável.

- Imersas na água, as ervas são trituradas em um pilão, liquidificador ou máquina de moer;

- Em seguida, se preferir, passar tudo em coador.

Maceração

- Usado para a fabricação de óleos, pomadas e elixires, é o método em que mais e preserva os sais minerais e as vitaminas das plantas.

- Amassar a planta no pilão e deixá-la de molho em líquido frio, que pode ser água, leite ou álcool de cereais;

- Todas as partes da planta podem sofrer maceração.

Tintura-mãe

Trata-se de um método que viabiliza o uso de plantas que nem sempre estão à disposição, já que o seu tempo de duração é bastante longo (por muitos e muitos anos) se guardado em local seco e escuro. Sua finalidade é a mesma dos outros métodos. São consumidas em gotas dissolvidas em água. A tintura-mãe é também a base para o preparo de pomadas, banhos e compressas.

Pomada

Para preparar pomada.

- Usar 5 medidas tintura-mãe, 5 medidas de lanolina anidra e 5 medidas de vaselina;

- Misturar aos poucos a tintura com a lanolina, batendo até conseguir uma mistura homogênea;

- Depois, acrescentar a vaselina e mexer para misturar bem;

- O tempo de validade das pomadas é bem longo (por muitos anos), pois a tintura-mãe atua como conservante.

Unguento

Enquanto as pomadas são feitas com tintura-mãe, o que lhes garante uma longa duração, os unguentos usam o suco fresco da erva e, por isso, duram, no máximo, uma semana, na geladeira.

- Para extrair o sumo da planta, amassar a erva no pilão e pingar sobre ela algumas gotas de água fervendo. Continuar amassando, até formar uma papinha. Enrolar num de algodão ou gaze e espremer para tirar o sumo;

- Para 1 medida de sumo fresco de erva, usar o dobro de gordura (animal, vegetal, manteiga, vaselina ou leite);

- Cozinhar em banho-maria até formar uma mistura homogênea.

Xarope

Muito usado como auxiliar no tratamento de tosse e bronquite, são feitos de vegetais macerados, misturados ao mel. Para o seu preparo, utilizar uma ou mais ervas, natural ou em tintura-mãe.

Licor

Os licores também podem ser utilizados para fins terapêuticos ou para degustação. Pode-se prepará-los com várias plantas, como camomila, menta, erva-doce, cravo, canela, anis e rosas. Sua maior vantagem é o aumento da duração das propriedades das respectivas plantas.

- Em uma garrafa, colocar a erva desejada e cobrir com vinho branco;

- Deixar a garrafa em pé por 1 dia e, no dia seguinte, deitá-la. Repetir esse processo por 7 dias;

- Filtrar; acrescentar 200 gramas de mel e guardar em local escuro por 2 meses.

Óleo terapêutico

Têm ação energizante e, além de aliviar dores, podem ser usados para massagem, hidromassagem e limpeza. São preparados com a maceração da planta desejada em um óleo, que serve de veículo para extração de suas propriedades terapêuticas. Esse óleo pode ser gérmen de trigo, semente de uva, girassol, amêndoas, abacate ou gergelim, por exemplo. Para preparações, usar ervas completamente secas. Se ainda estiverem verdes ou úmidas, o óleo estragará em pouco tempo.

- Colocar as ervas bem secas em recipiente de vidro ou cristal e cobri com óleo escolhido;

- Colocar em local com claridade e deixar descansar por 21 dias;

- Filtrar em pano de algodão, espremer bem e distribuir a solução em vidros;

- Se desejar, para aumentar o aroma acrescente uma gosta de essência da mesma planta para cada frasco.

Óleo para culinária

Também podemos fazer óleos condimentados para temperar saladas e outros usos na culinária. Pode-se, por exemplo, incrementar o azeite de oliva com ervas aromáticas maceradas, como manjericão, sálvia, alecrim, estragão, tomilho e orégano. Para isso, colocar as ervas desejadas num recipiente, cobrir com óleo de oliva, soja ou girassol e deixar descansar por 21 dias (assistir vídeo abaixo).

Compressa

As compressas utilizam decocção ou infusão das ervas apropriadas. 

As frias podem ser usadas para ajudar a controlar febres (aplicadas sobre testa, fronte e nuca) e aliviar dor em casos de ferida (aplicadas sobre o local). 

As compressas quentes aliviam dores estomacais decorrentes de gastrites, dores de barriga e cólicas menstruais, além de auxiliar no tratamento de males como furúnculos e abscessos, bronquite, asma e dores nas articulações, também aplicadas sobre o local a ser tratado. 

É recomendável procurar orientação médica sobre o uso das compressas antes de aplicá-las.

- Mergulhar na infusão ou decocção a parte do meio de uma toalha, segurando suas pontas;

- Torça muito bem e aplique sobre a parte desejada, cobrindo com outra toalha para manter o calor;

- Repita o processo sempre que esfriar. Pode-se esquentar a água várias vezes.

Inalação

Indicada para aliviar as vias respiratórias e para auxiliar na limpeza da pele consiste em inspirar o vapor da fervura de determinada planta.

- Cozinhe duas colheres (sopa) da respectiva planta em um litro de água e inale o vapor;

- É muito importante manter o corpo aquecido e não sofrer nenhum golpe de frio (por ventos ou bebidas) nas duas horas seguintes da inalação.

Máscara

Usando a argila medicinal, as máscaras limpam, hidratam, regeneram e revitalizam a pele. Devem ser deixadas sobre a pele por 30 minutos. 

Pode-se usar ervas, frutas e alguns outros produtos naturais que fazem bem à pele, como mel, leite, iogurte, soro de coalhada, lecitina de soja, levedura de cerveja, vinagre de maçã, limão, frutas, legumes, farinha de aveia, amêndoas e todos os óleos para a pele. 

Lembrando sempre de consultar antes seu médico para saber se, no seu caso, não há contraindicações.



Fonte: Flores e Ervas, de Cláudia Bochat & Maly Caran, Editora Caras