sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DA RESPIRAÇÃO (Segrados e Métodos), SUA RESPIRAÇÃO PODE TE CURAR!

"Segredos e Métodos para praticar a Respiração”.

  

Quando você está concentrado em sua respiração você está protegido do vampirismo, de uma mente dominadora, de obsessores, perda de energia, pensamento compulsivos, emoções descontroladas, muitas vezes da depressão principalmente, se você faz exercícios físicos e caminhadas, ajuda muito.


Quando sua mente está centrada, você está no centro em harmonia com o Espirito, com a Alma. 

Você está protegido, pode ouvir sua intuição e estar ligado com o seu Anjo da Guarda.

Se a mente está sendo dominada pelo ambiente, pelo ódio, descontrole emocional, com a meditação e a concentração na respiração, você está no controle da sua vida e na roda do dharma.


A Inteligência fixada no Espírito que respira é o centro do Ser ao redor do qual a mente e os sentidos giram é a Inteligência que é a fundação da vida e das sensações.

O Todo é Espírito – Mente Viva Infinita – Consciência -  É Luz Clara...
“A consciência da respiração é o caminho para a consciência.

Respirar é trazer nossa força da vida em uma espiral de sintonia com a hélice universal que carrega toda a força no cosmos.
Todos respiramos o mesmo ar. esse ar é Spiritus (latim "respiração de vida"). A presença do Spiritus dá vida. O Ar é a presença da essência da vida.  
A magia da consciência da respiração é a consciência do Espírito da Unidade.


"Segredos e Métodos  para praticar  a Respiração”.
As práticas de parar e observar tem por finalidade atingir a liberação, isto é, a liberdade da prisão.
A que estamos presos? Antes de tudo, caímos na distração que nos faz perder a plena atenção. Vivemos como se estivéssemos num sonho. Somos arrastados de volta ao passado e empurrados para o futuro.

Estamos presos às nossas tristezas, agarramo-nos à raiva, aos sentimentos de intranquilidade e medo. Aqui “liberação” significa ir além e deixar para trás essas condições a fim de vivermos totalmente despertos, com alegria e suavemente, tranquilos e em paz.

Viver dessa maneira significa que a vida vale a pena ser vivida. Vivendo assim, somos uma fonte de alegria para nossa família e para aqueles que vivem conosco e em torno de nós.

O budismo muitas vezes se refere à “emancipação”, isto é, ir além e abandonar nascimento e morte. Sentimo-nos ameaçados pela morte. Quanta intranquilidade e medo têm sido criados pelo medo da morte!

A meditação nos permite ficarmos livres dessas prisões de intranquilidade e medo.
Por favor, use quaisquer métodos que sejam... Respire! Você está vivo mais adequados à sua situação presente e, em primeiro lugar, pratique-os. Ao parar, observar já está presente, mais ou menos; ao observar, há um parar natural.

 Os tópicos da plena consciência sugeridos abaixo podem ser divididos em sete categorias:

1) Seguir a respiração na vida diária — elimina o esquecimento e o pensamento desnecessário (Métodos 1 -2)
2) Consciência do corpo (Método 3)
3) Realizar a unidade corpo e mente (Método 4)
4) Nutrir a nos mesmos com a alegria da meditação (Méto—
dos 5-6)
5) Observar os sentimentos (Métodos 7-8)
6) Controlar e liberar a mente (Métodos 9-12)
7) Observar afim de derramar luz sobre a verdadeira natureza de todos os dharmas (Métodos 13-16)


- Os leigos, e os monges também, devem saber como praticar o primeiro tópico (seguir a respiração na vida diária) e o quarto (alimentarmos a nós mesmos com a alegria da meditação).

- Toda vez que praticamos a meditação sentada, devemos sempre começar com esses dois tópicos.
 
Somente depois disso deveremos passar para outros tópicos. Toda vez que notarmos que nosso estado mental tornou-se agitado, disperso, sem tranquilidade, devemos praticar o quinto tópico (observar a fim de derramar luz sobre nossos sentimentos).

- O sétimo tópico é a porta que se abre para liberar nascimento e morte, e todos aqueles de grande compreensão têm de passar por essa porta.
 
Esse tema é o maior presente que o Buda nos deu. Os seis primeiros tópicos envolvem parar e observar, mas o sétimo enfatiza a observação. Somente depois que adquirimos a capacidade de concentrar a mente com grande estabilidade, podemos mergulhar nesse tema.

O Primeiro Tópico da Plena Consciência: seguir a respiração na vida diária — eliminar a distração e o pensamento desnecessário (Métodos 1-2)

Inspirando, ele sabe que está inspirando e expirando, ele sabe que está expirando. Inspirando uma respiração longa, ele sabe que “Inspiro uma respiração longa” e agora  ele sabe que “inspiro uma respiração curta”. 

Expirando uma respiração longa, ele sabe que “Expiro uma respiração longa.

A maioria dos leitores deste livro não vive em florestas, debaixo de árvores, ou em monastérios. 

Em nossa vida diária, dirigimos carros e esperamos ônibus, trabalhamos em escritórios e fábricas, falamos ao telefone, limpamos nossas casas, preparamos comida, lavamos roupa e assim por diante.

Portanto, é muito importante aprendermos a praticar a plena consciência na respiração durante nossa vida diária. 

Usualmente, quando desempenhamos essas tarefas, nossos pensamentos vagueiam, e nossas alegrias, tristezas e raiva ficam difíceis de seguir de perto. 

Apesar de estarmos vivos, não conseguimos trazer nossa mente para o momento presente e vivemos no esquecimento.

Podemos começar nos tornando conscientes de nossa respiração, seguindo a nossa respiração. Inspirando e expirando sabemos que estamos inspirando e expirando, e podemos sorrir para afirmar que somos nós mesmos que estamos no controle de nós mesmos.

Através da consciência na respiração, podemos estar despertos no (e para o) momento presente. Ficando atentos, já estabelecemos o “parar”, isto é, a concentração da mente. Respirar com plena consciência ajuda nossa mente a vagar menos em pensamentos confusos e sem fim.

A maior parte de nossas atividades diárias pode ser realizada enquanto seguimos a respiração de acordo com as instruções do sutra. Quando nosso trabalho demanda uma atenção especial para evitar confusão ou acidente, podemos unir a plena consciência ria respiração com a própria tarefa.

Por exemplo, quando estamos carregando uma panela de água fervendo ou fazendo consertos na eletricidade, podemos estar conscientes de cada movimento de nossas mãos, e alimentar essa consciência por meio da respiração:

“Expiro consciente de que minhas mãos estão carregando uma panela de água fervendo” ou “Inspiro consciente de que minha mão direita está segurando um fio elétrico”, ou mesmo “Inspiro consciente de que estou passando por um outro carro. Expiro consciente de que a situação está sob controle”. Podemos praticar assim.

Na realidade, não é suficiente combinar a consciência na respiração somente com tarefas que exigem muita atenção. 

Devemos também combinar a plena consciência de nossa respiração com todos os movimentos de nosso corpo: “Inspiro e estou sentando”, “Inspiro limpando a mesa”, “Inspiro sorrindo para mim mesmo”, “Inspiro acendendo o forno”. Parar os pensamentos aleatórios e deixar de viver na distração é um passo gigantesco no sentido da prática da meditação. 

Podemos realizar essa etapa seguindo nossa respiração e combinando-a com a consciência de nossas atividades diárias.

Há pessoas que não têm paz nem alegria e ficam até alucinadas porque não conseguem parar o pensamento desnecessário. 

São obrigadas a tomar sedativos para se aquietarem e dormirem, simplesmente para dar sossego aos seus pensamentos. 

Porém, até mesmo em sonho, continuam sentindo medo, ansiedade e intranquilidade. Pensar demais pode causar dor de cabeça, empobrecendo o ser espiritual.

Seguindo sua respiração e combinando a respiração consciente com suas atividades diárias, você pode cortar o fluxo de pensamentos perturbadores e derramar a luz do despertar.
 
A plena consciência da expiração e da inspiração é algo maravilhoso que qualquer pessoa pode praticar. Mesmo se você vive em um monastério ou em um centro de meditação, pode praticar dessa maneira.

Combinar a plena consciência da meditação com a plena consciência dos movimentos do corpo durante as atividades diárias — andar, parar, deitar, sentar, trabalhar — é uma prática básica para cultivar a concentração e viver em um estado desperto.
 
Durante os primeiros minutos de meditação sentada, você pode usar este método para harmonizar sua respiração e, se parecer necessário, pode continuar seguindo a respiração com plena consciência durante o período todo.

O Segundo Tópico da Plena Consciência: consciência do corpo (Método 3)
Inspiro, consciente do meu corpo todo. Expiro, consciente do meu corpo todo.

Durante a prática de meditação, corpo e mente se tornam uma unidade. 

Na posição de sentar, deitar, levantar ou andar podemos praticar a consciência de nosso corpo, começando pelas suas diferentes partes, uma por uma, e depois vendo o organismo como um todo.

Podemos começar com o nosso cabelo e depois descer até as pontas dos dedos do pé. 

Por exemplo, quando na posição de meditação sentada, depois de regular sua respiração, você começa expirando e observa:

“Expiro consciente dos cabelos em minha cabeça”. “Inspiro consciente dos conteúdos de meu crânio”.

Você pode continuar assim até chegar às pontas dos dedos do pé. No curso da prática, sentimentos e considerações podem surgir.

Por exemplo, estou passando pelo meu coração e de repente noto uma ansiedade despontando em mim a respeito das condições do coração de um amigo próximo.

Não afasto esse sentimento, sou conhecedor dele: “Inspiro consciente de minha ansiedade por causa das condições do coração de meu amigo”. Então, você continua sua jornada de observação de seu corpo sob a supervisão da plena consciência na respiração.

Aqui está um outro exemplo: à medida que fico consciente de meus órgãos digestivos, vejo milhões de diminutos seres vivos que estão vivendo comigo em minhas entranhas. 

Não afasto essa percepção, SOU um simples sabedor dela:

“Inspiro consciente de que organismos minúsculos vivem junto comigo e em mim”. Sua consciência do relacionamento simbólico com esses organismos pode lhe tocar como um assunto rico para meditação.

Reconheça-o como tal e marque um encontro com você mesmo para retornar a este assunto mais tarde, e depois continue com sua jornada de observação pelo resto do seu corpo.

Geralmente, prestamos muito pouca atenção para os órgãos de nosso corpo. Estamos conscientes deles somente quando nos causam dor e começamos a ficar doentes.

Você pode passar metade da sua vida buscando riquezas e fama sem nunca ter segurado seu dedinho do pé com a consciência desperta. Seu dedinho é muito importante. Ele tem sido muito bom para você durante muitos anos.

Se um dia no futuro aparecer um sinal diferente nele, o que você vai fazer? Talvez você pense que estar consciente do corpo não é muito importante, mas isso não é verdade. 

Qualquer fenômeno fisiológico, psicológico ou físico pode ser uma porta que conduz à verdade.

Você pode meditar sobre seu dedinho e alcançar a meta da realização. O segredo dessa prática é concentrar a mente para observar cada órgão do corpo com plena consciência. Se praticar dessa maneira, um dia (talvez amanhã ou mesmo hoje à tarde) você poderá ver coisas profundas e maravilhosas capazes de mudar sua perspectiva e maneira de viver.

 O cabelo da sua cabeça parece muito comum, mas você deveria saber que ele é um embaixador da verdade. 

Por favor, receba as credenciais desse cabelo. Observe bem e descubra a mensagem de que cada fio de cabelo é portador. Seus olhos são um fenômeno físico comum? 

Eles são as janelas que se abrem para o milagre da realidade. 

Observe profundamente e verá. Essa é a prática da meditação.

Durante outro período de meditação, observe seu corpo todo sem discriminar as diferentes partes. “Inspiro consciente de meu corpo todo.

O Terceiro Tópico da Plena Consciência: realizar a unidade de corpo e mente (Método 4)
Inspiro, fazendo todo corpo todo ficar calmo e em paz. Expiro, fazendo meu corpo todo ficar calmo e em paz
.
Durante outro período de meditação, observe seu corpo todo sem discriminar as diferentes partes. Inspiro conscientemente de meu corpo todo (Método 3 no sutra)


Nesse ponto, deixe respiração, corpo e mente observadora se tornarem todos um. 

Respiração e corpo são um. No momento da observação, a mente não é uma entidade que existe independentemente, fora da sua respiração e do seu corpo. A fronteira entre o sujeito que observa e objeto observado não mais existe. Nós observamos “o corpo no corpo”.

A mente não fica fora do objeto para observá-lo. A mente é uma com o objeto que ela observa. Este é o primeiro princípio — “sujeito e objeto são vacuidade (sujeito e objeto não são dois)” — que tem sido amplamente desenvolvido na tradição Mahayana.

Praticando dessa maneira por dez ou vinte minutos, o fluxo de sua respiração e o seu corpo ficam muito calmos e a mente muito mais descansada. Logo que você inicia essas práticas, tudo parece bastante desordenado, como trigo moído grosseiramente. Mas a farinha vai se tornando cada vez mais fina.

O quarto método na respiração o acompanha nesse caminho. É como beber um copo de limonada gelada num dia quente e sentir que seu corpo está ficando frio por dentro.

Quando você inspira, o ar entra no seu corpo e acalma todas as células. Ao mesmo tempo, cada “célula” na respiração fica mais pacificada e cada “célula” da mente também fica mais pacificada.

Os três são um e cada um é todos três. Essa é a chave para a meditação. A respiração traz a doce alegria da meditação. É alimento. Se você é alimentado pela doce alegria da meditação, ficará alegre, suave e tolerante, e todos ao seu redor se beneficiarão da sua alegria.

Embora a meta do quarto método da respiração seja trazer calma para os movimentos do corpo, seu efeito é trazer calma para sua respiração e para sua mente também. Acalmar um acalma todos três. 

Na calma da meditação, a discriminação entre corpo e mente não existe e você permanece descansado no estado de “corpo e mente como um”, não mais sentindo que o sujeito da meditação existe fora do objeto da meditação.

O Quarto Tópico da Plena Consciência: alimentarmo-nos com a alegria da meditação (Métodos 5-6)

Inspiro, sentindo- me alegre. Expiro, sentindo-me alegre.

Inspiro, sentindo-me feliz. Expiro, sentido- feliz.

Aqueles que praticam meditação deverão saber se alimentar na paz e na alegria da concentração meditativa, a fim de alcançar urna real maturidade e ajudar o mundo.

A vida neste mundo é dolorosa e milagrosa. As tradições das escolas do Norte  do Budismo nos ajudam compreender e apreciar as maravilhas da vida. Bambu, violeta, flores amarelas, nuvens brancas todos são expressões maravilhosas do Darmakaya,  o corpo do Darma.

O corpo do ser humano, apesar de impermanente, sem um self independente e preso ao sofrimento, é também infinitamente maravilhoso.

A alegria inicial da meditação é como sair da cidade, deixando sua hiperatividade e todos os seus encontros perturbadores, e ir para o campo sentar debaixo de uma árvore, sozinho. Que alegria, que alívio; é como quando você termina um exame difícil e sente que deixou de lado, para sempre, toda ansiedade.

No fim de um dia trabalhoso, você pode ligar a televisão, acender um bastão de incenso tornando o ambiente perfumado, sentar de pernas cruzadas e começar a praticar respirando com um meio sorriso. Você vai sentir uma grande alegria!

Essa é a sensação inicial de paz e alegria da meditação. 

O quinto método de meditação nos ajuda a ficarmos conscientes dessa sensação. 

Se você puder deixar de lado o estresse e as complicações do seu dia, entrará em meditação cheio de alegria. A partir desse estado, é fácil chegar ao estado de paz e felicidade.

O sexto método estabelece a consciência de paz e felicidade que surge quando nos tomamos livres de aborrecimentos e preocupações, e do fato de que corpo e mente estão tranquilos.

Quando temos uma dor de dente, sabemos que não ter dor de dente é um sentimento agradável. Mas quando, na realidade, não temos dor de dente, a maioria de nós não tem consciência desse sentimento agradável.

Somente depois de ficarmos cegos sabemos que ter olhos para ver um céu azul e nuvens brancas é um milagre. 

Enquanto podemos ver, raramente estamos conscientes desse milagre. 

Praticar meditação é estar consciente do que é doloroso e do que é miraculoso. 

Felicidade é o alimento do meditador e não é necessário olharmos para fora de nós.

Só precisamos estar conscientes da existência da felicidade a fim de possuí-la imediatamente. 

Sentimentos de prazer são como o ar em torno de nós — podemos gozá-los quando precisamos deles.

Na psicologia budista, diz-se que há três tipos de prazer: agradável, desagradável e neutro. Mas quando praticamos meditação, sabemos que podemos transformar os sentimentos neutros em agradáveis e alimentarmos a nós mesmos.

Os sentimentos agradáveis que se transformados a partir dos neutros são mais saudáveis e duradouros do que outros sentimentos agradáveis.
 
Quando somos constantemente alimentados pela felicidade da meditação, ficamos tranquilos  conosco e com os outros. 

Passamos a ser tolerantes e compassivos e nossa felicidade é transmitida para todos os que estão ao nosso redor.

Somente quando temos a paz dentro de nós podemos compartilhá-la com os outros. Só então realmente temos bastante firmeza e paciência para trabalhar ajudando os outros, enfrentando as muitas dificuldades com paciência e perseverança”. Thich Nhat Hanh

Respire! Você está vivo

Respire com a vida.

Respire com a Alma.

Respire e saiba que está vivo.

Respire e saiba que tudo está ajudando-o.

Respire e saiba que você é o imundo.

Respire e saiba que a flor está respirando também.

Respire por você e respire pelo mundo.

Respire por compaixão e respire de alegria.

Respire e seja um com o ar que respira.

Respire e seja um com o rio que corre.

Respire e seja um com a terra que pisa.

Respire e seja um com o fogo que incandesce.

Respire e quebre o pensamento de nascimento e morte.

Respire e veja que impermanência é vida.

Respire de alegria por estar firme e calmo.

Respire para sua tristeza sair correndo.

Respire para renovar cada célula de seu corpo.

Respire para renovar as profundezas de sua consciência.

Respire e permaneça no aqui e agora.

Respire e tudo o que você tocar é novo e real.


Annabel Laity

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Sonhos podem revelar como anda a saúde e dar pistas sobre doenças

SONHOS E A SAÚDE


Como produtos do cérebro, sonhos sofrem influência do organismo como um todo e podem ser alterados por uma descompensação física







Como produtos do cérebro, sonhos sofrem influência do organismo como um todo e podem ser alterados por uma descompensação física 




Por muito tempo, a interpretação dos sonhos foi considerada apenas uma superstição. 

Para descobrir o significado do que se processa na mente durante o sono, há quem apele para astrologia, tarô e adivinhação. 

Mas, cada vez mais, o estudo do universo onírico ganha status científico. 

A exemplo da psicanálise, a medicina também é capaz de dar explicações sobre os sonhos e, mais ainda, de relacioná-los ao estado geral do organismo. 

Em outras palavras, isso quer dizer que sonhar com o mesmo tipo de situação frequentemente pode ser uma pista confiável ou até um sintoma precoce de diversas doenças.

— Os sonhos nada mais são do que pensamentos que ocorrem enquanto estamos dormindo. 

Como produtos do cérebro, eles sofrem influência do organismo como um todo e podem ser alterados por uma descompensação física — explica o neurologista especialista em sono Luciano Ribeiro Pinto Júnior, do Instituto do Sono, em São Paulo.


Segunda-feira é o pior dia para conseguir acordar, diz estudo


Cãibras noturnas: saiba o que fazer para amenizar o problema

Ativação cerebral


Segundo o médico, durante o sono, algumas estruturas cerebrais chamadas “pensantes” são desligadas.

Outras, mais profundas e ligadas a emoções e sentimentos, são ativadas. É a estimulação dessas regiões que justifica a ocorrência dos sonhos.

— Por causa dessa outra consciência que aflora, muitas vezes eles vêm de forma truncada, cheios de aspectos simbólicos — diz.

Pessoas cujos sonhos são semelhantes e repetitivos devem procurar orientação médica para investigar se existe no organismo algum processo danoso à saúde física ou psicológica.

Para Luciano Ribeiro Pinto Júnior, a medicina ainda esbarra na barreira da psicanálise para interpretar os signos oníricos, mas a incorporação progressiva de uma visão neurobiológica à psicologia pode estreitar tal fronteira.

— Quem sabe um dia não teremos uma medicina dos sonhos? — anseia o neurologista especialista em sono.

Significados diferentes para cada pessoa

De acordo com o psicólogo João Oliveira, autor do livro “A importância dos sonhos: interpretação e práticas para a saúde plena”, é preciso cautela ao tentar entender o significado do que se passa na mente durante o sono.

Não existe dicionário de sonhos. Eles não significam a mesma coisa para todo mundo, pois trazem símbolos que estão associados às experiências de vida e à cultura de cada um alerta o psicólogo.

Na psicanálise, os sonhos são vistos como manifestações que visam a compensações dos estados psicológico e metabólico do organismo.

É uma forma de ajustar a máquina, que sempre está em busca da homeostase (equilíbrio das funções). Sonhar, assim como o sono em si, também é um processo restaurador para o corpo — completa.

É na fase do sono REM (sigla em inglês para movimentos oculares rápidos) que os sonhos geralmente se processam. 

Assim, estima-se que os primeiros deles aconteçam entre 70 e 120 minutos após a ida para a cama, e que a maioria se concentra na segunda metade da noite.

No entanto, hoje sabe-se que é possível sonhar fora do sono REM, o que explica o fenômeno durante cochilos.

Segundo João Oliveira, pessoas que não se lembram de seus sonhos também precisam procurar a ajuda de um profissional no assunto.

— Sonhar é necessário para a saúde plena. Mesmo que seja um pesadelo, tem um propósito e nunca deve ser considerado negativo. 

Não se recordar de nada ou quase nada também é sinal de que algo errado está acontecendo — diz o especialista.

Os sonhos podem detectar doenças
Como os sonhos podem detectar sinais de doenças. Quem desvendou o significado do tormento onírico foi a equipe do neurologista Luciano Ribeiro Pinto J


Depois de sucessivas noites sonhando com uma banana entalada na garganta e acordando com uma nítida sensação de sufocamento, a mulher resolveu investigar. Que raios aquele pesadelo queria dizer? Seria a revelação de alguma perversão sexual até então oculta, como suspeitaria um discípulo do austríaco Sigmund Freud (1856-1939), o pai da psicanálise? Achava que não. Em vez de psicanalista, procurou um médico. E descobriu que, no momento do devaneio inconsciente, aconteciam na vida real pequenas paradas respiratórias -- a apneia do sono -- que provocam microdespertares ao longo da noite.

Quem desvendou o significado do tormento onírico foi a equipe do neurologista Luciano Ribeiro Pinto Júnior, do Instituto do Sono, em São Paulo. "Sonhos desagradáveis como esse podem ocorrer como consequência de um desconforto físico ou até de uma doença", diz. Ou seja, em alguns casos o enredo dessa maquinação da mente adormecida pode ter uma relação direta com o estado de saúde do indivíduo. Estudos realizados nos últimos anos permitem especular que um registro regular do seu conteúdo possa ajudar no diagnóstico de diversos problemas.

O dormir é um processo neurológico complexo. Hoje sabe-se que, das cinco fases do sono pelas quais passa qualquer pessoa que dorme dentro da normalidade, o período dos sonhos é uma das mais importantes como indicador de saúde. Na primeira metade da noite, ondas cerebrais lentas predominam e podem ocorrer sonhos dos quais a maioria não se lembra. Depois vem o intervalo dos sonhos mais vívidos, a chamada fase paradoxal do sono, que é mais conhecida pela sigla em inglês REM: rapid eyes movement — movimento rápido dos olhos. Nesse momento, o corpo fica totalmente relaxado, mas a mente está a toda. Uma redução na latência do sono REM é hoje um marcador biológico da depressão, por exemplo.

Por falar em depressão, pesquisadores alemães confirmaram que os depressivos tendem a ter sonhos com tons mais negativos e com mais experiências desagradáveis. O mesmo grupo de cientistas demonstrou que a gravidade dos sintomas do distúrbio era diretamente correlacionada à intensidade das emoções nada positivas nos sonhos -- temas como agressão e morte eram frequentes. Além da tristeza sem fim, entram na lista de encrencas suspeitas de trazer consigo sustos na calada da noite Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, enxaqueca, asma, ansiedade e bronquite, só para citar algumas.

As perturbações nos sonhos são, de fato, marcadores extremamente sensíveis de desequilíbrios mentais e físicos. "De alguma forma o cérebro, ao sonhar, detecta os processos biológicos alterados antes mesmo de eles chegarem à consciência", diz o psicólogo Péter Simor, pesquisador da Universidade de Semmelweis, em Budapeste, na Hungria. Embora os estudos também procurem identificar padrões de sonhos conforme a constância, a repetição e os temas, o que tem se mostrado mais relevante para a medicina é o teor emocional das histórias sonhadas e o que a pessoa sente ao acordar.

Até o momento, a ciência acumula bem mais descobertas sobre as funções do sono do que dos sonhos. E para dormir tranquilo os médicos recomendam um ritual relaxante antes de ir para a cama: baixar a intensidade da luz, ficar em silêncio, ler ou ouvir música calma e dar um jeito de não pensar nos problemas na hora de apagar. E, se sonhar, anotar tudo no dia seguinte. Nunca se sabe.

Freud e Jung

Sigmund Freud foi o primeiro a dar um caráter científico à investigação do conteúdo onírico, com a publicação do livro A Interpretação dos Sonhos, em 1899. Para Freud, eles seriam uma tentativa de realizar desejos reprimidos, especialmente os da infância. Já para seu discípulo, o suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), os sonhos eram uma ferramenta da mente na busca de equilíbrio. Sua teoria da compensação ditava que, na existência de um desbalanço entre a mente consciente e o inconsciente, ou seja, uma neurose ou uma psicose, a psique teria a missão de lançar pistas para a mente, na tentativa de consertar — ou compensar — o problema. Essas pistas viriam na forma de sonhos.

Efeitos colaterais oníricos

Antidepressivos
Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina são atualmente os remédios mais usados no tratamento de distúrbios psiquiátricos como depressão, ansiedade e bulimia. Eles podem dar a sensação de que a pessoa está sonhando muito mais que o normal, e os sonhos podem ser mais intensos. Mas um ajuste na dose ou nos horários da medicação pode resolver o problema. Já os antidepressivos tricíclicos diminuem e chegam até a suprimir o sono REM.

Tranquilizantes e ansiolíticos
Esses remédios provocam sonolência e tendem a encurtar o sono REM. Largar o tratamento depois de já ter desenvolvido dependência ou tolerância à medicação também pode alterar gravemente o padrão de sono, incluindo uma fase REM espichada, mais sonhos e despertares durante a noite. Tanto quanto ocorre com os antidepressivos, o efeito ricochete será maior quanto maiores forem as doses e a duração do tratamento. Pesadelos estão entre os efeitos colaterais relatados por usuários.

Fonte: Saúde 


Curiosidades
Animais mamíferos, em geral, têm capacidade de sonhar

Animais mamíferos, em geral, têm capacidade de sonhar 
Dormir com a televisão ligada favorece a ocorrência de pesadelos. 

Os sons emitidos pelo aparelho passam a ser incorporados pelo cérebro, que cria situações para justificar os barulhos.

Comer um pequeno pedaço de chocolate amargo antes de dormir ajuda a lembrar melhor dos sonhos ao acordar. 

O alimento contém substâncias que melhoram a comunicação neural.

A chance de lembrar de um sonho é maior quando despertamos na fase do sono REM, diz a pneumologista Fabíola Schorr, do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração de São Paulo.

Pessoas que passam por traumas podem começar a ter pesadelos que vêm com a função de dessensibilizá-las, para ajudá-las a conviver melhor com a situação.
Por meio de técnicas específicas, é possível induzir o que vai ser sonhado e visualizar a solução de problemas.

Outros animais mamíferos também são capazes de sonhar.

Camilla Muniz
Foto: Wania Corredo / Arquivo
Foto: Camilla Maia
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/sonhos-podem-revelar-como-anda-saude-dar-pistas-sobre-doencas-10667296.html#ixzz3zyCBhfwt


DESPERTANDO O CONHECIMENTO - SIGNIFICADO DOS SONHOS - PORQUE SONHAMOS? E O QUE OS SONHOS REVELAM?

SIGNIFICADO DOS SONHOS



OS SONHOS

Devemos dar ênfase ao estudo dos sonhos. Muitas linhas psicológicas baseadas nas idéias de seus precursores, principalmente direcionados pelos estudos de um dos maiores psicólogos modernos (C.G. Jung), já fazem uso constante da análise dos sonhos. 

Sem exceções, todas as religiões do mundo, sejam elas primitivas ou não, sempre foram enfáticas ao afirmarem que o sonho reintegra o homem (micro) ao Cosmos (macro).

Tal qual somos hoje, o sonho nos proporciona um mergulho às memórias ancestrais e arquetípicas que cada homem, povo, raça ou humanidade traz dentro de si. 

O sonho nos leva ao inconsciente, e é no inconsciente que encontraremos as respostas para solucionarmos os grandes problemas e obstáculos que nós mesmos, via de regra inconscientemente, criamos.

Se não somos melhores do que somos hoje, se não somos felizes, se não conseguimos materializar nossos planos devido a nossas próprias fraquezas ou,aparentemente, devido às fraquezas e obstáculos do mundo e das pessoas que nos cercam, é porque não conhecemos nossos potenciais psíquicos mais profundos; é porque a origem de nossas ansiedades, traumas e bloqueios ficou perdida no passado imemorial, seja na infância inconsciente ou seja num passado mais distante ainda que se perde na esteira do tempo...

Por isso devemos, num primeiro passo, mergulhar em nós mesmos através dos sonhos. Posteriormente, as experiências conscientes fora do corpo nos proporcionarão meios mais eficazes e profundos, algo palpável para expandirmos aquilo que demos inicio através de nossos sonhos.

Não há uma só pessoa que não sonhe toda noite; aliás, é comum termos vários sonhos durante o período de sono. O problema é não nos lembrarmos deles, e isso ocorre por falta de preparo e exercício ou, o que é pior, por falta de interesse. 

No passado foram construídos grandes e belos templos para onde os reis e sacerdotes, governantes dos maiores impérios da humanidade, dirigia-se a fim de sonharem e, através de seus sonhos, liderarem povos e nações para as conquistas sociais e políticas que os aguardavam. 

Esperavam eles as indicações que sempre lhes vinham através dos sonhos, haja vista a ponte que os ligava à divindade. O homem se embruteceu e se materializou, perdeu-se nas maravilhas da tecnologia e começou a procurar fora de si as respostas para seu sofrimento. 

Assim afastou-se de Deus. Logo, é hora de recultivarmos a semente original da humanidade. Sem perdermos a visão do futuro,podemos reconquistar a sabedoria do passado.

OS TIPOS DE SONHOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




Desde o momento que nos deitamos para dormir, até levantarmos para o novo dia, o sono se passa em diversas fases. Primeiramente passamos pelo estado de transição da vigília para o sono leve; logo após entramos no sono profundo que pode ser interrompido algumas vezes; por último passamos do estado de sono profundo para o sono leve e entramos novamente no estado de vigília.

O sonho, genericamente falando, não passa de projeção para fora do corpo denso,onde nossa consciência usa os veículos ou corpos num profundo sono hipnótico.

Logicamente existem outros tipos de sonhos variando até mesmo conforme o estágio do sono indicado linhas atrás, Vamos dividi-los em 03 (três):

1. O sonho de número 1 é o sonho leve. Não houve o desdobramento da consciência propriamente dito. O veículo astral ainda está em coincidência com o veículo físico.

Este tipo caracteriza o estágio vigília-sono, sono leve e sono-vigília.

Ainda que não seja projeção, este estado é deveras importante, pois é o limiar ou a porta entre os mundos. 

Ora vemos imagens existentes do outro lado, ora percebemos as nossas projeções mentais provenientes dos reflexos passados. Aprender a distinguir essas imagens será de muita utilidade, já que, como nos sonhos, nelas encontraremos valiosos subsídios simbólicos.

2. No segundo caso o sonho é característico da projeção inconsciente, ou seja,estando fora do corpo o projetor se perde nas imagens externalizadas pela sua própria mente, ou as confunde completamente com os locais e seres existentes na dimensão onde se encontra. 

O homem já entrou no estágio de sono profundo e não sabe o que ocorre, bem como das possibilidades inerentes a si mesmo.

A maioria da humanidade experimenta diariamente esse estado de inconsciência.Pode-se tirar grande proveito das coisas que se passam. 

O passado, o presente e o futuro se unem completamente. Muitas mensagens nos são passadas. Se soubermos decodificar a linguagem simbólica contida nessas mensagens e imagens, teremos grande material de estudo e uma ótima oportunidade de começar a compreender melhor nossa própria vida.

3. O último tipo de sonho é ainda mais profundo que o segundo e também está ligado ao mesmo estágio de sono anterior. Nesses casos a pessoa começa a se fazer consciente de si mesma. Faz perguntas como essas: Onde estou? 

O que está acontecendo? Será isto realidade ou fantasia? Será que estou sonhando?

Quando entramos nesse estágio estamos a um passo de “despertarmos” nossa consciência numa dimensão superior. Muitos segredos nos podem ser revelados nessas condições, por isso devemos estar atentos aos acontecimentos ocorridos durante essa experiência. 

E difícil, mas não raro, encontrarmos pessoas que vivem esta situação.
 Os sonhos, em verdade, são como válvulas de escape para nossa personalidade.

Durante o dia vivemos muitas situações onde nosso desejo animal (depositado nas regiões inferiores do inconsciente) se vê aflorado. 

As máscaras que formam a personalidade impedem que eles dominem completamente nossos pensamentos e nossa parte motora. 

E, quando isso não ocorre, aparecem os casos de homicídio,estupro, etc. Todavia, ao dormirmos, nossas máscaras caem completamente e passamos a ser conduzidos pelo inconsciente. 

Somos projetados em outras dimensões e ali externalizamos e revivemos o produto mórbido de nossos desejos, já que nessas regiões a lei e a moral humana não imperam, e sim a verdadeira lei espiritual se faz presente.

Por conseguinte, acabamos por nos ver cometendo os atos mais absurdos, aqueles que acreditávamos (ou não queríamos aceitar) sermos incapazes de fazer. Por isso os sonhos nos mostrarão o que realmente somos, sem máscaras, mentiras e ilusões.

Logo, aquelas pessoas que juram fidelidade ao seu cônjuge, se vêem adulterando constantemente. Aquelas que se dizem passivas e amorosas, se vêem matando e odiando como nunca imaginaram ou aceitaram.

É recomendável ao  iniciante da viagem astral ter o hábito de anotar diariamente seus sonhos.
 
Primeiramente isso forçará o trabalho com a memória onírica um tanto “enferrujada”.

Posteriormente, você terá, depois de certo tempo, vasto material de auto-estudo.

Para lembrarmos dos sonhos com mais facilidade existem algumas dicas importantes, as quais servem também para o desdobramento consciente propriamente dito:

a) Nunca devemos dormir de estômago cheio. A última refeição deve ser feita com 3 horas de antecedência. A fome antes de dormir também deve ser evitada, e se for este o caso, devemos ingerir alimentação bem leve.

b)Tanto o frio como o calor são prejudiciais. A temperatura deve estar agradável. O ambiente limpo e arejado. Faça um relaxamento antes de dormir, nada deve apertá-lo ou incomodá-lo.

c) Devemos despertar lentamente e nunca bruscamente. Ao se acordar é importante mantermos total imobilidade e permanecermos de olhos fechados. Relembraremos todos os sonhos possíveis, recriando-os mentalmente até fixá-los. Levantaremos de forma lenta e escreveremos tudo que nos lembrarmos. Não deixe nada para depois, você pode esquecê-los.

d) Se o problema é a falta de memória onírica, recomendamos, além das seqüências
‘a”, “b” e principalmente “c", o mantra RAOM - GAOM? que é feito da seguinte maneira:
RRRRAAAA0000MMMM GGGGAAAA0000MMMM mentalmente junto com o exercício
“c”. Um desjejum com frutas ácidas e amêndoas moídas misturadas com mel de abelha possui propriedades que facilitam a lembrança dos sonhos.

AS LINGUAGENS E FORMAS DE SE TRANSMITIR E RECEBER O ENSINAMENTO

Existem, a saber, três linguagens ou formas diferentes para transmitir e receber conhecimentos.
A primeira delas é a linguagem comumente usada em nosso mundo regido pelos princípios Newtonianos ou mecânicos, ou seja, a didática.

Através da didática trocamos experiências e levamos informações através dos meios de comunicações para todo globo. A didática é o meio racional e lógico expresso pela linearidade da mente humana para passar todos os tipos de conhecimentos básicos.

 Para isso, acaba por abranger diversos setores de nossa sociedade e é aplicada desde os ensinos da pré-escola ao cursos mais avançados de pós-graduação nas universidades ou centros acadêmicos superiores.
 
A segunda linguagem é o Simbolismo Universal, presente em toda natureza, atuando nas dimensões mais elevadas e nas mais densas. 

Tem, inclusive, vias de manifestação dentro do próprio homem. Isto quer dizer que o simbolismo não somente serve de instrumento para descobrir os mistérios mais ocultos da natureza, como também nos guiará seguramente através da psique coletiva e individual.

 Ainda que os meios de comunicação também façam uso da segunda linguagem, nem de longe se aproximam do verdadeiro significado da mesma, sendo ainda quase que invariavelmente distorcida em seu principio e conteúdo. 

Obviamente a mente humana desconhece e é incapaz de compreender os valores superiores da linguagem dos símbolos, já que estes pertencem à consciência e visam ter acesso á Alma de cada homem. 

Logo, o simbolismo, tal qual conhecemos hoje em sua parte externa, foi deturpado para atingir e alienar os sentidos e desejos facilmente manifestados pela fraqueza humana.

O Simbolismo também é expresso através da Dialética Superior ou, como diziam os antigos sábios pitagóricos, através de Matemática e da Música contidas nas Esferas Ascendentes.
 
A terceira e última linguagem é chamada de lniciática.

 Se a humanidade no sentido geral já desconhece inteiramente a segunda linguagem,será muito raro encontrarmos homens despertos cuja altivez espiritual elevou suas consciências até esta terceira e mais sublime forma de passar e adquirir conhecimentos superiores. Esta está reservada aos grandes Mestres e Avataras.

O SIMBOLISMO DOS SONHOS


A linguagem simbólica deve ser estuda e compreendida pelas pessoas que realmente visam a sabedoria do ser. 

Mais especificamente, é deveras importante para os projetores iniciantes e avançados conhecerem profundamente a linguagem dos símbolos, pois ser’ a através dela que poderão subtrair maior número de informações nas experiências e chegar a compreender os grandes mistérios inacessíveis à razão e à palavra.

No verdadeiro esoterismo é impossível abordar os mais delicados e profundos estudos ligados à consciência e ao despertar do homem sem tal conhecimento.

 Em conformidade com o principio da sicronicidade descrito por Jung, e da interação mútua entre todas as coisas, onde as partes se interagem com o todo e não pode haver perfeita compreensão das partes nem do todo sem a visão holística e abrangente das complementações, o homem se relaciona da mesma forma com o Universo e coma natureza. 

Em outras palavras, não se compreende o homem se não se compreende a natureza e seus símbolos; não se compreende o universo se não o interagimos com a própria natureza e com o homem.

 Nos estudos sobre os sonhos e também nas projeções fora do corpo, bem como em grande parte das experiências extrasensoriais, sejam elas quais forem, necessariamente entraremos em contato com a linguagem simbólica.

Na medida em que nos aprofundamos na interpretação correta, percebemos a existência de diferentes graus de compreensão sobre o mesmo simbolismo. 

Isto quer dizer que cada homem compreende e interpreta um determinado símbolo de acordo com seu próprio nível de ser (espiritualidade). Por isso Jesus, o Cristo, difundiu seu ensinamento através de parábolas. 

Das mesmas palavras havia (e há) diversas interpretações: ao sábio as palavras traduzem sabedoria; ao homem grosseiro as palavras lhe parecem simples comparações; sendo que as crianças entendem como brincadeiras ou belas histórias.

Para se chegar à compreensão do Simbolismo Universal é necessário, num primeiro estágio, estudar profundamente as doutrinas que são os instrumentos para a veiculação dos símbolos.

 Assim é possível recebermos cátedras maravilhosas e inimagináveis onde só víamos figuras geométricas, letras e números aparentemente sem importância. Logo, não é possível compreender a Astrologia sem o estudo da Alquimia e da Magia.

Não se admite cabalistas que não conheçam profundamente os Arcanos do Tarô e a interação destes também com a Astrologia. Também torna-se difícil e até mesmo inaceitável falarmos profundamente em experiências fora do corpo sem abordarmos as doutrinas citadas, pois são justamente esses entendimentos que nos possibilitam a compreensão em escalas superiores daquilo que vivemos fora do corpo físico.

Num caso mais preciso, ligado principalmente aos sonhos e às projeções conscientes,é preponderante, em determinado momento do desenvolvimento, perceber a profunda ligação entre os sonhos e as projeções com nossos processos psicológicos inconscientes. Somente dai poderão surgir então as projeções interiores, onde entraremos em contato com os deuses atômicos e siderais presentes no micro-universo que somos nós.

A INTERPRETAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS

Na Idade Média os textos alquímicos sempre estavam a se referir ao Mercúrio dos Sábios e á Pedra Filosofal. Será que estavam eles querendo falar de objetos e materiais físicos? Obviamente que não.

Esses exemplos e muitos outros estão espalhados por toda nossa civilização. Nas experiências fora do corpo e também nos sonhos constantemente entraremos em contato com a simbologia. O problema é como interpreta - lá

 Antes de tudo, para a correta interpretação de nossas vivências, é necessário começarmos a desabrochar uma intuição aguçada. 

Muitas vezes compreendemos o que está ocorrendo pelo simples sentir. Não há palavras, não há pensamentos e nem há emoções. 

Você simplesmente sabe, como se alguma coisa tivesse nascido do mais profundo e enigmático vazio. A mente e as emoções só compartilharão mais tarde dessa descoberta.

 Isto pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento, no mundo físico e mais ainda quando fora dele.
 Para desabrochar a intuição fazem-se necessários a auto-atenção constante e uma seqüência de práticas esotéricas para o despertar dos chakras (assuntos abordados em tópicos posteriores).
 
 A Lei das analogias dos contrários, dos acontecimentos paralelos e das comparações terá validade de acordo com cada pessoa. 

E assim vem a importância do estudante tornar-se seu próprio instrutor, familiarizando-se com os símbolos e relações existentes consigo mesmo.
 
 As imagens e os símbolos religiosos ligados à cultura individual, bem como tudo que lhe foi passado na infância pelos pais e’ pela sociedade, são fundamentais. 

As experiências também estarão ligadas às crenças espirituais ou até mesmo às descrenças e ao ceticismo. 

Cada um terá como símbolo para sua compreensão aquilo que vem não plantando e colhendo durante a vida.
Quem nada plantou nada pode colher.
 
Logo, o iniciante deverá, algumas vezes, compreender um símbolo pelo que ele lhe traz de recordações. 

E este símbolo poderá vir na figura de um animal, de um homem, de um objeto ou de uma ocorrência passada.

 Em outras ocasiões será necessário buscar na Simbologia Universal a resposta para o sonho ou experiência consciente fora do corpo. Nos casos dos números e figuras matemáticas, bem sabemos a relação entre o divino e o humano através deles, pois como já dizia Euclides, “Deus geometriza”.
 
Como a interpretação dos números está ligada diretamente à Caballa e aos Arcanos do Tarô, colocaremos resumidamente a seguir o simbolismo numérico:
 
1. Espada, vontade, poder...
2. Ciência oculta; favorável...
3. Produção material e espiritual...
4. Mando, progresso, êxito e misericórdia.
5. Carma, Marte, guerra...
6. Vitória, boa sorte...
7. Guerras, lutas, expiação, amarguras, dor, porém finalmente o triunfo.
8. Sofrimentos, provas, dor...
9. Solidão, sofrimentos...
10. Bons negócios, mudanças...
11.A Lei favorece. Que não haja temor! ... Marte.
12. Provas e dor. O amor e o sexo (Alquimia) tiram-nos da dor.
13. Transformações. Indica mudança total.
14. Longa vida, estabilidade, sem mudanças.
15. Fracasso amoroso. Anuncia perigos.
16.Castigo, queda terrível. Evite-se esta data.
17. Significa esperança e espera.
18.Os inimigos ocultos surgem em qualquer momento. Enfermidades, não fazer negócios...
19. Êxitos, boa sorte, A Pedra Filosofal...
20.Mudanças favoráveis. Aproveite-as para acabar com suas debilidades.
21.Desmoralização total para o mal. Antítese, inimigos.
22. Triunfo. Tudo sai bem. Poder, força, boa sorte...

 A partir do número 23 (inclusive) somam-se os algarismos para que possamos encontrar a simbologia dentro dos 22 Arcanos Maiores do Tarô.

 A seguir  algumas interpretações oníricas ligadas ao símbolos que podem muito bem ser vividas em experiências fora do corpo (sonho ou projeção).
 
Todavia, não devemos traduzi-las ao pé da letra, mesmo porque há que se ter afinidade com o mundo contido nesses símbolos.
 
Mesmo assim, é fácil observarmos idéias valorosas implícitas em cada interpretação. A intuição pode e deve sempre falar mais alto do que qualquer informação proveniente do exterior.

Estes símbolos serão melhor interpretados pelas pessoas que tomam conhecimento da linguagem universal do Gnosticismo.














Aborto: Graves decepções. Ver um aborto: enfermidade séria.

Afogado: Ver um afogado: herança, avanço hierárquico no trabalho seja interior ou exterior.

Água que sai da pedra: Energia sexual.

Águia: Representa o Espírito. O avanço espiritual é indicado pela altura em que voa a águia.

Vôo rápido: êxito na vida. Vôo lento: estancado na senda. Águia retida: fracasso,resultados nulos.

Árvore partida: Alguém vai ser atingido, mas poderá depois se recuperar.

Árvore arrancada: Alguém (nós mesmos) vai ser atingido e sem possibilidade de recuperação.

Banho em égua suja: Enfermidades, doenças, dor, tragédia. Deve-se ter muito cuidado.

Banho em éguas puras: Saúde, harmonia, tudo favorece.

Banho em piscina: (Ver água).

Barco, canoa: Necessidade de trabalhar na Alquimia.

Beijo: Benefícios e satisfações. Beijar a um morto conhecido: muitos anos de vida. 

O sonhador é beijado na testa: matrimônio, se for solteiro; felicidade, se for casado. 

O sonhador é beijado na boca: imprudência no amor.

Bicicleta: Equilíbrio espiritual, tolerância.

Burro: A mente.

Cachorro que ataca: Ataque de um amigo; se morde, haverá danos.

Cachorro manso: Amizade sincera, amigos que ajudarão a sair de dificuldades.

Carro: Observar como se dirige; de modo análogo dirigimos nosso corpo físico.

Carruagem: Também significa o corpo físico.

Casa: O nosso corpo físico ou a nossa condição interior.

Casamento: Se duas pessoas se vêem casando e vestidas de noivos é sinal de desencarnação.

Castelo: Vitórias e conquistas espirituais em vidas anteriores.

Cavalo: Corpo físico, também significa luxúria. Queda do cavalo significa abandono do caminho de evolução espiritual.

Cavalo desdentado: Má espiritualidade; o íntimo não pode governar o corpo físico.

Chacal ou lobo: Justiça, Lei Divina. Se ataca, a Lei está contra ou há karma para pagar.

Chapéu: Viagem e se deve partir.

Chuva: Lágrimas, sofrimento.

Cordeiro, ovelha. Símbolo do Cristo.

Cores:
Amarelo: avanço, conhecimento, progresso.

Azul: amor, satisfação, saúde.

Branco: pureza.

Cinza: temor, angústia, medo.

Escarlate: tragédias, violência, ira.

Laranja: criatividade, iniciativa.

Negra: negativo, diabólico, hostil

Preto: solenidade, seriedade, negativo, fracassos..

Rosa: bons sentimentos.

Verde: penetração, esperança, segredos desvelados.

Vermelho: força, algumas vezes paixão.

Corpo enredado: Calúnias, difamações, fofocas.

Coruja: Forças negativas, magos negros, ataques de tenebrosos.

Criança: Nossa parte espiritual e consciência.

Cruz: Transmutação.

Datas: Devem ser anotadas e interpretadas conforme a Cabala. Anunciam acontecimentos importantes. Ver também números.

Defecar: Eliminar defeitos.

Dente: Os dentes superiores referem-se á família. Os dentes inferiores referem-se aos amigos. 

Dentes sadios riquezas, poder, saúde e importância em aumento. Dentes sujos: vergonha na família Dentes cariados: morte de um parente.

Dente novo:nascimento.
 
Dentes que caem: enfermidade ou morte ,tragédia espiritual.

Escada: Caminho iniciático (espiritual), deve-se seguir.

Escorpião: Larvas astrais que precisam ser eliminadas.

Escova: Há necessidade de se limpar psicologicamente.

Espinho: Vontade superior, sofrimento voluntário.

Estar na beira de um abismo: Pode-se cair espiritualmente.

Estar na cadeia: Karma a pagar.

Exército: Se contra, a Lei em ação; se a favor, tudo ajuda.

Flores: Atributos da Alma, qualidades, virtudes.

Fogo: Paixão, trevas, ódio, falta de calma. Renovação.

Gato que ataca: Traição de pessoas queridas (familiares).

Insetos: Larvas astrais, há necessidade de limpeza.

Jardim: Felicidade espiritual.

Látego (chicote): Representa a vontade.

Livro: Quando se recebe um livro de um Mestre, sinal de que nada se sabe nos mundos internos, ignorância espiritual. Necessidade de aprender, estudar.

Leão que ataca: Justiça, Lei em ação, karma. Se o leão é manso, a Lei está a favor.

Machado: Destruição.

Mar tormentoso: Não há domínio sobre as paixões.

Mar manso: Castidade, pureza, perfeito domínio sobre paixões sexuais.

Montanhas: A meta espiritual, o caminho, o plano astral.

Morte de um filho: Provas.

Mula: Involução, está se indo muito mal espiritualmente.

Nuvens: Mente opaca, fechada, presa a idéias fixas e dogmas.

Ouro: Resultados espirituais acumulados.

Ovos: Símbolo da vida e de nascimentos (espirituais).

Pavão:Orgulho, soberba.

Pedras: Contradições. Às vezes necessidade de melhoria interna.

Peixes (pesca): Peixes mortos: doença, problemas; Peixes vivos: vitalidade.

Pomba, pombinha: Pureza, castidade, símbolo do Espírito Santo.

Relógio: O tempo; é chegado o momento.

Sapatos: Viagens. Um só sapato, o caminho espiritual não está bem.

Semente: Nascimentos.

Sonhar que está morto: Morte do EGO, aniquilação budista.

Serpente que ataca: Mulher que nos seduzirá (ou vice-versa), perda de energia, traição.

Serpente mansa: Domínio sobre paixões sexuais, forças acumuladas, favorabilidade.

Tartaruga: Lentidão, preguiça, atraso, etc.

Tempestade: Destruição.

Tigres: Traição.

Tigres trabalhando: Mestres trabalhando a favor do estudante.

Tocha: Fogo sexual transmutado em energia.

Torre: Ver uma torre forte e sólida diante de uma tormenta: sairá vitorioso de uma dura prova. Torre rachada ou destruída: catástrofe, desgraça.

Touro: Inimigos. Às vezes representa a ira; outras vezes paciência e trabalho.
Tudo doce: Amarguras.

Vaca: Símbolo da natureza e da Mãe Divina. Ver-se morto: Mudança favorável, morte de um defeito, renascimento.

Ver-se nu: Amargura, dor, tragédias. Ver-se em trajes íntimos tem o mesmo significado.

Vestido de trapos: Espiritualmente muito mal.

Voar: Indica certo tipo de consciência desperta. Se interpreta o que se vê e o que se sente quando se está voando. Geralmente é um bom sintoma. Avanço espiritual.


Esses são apenas bases para uma interpretação de seus sonhos,mas para conseguir saber o que seu sonho diz é necessário anotar e interpretá-los de acordo com seus símbolos.

Se eu puder ajudá-los a interpretar  seus sonhos , é só deixar um comentário neste tópico ,e eu tentarei ajuda-los.