sexta-feira, 8 de julho de 2016

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Como evitar mau cheiro na sua vagina: 9 conselhos de ginecologistas

Cheiro anormal e que causa desconforto dever ser 

investigado


Embora não exista parâmetros para dizer se está dentro da normalidade ou não, o cheiro da vagina muitas vezes pode incomodar. Além disso, alguns maus hábitos podem alterar o equilíbrio da flora vaginal e, consequentemente, causar odores desagradáveis.
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É normal ter cheiro na vagina?

É completamente natural que a vagina elimine secreções. Composta por células mortas e produtos da degradação do meio, ela naturalmente tem um cheiro e, de acordo com a ginecologista e obstetra Heloisa Brudniewski, nenhuma mulher deve se preocupar com este odor, que é suave e muitas vezes quase imperceptível e pode mudar de acordo com cada fase do ciclo menstrual. No entanto, quando ele estiver forte demais, diferente do habitual e causando incômodo, é sinal de anormalidade e hora de buscar orientação médica.

O que causa mau cheiro na região íntima?


Cheiro anormal e que causa desconforto dever ser investigado
Na vulva, parte externa do sistema reprodutor feminino, existem diversas bactérias e fungos que vivem em harmonia. A flora vaginal, no entanto, pode ser alterada a partir de determinados hábitos, como a alimentação ou prescrição de antibióticos. As infecções ou inflamações vaginais têm como um dos principais sintomas o corrimento acompanhado, geralmente, de mau cheiro.
A seguir, veja quais hábitos podem alterar a saúde da sua região íntima e, consequentemente, causar cheiro ruim na vagina.
Roupa justa – os tecidos justos impedem a respiração da região e facilitam a impregnação de fungos e bactérias nocivos. Para evitar, opte por peças mais larguinhas e feitas de algodão.
Higiene excessiva – pelos e secreções são essenciais para a proteção da região. Ao lavá-la muito, a tendência é que as bactérias e o fungos que antes viviam em harmonia, se proliferem desregradamente e causem doenças. Para evitar, faça a higienização normal durante o banho – dois por dia é suficiente.
Higiene insuficiente – ao mesmo tempo, deixar de higienizar a região também é um problema, já que o suor e a secreção em excesso pode causar coceira e outras doenças. Para evitar, lave todas as dobras com cuidado durante o banho utilizando sabonete neutro, sem cheiro e sem cor.
Sabonete inadequado – sabonetes que limpam excessivamente ou que possuem substâncias químicas para alterar o cheiro ou a cor do produto podem causar irritações. Para evitar, opte pelo sabonete neutro, sem cheiro e sem cor.
Ducha vaginal – lavar o canal é arriscado porque altera toda a região, além de causar micro lesões. Para evitar, faça a higienização apenas por fora porque a vagina é capaz de se autorregular.
Absorvente diário – o produto abafa a região. Para evitar, utilize apenas no fim da menstruação. No dia a dia, prefira as calcinhas de algodão.
Além disso, outras características individuais e que não necessariamente tenham relação com maus hábitos também podem influenciar no odor da região. São elas:
Transpiração excessiva – para evitar, troque as peças íntimas com frequência e opte por tecidos frescos de algodão.
Vazamento de urina – antes de tomar qualquer atitude é necessário investigar a causa dos escapes. Para evitar, seque sempre a vulva e sempre troque a calcinha molhada.
Excesso de peso – as dobrinhas formadas na pele também podem causar o problema. Para evitar, lave e seque com cuidado a região e, após o banho, fique um tempo sem roupa.
ESCRITO PORBEATRIZ HELENA

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