Os chakras e a Saúde - Primeiro Chakra . 1
"Os chakras e a Saúde" - 1
Vem do Oriente a ideia de especial valor, de que somos uma combinação das correntes de energia mental, emocional, psicológica e espiritual, que se combinam para formar o corpo físico;
e de que nossos corpos têm centros de energia chamados “chakras”. ‘Chakra” é uma palavra hindu usada para designar cada um dos sete principais centros de energia do corpo humano, localizados em pontos sequenciais.
Desde o início desse trabalho em 1983, desenvolvi um método para interpretar o significado subjacente das tensões emocional, psicológica e espiritual. À medida que aprendia e, sem dúvida, estarei sempre aprendendo, comecei a reconhecer no ser humano certos padrões constantes que fazem parte de todos nós.
Quando trabalhamos com os chakras devemos observar que uma de nossas características é que nós todos precisamos amar e ser amados. Quando falta amor em nossas vidas, nossa saúde enfraquece.
Todos precisamos ter algo que dê sentido às nossas vidas. Sem um sentido, nossa saúde lentamente, mas certamente, evapora. Nós todos nos magoamos com as mesmas questões, todos temos medos que diminuem a qualidade de nossa vida e todos temos dor.
arrependimentos e tristezas que estamos tentando curar. E todos nós devemos trabalhar no desenvolvimento de nossa auto-estima e da aceitação de quem somos. Somos, apesar de todos os nossos esforços para sermos diferentes, incrivelmente parecidos.
O que nos toma únicos é uma combinação de: traços físicos, personalidade, experiências de vida, talento e inteligência, herança cultural, e assim por diante.
O que nos torna doentes, entretanto, é idêntico em todos. Uma forte dose de negatividade ou de medo envenena qualquer ser humano, independentemente de nacionalidade, de nível social, de educação, de riqueza ou de talento. Veneno é veneno, não importa quem o absorva.
Quando dou aulas sobre diagnose intuitiva, eu enfatizo dois pontos antes de falar sobre o sistema energético humano.
O segundo ponto enfatizado aos meus alunos é a definição da palavra “negatividade”. Essa é uma palavra que uso frequentemente ao descrever a qualidade das emoções que estão associadas à doença, Quando digo “negatividade” refiro-me a emoções destrutivas, tais como o ódio, a raiva ou o medo.
Neste texto, a negatividade não é usada como uma descrição do caráter de qualquer pessoa e esse é um ponto que vale a pena ser enfatizado várias vezes. Profundamente entranhada em muitos de nós está a crença de que a doença é uma punição.
Nós nos apegamos a isso porque gostaríamos também de acreditar que as pessoas boas são de alguma maneira, protegidas contra coisas ruins, como a doença. E muito difícil para nós nos desprendermos dessa associação, pois a doença realmente causa sofrimento, dor e pesar.
A realidade, entretanto, é que a compreensão do porquê as pessoas se tornam doentes não é um estudo sobre crime e punição, não importando o quanto nós preferiríamos encarar isso dessa maneira para que o sofrimento e a morte fizessem sentido. A razão pela qual adoecemos é muito mais complexa do que um ato de punição. E a maioria olha para os doentes e acredita que eles estão sendo punidos, estão com cargas, ou sentem pena, medo, desprezo,
O sistema energético humano
Grande parte de minha experiência em trabalhar com a diagnose intuitiva relaciona-se com os ensinamentos das tradições espirituais orientais, em termos de compreensão do corpo humano. Isso não é tão surpreendente se considerarmos que as tradições enfatizam o ser humano como um sistema de energia, e a tradição cristã enfatiza a experiência da humanidade no mundo físico.
Eu faço essa comparação não porque eu esteja pessoalmente associada a qualquer tradição espiritual oriental, mas porque essa tradição fala de “energia” do ser humano e sua linguagem inclui termos que são específicos para aquilo que quero descrever.
Vem do Oriente a idéia, de especial valor, de que somos uma combinação das correntes de energia mental, emocional, psicológica e espiritual, que se combinam para formar o corpo físico; e de que nossos corpos têm centros de energia chamados “chakras”. “Chakra” é uma palavra hindu usada para designar cada um dos sete principais centros de energia do corpo humano. Cada um dos sete centros, localizados em pontos sequenciais ao longo da espinha dorsal, é responsável pela manutenção da saúde de órgãos específicos e de funções orgânicas.
Como pode ser visto na ilustração, esses centros correspondem aos principais centros nervosos.
A energia flui continuamente pelo nosso corpo, através do topo da cabeça e, à medida que ela viaja pela espinha abaixo, ela “alimenta” cada um dos centros dos chakras. O mecanismo físico da respiração é a contrapartida dessa “respiração não física”, chamada de prana” e que significa “força da vida” nas tradições orientais.
O fluxo dessas correntes de energia (ki) é regulado em nosso corpo por nossas crenças e atitudes, as quais podem criar todos os padrões de medo, nosso conceito de realidade, nossa compreensão de Deus e do Universo, nossas memórias, e toda a informação que guardamos em nosso cérebro pelas experiências que tivemos e pelos nossos variados tipos de educação e de formação.
Ao planeja um diagnóstico intuitivo, começo com uma análise do sistema energético completo da pessoa. Começando pelo topo da cabeça, eu percebo a “qualidade” de energia em cada um dos chakras. Quando digo qualidade, estou me referindo à vibração de energia que está sendo transmitida de cada centro.
Para ter idéia do que estou descrevendo, pense na diferença de sentimentos que você percebe numa pessoa que gosta de você e os sentimentos percebidos em alguém que está com raiva de você....
Não haveria necessidade de trocar palavras já que a qualidade das vibrações transmitidas por ambas as pessoas poderia ser entendida facilmente num nível intuitivo.
À medida que percebo a qualidade de energia através do corpo da pessoa, procuro por “pontos quentes” ou áreas nas quais a vibração é visivelmente diferente. Esses pontos quentes indicam a presença de uma disfunção corporal e a natureza exata da doença.
Identificar a presença física de uma doença, entretanto, é apenas o primeiro passo nesse processo. Igualmente importante, ou talvez mais importante ainda, é ajudar a pessoa a entender como e por que uma doença se desenvolveu. Essa é uma parte complexa da interpretação intuitiva, pois envolve a identificação das tensões emocionais, psicológicas e espirituais da pessoa.
Tensão positiva versus tensão negativa
“Tensão” é uma palavra pequena que abrange um vasto território emocional, psicológico e espiritual. É importante esclarecer o que exatamente se quer dizer ao usar a palavra “tensão’.
Em primeiro lugar, nem tudo o que provoca tensão é destrutivo. Algumas formas de tensão podem ser muito positivas, tais como a que motiva as pessoas a aperfeiçoarem o seu trabalho.
O tipo de tensão que destrói o corpo, entretanto, é a “tensão negativa”. Porém, o que se considera “tensão negativa” é totalmente subjetivo e, como tal, varia de pessoa para pessoa. A tolerância à dor, a tolerância com pessoas e a tolerância a situações é vivenciada de muitas maneiras diferentes. Algumas pessoas podem aguentar uma grande tensão, enquanto outras reagem imediatamente à sobrecarga de tensão.
O medo e os traumas emocionais são os fatores que mais contribuem para criação da tensão. No entanto, não há uma limitação para o número de medos ou traumas emocionais que uma pessoa pode ter.
Ao fazer uma interpretação intuitiva, não é necessário identificar toda a experiência de tensão que a pessoa já teve, nem de desenterrar todo o medo existente em seu inconsciente. Os fatores cruciais que eu procuro são aquelas tensões que são mais fortes na vida da pessoa.
Quando digo fortes, estou me referindo a padrões de tensão que podem ser tanto conscientes quanto inconscientes, e que exercem controle sobre o indivíduo. Em outras palavras, quando um medo se toma uma obsessão, a pessoa está, com efeito, sendo controlada por ele.
Quando a raiva se toma a força motivadora de alguém, é sinal de que a raiva está controlando a pessoa. A perda do controle emocional ou psicológico cria o tipo de conflito interno na mente e no corpo da pessoa que permite que a doença se desenvolva.
O sistema de energia dos chakras é um organizador natural da tensão humana em que cada chakra responde por questões específicas da vida humana. Se um “ponto quente” é observado em volta da base da espinha dorsal, isso indica que as tensões emocionais e psicológicas subjacentes estão diretamente relacionadas com as questões da vida associadas com o primeiro chakra.
Há uma maravilhosa lógica natural ou inteligência corporal que fica em evidência quando se estuda o fluxo do sistema dos chakras. Quando se estuda as questões de vida que estão associadas a cada chakra, pode-se começar a entender quais tensões provavelmente irão afetar áreas específicas do corpo, pois cada tensão é específica para cada “local’.
A tensão que acompanha o medo do fracasso, em outras palavras, não irá causar um trauma na garganta ou no tornozelo de alguém. O medo do fracasso se relaciona diretamente com as questões do terceiro chakra e, portanto, a tensão que acompanha esse medo irá afetar diretamente o estômago, a parte superior do intestino, o pâncreas, o fígado ou o baço.
Nós não somos criaturas projetadas sem nenhum cuidado. Tudo em nós tem um propósito, lógica e inteligência estabelecidos, incluindo como e por que ficamos doentes.
As tensões emocionais, psicológicas e espirituais presentes em nossa mente viajam, como o oxigênio, para todas as partes de nosso corpo. Quando a tensão se fixa em uma determinada área do corpo, é porque essa parte do corpo corresponde ao tipo de tensão que estamos experimentando.
De acordo com o meu ponto de vista, as questões da vida que estão presentes nos chakras correspondem ao nosso processo natural de amadurecimento como seres humanos. Ou seja, o primeiro chakra se relaciona com os assuntos mais básicos da vida, isto é, segurança física e proteção.
O segundo chakcra também corresponde a assuntos do mundo tïsico, mas do ponto de vista mais pessoal, tais como a situação financeira. A qualidade da nossa saúde, portanto, é influenciada pela maneira como reagimos ao processo dc maturidade, que é refletido em cada um desses centros de energia.
As questões da vida e os chakras
É importante compreender que, apesar do fato de que cada chakra será tratado separadamente, cada um é parte vital de um sistema completo de energia chamado corpo humano. O vocabulário usado para ensinar esse assunto dá a impressão de que cada chakra funciona de algum modo independentemente do sistema todo, e isso é incorreto.
É muito melhor considerar que o sistema dos chakras é como um jogo de revezamento, com sete jogadores constantemente recebendo informações idênticas e respondendo a essas informações de acordo com sua capacidade individual.
O quadro a seguir ilustra, em termos gerais, que questões específicas se relacionam a cada um dos sete centros de energia. Em seguida ao quadro há uma descrição das questões da vida, assim como dos padrões de negatividade e de medo mais frequentemente associados a cada centro de energia.
Também incluí uma pequena lista das doenças que têm maior probabilidade de se desenvolver em cada área do corpo, como resultado de uma grande quantidade de negatividade nesses centros de energia.
Ao ensinar sobre esse sistema, refiro-me a cada chakra como se fosse uma conta bancária que requer investimentos constantes. Investimentos são feitos na forma de “gotas de sabedoria”. “Gotas de sabedoria” representam o aprendizado adquirido nas experiências de vida da pessoa.
Se esses investimentos são feitos regularmente, então teremos sabedoria para usar nos momentos de crise que ocorrem na vida de cada um de nós. Em outras palavras, nós temos pontos de referência dentro de nosso campo de experiência pessoal que nos fazem saber que conseguiremos superar cada crise.
Se não temos um amplo suprimento de sabedoria, então a energia que utilizaremos sairá diretamente do nível básico de energia, necessário para que o nosso corpo físico funcione, o que irá exaurir nosso sistema energético físico, Esse é o mecanismo através do qual o corpo físico se enfraquece.
O PRIMEIRO CHAKRA
Este centro de energia corresponde às questões de segurança e de enraizamento no mundo físico. Segurança e enraizamento se referem à maneira como a pessoa se sente no mundo externo. Para algumas pessoas, o mundo não é um “lugar seguro”.
Elas se sentem subjugadas face à perspectiva de suprir as necessidades básicas da vida, tais como ter uma casa e recursos financeiros. O primeiro chakra está localizado na base da espinha. Sua energia afeta basicamente a saúde das pernas e a força total para sustentar o corpo físico, assim como os quadris e a base da espinha, e se sobrepõe à área pélvica do corpo.
Heróis míticos, tais como Hércules, ilustram o que significa ter completo domínio sobre o mundo tísico: Hércules é invencível em termos de forças presentes no mundo externo.
Nós o associamos à idéia de notável resistência física e destreza mental por ser capaz de controlar os elementos físicos da vida de modo que eles sirvam às suas necessidades em vez de ser determinado por eles. Na verdade, esse domínio sobre o elementais físicos da vida é qne faz de Hércules um herói, e sua atitude é principalmente energia do Primeiro Chakra.
... Outra característica do primeiro chakra se relaciona com a capacidade de a pessoa “materializar” os seus sonhos. Esse é o sentido de “enraizamento” — a capacidade de trazer urna idéia ou desejo do estágio mental para o mundo físico.
Esse processo de trazer nossas idéias para a forma física está diretamente ligado ao sentimento de se sentir seguro e protegido no mundo físico. É através desse processo que “assentamos nossas raízes” e ganhamos a sensação de pertencer a algum lugar, pois o que nós geramos nós temos que alimentar. Isso requer comprometimento e estabilidade, características essas que são essenciais à saúde emocional e física.
O primeiro investimento de gotas de sabedoria começa na infância quando, ainda bebês, ternos atendidas nossas necessidades físicas e básicas por segurança. Sem essa base fortemente estabelecida, o processo de amadurecimento não pode prosseguir de modo equilibrado e saudável. As inseguranças que resultam do fato de se sentir desprotegido em seu próprio ambiente físico se tomam a influência controladora nos próximos estágios de desenvolvimento pessoal, como uma questão não terminada que fica pendente até ser resolvida.
À medida que crescemos, passando pelos estágios normais de desenvolvimento, renovamos continuamente nossa relação com essa questão básica de segurança. As necessidades de segurança mudam a cada estágio, à medida que amadurecemos: infância, adolescência, vida adulta e velhice.
Cada estágio traz desafios do mundo externo que somos destinados a superar. Tornar-se um adulto competente é um processo construído através desses desafios. A sabedoria adquirida na adolescência se torna o ponto de referência para os desafios do adulto.
Se não há sabedoria para ser “sacada” — em outras palavras, uma conta bancária sem fundos — então o indivíduo provavelmente irá preencher as lacunas em seu desenvolvimento com medo e com inseguranças.
Os padrões específicos de medo e de insegurança que correspondem ao Primeiro chakra do corpo humano se relacionam à questão da segurança física. Os mais comuns são os seguintes:
• Medo de não ser capaz de suprir as necessidades da vida para si mesmo e para sua família.
• Sentimento de que o mundo externo é um local ameaçador e que você é incapaz de se sustentas por si mesmo ou de se proteger. (Não se trata apenas de proteção física; isso inclui o medo e a vulnerabilidade que acompanham violações dos direitos humanos ou a realidade de se encontrar numa situação sem direitos legais, quaisquer que sejam eles.)
• A insegurança gerada pela sensação de que nenhum lugar é a “sua casa”; de que você não “pertence” a lugar nenhum.
• O medo que se origina do fato de não ser capaz de acreditar que você pode atingir suas metas.
• A sensação de que você só tem a você mesmo, sem o apoio de ninguém e completamente sozinho neste mundo.
Lembrem-se, o fato essencial no desenvolvimento da doença é a intensidade do medo. Embora muitas pessoas tenham em comum algumas variações desses medos, um indivíduo se torna fisicamente vulnerável quando qualquer um dos medos exerce controle sobre sua saúde emocional e psicológica... continua Parte 2 no proximo texto.
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