ENERGIAS TELÚRICASo pendulo ainda é a melhor ferramenta na radiestesia por ser o Homem a melhor "antena" para localizar ondas de forma ou energias telúricas, mas também é frágil podendo comprometer a sua saúde se ficar muito tempo em contato com elas!
Contextualização: A Terra emana uma série de energias próprias. São as chamadas energias telúricas. A emanação dessa energia ocorre a partir do centro da Terra, subindo perpendicularmente à superfície terrestre e incorporando, ao longo desse caminho, propriedades diferentes conforme o tipo de solos, depósitos minerais e veios aquíferos por que passa.
Origem: O termo telúrico vem do latim tellus que significa terra. Este termo tem sido empregado há vários séculos por numerosos investigadores e radiestesistas, para definir as energias relacionadas a terra. Mais recentemente, o termo também passou a ser empregado pela ciência.
Ciência: Para a ciência, as únicas energias telúricas são as que podem ser fisicamente medidas: o calor geotérmico e as correntes elétricas geomagnéticas induzidas por mudanças na parte externa do campo magnético da Terra.
Peculiaridades: Cada terreno ou mesmo cada pedaço dele, pode ter características peculiares, próprias dos elementos que, no subsolo, interferem na emanação dessas energias.
Influência: As energias telúricas afetam todos os seres vivos, plantas, animais e o ser humano de forma positiva ou negativa conforme o teor dessas energias.
Passado: Em diversas partes do mundo, antigas culturas do passado procuravam estudar as características do terreno, diretamente, pela para percepção das energias, ou indiretamente, observando as plantas e animais que nele viviam para determinar que terrenos iriam ocupar, onde iriam construir.
Energias Telúricas:
No estudo de radiestesia é detectada a energia telúrica nociva que está atrapalhando o ser humano de viver harmonicamente em seu ambiente.
NA VISÃO DRUIDA
Energias telúricas - dos celtas aos dias atuais
Envoltos numa aura de mistério e magia, os celtas despertam um grande fascínio sobre nós através de seus antigos símbolos perdidos no tempo, da arte e dos mitos, onde espirais e círculos sagrados vibram intensamente até os dias de hoje, com tamanha vivacidade, que nos chega a ser irreal.
Os antigos montes de Newgrange, Knowth, Dowth, Fourknocks, Loughcrew e Tara, na Irlanda, são maravilhosos exemplos de espirais celtas, conhecidos como "As Espirais da Vida", que representam de um modo geral o ciclo da vida, da morte e do renascimento. As primeiras referências que temos sobre os povos celtas encontram-se na literatura greco-romana, por volta de 500 a.C., considerados como sendo os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem à Idade do Ferro, neste continente. Há indícios, também, de uma cultura pré-cética ao redor do Danúbio, no ano de 1000 a.C., chegando à Idade do Bronze por volta do ano 1500 a.C.
Os celtas eram compostos de várias tribos, sendo que cada uma tinha seu próprio chefe e, apesar de serem bem diferentes entre si, possuíam uma cultura em comum, uma raça guerreira, o parentesco das línguas, os costumes, a religião e, conseqüentemente, os sacerdotes. Os druidas eram os sacerdotes dessas tribos e o druidismo, por sua vez, um fenômeno exclusivamente celta, ou seja, o druidismo era a religião dos celtas. É quase impossível falar dos celtas sem falar dos druidas e vice-versa. Para os celtas, os fenômenos naturais eram forças sobrenaturais reconhecidas, na sua maioria, como divindades femininas na forma de Deusas Mãe e veneradas de alguma forma. Eles acreditavam que toda árvore, montanha, pedra ou fonte de água possuía um espírito próprio e, por isso, eram dignos de veneração.
A mulher na sociedade celta era vista como a imagem simbólica da soberania e fertilidade. Eram reconhecidamente guerreiras, mães, mulheres feéricas (fadas), rainhas e sacerdotisas.
“As
heroínas femininas épicas apresentam múltiplas aparências, múltiplos
rostos, múltiplos semblantes, geralmente três, tendo em consideração o
número simbólico sagrado dos celtas, o qual tanto se apresenta com a
forma de tríade como o triskel, a tripla espiral que, girando à volta de
um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão.”
(Jean Markale - A Grande Epopéia dos Celtas).
O
triskel ou triskelion é considerado um antigo símbolo indo-europeu,
palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas". Este
símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, uma
referência ao movimento da vida, do universo e aos três reinos celtas: a
Terra, o Céu e o Mar.
Sacralidade da terra - A
ligação entre o sagrado e o mundano é muito estreita, na visão
druídica, chegando a ser quase impossível separar o profano do
espiritual ou o divino dos aspectos comuns da sociedade.
Nossos
pensamentos, palavras e ações é que tornam todo este processo sagrado.
Alguns lugares com características especiais, como os montes, as rochas,
as árvores, os lagos, as fontes e os rios também são considerados
sagrados, constituindo o elo dessa ligação e representando, assim, uma
passagem entre o mundo profano e o divino.
Essas
passagens, consequentemente, irradiam uma vibração muito forte,
conhecidas como correntes telúricas, que são correntes elétricas de
baixa freqüência que e se movem através do subsolo ou do mar, irradiando
energias formidáveis, conectando-nos às grandes forças cósmicas.
Uma
vez estabelecido este contato, podemos observar um perfeito estado de
harmonia e um equilíbrio muito grande em nosso interior, favorecendo as
celebrações solares e a meditação. Portanto, toda natureza em si é
considerada um princípio sagrado.
Correntes Telúricas - Os
druidas transmitiam seus ensinamentos apenas de forma oral, então, tudo
o que sabemos hoje sobre os druidas, fora o fato de que eles adoravam o
carvalho e o visco, vem dos relatos de militares e historiadores
greco-romanos e, posteriormente, na Idade Média, de monges e abades.
Na
visão druídica, os gigantescos blocos de granito e construções
megalíticas, incluindo Stonehenge, eram utilizados como captadores de
correntes telúricas. Lembrando que os druidas não construíram Stonehenge
(monumento megalítico situado
em Salisbury - Inglaterra), eles apenas utilizaram os círculos de
pedras, conhecidos como “cromlech”, para fins religiosos.
Atualmente,
podemos usufruir dos benefícios das correntes telúricas positivas, de
uma maneira prática, através da técnica conhecida como Radiestesia. Essa
técnica não tem nenhuma ligação com os celtas, nem com os antigos
druidas. A Radiestesia ficou mais conhecida na Europa a partir do início
do século XX, apesar das suas referências históricas virem de tempos
longínquos. Ela era usada principalmente para encontrar veios de água,
poços artesianos e jazidas subterrâneas de minérios, utilizando-se de
uma varinha de madeira em forma de forquilha.
Essa
investigação também pode ser feita nos ambientes de casas ou
escritórios, com o auxilio de um pêndulo, que irá captar as vibrações
emitidas por um objeto e todo o seu campo de atuação. Para identificar
se essas correntes telúricas estão fluindo de forma positiva ou não,
coloque o pêndulo no local onde será medida a vibração e observe, se ele
girar no sentido horário quer dizer que a energia está positiva. Se
girar no sentido anti-horário quer dizer que a energia está negativa.
Caso ele se mantenha parado ou trêmulo significa que há falta de energia.
Para
corrigir essas falhas energéticas, podemos contar com o auxilio de
pedras ou cristais, como o quartzo branco, por exemplo, que serão
colocados no local afetado. As pedras preciosas são canais de energia,
que possuem centros vibratórios e, por serem sagradas, nos remetem
novamente à espiritualidade dos druidas. Que assim seja!
Referências bibliográficas:
BOSTRÖM, Francisco - A sabedorias das Pedras - Ed.Best Seller, 1994.
GREEN, MIRANDA JANE ALDHOUSE - Exploring the World of the Druids - London: Thames and Hudson, 1997.
JUBAINVILLE, Henri-Marie D‘ Arbois.- Os Druidas. Os Deuses Celtas com Formas de
Animais - São Paulo: Ed. Madras, 2003.
MACCULLOCH, J.A. - A Religião dos Antigos Celtas - Edinburgh: T. & T. CLARK, 1911.
Animais - São Paulo: Ed. Madras, 2003.
MACCULLOCH, J.A. - A Religião dos Antigos Celtas - Edinburgh: T. & T. CLARK, 1911.
MARKALE, Jean - A Grande Epopéia dos Celtas - Ed. Ésquilo, 1994.
SIQUEIRA, Renato Guedes - Cinestesia do Saber. Radiestesia e Radiônica - Ed. Roka, 1996.
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