quarta-feira, 23 de março de 2016

EQUILÍBRIO E HARMONIA - O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo

O CORPO E AS EMOÇÕES

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.

Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reações são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.

A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". 

Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.
Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:

Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:
1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequencia. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. 

Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.

O mapa das emoções: saiba como suas emoções estão interferindo no seu corpo



O mapa das emoções: saiba como suas emoções estão interferindo no seu corpo
Você já pensou que somos seres completos e tudo o que nos compõe – corpo, mente e espírito – é ligado de tal forma que a deficiência de um pode afetar os demais?Um grande exemplo desse plano de Deus para a criação é a conclusão da doutora em psicologia Susanne Babbel.
Depois de um minucioso estudo, a dra. Babbel concluiu que boa parte das dores crônicas que sentimos não tem nada a ver com doenças graves ou lesões anteriores.
Ela acredita que adquirimos a maioria das dores com emoções negativas  – como o estresse – que acabam afetando alguns órgãos.
Viu como a mente é poderosa?
O estudo da psicóloga resultou num “mapa” que mostra como as emoções interferem na saúde.
Este post vai mostrar a você esse “mapa” e como você pode tratar e neutralizar os efeitos negativos das emoções.

1 – Dor de cabeça: na maioria das vezes, a dor na cabeça (ou enxaqueca) acontece por causa da pressão do dia a dia, o estresse e a sobrecarga de atividades.
A melhor maneira de resolver este problema é relaxar.
Descanse e encontre tempo para o lazer. Vá ao cinema, praia ou leia um bom livre.
2- Dor no pescoço: esta é bastante interessante.
Acredita-se que, quando nos culpamos por determinado acontecimento, geramos uma consciência culpada, causando acúmulo e pressão na área do pescoço.
Aprenda a perdoar os outros e a si mesmo(a).
Lembre-se que todo mundo pode errar, inclusive você.
É muito importante buscar o lado bom das pessoas e, mais do que isso, é questão de saúde.
3- Dor e sensação de peso nos ombros: se o problema é nesta área, e não foi lesão,  pode apostar que há problemas em alguma área da sua vida que ainda não foram resolvidos e seu corpo está sofrendo com isso.
Para resolver, divida tarefas e compartilhe seus problemas com amigos em que pode confiar.
Isso pode ajudar a encontrar uma saída.
4- Dor nas costas: sabe a parte superior das costas?
Algumas pessoas sentem uma dor crônica nessa área e isso pode ser um sinal de que a pessoa não se sente amada e apoiada.
O amor das pessoas é a cura para qualquer doença emocional.
Portanto, se este é o problema, converse com quem está ao seu redor, família e amigos.
5 – Dor na região lombar: a parte inferior das costas está relacionada a problemas de finanças.
São muitas as causas dos problemas econômicos.
Às vezes, eles aparecem por causa do baixo salário, desemprego ou até mesmo gastos  com coisas desnecessárias.
Só você sabe o motivo.
O fato é que você precisa ter uma atitude otimista – até mesmo quando a falta de dinheiro parece não ter solução
6- Rigidez nos cotovelos: deve-se a uma resistência às mudanças.
Ela também pode ser interpretada como um medo de que a “vida nos leve”.
Planeje menos, seja mais ousado e mais espontâneo.
7-  Dor nas mãos: este é um sinal de que você está com problemas para interagir com as outras pessoas.
O contato é muito importante.
Busque se socializar e demonstrar afeto aos seus amigos.
8- Desconforto nos quadris: ocorre pelo medo do futuro, a ansiedade.
Se esforce para viver novas aventuras, considerando que o futuro chega de acordo com as atitudes do presente.
9- Dor nos joelhos: está relacionada aos sentimentos de vaidade e orgulho.
O ego muito elevado pode nos impedir de encontrar a qualidade das pessoas.
Lembre-se que somos apenas mais um e precisamos ser humildes.
10– Dor na panturrilha: é causada por sentimentos de inveja e ressentimento.
Procure amar e perdoas quem está ao seu redor.
11- Dor nos tornozelos: demonstra que você tem dificuldades em aceitar os prazeres da vida.
Procure curtir a natureza, os momentos em família e o sabor das refeições, por exemplo.
12- Pés doloridos: os pés são reflexo das nossas satisfações.
Se você tem dores crônicas neles, é sinal de que tem muitas insatisfações.
Recomendamos ser mais otimista, ter fé e desfrutar das grandes maravilhas que Deus nos proporciona.

Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/2015/08/saiba-como-suas-emocoes-estao.html#sthash.bTUckyHn.dpuf
Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project
Tradução Livre por Anne Rammi

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