A DEPRESSÃO a falta de energia - vitaminas
Nem tudo é coisa da sua cabeça! Mas a maior parte (do cansaço) pode resultar de sentimentos de melancolia, desânimo, tristeza e depressão.
Pode esgotar suas reservas energéticas. A depressão pode perturbar sua rotina, causando problemas de sono, fadiga do corpo e da mente, diminuição da capacidade de concentração, alterações de apetite e muitos outros sintomas.
A Depressão É a Causa do Seu Cansaço?
Todos ficam desanimados às vezes. Na verdade, sentimentos transitórios de tristeza e desânimo são perfeitamente normais, especialmente durante épocas particularmente difíceis. Mas se você não conseguir “sair dessa” ou superar esses sentimentos em duas semanas, talvez o seu caso seja um caso triste de depressão. Além dos sintomas de fadiga, você pode ter sentimentos de tristeza, desalento, desesperança e irritabilidade.
VOCÊ ESTÁ DEPRIMIDO?
A lista a seguir, elaborada pela Associação Norte-Americana de Psiquiatria, pode ajudá-lo a avaliar se o seu caso é de depressão grave:
• Mudança notável de apetite, com perda ou ganho significativo de peso, sem dieta.
• Mudança notável dos padrões de sono, por exemplo, sono intermitente, incapacidade de dormir ou excesso de sono.
• Perda de interesse e prazer nas atividades antes apreciadas.
• Perda de energia, fadiga persistente.
• Sensação de inutilidade.
• Sentimentos persistentes de desesperança.
• Sentimento impróprio de culpa.
• Incapacidade de concentração ou raciocínio, indecisão.
• Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, desejo de morrer ou tentativa de suicídio.
• Perturbações de raciocínio, um sintoma desenvolvido por algumas pessoas severamente deprimidas.
Você Não É o Único.
Anualmente, pelo menos dez milhões de pessoas sofrem de depressão clínica frequentemente durante seus anos mais produtivos. Com os novos conhecimentos de cura nutricional, você não precisa se sentir deprimido ou fatigado. Há esperança e solução para este problema.
SUAS EMOÇÕES E NUTRIÇÃO: CAUSA E CURA PARA A DEPRESSÃO
O descontrole das emoções perturba a química cerebral, afetando os sinais químicos entre as terminações nervosas do cérebro. Esses neurotransmissores são influenciados por suas ondas cerebrais. O processo de transmissão é assistido por eletrólitos, neuro-hormônios, aminas biogênicas, norepinefrina, serotonina, dopamina e acetilcolina, juntamente com muitos outros transmissores.
Algumas pessoas deprimidas mostram um excesso de um ou mais desses neurotransmissores, enquanto outras mostram uma deficiência. Uma quantidade excessiva ou insuficiente pode causar variações de humor do tipo fadiga-depressão. Por exemplo, os eletrólitos — minerais orgânicos como sódio, magnésio, cálcio e potássio — participam diretamente da neurotransmissão; portanto, desequilíbrios ou problemas nutricionais nos eletrólitos foram correlacionados a determinados tipos de depressão.
Quando você está sujeito a situações de estresse ou pensamentos negativos, perturbado pelo “desânimo” ou se sentindo aborrecido, sozinho ou cansado, suas ondas cerebrais causam distúrbios na neurotransmissão e você fica vulnerável a variações de humor.
MELHORE O MAU HUMOR COM NUTRIÇÃO
Em algumas situações, as deficiências nutricionais podem resultar em distúrbios da química cerebral e subsequente depressão provocada pela fadiga. E possível se sentir “deprimido hoje” e “animado amanhã” com o uso da nutrição? Bastante possível, pois você estará alimentando seu cérebro com os nutrientes necessários para ajudá-lo a corrigir os desequilíbrios responsáveis pelo pensamento negativo.
O Dr. Brian L. G. Morgan do Instituto de Nutrição Humana da Columbia University, na cidade de Nova York, afirma: “Há duas explicações bastante populares para o sentimento de tristeza, desejo de isolamento ou letargia, característico da depressão. Ambas têm a ver com os níveis de neurotransmissores ou mensageiros químicos no cérebro.”
“Uma teoria atribui a depressão a níveis reduzidos de um desses mensageiros, chamado serotonina, e a outra a níveis reduzidos de outro mensageiro, chamado norepinefrina.”
“Deficiências das vitaminas B1, B6, C e A, bem como de ácido fólico, niacina, cobre, magnésio e ferro, podem causar depressão, afetando o metabolismo de serotonina e norepinefrina.”
“E possível aumentar os níveis cerebrais de norepinefrina através da ingestão de suplementos de tirosina e fenilalanina, que são convertidas em norepinefrina no cérebro. O mesmo ocorre com o triptofano, que gera serotonina, e é possível elevar os níveis cerebrais de serotonina ingerindo quantidades suficientes de triptofano.”
“Tanto a tirosina quanto o triptofano mostraram resultados impressionantes no tratamento da depressão unipolar, que causa variações de humor—do humor normal e bem ajustado a um período de desânimo, tristeza e letargia. Entretanto, essas substâncias não têm valor no tratamento da depressão bipolar, na qual as variações de humor vão da euforia irracional à depressão total.”
SEIS ETAPAS NUTRICIONAIS PARA TRATAMENTO DA DEPRESSÃO CAUSADORA DE FADIGA
O Dr. Morgan oferece as seguintes sugestões:
1. Sua alimentação deve fornecer quantidades adequadas de cálcio e proteínas.
2. Fique atento a deficiências de vitaminas Bi, B6, C e A; ácido fólico; niacina; cobre; magnésio e ferro.
3. Se você tem uma queda especial por carboidratos, adote uma dieta. rica em carboidratos suplementada com 500 a 1.000 miligramas de L-triptofano tomados três vezes ao dia com suco.
4. Se você se sente letárgico e deprimido e não liga muito para carboidratos, tome 1 grama (1.000 miligramas) de tirosina três vezes ao dia às refeições.
5. Se você está tomando inibidores da monoamina-oxidase (inibidores da MAO), certifique-se de fazer uma alimentação restrita em tiamina. Evite, por exemplo, queijo curado, nozes, banana, cerveja, chocolate e laticínios em cultura.
6. Se está tomando antidepressivos, controle muito bem seu peso.
O Dr. Morgan oferece um programa nutricional resumido: ‘Por uma questão de segurança, qualquer pessoa que sofra de depressão deve tomar uma vez ao dia um suplemento vitamínico contendo as doses recomendadas de vitaminas e minerais. Frequentemente, a causa do problema são as vitaminas do complexo B e a ingestão de um suplemento uma vez ao dia corrigirá qualquer deficiência de vitaminas do complexo B.”
A VITAMINA QUE REDUZ A DEPRESSÃO E PROMOVE ENERGIA
Em muitas situações, uma vitamina ajuda a melhorar a depressão e atua como um energético emocional rápido. Em especial, a vitamina B6, ou piridoxina, é reconhecida como detentora desses poderes, segundo Alan Gaby, M.D., que pratica medicina familiar com ênfase nutricional em Baltimore, Maryland, e é autor de B6, The Natural Healer.
Ele afirma:
“O metabolismo cerebral é extremamente complexo. Muitas moléculas diferentes encontradas no cérebro afetam sabidamente o humor e o comportamento, e suas interações são complicadas e mal compreendidas.
O metabolismo cerebral pode apresentar um número incontável de problemas, qualquer um deles pode provocar depressão. Algumas dessas anormalidades e a depressão produzida por elas podem ser corrigidas pela vitamina B6.”
O Dr. Gaby observa que uma deficiência de moléculas de neurotransmissores pode causar depressão. Esses neurotransmissores (serotonina e norepinefrina, por exemplo) afetam o humor, o comportamento e o raciocínio.
“Uma deficiência pode ocorrer de várias formas diferentes: o cérebro pode não estar fabricando quantidades adequadas dessas moléculas; as enzimas que desmembram os neurotransmissores podem estar hiperativas ou o neurônio na extremidade receptora pode ter perdido a capacidade de responder à mensagem química. Isso pode trazer problemas de fadiga causada pela depressão.
A Vitamina Ajuda a Melhorar o Humor
O Dr. Gaby acredita que a vitamina B6 ajuda a melhorar o equilíbrio dos neurotransmissores e, portanto, “melhorar o humor”, ajudando a aumentar a energia.
O Dr. Gaby explica que é mais racional tratar os pacientes deprimidos através dos próprios neurotransmissores. Em alguns casos, “o triptofano e a tirosina realmente têm atividade antidepressora.
Em alguns casos, o triptofano funcionou tão bem quanto o antidepressivo tricíclico imipramina. Em alguns poucos casos, descobriu-se que a tirosina pode ser eficaz mesmo depois que as drogas padrão falharam”.
As boas novas são: “A vitamina B6 é o co-fator para as enzimas que convertem o triptofano em serotonina e a tirosina em norepinefrina. Presumivelmente, uma deficiência de B6 poderia levar à depressão, prejudicando a produção de aminas cerebrais a partir de seus precursores. Como prova do que digo, os suplementos de vitamina B6 poderiam afetar favoravelmente alguns casos de depressão, elevando os níveis desses neurotransmissores.”
“Existe uma boa documentação de que altas doses de B6 não só elevam os níveissanguíneosde serotonina em crianças hiperativas, como também, em alguns casos, eliminam seus sintomas.”
VOCÊ PRECISA DE MAIS FERRO?
Casos graves de anemia ferropriva podem provocar cansaço crônico, depressão e sentimentos de indiferença e letargia. Até mesmo uma anemia branda poderia provocar cansaço. Este é um problema das mulheres em idade reprodutiva, mas a condição também é observada em mulheres mais velhas. Peça ao seu médico um teste de hemoglobina e verifique a necessidade do aumento da ingestão de ferro.
ENERGIZE-SE, ACABE COM A DEPRESSÃO COM CARBOIDRATOS
Judith Wurtman, Ph.D., pesquisadora de nutrição no Massachusetts Institute of Technology, acredita que uma alimentação rica em carboidratos complexos aumenta os níveis de serotonina, ajudando a aumentar a energia e acabar com a depressão.
Atenção para a Combinação Correta
Se você sempre consome carboidratos complexos — arroz, pão e cereais — junto com proteínas, talvez não consiga aumentar sua energia. A Dra. Wurtman especula: “Isso ocorre porque os aminoácidos das proteínas impedem a chegada do triptofano ao cérebro. E o triptofano é essencial para produção de serotonina, a substância química cerebral que mantém a estabilidade do nosso humor.”
A Dra. Wurtman acredita que, quando consumidos isoladamente, os carboidratos complexos aumentam a produção de serotonina no cérebro, ajudando-o a desfrutar de uma energização e acabando com a depressão e a fadiga.
O Plano Energético da Doutora Wurtman
A Dra. Wurtman recomenda o consumo diário de pelo menos uma refeição rica em carboidratos complexos, com pouca ou nenhuma proteína. Arroz integral, batata e massa pura são boas opções.
COMO OS ALIMENTOS DO DIA-A-DIA PODEM ACABAR COM
A DEPRESSÃO... E AUMENTAR A ENERGIA
James F. Balch, M.D., de Greenfield, Indiana, e autor de Prescription for Nutritional Healing, concorda que a depressão começa com um distúrbio na parte do cérebro que governa o humor...
Descobriu-se que os alimentos influenciam muito o comportamento cerebral. Ele oferece os seguintes remédios que utilizam alimentos consumidos no dia-adia (e também evitam alguns deles) para ajudar a acabar com a depressão e aumentar a energia:
Evite alimentos ricos em gorduras saturadas; o consumo de carne de porco ou frituras, como hambúrgueres ou batatas fritas, provoca preguiça, lentidão de raciocínio e fadiga.
Perigo: “As gorduras inibem a síntese de neurotransmissores pelo cérebro, aumentando a aderência das células do sangue e fazendo com que se aglomerem, resultando em má circulação, especialmente no cérebro.”
Uma dieta de vegetais crus, com soja e seus subprodutos, é importante. As dietas muito pobres em carboidratos complexos podem causar depleção de serotonina e depressão.
A tirosina também é necessária para o funcionamento do cérebro. Este aminoácido pode ser benéfico para pessoas sujeitas a estresse intenso e prolongado. Portanto, o estresse incontrolável pode ser evitado ou revertido pela obtenção desse aminoácido essencial através da dieta.
4. O cromo (mineral-traço) ajuda a mobilizar as gorduras para obtenção de energia. Recomenda-se aproximadamente 300 microgramas diários.
vezes ao dia.
A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem, porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um médico.
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