domingo, 14 de setembro de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Como enfrentar o Medo

Como enfrentar o Medo


O medo boicota os momentos felizes, e isso não é algo que se possa solucionar com atitudes agressivas.
Tentar intimidar o medo é um chamado à derrota, pois o medo é mais velho que você e conhece todos os truques.

Imagine-se sentindo um medo intenso sobre determinadas situações. Em diversos momentos, mesmo longe dessas temidas circunstâncias, dispara-nos um pânico incontrolável. Independente do contexto é acometido por uma preocupação que persiste por um longo período.

Fugimos de realizar apresentações de trabalho ou acadêmicas. Numa paquera, ficamos completamente travados e sem iniciativas. Ambientes muito cheios e barulhentos já (quase) nos provocaram desmaios.
O pior de tudo é que, ao evitar esses acontecimentos, sentimos uma frustração imensa por levar uma vida pela metade.

Gastamos uma energia incalculável nessas horas. O coração bate mais acelerado, sentimos falta de ar e até alguns tremores pelo corpo. A tensão consome todo o nosso organismo e ficamos exausto para fazer as atividades que realmente precisamos nos preocupar.

A nossa concentração vai embora diante do pânico e também depois dele. Ficamos irritados com as pessoas. Os problemas mais banais nos deixam sem paciência. A inquietação nos impede de raciocinar direito e de realizar o nosso trabalho. Passamos a atuar num nível mais superficial de pensamento, porque a nossa mente está ocupada com essas preocupações.

Resultado: temos que evitar diversos acontecimentos que nos despertam o medo. Deixando de realizar várias atividades que seriam importantes. E mesmo fugindo delas, ainda assim, sentimos um pânico incontrolável que aparece do nada.

Tentamos agir como um avestruz. Imagino que, se não encarar uma situação de frente, deixaremos de sofrer com ela. Daí colocamos a cabeça num buraco e mesmo assim sofremos as consequências. Nós apenas fechamos os olhos para o problema - em vez de procurar resolvê-lo - e ele continuou existindo.

Quando sofremos um medo intenso, a nossa tendência é sair correndo do local onde estamos. Em alguns momentos, procuramos desesperadamente nos esconder. Já em outros, caímos numa crise de pranto e morrendo de vergonha depois.

Estamos levando uma vida pela metade. A frustração que sentimos por nos esquivar do que gostaríamos de fazer-nos causa muito sofrimento. E não queremos mais viver parcialmente. Temos o direito a uma vida integral como qualquer Ser Humano.

Não somos um avestruz. O nosso sonho é reagir de maneira normal às situações. A nossa intensidade atual é exagerada. E se não tentarmos resolver esse problema da maneira habitual, continuaremos alcançando os resultados já conhecidos e que sempre nos deixaram insatisfeito.

Não adianta fugirmos do que sentimos medo. O receio de uma situação é apenas o sintoma de outro problema.
Evitar um acontecimento que nos desperta insegurança é pior do que enfrentá-lo. 

A frustração por nos esquivar de algo que desejamos vivenciar provoca mais sofrimento do que o evento em si.
Somente um novo hábito é capaz de modificar um antigo costume. Se acovardarmos diante do medo como sempre fizemos, continuaremos obtendo uma situação de vida que nos deixa infeliz.

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