O pensamento: a vibração mais sutil
Contida
na rude vibração do corpo físico, encontra-se a vibração mais sutil da
corrente cósmica, a energia vital; e, inundando tanto o corpo como a
própria energia vital, encontra-se a vibração mais refinada da
consciência.
As vibrações da consciência são tão sutis
que não é possível detectá-las mediante nenhum instrumento físico;
somente a consciência pode apreender a consciência. Os seres humanos
captam as miríades de vibrações emitidas pelas consciências de outros
seres humanos, expressas por palavras, ações, olhares, gestos,
silêncios, atitudes, etc..
Todo homem leva estampada em si a marca
vibratória de seu próprio estado de consciência e emite uma influência
característica tanto sobre as pessoas como sobre os objetos. Por
exemplo, a casa onde mora um homem determinado, está impregnada das
vibrações de seus pensamentos. Toda pessoa dotada de um certo grau de
sensibilidade, será capaz de perceber nitidamente essas vibrações.
O ego humano – ou seu sentido de “Eudade”,
a imagem distorcida da alma imortal – apreende a consciência de forma
direta e a matéria (o corpo humano e todas as demais formas da criação)
de forma indireta, através de processos mentais e de percepções
sensoriais. O ego está, pois, sempre consciente de sua própria
consciência mas não o está da matéria – nem mesmo do corpo que ele mesmo
habita – a não ser quando fixa sua atenção nela. É assim, que um homem
que se encontra profundamente concentrado em um determinado tema, está
consciente de sua mente mas não o está de seu corpo.
Paramahansa Yogananda
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