sábado, 4 de outubro de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Você está aberto para ser amado? Feng Shui ABRINDO O CAMINHO PARA O AMOR

Você está aberto para ser amado? Feng Shui



Felicidade é ter alguém para amar e ser amado. Muitos de nós temos a ventura de estar cercados de pessoas em quem confiamos, amigos, grupos e a quem simplesmente idolatramos. Filhos, pais, irmãos e amigos enchem a nossa vida de alegria e paz de espírito permanentes.

 Todavia, a falta de um companheiro na jornada da vida geralmente nos deixa aborrecidos. Nós evoluímos, mas o impulso biológico para uma vida a dois conservou-se forte. Pelo menos nas sociedades ocidentais contemporâneas, a ideia de um amor romântico como um estado de felicidade extática faz parecer ainda mais urgente o encontro do amor da nossa vida.

Os motivos pelos quais cometemos muitos erros podem ser atribuídos à pressa e às nossas altas expectativas. Vemos um novo amor através de ócu­los cor-de-rosa e queremos acreditar que a pessoa amada está livre de imperfeições.

Nessa fase inicial, vemos a pessoa que amamos como jamais a veremos novamente. Muitos de nós esperamos por alguém que se apaixo­ne por nós, que faça sinos tocarem, que nos leve ao desfalecimento e que nos responda com presteza e exatidão.

 O problema é que as pessoas que encontramos têm consciência dessas expectativas e podem inicialmente esforçar-se ao máximo para preenchê-las. O resultado é que a pessoa por quem nos apaixonamos muitas vezes acaba sendo uma criação da nossa fantasia.

 Não se trata necessariamente de desonestidade, mas de um jogo que todos acreditamos precisar jogar para encontrar e conquistar alguém para amar.

Infelizmente, no fim desse jogo, muitas vezes sentimos que a pessoa que amamos se transformou em objeto de aversão, e ficamos tomados de espan­to e decepção.

 Mas as coisas não precisam ser assim. Para ver o que está além das palavras, precisamos usar um sistema que não possibilite manipu­lações ou camuflagens. As escolhas que fazemos são como detectores de mentira; elas revelam a verdade porque não temos controle sobre as nossas reações automáticas às coisas que escolhemos naturalmente para fazer parte de nossa casa.


 O feng shui pode ser esse canal para a verdade, nossa casa, tudo aquilo que nos pertence por herança ou por escolha é um reflexo do nosso mundo interno, pois em geral não filtramos nossas escolhas de móveis e de peças de arte, e esses componentes, como o gráfico de um detector de mentira, são aptos a reve­lar a verdade. Quando sentimos atração por certos estilos e aversão por ou­tros, estamos respondendo a uma voz interior que não mente.

Se a nossa casa está bagunçada, entulhada e feia, está refletindo o nosso interior, a nossa autoestima, as nossas limitações no mundo externo e interno.

A alegria move o mundo, a alegria é a necessidade de ser feliz e a gratidão abençoa o que temos e multiplica nossos bens. Quando acordamos tristes e sem amor a vida, estamos seguindo no fluxo da “inércia”, e estamos conectados com todos aqueles que vibram neste tom. Como podemos buscar a felicidade neste lugar, nesta casa?

Não podemos esquecer que a depressão é uma “doença” e deve ser tratada, com exercícios físicos, dança, contato social, ou com um orações, médicos ou curadores....

A casa pode ser simples, porém se ela é amada e cuidada, ela ocupa no mundo um lugar de prosperidade, abundância e de futuro.

De acordo com as estatísticas, as possibilidades de fracasso de um novo relacionamento depois de um relacionamento mal sucedido aumentam exponencialmente. É quando resolvemos discriminar baseados em alguns critérios dignos de crédito e discernimento que podemos ser bem-sucedi­dos numa relação tranquila.

Nossas escolhas refletem nosso amor próprio, nossa busca de felicidade. Se a  criança interior não aprendeu com a família a “magia de ser feliz”,   a arte de se valorizar e  de se amar, é possível agora aprender a ser feliz . Você merece ser amado.

Mas antes de usar o feng shui para ver além das palavras de um parceiro em potencial, aplique-o ao seu próprio desejo de amor. Você afirma que está pronto para o amor, mas o que diz sua voz interior? Responda sim ou não às seguintes perguntas.

Você Está Pronto para o Amor?
1.                  Os roupeiros e armários em sua casa estão abarrotados?
2.                  Há bastante espaço para novos livros nas prateleiras?

3.                  Você tem mesa-de-cabeceira em ambos os lados da cama?
4.                  Você tem coisas que usa amontoadas em ambas as mesas-de-cabe- ceira?

5.                  Há iluminação adequada em ambos os lados da cama?
6.                  Você tem um roupão, luvas ou um suéter a mais, não necessariamen­te do seu tamanho?

7.                  Você tem vinhos especiais, licores, charutos ou chocolates para oca­siões inesperadas?
8.                  Você dispensou a opção "aguardar chamada" para seu telefone?
9.                  Animais de estimação dormem na sua cama?

10.               Você dispõe de sofás de dois lugares distribuídos pela casa?

Se você respondeu sim às perguntas 1,4, 8 e 9, seu desejo de ter um rela­cionamento é pequeno. Para provar que isso não é verdade, esvazie seus roupeiros, treine seus animais de estimação a dormir no canto deles ou no chão e chame a companhia telefônica para instalar a opção “aguardar chamada”.
Se você respondeu sim às perguntas 2, 3, 5, 6, 7 e 10, você está realmen­te pronto para o amor. Há um ditado que diz que o guru só aparece quan­do o discípulo está preparado. Assim, a jornada só começará quando você estiver pronto.     

Até que ponto você se conhece?

 As pessoas em geral acreditam que se conhecem bastante bem. Mas se o teste anterior mostrou que você não está pronto para o amor como pensava, esta pergunta deveria fazê-lo parar. É possível você se conhecer menos do que conhece a pessoa por quem está se apaixonando?

Às vezes compramos nossos próprios anúncios, convencendo-nos de que a aparência que expomos na primeira manifesta­ção de amor romântico é a verdadeira. No âmago, todos sabemos que char­me não é substância, que autoimagem é diferente de autoconfiança. Mas se o que você mostra aos outros, se o que você expressa em palavras não é tudo o que o compõe, quem é você?

A resposta a essa questão é um processo de toda uma vida, naturalmen­te, mas se você não conhecer alguma coisa do seu eu interior, por pouco que seja, dificilmente terá condições de iniciar um relacionamento. Neste  texto vamos ver rapidamente o prodigioso cérebro humano e como as operações desse cérebro governam nosso modo de reagir — às pessoas, aos lugares e aos eventos em nosso ambiente.

Agora, estudare­mos alguns aspectos fundamentais do eu e veremos como as semelhanças desses aspectos entre você e um possível companheiro/a podem construir um relacionamento, enquanto as diferenças podem destruí-lo.

O desenvolvimento da percepção consciente desde o nascimento, ou o modo como aprendemos a interpretar a extraordinária quantidade de impulsos que nosso cérebro recebe e transmite, é uma história de sucesso da mesma magnitude que o surgimento da vida neste planeta. Para com­preender por que reagimos aos estímulos de modos específicos, precisamos conhecer alguns fatos sobre a operação do cérebro humano.

Do mesmo modo como reagimos às pessoas emocionalmente, assim também reagimos aos objetos. Os objetos assumem um significado emocio­nal implícito com base no material, na forma, na cor e no conteúdo.

 Escolhemos um quadro em vez de outro porque ele fala à nossa alma, o que significa que ele conserva ou estimula um vínculo interior. A razão por que escolhemos objetos de arte, cores, estampas, parquetes, estilos de móveis, etc., tem que ver menos com nossa carteira e mais com nosso eu emo­cional.

Objetos expressam emoções mais do que podem fazê-lo palavras, porque não necessariamente expressamos sentimentos em linguagem. Considerando que passamos mais tempo sentindo do que pensando ou falando, como mostra Goleman, os objetos escolhidos para uma casa refletem uma parte substancial de nosso eu interior.

Antes de partilhar nossa vida com outra pessoa ou quando procuramos amortecer os choques num relacionamento atual, aprender a interpretar nossas reações emocionais pode ajudar a desvelar aspectos recônditos de sentimentos profundos.

Este princípio me ajudou a compreender meus amigos Barbara e Harry, que, apesar de estarem casados há doze anos e de terem uma filha, vivem numa casa que parece mobiliada por recém-casados. Embora ambos te­nham empregos bem-remunerados, os móveis deles são em grande parte de segunda mão.

O sofá de bambu com a capa de algodão de um colorido vivo provavelmente foi o último ornamento da varanda de um parente. Outro sofá sem braços tem almofadas que escorregam quando se senta nelas, e bancos ocupam o lugar de cadeiras ao redor da mesa de jantar.

No conjun­to, não há móveis que incentivem a demorar-se na casa. O espaço de encon­tro deles despertava emoções semelhantes às que eu sentia na minha juven­tude, quando o conforto dificilmente servia de critério.

A impermanência implícita tanto da mobília da varanda como dos ban­cos de piquenique transmitia a ideia de duas pessoas que não queriam assu­mir suas responsabilidades adultas seriamente. Minha interpretação se con­firmou quando Harry optou por um emprego tão distante, que ele só con­seguia voltar para casa nos fins de semana.

 Barbara e sua filha tinham uma relação semelhante à de duas amigas, e a falta tanto de um marido como de um pai parecia irrelevante. E por que um casal com salários altos escolheria móveis externos? Barbara e Harry haviam aceitado viver um casamento que ultrapassava as fronteiras habituais e que estava propenso a desgastar- se, como acontece com móveis externos.

 Em seu livro Inteligência Emocional, Daniel Goleman escreve que a habilidade social, a motivação, o controle dos impulsos e a persistên­cia estão a cargo de uma parte do cérebro que tem pouco que ver com o centro do cérebro, o qual é medido por testes de QI padronizados. Temos acesso a esse saber emocional não pelo pensamento consciente, mas pelo que chamamos de intuição.

FENG SHUI: COMUNICANDO-SE COM SEU AMBIENTE

O feng shui descreve a comunicação que se estabelece todos os dias entre você e um ambiente. Embora as palavras chinesas feng shui signifi­quem “vento e água”, esta disciplina pesquisa os sentimentos e as reações universais dos seres humanos a um ambiente.

 Os ensinamentos do feng shui mostram como as relações (Tao), o equilíbrio (yin e yang) e a vitali­dade (chi) podem influenciar positivamente a vida; como os sentidos da visão, da audição, do olfato e do tato afetam profundamente o comporta­mento.

 Imagine-se, por exemplo, tentando terminar um relatório urgente, num belo dia de verão, sentado a uma mesa de frente para o ofuscante sol da tarde. Você pode apressar-se ou distrair-se e não fazer um trabalho de qualidade porque o sol interfere em sua concentração.

 O relatório deficien­te pode afetar uma possível promoção ou um aumento de salário. Às vezes, um detalhe físico adverso pode ter efeitos de longo prazo profundos. Esse princípio se aplica à sua vida amorosa e também à sua vida profissional, naturalmente, e é exatamente este o assunto deste texto.


Um ambiente afeta todos os aspectos da vida, e você pode ver evidên­cias disso nas relações familiares, na espiritualidade e mesmo na saúde. O amor, um componente essencial do sentido da vida, pode beneficiar-se das técnicas do feng shui.

 Um resfriado comum, como também doenças mais ameaçadoras, como o podem, em alguns casos, ser vencidos ou aceitos menos traumaticamente quando se fazem mudanças num espaço de vida.

O feng shui trata mais da sensação que a
pessoa tem do lugar do que do lugar em si.

Embora muitas pessoas acreditem que o feng shui se relaciona com o lugar, a  nova escola sustenta que ele se refere ao modo como a pes­soa sente o lugar. Tenho certeza de que você sabe que os lugares podem fazer-nos sentir bem.

 Todos podemos fechar os olhos e trazer à imaginação um espaço preferido, um lugar livre de sensações negativas ou um lugar de grande inspiração. Ao entrar em lugares assim, podemos ficar maravilha­dos, deslumbrados ou inspirados, e aquele momento ou mesmo uma vida toda pode ser transformada.

O lugar também pode nos prejudicar. Nos últimos quinze anos, uma casa em meu bairro serviu de residência para três famílias, que tiveram pro­blemas de divórcio, alcoolismo e doença. É fácil atribuir essas adversidades a fenômenos misteriosos, mas podemos encontrar explicações racionais para muitos eventos aparentemente enigmáticos.

 O mofo, como a falta de sol, pode induzir a comportamentos insanos. Essa casa está cercada de grandes árvores folhadas; as janelas não recebem luz direta do sol.

A falta de luz pode causar depressão, que por sua vez pode desencadear outros males. Às vezes são toxinas ou outras condições nocivas presentes numa casa que podem causar ou exacerbar problemas emocionais.

Os compostos orgânicos voláteis são literalmente exalados de materiais como colas, bor­rachas, madeiras, tintas, vernizes, tinturas, carpetes e fibras. Como essa casa é pré-fabricada, os materiais insalubres que a compõem provavelmen­te exalam substâncias tóxicas, infectando assim o ar.

Os seres humanos reagem ao ambiente em muitos aspectos. Em primei­ro lugar e acima de tudo, somos criaturas biológicas que receberam um componente genético que resultou em nossas reações humanas peculiares comuns.

 Além da biologia, somos influenciados pela cultura, pela geogra­fia, pelo sexo e pela geração. A escola da pirâmide foi desenvolvida de tal modo que o feng shui pode ser aplicado em qualquer cultura, em qualquer momento, para qualquer pessoa. Essa escola leva em consideração a singu­laridade de cada pessoa, inclusive sua experiência, personalidade e conteúdo emocional, antes de concluir como ela pode ser influenciada pelo lugar.

 Cada um de nós sente o lugar de modo um tanto diferente; por isso, todo lugar pode ser positivo ou negativo, dependendo de quem o percebe.

Quando mudamos para uma nova casa, nosso mundo interno se mistura quimicamente com a realidade do lugar e absorvemos as energias do espaço e entramos neste espaço, como um personagem daquele cenário que agora nos “pertence”.


Os seres humanos têm reações universais
a certos estímulos. Assim, todos reagimos-
a um lugar de modo semelhante.

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