"Você tem magnetismo Pessoal?'
Muito interessante este texto, ele aborda o tema e aponta para características do homem com o Poder do magnetismo pessoal e revela as características daquele que não tem.Aprendi, a importância de ficar alerta para que não nos roubem a alegria e o entusiasmo que nos ilumina com o magnetismo pessoal. Estou pesquisando sobre o magnetismo que é o 2 raio do amor-sabedoria...
"Os fracos
tornam-se mais fracos, e os fortes tornam-se mais fortes.
— Há uma Lei pela
qual o Positivo pode atuar sobre o Negativo. É por força dessa lei que aquele
que é inconsciente de seu poder magnético e, por isso, é o fraco, entrega algo
do seu magnetismo natural aquele que é o forte, porque é consciente do seu
poder e assim é dominado.
Reconhecimento
de Uma força — A bateria de acumulação — A presença de correntes mentais.
A bateria de
acumulação. — Talvez nunca você tivesse pensado que é uma espécie de bateria de
acumuladores elétricos; que constantemente recebe e descarrega forças; que continuamente
emiti correntes de repulsão e de atração, umas vezes conscientemente, como
quando deseja impressionar os seus amigos; outras vezes inconscientemente, como
quando causa uma impressão agradável ou desagradável a uma pessoa conhecida
apenas de vista.
Desta maneira,
está atuando constante e continuamente sobre os outros, e és influenciado pelos
outros, quer por sua vontade, quer a despeito dela. Tal é o primeiro fato.
A presença de
correntes mentais. — Portanto é evidente há que uma força em ação.
Será a força
do Pensamento?
Não, porque
ela se manifesta sem pensamento de sua parte. Essa força pode ser, e realmente
é, acrescentada ao pensamento.
Será
eletricidade?
Eletricidade é
apenas o nome de uma força desconhecida.
Que é ela,
então?
Chamamos de
Magnetismo, porque não sabemos que outro nome havemos dc dar-lhe. Pode muito
bem chamar-se corrente mental, assaz semelhante, em diversos pontos, à corrente
elétrica.
É uma força que
nós podemos aprender a empregar, a conhecer, assim como aprendemos a governar a
eletricidade, sem entendermos o que ela é.
A sua origem é
um mistério; aceitamo-lo, pois, simplesmente, assim como aceitamos o mistério
da própria Vida, e passemos ao emprego dessa Força.
Característicos do indivíduo magnético. —Todos nós conhecemos o tipo do homem magnético ou da mulher magnética.
As mulheres são tão magnéticas quanto os homens; se falo apenas nestes é unicamente
em benefício da exposição
Sentimento magnético de sossego. — Quando você está na presença de um homem conscientemente magnético,
o primeiro efeito que ele exerce sobre você é o de sossego esse homem não se
mostra nervoso; não é inquieto.
Em seguida ao
sentimento de relaxamento, você reconhece que ele possui uma força de retenção;
não é evidente nas palavras, não é nos gestos, mas existe e parece ser como que
uma parte dele.
Ora, é isto exatamente: é uma parte dele, e poucos
minutos antes, por mais extraordinário que pareça, era, em pequenos graus, uma
parte de você mesmo!
Um pouco dessa
força de atração, que ele desenvolve, e que você reconhece, foi de você para
ele, sem que você perceba. Mas não, foi possível imaginar
isso antes.
Olhar peculiar. — Examinemos esse
homem um pouco mais intimamente para ver se é possível apanhar o segredo da
fascinação que ele exerce.
Primeiramente
observai o seu olhar. Os seus olhos dirigem-se para você, mas não fixa, não
fita nos olhos; ele olha diretamente para os dois olhos, para a raiz do seu
nariz. É um olhar aplicado e penetrante, sem ser ofensivo.
Você sente que
esse olhar não é, não pode ser, impertinente. Observa, se ele não olha dessa
maneira, quando está falando; então ele espera como que para receber a sua
mensagem, e depois manda a dele. Quando fala, olha para você com aquele modo
aplicado e dominador, mas amável. Ele não é homem de asserções pessoais; não é
homem de argumentos.
Sempre polido. — Escuta com
polidez; é sempre polido, mas você tem a impressão de que, por detrás daquele
sossego exterior, existe uma vontade inflexível; você percebe nele o poder.
É um homem para ser obedecido; numa palavra, a
impressão que ele deixa é a de uma
pessoa que sabe perfeitamente aquilo de que precisa e que não tem pressa,
porque tem a convicção de o alcançar. Isto é bem verdadeiro e explica o seu
sossego, a sua segurança. Saber é poder, e ele sabe que fundamenta a sua
situação nas leis de causa e efeito.
Os fracos tornam-se mais fracos, e os fortes
tornam-se mais fortes. — Há uma Lei pela qual o
Positivo pode atuar s6bre o Negativo. É por força dessa lei que aquele que é
inconsciente de seu poder magnético e, por isso, é o fraco, e entrega algo do
seu magnetismo natural aque1e que é o forte, porque é consciente do seu poder.
“Porque a
qualquer que tiver será dado, e terá em abundância, mas ao que não tiver, até o
que tem lhe será tirado”.
S. Mateus, XXV
— 29
O homem magnético conserva o conhecimento, sem
precipitação. —
Analisemos agora
a sua conversação. Ele não lhe dá muitas informações? Muito pouco, e coisa
alguma que se possa interpretar como afirmativa de opiniões próprias; o que ele
diz, ordinariamente, não tem grande importância, embora pareça que tenha
enquanto ele está falando.
Não é vivaz. —
Ele não é vivaz. No entanto, age de maneira que você imaginar que tem em si muita vida e a usaria,
se assim o desejasse.
Por isso, ele
excita um tanto vossa curiosidade. Mas, aparentemente ele não impressiona propositalmente, de modo nenhum. O seu olhar é
bem franco e, por isso, não é possível julgar tal coisa; e se conviver
longamente com ele, você vai observar que nunca arma ciladas na conversa para
vos provocar admiração.
De fato, o seu plano de pensamento está acima
da admiração, ele é superior a isso. Sim, tornou-se superior a isso. Homem
nenhum permanece estacionário; há sempre alturas mais além que procuramos
alcançar.
Trabalha segundo leis fixas. — Quando este homem alcançou popularidade, influência, riqueza ou
êxito, aceitou-os, tomou-os como sendo o seu direito, como uma sequência lógica
da Lei de Causa e Efeito, e seguiu avante. Não ficou parado.
Conseguiu a prosperidade para si, exatamente
pela mesma forma como conseguiu a popularidade: liderando e governando.
Você gosta dele. — Mas estamos
caminhando muito depressa, além do ponto de nossa lição. Que impressão deixou este
homem magnético?
Justamente
esta: deseja ver mais alguma coisa a respeito dele, porque sentiu que ele está
em acordo simpático com você, por algum modo misterioso que não é possível definir.
Está fascinado por ele, e não ficará livre da
sua influência mesmo depois de ter se afastado.
Ele emprega a sua força. — E agora e recordando a conversação com ele, há de descobrir, que na
ocasião não havia percebido determinado detalhes - o que você falou, o que você
compreendia; você que procurou agradar e aceitou sua proposta. Sim, é isto
exatamente: você aceitou ele recebeu.
Se ele, que possui a força do conhecimento consciente, estava no comando e se quisesse poderia mudar o rumo dos acontecimentos de
modo diverso, e assim você na sua ingenuidade, certamente seria compelido a receber tudo o que ele
resolvesse oferecer — impulso, determinação, opinião.
Se ele
quisesse, poderia ter te influenciado, como o vento produz as ondas na lagoa. Por
quê? É a Lei. Ele conhece a Lei de alguma maneira, inconsciente ou não, e você
não a conhece. Mas ele não desejou isso naquela ocasião; quis apenas produzir
boa impressão...; mas ele conhecia o seu poder, e tomando de você um pouco de
magnetismo, foi-se embora, como a abelha segue o seu caminho, após haver tirado
o mel da flor.
Característicos
do indivíduo não-magnético —É um rabugento — Ele deprime — Razão disso — É
propenso a errar.
— Conhece
algum homem não-magnético? Eis uma boa ocasião para descrevê-lo em contraste
com a personalidade forte da qual até agora falamos. Ele irrita; se você esta
aborrecido, ele aumenta a sua irritação; se você tem uma disposição mórbida,
ele torna mais profunda a sua tristeza, se está contente, ele atua como um
trovão.
Ele é um peso
e você é solicitado a erguer. Ele pede a sua simpatia; diz que é um
incompreendido; queixa-se do destino, queixa-se do tempo, queixa-se de alguma
pessoa, é uma eterna vítima invejosa do
destino.
É um
rabugento. — Está sempre descontente; é falador; diz os segredos; tem
necessidade de partilhar os seus desgostos com você; é uma criatura impulsiva,
sem tranquilidade, sem bom senso, sem ponderação, sem condições de atrair.
Oh! lisonjeia-o
e deixa-o ir. Livrai dele. Você muito facilmente, é possível conquistar pelo
seu amor próprio; fartá-lo e assim, ele vai satisfeito — coloca logo essa idéia em prática e
afugenta-o do seu espírito.
Ele deprime. —
você fica satisfeito quando ele vai embora. Ele retirou algo de você de alguma
maneira, porque você não sabe como se livrar da sua influência. Se o soubesse,
não só teria poupado uma perda de magnetismo.
Razão disso. —
Qual é, pois, a razão dessa falta de atração? Ë simples como o A.B.C. Ele é um
dependente. Um negativo; ele não tem senão lamentos e mais lamentos!
Porventura poderia imaginar o homem magnético,
de que há pouco falei, como um homem
cheio de lamentações? Poderia imaginar assim? Não, seria um absurdo, O vosso
homem magnético é um poder, porque subjugou as circunstâncias, porque manteve uma atitude
de espírito que governa as circunstâncias, que domina as coisas que o rodeiam.
É propenso a
errar. — Olhai, agora, o outro lado do retrato. Aqui temos o homem não-magnético que é um insucesso, por
sua confissão própria, ainda que ele talvez não o saiba; fraco, queixoso,
provocando o insucesso pela atitude do seu espírito; dissipador do pensamento,
gastador de energia; um tal caráter está pela Lei destinado a falir. Aqui estão
os dois tipos. Estuda-os bem e cuidadosamente, O primeiro é o seu modelo; o
segundo, a vossa advertência.
Pode-se
repetir aos seus ouvidos, como uma regra áurea que deve ser acatada. Procure
que não seja ouvido os seus lamentos. Evite procurar a simpatia ou a lisonja.
Reconhece a força em cada desejo, e fazei que essa f6rça seja sua.
4. Começa a
instrução específica
— Natureza das
correntes mentais — Extrair poder do desejo — Plenitude da força em tudo —
Método de operar — O segredo consiste no seu isolamento — A reserva não
significa imbecilidade — Prova do vigor no desejo-fôrça — Mistério — Uso
efetivo do mistério pelos grandes homens — Empregai a força captada de outro
homem — Precaução — Procurai evitar a lisonja.
— Como foi que o vosso modelo se tornou magnético?
Que fez ele consigo mesmo, e como se reproduziu esse efeito?
São bem
naturais estas perguntas. Posso responder tão simplesmente quanto posso. Mas
façamos recair o exemplo e aplicar a instrução diretamente em você como um
indivíduo, para que ele possa causar uma impressão mais profunda.
Natureza das correntes mentais. — “O desejo, em qualquer pessoa, é uma corrente mental sobrecarregada
de poder” — justamente essa espécie de poder que o homem magnético tem sobre
seus companheiros.
Quando digo
“corrente mental”, falo literalmente. Não se trata apenas de um modo de falar.
Todos os desejos atuam de maneira análoga à das correntes elétricas e são
governados por leis análogas, se não as mesmas da atração e repulsão.
Extrair poder do desejo. — Quando você tiver entendido que é possível extrair poder e magnetismo de qualquer desejo,
você terá, por assim dizer, descoberto uma mina de ouro no vosso jardim.
Porque o desejo está sempre à mão e a sua
origem manifesta-se de muitos modos. Quando você proporciona saída ao desejo, você
“gasta” a Força e assim enfraquece o
seu poder de atração. Descarrega o magnetismo que poderia ser armazenado com o
fim de atrair as coisas boas da vida.
Plenitude da
força em tudo. — Quando você aprender a considerar o desejo, não como uma pedra
de escândalo, mas como um degrau, o vosso êxito na vida estará assegurado.
A força do
desejo é manifestada por muitas qualidades de correntes mentais, como dar vazão
a cólera, a inveja, a tristeza, revolta,
egoísmo, a distração, a incúria ou a vaidade. Esta última é de todas, talvez, a
que mais enfraquece.
Ela toma formas tão insidiosas que, muitas vezes,
um homem não percebe que está agindo para satisfazer a própria vaidade e por
ela está sendo escravizado.
Método de operar. — Ora, pois,
o plano de procedimento é este: — ao sentir uma corrente de desejo, você deve
procurar retê-la, e assim você está recusando a satisfazê-la. Por esse esforço
consciente da sua vontade, você fica protegido de uma descarga de força, que
enfraquece.
A força acumulada atrai sempre; a força sem direção
gasta-se, perde-se e neutraliza-se.
Ao mesmo tempo
criais uma condição de atração, que permanecerá tanto tempo quanto durar esse
desejo. A satisfação do desejo pode neutralizar a força inerente a ele.
Tomemos primeiramente
uma forma de corrente de vaidade, muito vulgar, mas que enfraquece muitíssimo —
o desejo de surpreender.
O segredo
consiste no vosso isolamento. — Primeiramente, você deve compreender o valor do
segredo. Quanto você conseguir uma informação qualquer, por mais trivial que
seja, e que é importante e agradável comunicar a um conhecido, você deve
permanecer calado, porque desta maneira você está fazendo a primeira tentativa
para praticar a evolução de magnetismo resultante do desejo reprimido.
Este segredo
que assim deve ser guardado é uma unidade do magnetismo mental, armazenada na
bateria do seu cérebro, e esse segredo guardado gera uma f6rça que lhe obtém
mais força de fora, exatamente como o seu dinheiro num banco vence juros.
Quanto mais segredos armazenar no seu
espírito, mais reserva ou isolamento está exercendo; e, assim, maior será o seu
predomínio sobre os seus impulsos, maior será a quantidade de fôrça-reserva não
dissipada, não gasta, que estará pronta a entrar ao seu serviço em importantes empresas.
A reserva não significa imbecilidade. — Mas nem por um momento deve imaginar que esse hábito de reprimir o
impulso irá produzir uma condição de imbecilidade em que o desejo pode ser
obliterado.
O efeito é inverso; os desejos tornam-se de vigor
e força decuplicados, como um rio atravessado por uma comporta aumenta a sua
pressão sobre as margens — e, então, quando você estiver pronto a usar do
poder, ele realizará alguma coisa.
Tornou-se na verdade, uma Força.
Prova do vigor no desejo-força. — Talvez você nunca tivesse
analisado a força de um desejo. Pensa um minuto. O desejo de levar uma certa notícia
a um amigo pode te forçar a tomar um veículo e ir a toda a pressa à procura dele.
Por que?
Deve, pois, haver em operação uma força vigorosa
que te impele para essa atividade. Pois bem, o caso é que carece dessa força
para si mesmo. Guarda-a. Carece dela e assim, é possível atrair para si mesmo a
satisfação do êxito que solicita.
Mistério. — O ponto a
considerar em seguida é que o mundo respeita aqueles que não entende, O rio
profundo é silencioso.
Quem penetrará as profundezas do pensamento do
homem magnético? Ele é um mistério; você
não pode medi-lo, porque ele não o consente. É insondável. Pois também você
deve ser um mistério: procure não ser vulgar nem ficar em evidência por
qualquer modo.
Seja natural,
evite mobilizar a atenção da platéia de modo artificial, isso é fatal ao
verdadeiro poder. Não é a excentricidade do gênio que nos atrai. Nós
respeitamos o gênio, não obstante a excentricidade.
Tenha muito
cuidado, em não confundir o interesse da
curiosidade vã, que gosta de se divertir, com o verdadeiro respeito, que nós
sentimos por aquilo que excede a nossa compreensão.
Por conseguinte, deixa as pessoas conhecidas
no desconhecimento a respeito das suas qualidades e opiniões, tanto quanto for
possível.
Excita-lhes o interesse
deste modo, por exemplo: — O seu amigo vem te trazer uma notícia importante. Em
outros tempos, manifestaria a maior surpresa. É necessário de modificar isso.
Recebe a notícia atenciosamente, mas com calma, quase sem comentários. O efeito
sobre o seu amigo será o espanto de que uma coisa que a ele impressionou tanto,
e te cause tão pequena impressão.
Deve mostrar-lhe, no entanto, que não há falta
de interesse pelo assunto; mas ele, pelo modo que recebeu a notícia, ficará
entendendo que você é muito menos suscetível de se deixar abalar o seu equilíbrio mental do que ele.
Talvez não o
tenha até então observado. E que resulta daí? Resulta que ele irá reconhecer a
sua ponderação de caráter que ainda não tinha atribuído, e isso o torna curioso. Oh! Assim,
começa a obter o respeito dele; tornou-se um mistério para ele.
Uso efetivo do
mistério pelos grandes homens. — Os grandes condutores de homens na História,
em contingências difíceis e em perigo de perder os seus auxiliares, muitas vezes
mantiveram unidos os seus subordinados e obtiveram uma ação de conjunto e um
apoio leal, pelo encanto do mistério pessoal.
Sem dúvida, muitos conhecem a história de Charles
Stuart Parnell, o líder irlandês na Câmara dos Comuns, na Inglaterra, o “rei
sem coroa”, como o chamavam em segredo.
Ocorre-me o
seu exemplo como o mais expressivo do que seja a força penetrante do magnetismo
pessoal, mais ainda do que Napoleão, Wellington ou Gladstone. Na América, James
G. Blaine foi quem mais se aproximou dele, em poder pessoal sobre os corações e
as inteligências daqueles que o seguiam.
Para os seus mais íntimos, Parnell foi sempre
um mistério. O próprio Gladstone, seu contendor tantas vezes, confessava o
encanto dele, a sua força, o modo simples como assumia o comando.
Parnell falava pouco, sempre no momento exato.
A sua voz nunca era áspera, nem elevada. Se jamais algum homem governou pela
influência do segredo e do silêncio, foi esse homem, sustentando na mão as
rédeas com que guiava a facção mais rebelde e descontente que se tem reunido
num parlamento.
Não vamos considerar neste livro os motivos e
as circunstâncias de sua queda. O fato é que ele subiu por uma inteligente confiança
em si mesmo, pelo exercício da influência repressiva, pela força do Magnetismo
Potencial.
Emprega a força
captada de outro homem. — O terceiro ponto, é que é necessário recordar o
silêncio não significa insociabilidade, de modo algum; é apenas o hábito de se
conter; o hábito do pensamento firme. Puxai pela palavra do outro homem.
Lembra
que, enquanto você for um mistério para as pessoas de suas relações,
você é um poder. E se, porventura, você
satisfaz a curiosidade dele (voltando outra vez à comparação com a descarga
elétrica), você permiti, então, uma troca de corrente, uma satisfação que
significa, em termos de eletricidade, uma neutralização.
Um e outro deram e receberam, e a condição de
atração cessou no momento. Mas se conserva sempre o mistério, você será a
atração. — você é o magnetismo, ele o aço.
— Precaução -
É preciso nesta ponto acautelar o aluno demasiado entusiasta ou leviano. Não
esqueça que especialmente no principio, deve empregar grande descrição,
prudência e tato em todas as suas experiências.
Seria quase
fatal para o seu êxito, se se viesse a descobrir o fim por que mudou o seu modo
de proceder. Não é necessario que ele perceba que você deseja obter e guardar a
informação que satisfaria curiosidade ativa ou latente do seu interlocutor.
Nunca deve procurar abertamente despertar a curiosidade. Julgo desnecessário
dizer a qualquer estudante que nunca deve falar a respeito de seus estudos, propósitos
e desejos neste assunto, porque, deste modo, colocaria em guarda quem o
ouvisse.
Se falasse a este respeito, violaria a
primeira regra do estudo do Magnetismo Pessoal — a de conservar a informação
pessoal e não satisfazer a vaidade.
Procura evitar a lisonja. — O homem atrativo e magnético nunca fala de si. O resultado é que
falam mais dele, admiram--no e aprovam-no mais do que se ele dedicasse toda a
sua habilidade em arranjar artifícios de conversação, destinados a lisonjear a
sua vaidade.
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