Estimule seu sexto sentido
Além de aguçar os cinco sentidos, os tesouros do
Oriente despertam, também, a intuição e a espiritualidade. A seguir,
confira como tradições milenares da China, da Índia e do Japão podem
clarear a mente e acalentar o espírito
Não
é fácil definir o sexto sentido. Também, não é preciso. Quando uma
intuição forte chega, sabemos que devemos seguir determinado caminho,
mesmo sem entender o por que da escolha. Da mesma forma, quando
percebemos que o tal sentido extra está funcionando a todo vapor,
ficamos mais seguros para tomar decisões e esbanjamos autoconfiança por
aí. Não custa nada, portanto, estimular essa faculdade tão especial, que
já é valorizada há milênios pelos orientais.
Sete deuses da felicidade
Para atrair boa sorte, os japoneses costumam invocar um time
poderoso: Jurojin, Daikuten, Bishamon, Fokurokuju, Ebisu, Hotei e
Benten, os sete deuses da felicidade. Para receber suas bençãos, vale
procurar as imagens em lojas de artigos orientais e mantê-las sempre por
perto. Além de realizar pedidos, os deuses da felicidade também podem
estreitar o contato com o mundo espiritual.
Pergunte ao oráculo
O
I Ching, ou Livro das Mutações, é uma das obras mais antigas da
literatura mundial, com cerca de três mil anos de história. Segundo os
chineses, nele estão sintetizadas todas as leis que regem as
transformações da vida. “O oráculo nos ajuda a entender melhor a
circunstância em que vivemos”, afirma Wagner Canalonga, professor de I
Ching da Sociedade Taoísta do Brasil. Segundo o professor, os chineses
acreditam que todas as respostas para nossas dúvidas já estão dentro de
nós, mas o I Ching pode nos dizer, principalmente, quando é hora de agir
– temos os momentos certos para avançar, expandir, mudar ou crescer, e o
tempo de recuar, recolher-se e esperar. Para consultar o oráculo, além
das inúmeras edições do I Ching já lançadas no Brasil, você pode acessar
sites como
www.uol.com.br/iching, que trazem tabelas, consultas interativas e textos detalhados de cada um de seus símbolos.
O poder do terceiro olho
O sagrado ponto bindi, também conhecido como kumkum ou mangalya,
representa o terceiro olho na cultura indiana. Normalmente, é um
pontinho vermelho feito com vermilion, um corante oriental produzido à
base de sulfato de mercúrio. Símbolo de sexto sentido, pode ajudar a
abrir os canais de energia do chakra Ajna, localizado entre as
sobrancelhas. Tradicionalmente utilizado somente pelas mulheres casadas,
hoje, também é usado pelas solteiras e viúvas, com o objetivo de
estimular a intuição e facilitar os caminhos da autodescoberta.
Flor de Lótus: da escuridão à luz
De
acordo com a tradição budista, Lótus é o símbolo da expansão
espiritual, do que é puro e sagrado. Diz a lenda que assim como a flor
de Lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície, a mente possui a
capacidade de expandir suas verdadeiras qualidades ao emergir da sombra
provocada pela paixão e a ignorância. Apesar de suas raízes estarem na
profundidade sombria desse mundo, a flor de Lótus ergue-se até a
totalidade da luz. Isso é possível, no entanto, apenas porque o impulso
para a luz está adormecido em sua semente. Da mesma forma, se o impulso
para uma maior consciência e conhecimento já não existisse adormecido em
um estado de profunda ignorância, um iluminado jamais poderia erguer-se
da escuridão para a iluminação.
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