Gastrite- Tratamento com Própolis e Mel
Os alimentos que ingerimos são submetidos no estômago à ação do suco
gástrico durante duas, três ou mais horas. As observações clínicas
conduzem numerosos autores a concluir que o mel de abelhas isoladamente
ou misturado com os principais alimentos diminui a taxa de acidez e, por
consequência, deve ser utilizado como medicamento e alimento dietético
nos casos de afecções gastrointestinais acompanhadas de hipercloridria,
gastrites e úlceras.
V. Grigóriev observou um doente sofrendo de gastrite com hipercloridria e
dores agudas acompanhadas por vezes de síncopes. O mel foi neste caso, o
único remédio eficaz.
O Dr. Naum Lorich, conhecido médico e apicultor russo, cita em suas
pesquisas que o mel atua também como diurético, antiespasmódico vascular
e tonificador.
Diz também que vem sendo empregado nas enfermidades infecciosas graves e
nas intoxicações, e também como antihemorrágico de origem gástrica;
além de acalmar o sistema nervoso, combatendo a acidez e neutralizando o
Ph do suco digestivo e que com o tratamento desaparecem as dores, a
azia e as náuseas.
A ação do mel é além disso dupla: por um lado, ação local que favorece a
cicatrização da úlcera da mucosa gástrica, por outro lado, ação
fortificante sobre o sistema nervoso. Esta última ação é tanto mais
importante quando se admite hoje que o aparecimento de úlceras do
estômago e do duodeno seriam devidas ao desequilíbrio da receptividade
nervosa destes órgãos.
Como usar o mel:
No caso de úlceras, o melhor é tomar o mel como medicamento 1,5 a 2
horas antes do café-da-manhã ou do almoço, e 3 horas depois do jantar. O
efeito é excelente tomando-o dissolvido em água quente previamente
fervida. Isto, com efeito, contribui para o amolecimento da mucosa das
paredes gástricas e para a sua absorção mais rápida, sem irritação do
estômago e duodeno; além disso, o ácido gástrico tende a diminuir.
O EXTRATO DE PRÓPOLIS NA CURA DE DOENÇAS
GASTRITES E ÚLCERAS
Os doutores Villalón e outros (Cuba), realizaram um estudo em 12
pacientes com úlcera gástrica duodenal, alguns apresentando sangramento,
tratados unicamente com extrato de própolis. Foi observado
primeiramente a eliminação dos sintomas e a cicatrização das lesões nas
úlceras gástricas em 24 dias e nas úlceras duodenais em 46 dias em
média.
Em 1971 o Dr. I. F. Anoicov (Russia), tratou de 25 pacientes que sofriam
de úlcera gástrica e duodenal, todos na faixa etária de 25 a 50 anos.
Esses pacientes portavam a enfermidade entre 5 e 10 anos. Todos tinham
sido tratados em clinicas, comprovando-se uma leve melhora. Ele empregou
uma solução de extrato de própolis no novo tratamento e chegou à
seguinte conclusão: o extrato de própolis tem um bom efeito terapêutico
no tratamento de úlceras gástricas e duodenais.
Pechansku (Romênia) usou o extrato de própolis no tratamento de úlceras
gástricas e duodenais. Ele utilizou o extrato de própolis em 17
pacientes com úlceras gástricas. Como resultado do tratamento, 12
pacientes obtiveram completo restabelecimento clínico e 5 apresentaram
melhoras no quadro. O uso do extrato de própolis diminuiu as dores no
quarto e quinto dia de tratamento, e estas cessaram completamente no
final do décimo ao décimo segundo dia.
Em alguns casos o extrato de própolis foi utilizado no tratamento de
gastrite crônica. Nestes casos, os pacientes apresentaram uma melhora,
com o desaparecimento das dores e a normalização do apetite.
As experiências clínicas aconselham a ingestão média de 15 gotas de
extrato de própolis em três dedos de água (de preferência água mineral
não clorada), quatro a cinco vezes ao dia dependendo do estágio da
doença.
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