terça-feira, 12 de setembro de 2017

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A origem da trindade

A origem da trindade

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1 – O QUE É O TRINITARIANISMO: 


Trinitarianismo é a crença na existência de três pessoas em um só  Deus.

Isso tem sido afirmado de diversas maneiras, tal como "um Deus em três Pessoas", ou "três pessoas em uma substância." 

Ela afirma que, em Deus, há três distinções de essência e não apenas de atividades.

Os nomes dados a essas três pessoas são: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.


Afirma também que essas três pessoas são co-iguais em poder e autoridade, que são co-eternas no passado, presente, e futuro, e que a mesma natureza divina está contida plenamente em cada uma delas.

Porém, cada uma dessas pessoas recebe uma característica única quando vista em relação às outras: o Pai não foi gerado, o Filho foi gerado, e o Espírito foi originado.

Afirmam às vezes que é exibida a singularidade do Pai na criação e a do Filho na redenção, e a do Espírito na santificação, contudo todos os três participam ativamente em cada obra com funções, com importância diversa. 


Os trinitarianistas chamam estas três pessoas de trindade ou Deus trino.

"A Trindade não deve ser entendida como um Deus em três manifestações nem como uma tríade simétrica de pessoas com funções separadas; ao invés a Trindade significa um Deus em três modos de existência - Pai, Filho, e Espírito, e cada um desses participa da atividade dos outros."


Os Trinitarianistas freqüentemente usam a figura de um triângulo para explicar sua doutrina. Os três cantos representam os três membros da trindade, enquanto o triângulo completo representa Deus como a trindade inteira. Assim, o Pai não é o Filho não é o Espírito Santo. 


Além disso, nem o Pai, o Filho ou o Espírito é completamente Deus sem os outros.


2 – COTRADIÇÕES TRINITÁRIAS: 


2.1 - O TRINITARIANISMO X TRITEÍSMO: 

Os trinitarianos ortodoxos negam o triteísmo que é a crença em três deuses. Porém, quando chamados a explicar como pode haver três pessoas distintas e ainda apenas um único Deus, explicam finalmente que a trindade é um mistério que nossas mentes humanas finitas não podem compreender completamente.


Não se trata apenas de uma mera discussão sobre terminologia; durante toda história do trinitarianismo, muitos trinitarianos tem interpretado praticamente o conceito de pessoa, e mesmo teologicamente, como significando três seres. 

Por exemplo, os três Capadocios do quarto século (Gregório de Nyssa, Gregório Nazianzus, e Basílio de Cesárea) enfatizaram a triplicidade da trindade a ponto de aceitarem três personalidades.

Boecio (c. 480 - c. 524) definiu pessoa como uma “substância individual com uma natureza racional. 

"Dos tempos medievais até hoje, os trinitárianistas tem muitas vezes representado a trindade com a figura de três homens, ou com a figura de um velho, um jovem e um pombo.


Hoje, nos círculos Pentecostais trinitários, há um conceito de Divindade que implica declarado o triteísmo. 

"O que entendemos por Trindade Divina é o fato de haver três pessoas separadas e distintas na Divindade, cada uma das quais possuindo seu próprio corpo espiritual pessoal, alma pessoal, e espírito pessoal no mesmo sentido em que cada ser humano, anjo ou qualquer outro ser possui seu próprio corpo, alma, e espírito...

Assim, há três pessoas separadas em individualidade divina e pluralidade divina. 


Tudo o que pode pertencer coletivamente a Deus, também pode aplicar igualmente a cada membro da Divindade, como indivíduos. 

O terceiro trinitárianista Pentecostal, um escritor, cita uma definição de pessoa do Dicionário de Webster: "UMA pessoa é aquela que tem intelecto, sensibilidade, e vontade”. Ele tenta reconciliar o uso trinitário da palavra pessoa.

"Quando o termo pessoa é aplicado a qualquer ser criado, representa um indivíduo absolutamente separado dos outros; mas quando aplicado ao Pai, Filho, e Espírito Santo, o sentido de pessoa deve ser qualificado para excluir uma existência separada, pois embora os três sejam distintos, são inseparáveis - um Deus.


Defendem uma eterna triplicidade de essência embora admitindo que ela seja um mistério incompreensível. 


2.2 – O TRINITARIANSMO X SUBORDINACIONISMO

Os trinitarianos negam também qualquer forma de subordinação de uma pessoa à outra em poder ou eternidade. 

Porém, eles dizem freqüentemente que Deus Pai é o cabeça da trindade, Deus Filho é gerado pelo Pai, e o Espírito se originou do Pai, do Filho ou de ambos.

Novamente, eles insistem que não há nenhuma contradição, porque nossas mentes finitas simplesmente não podem compreender a plenitude do significado descrito por esses relacionamentos.

Tertuliano, o primeiro expositor proeminente do trinitarianismo, ensinou que o Filho era subordinado ao Pai e que a trindade não é eterna. 


Ele ensinou que o Filho não existiu no princípio como uma pessoa separada, mas foi gerada pelo Pai para realizar a criação do mundo. 

Além disso, Tertuliano afirmou que a distinção de pessoas cessaria no futuro. 

Origen, o primeiro grande proponente do trinitarianismo no Leste, também viu o Filho como subordinado ao Pai em existência e ele sugeriu que até mesmo a oração deveria ser feita unicamente ao Pai.

Ambos os homens quiseram mencionar a divindade de Cristo quando usaram o termo Filho. Então, pode ser dito que o trinitarianismo começou com uma doutrina que subordina Jesus à Deus.


Os crentes Unicistas declaram que o Filho foi subordinado ao Pai. Porém, eles não crêem que o Jesus é subordinado ao Pai da maneira que os trinitarianos o fazem. 

Em vez disto, eles afirmam que Jesus no seu papel humano como o Filho foi subordinado e limitado, mas Jesus no seu papel divino como o Pai não foi subordinado ou limitado.


Em outras palavras, a natureza humana de Jesus foi subordinada à natureza divina de Jesus. 



3 – TERMINOLOGIA NÃO BÍBLICA: 

Existe muitos problemas com a terminologia trinitariana. 

Primeiro, a Bíblia em nenhuma parte usa a palavra trindade. A palavra três não aparece em relação à Deus em nenhuma tradução da Bíblia exceto na versão inglês King James Version, e somente uma vez naquela tradução - no verso duvidoso de I João 5:7.


Até mesmo nesta passagem se lê, "estes três são um." [Da mesma forma as diversas versões da Bíblia Sagrada na língua Portuguesa não se refere a Deus com a palavra três, nem aparece a palavra trindade.

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