segunda-feira, 14 de setembro de 2015

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Metafisica da Coluna Entendo o que a dor da culuna quer dizer.....

COLUNA VERTEBRAL: O QUE ELA DIZ EM SUAS 
DORES


Quase todos nós conhecemos as dores e os desconfortos da coluna vertebral. O que poucos de nós sabemos são quais os aspectos emocionais se expressam ou se escondem nestes sintomas. Afinal, quais são as prováveis relações emocionais que acometem a coluna vertebral?
A coluna vertebral relaciona-se com a estrutura da personalidade. É por assim dizer o eixo central do ego, que é a parte da personalidade que faz contato com o mundo externo. Problemas de coluna indicam desequilíbrios ou dificuldades na formação da personalidade ou conflitos no relacionamento com as pessoas ou com o mundo que nos cerca.
A coluna trás em suas partes, determinados aspectos prováveis de relação mente e corpo relacionados a cada região. 
A região cervical relaciona-se à flexibilidade e amplitude de perspectivas. As duas primeiras vértebras relacionam-se mais com as dificuldades que temos na formação dos nossos conceitos e as duas últimas, a ressentimentos, e da mesma forma as primeiras torácicas.
Na altura da sétima cervical, em muitas pessoas ocorrem materializações relacionadas a ressentimentos, situações emocionais do passado mal resolvidas evidenciando saliências nesta área corpórea. Pessoas inflexíveis e de padrão de comportamento rígido tendem a calcificações na região cervical. A retificação da lordose anatômica cervical relaciona-se ao excesso de exigência sobre si mesmo e perfeccionismo. 
A hiperlordose cervical relaciona-se ao medo, sobretudo sustos na infância, tristeza e dificuldade de acreditar na própria felicidade. Algumas exceções acontecem em pessoas que querem ocultar o medo e “levantam o nariz”, como popularmente é referido para descrever a postura de arrogância. 
A escoliose cervical muitas vezes relaciona-se a uma tristeza do passado que “murcha” a pessoa, “caindo” a cabeça para um dos lados. As patologias da região cervical estão mais relacionadas à inflexibilidade e à tentativa de controlar tudo, ou de racionalizar tudo; no entanto, às vezes elas são conseqüentes a conflitos que relacionam-se a outras áreas, sobretudo da coluna dorsal.
A região dorsal ou torácica relaciona-se à postura diante da vida, especialmente diante do emocional. Problemas na região dorsal indicam dificuldade de posicionamento, sobretudo diante das emoções. As calcificações na dorsal estão relacionadas a tristezas profundas. Os casos de hipercifose ( acentuação da cifose) evidenciam um esconder-se do mundo, um encolher-se diante dos fatos que não sabemos como administrar. Já os casos de retificação (perda da curvatura anatômica) relacionam-se a um excesso de exigência sobre si mesmo.
A escoliose (curvatura lateral) da região dorsal em muitos casos relaciona-se ao “encurvar-se” diante de fatos que “não sei como”, ou “não posso mudar”, ou “sou forçado a aceitar”. É muito comum acontecer na adolescência, porque o jovem não sabe como se portar. Não é mais criança, nem adulto. 
Para algumas coisas, os pais e a sociedade o tratam como adulto; para outras, como criança, e isso gera uma confusão muito difícil de esclarecer. As pessoas “retas”, retificadas nesta região, sofrem muito com a necessidade de ostentar o que não são.
Já os hipercifóticos em geral são tristes e assumiram que a vida é triste mesmo, e nada se pode fazer para mudar. As patologias da região dorsal, em geral, relacionam-se à tristeza, por a pessoa não viver as emoções de forma equilibrada, especialmente nos casos de hipercifose. 
Os casos de retificação relacionam-se mais ao perfeccionismo. Ocorrem em geral nas pessoas que foram muito cobradas e que acabaram se cobrando muito, especialmente a perfeição.
A região lombar está relacionada ao “ter” na vida. Problemas na lombar relacionam-se em geral a perdas, ou medo de perdas, ou de não conquistar, tanto no aspecto material, quanto emocional. 
A hiperlordose lombar, muitas vezes relaciona-se aos aspectos acima referidos, e em alguns casos relaciona-se à repressão sexual. É uma tentativa de “esconder” o sexo, que acontece sobretudo nas mulheres. A famosa “bundinha arrebitada” em muitos casos esconde uma repressão sexual e uma necessidade de ser dominada, ou ainda uma supervalorização da estética diante das emoções.
A retificação lombar também pode ocorrer pelos motivos citados acima, e pelo perfeccionismo. Já a escoliose lombar pode relacionar-se à rejeição intra-uterina, por patologia congênita óssea, o que às vezes também acontece na sétima cervical. Algumas pessoas que sofreram rejeição, especialmente de sexo, apresentam estas patologias congênitas nesta região. 
As patologias da região lombar geralmente relacionam-se a medos, ou à situação de muita cobrança, interna e externa, relacionadas a questões com conotações emocionais.
A região sacral está relacionada à sexualidade. Problemas na região sacral relacionam-se a conflitos relacionados a sexualidade, sobretudo traumas e repressão. Nos casos de meninas que são esperadas meninos, é muito comum encontrarmos uma materialização sobre o sacro e dores na região. 
Estas mulheres, em geral, apresentam dificuldade nos relacionamentos íntimos, dificuldade de engravidar, cólicas menstruais, suscetibilidades a problemas no aparelho reprodutor (útero, ovários, seios etc.) frigidez e tendência homossexual conflitiva. (Condição sexual homossexual que só acontece porque a pessoa não se permite ter o que quer, no caso uma relação heterossexual).
Homens com esse tipo de conflito materializam menos sobre o sacro, mas também manifestam problemas com a sexualidade, tanto com os relacionamentos, como no que diz respeito à suscetibilidade a problemas no aparelho reprodutor, inclusive em muitos casos sendo estéreis e tendo tendência homossexual conflitiva.
É muito importante destacar que as dores do isquiático (ciático) também estão relacionadas aos problemas de coluna da região lombar e sacral. Correspondem aos medos de seguir em frente, inseguranças diversas e dificuldade de adaptação as situações de vida, especialmente aquelas que requerem mudança de comportamento ou que transformam nossa rotina.

Não são apenas os problemas de coluna, mas todas as articulações relacionam-se à nossa capacidade de nos “articular” na vida, ou seja, capacidade de relacionamento político. Problemas nas articulações relacionam-se à rigidez e à dificuldade de superar situações difíceis. Incluem-se nesse contexto todas as “ites” que afetam as articulações e que estão relacionadas a situações desagradáveis a que a pessoa se submete mesmo não gostando, por não saber como resolver.
Quando nos referimos a “articular-se” na vida, estamos enfocando nossa capacidade de relacionarmo-nos equilibradamente sem machucar o outro nem nos deixarmos machucar, respeitando os limites de cada um, inclusive os próprios. 
Viver é relacionar-se de forma equilibrada; do contrário, é muito difícil termos uma perspectiva feliz e saudável. Portanto, a forma como nos relacionamos é fundamental para o nosso equilíbrio. Essa maneira equilibrada de viver constrói-se a partir da espiritualidade e do amor, que sempre deve começar pelo amor por si mesmo. 
O equilíbrio sempre parte do respeito mútuo entre as pessoas, o que em nossas relações é fundamental. A capacidade de se “articular” é muito importante para o êxito ser alcançado, tanto no trabalho, quanto nas relações mais próximas, e consiste na flexibilidade e maleabilidade que precisamos ter para não desrespeitarmos os outros e nem a nós mesmos.
Para ser infeliz e desamado, ninguém nasce. Se, nascemos dentro de uma perspectiva negativa, é porque temos a esperança de reversão. 

A vida é incompatível com a tristeza e a falta de amor. Portanto, “articular-se” é relacionar-se dentro da interdependência saudável que rege o universo com respeito pelo outro e por si mesmo, sem toda a rigidez que se relaciona à maioria dos problemas articulares. 

Desculpem a repetição, mas no que se refere ao inconsciente, que assimila bem o que for repetido, esta repetição é produtiva: precisamos melhorar nossas relações, para que possamos mudar o mundo.

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