COMO INTERAGIR E SE COMUNICAR COM OS MESTRES ASCENSOS
Parte - 1
Os Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca são orientadores
espirituais preparados para guiar os Filhos de Deus na senda iniciática
de volta ao Lar.
O ego é o que mais impede ou perturba a interatividade com os Mestres.
A meditação e o exercício da Palavra com mantras, orações, invocações,
decretos ou comandos de luz são formas eficazes para contatar e até
mesmo estreitar o relacionamento com os mestres de sabedoria;
"constância" é a palavra-chave.
Vamos refletir um pouco sobre o passado da alma para entender a importância de interagir com os Mestres.
Deus criou o homem à Sua Imagem e Semelhança; a criação de Deus é bela,
perfeita e incorruptível. Esta linha de raciocínio nos conduz à certeza
de que o Eu, criado à Imagem e Semelhança divina, é o ser espiritual, a
verdadeira individualidade interior. É o Eu Real que, na longa
caminhada da senda iniciática, tentamos descobrir.
Esta famosa
frase foi encontrada em uma antiga caverna: “Homem, conhece-te a ti
mesmo”. No entanto, faltavam ali duas palavras: Homem, conhece-te a ti
mesmo, como deus. A natureza dá o perfeito exemplo e mostra que a
semente de laranja produz árvores que dão laranjas e assim é com todas
as sementes. Se o filho de Deus tem, em si mesmo, a semente da Centelha
divina, ele não pode ser bastardo, nem qualquer outra coisa. Ele é
verdadeiramente filho de Deus.
O Pai dividiu a Sua criação em duas partes, tornando-as almas gêmeas ou chamas gêmeas.
Desta forma somos metade alfa e metade ômega, incompletos até estarmos novamente unidos à nossa “cara-metade”.
E Deus enviou Seus filhos a uma grande e longa aventura cósmica.
Porém, antes da partida para esta viagem, Ele deu a cada filho três coisas importantes:
- uma missão, também chamada plano divino;
- um talento;
- e uma Centelha divina.
Com que finalidade o Pai teria enviado Seus filhos a esse mundo
distante que é o Planeta Terra? (estamos falando aqui em distância de
freqüência vibratória). Para que eles desenvolvam a sua própria
divindade embrionária, para que aprendam a fazer bom uso da energia,
para que aprendam a aplicar - e apliquem - a lei do amor incondicional,
que é o amor divino, e finalmente, para que retornem à Casa Paterna,
como filhos pródigos e vitoriosos.
Um dia, há milhares e
milhares de anos, antes da 1ª encarnação acontecer, foi estabelecido
entre Deus e cada um dos seus filhos um compromisso que é chamado de
missão ou plano divino.
Isto foi definido de acordo com a vontade de Deus e o nosso livre arbítrio.
Toda missão é única e, se você não realizar a sua, ninguém o fará por
você, pois não existe outra igual. Por melhor que seja a pessoa, se ela
está afastada de sua missão e, portanto, da vontade divina, ela se sente
mal. A alma anseia por cumprir seu compromisso e regressar ao seu
verdadeiro Lar e só isso lhe trará a felicidade.
Para conseguir
realizar a missão, Deus também deu a cada filho um talento
(recomendamos a leitura da Parábola dos Talentos, em Mt 25:14 - 30).
Para uns ele deu talento musical, para outros, talentos na arte da
ciência, matemática, poesia, palavra escrita ou na agricultura; Ele deu
talento de gratidão, sabedoria, controle, disciplina e muitos outros.
Esse talento deve ser lapidado, desabrochado, dividido e multiplicado.
Quando dividimos nosso talento com nossos irmãos, estamos multiplicando
essa capacidade ou conhecimento. Reter qualquer tipo de energia, causa
bloqueio; quanto mais sai, mais sobra espaço para a entrada de bênçãos.
Além disso, todo filho de Deus tem a Centelha divina.
Muitos pensam que a Centelha divina é uma partícula de Deus, um pedacinho D’Ele.
Lembremos que Deus é Uno, Indivisível, o Indiviso. Portanto, esta partícula divina, é uma extensão do Pai Celestial.
Medite agora sobre esta verdade.
Uma partícula que é a extensão de Deus Todo Poderoso dentro do seu
próprio ser, também conhecida como Chama Trina, contém Onipotência,
Onisciência e Onipresença.
Onipotência é todo o poder;
Onisciência é toda a sabedoria e Onipresença é o poder de estar em todos
os lugares ao mesmo tempo. Tudo isto está pulsante, latente e
embrionário na câmara secreta do chakra do coração dos filhos de Deus, à
nossa disposição. Você é uma divindade embrionária e deve divinizar-se
da mesma forma que Jesus o fez.
Você sabia que Deus Pai tem um
sonho? Este sonho de Deus é que seus filhos retornem ao Lar. (leia a
Parábola do Filho Pródigo (Lc 15)).
Você entrou na roda de
encarnações para desabrochar os talentos e cumprir a missão de evoluir a
alma. A Terra é uma Escola e os Mestres Ascensos são os professores.
Em cada encarnação vamos desenvolvendo diferentes aspectos da
personalidade e aprendendo as mais variadas artes e ofícios. Deus nos
deu a vida e vida é energia, é fogo, é luz, é Deus. Pense nisso.
Contudo, Deus nos deu o livre arbítrio, porque Ele quer filhos divinos e não robôs.
Esta é a causa de nossos sofrimentos, quando, pelo livre arbítrio,
decidimos fazer mau uso da energia divina, posteriormente recebemos o
retorno desta energia mal qualificada. Deus nos deu vida, que é a Sua
própria energia para que possamos experimentá-la aqui, neste plano
físico mais denso, e sentir o resultado do bom ou mau uso desta energia.
Toda energia liberada por meio de pensamento, sentimento, palavra ou
ação, retorna multiplicada porque ela vai se juntando a outras
similares; esta é a lei do carma.
Com o livre arbítrio o homem foi criando coisas belas e deformadas, coisas boas e más.
O mau uso da energia criou os chamados véus de Maya, os véus da ilusão
que impedem o homem de ver com clareza quem ele é, de onde veio e para
onde vai; muito menos se lembra ele do compromisso assumido com o Pai, a
sua missão aqui na Terra.
Nós erramos e erramos muito. Contudo, chegou a hora da "salvação", que significa "auto-elevação".
Nós somos filhos de Deus e devemos assumir nossa responsabilidade e
clamar por nossa herança divina de sabedoria, paz e abastança. Para a
alquimia da vida é preciso perdoar e perdoar primeiro a si mesmo. Nós
não dizemos que as crianças erram na escola. Elas estão aprendendo. Da
mesma forma os filhos de Deus estão aprendendo na "Escola da Vida".
Entretanto, a missão divina e os talentos não podem ser desenvolvidos
em apenas uma encarnação. Desta forma, nos são dadas milhares de
oportunidades de retornar à Terra. O compromisso que assumimos com Deus é
o que há de mais importante em nossa vida. Após a transição, a alma
comparece diante dos Senhores do Carma, quando é feita uma revisão da
vida.
Os "registros akashicos" mostram todos os acontecimentos
da vida, como num filme. Mais ainda, porque se pode sentir o ódio, o bem
e o mal causados pelo indivíduo a outrem.
Por exemplo:
Se uma pessoa machucou outra, poderá, ao rever os "registros
akashicos", perceber até mesmo o sentimento do outro e como aquele mal o
prejudicou.
A alma vivencia as oportunidades perdidas pela
omissão, ódio e orgulho. E ela lamenta... Mas é tarde, muito tarde,
pois, não estando mais encarnada, nada pode fazer para corrigir seus
erros.
E ela quer voltar; ela se compromete a cumprir os compromissos e agir com amor...
Ela sabe que o carma adquirido na Terra só aqui pode ser resgatado.
Ela pede para voltar. Contudo, isto não é tão simples. Milhões de almas desejam a mesma coisa.
Elas precisam ter na Terra pais que lhes proporcionem um meio
educacional, cultural, sócio-econômico condizentes com suas necessidades
de resgate cármico.
As almas encarnam em grupos familiares, quase sempre os mesmos.
É como a preparação de uma grande encenação teatral. Em cada vida o
indivíduo desempenha um diferente papel, que irá contribuir para sua
evolução espiritual, trazendo-lhe as oportunidades necessárias. Tudo
isto é cuidadosamente engendrado pelo Conselho Cármico que, sob a
direção de Deus, administra Sua Sagrada Lei.
Quando tudo está
pronto e decidido para a alma voltar ao plano físico, ainda há o perigo
do aborto. Existem almas que já foram abortadas seis, sete vezes. Elas
sofrem trauma, perdem oportunidade de encarnar para transmutar carma,
lapidar seu talento e completar sua missão.
Existem 30 milhões de almas de luz, que deveriam estar encarnadas agora, e foram abortadas: 30 milhões!!!
Amor incondicional é a chave para o sucesso da evolução espiritual.
Amar o belo e o feio, amar as situações agradáveis e as desagradáveis
também, pois elas trazem aprendizado.
Amar as pessoas simpáticas e aquelas que são difíceis, pois elas são uma oportunidade de resgate cármico.
Quando é permitida a reencarnação, a alma entra no canal do
renascimento e é concebida na Terra. No momento da concepção ela é
designada para aquele corpo e começa a conviver com a família.
De tempos em tempos, aquela alma é observada pelo Conselho Cármico. Eles
querem saber se o discípulo está fazendo bom uso da energia. Querem
saber se a energia está sendo multiplicada. Se ela está cumprindo a
tarefa prometida diante dos Senhores do Carma. Se a alma está alinhada
com a Vontade de Deus e se está expandindo a luz e desenvolvendo o seu
talento.
Embora a energia de Deus seja inesgotável, nenhum grama de energia pode ser perdido.
Tudo é contado, como num grande Banco Cósmico. A energia investida para
a evolução da alma no planeta Terra, deve ser multiplicada. “Àqueles
que muito têm, mais lhes será dado e àqueles que pouco têm, o pouco que
têm, lhes será tirado”.
Em certos casos, é retirada a energia para impedir que a alma se comprometa num carma ainda mais pesado.
O Mestre torce e ora por seu discípulo a quem ele ama profundamente. A
vitória da alma será também a vitória do Mestre, a Vitória da luz!
Tenham sempre em mente que, quando falamos em energia, estamos falando em luz, vida, fogo, Deus, pois Deus é tudo isso.
O ego, mente carnal ou eu inferior, é o que mais nos afasta dos Mestres
e atrasa o cumprimento do compromisso que assumimos com o Pai, de
realizar nossa missão.
Com o livre arbítrio, criamos o eu
inferior, o ego, a nossa personalidade humana. Com o poder de criar, com
a energia à sua disposição e com o livre arbítrio, o homem foi criando o
ego e formando a sua personalidade, assim como um escultor vai dando
vida à sua obra. E quando o ego e a personalidade estão bem
constituídos, o indivíduo atinge um elevado senso de moral e dignidade,
ele se sente bem consigo mesmo. Ele se acha o tal!
Até que um
dia começa a observar suas próprias imperfeições e vulnerabilidades.
Sente-se muitas vezes traído pelo ego que toma atitudes mesquinhas e
arrogantes, contra a sua própria vontade. Sente-se impotente para
abandonar vícios como o cigarro ou um simples hábito de impaciência.
Ele percebe que adquiriu cultura, mas falta-lhe a sabedoria, a intuição, a percepção e a sensibilidade.
Ele se torna consciente de que não é tão correto como imaginava e
decide, então, que não quer mais o livre arbítrio, pois com este só
criou imperfeição. Ele deseja alinhar-se com a vontade divina que é
perfeição, sabedoria e amor absolutos.
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