quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EQUILÍBRIO E HARMONIA - A DOR É UMA QUESTÃO DA ALMA? QUAL O SIGNIFICADO DA DOR? Passe ou Remédios?

A DOR É UMA QUESTÃO DA ALMA? QUAL O SIGNIFICADO DA DOR?

Passe ou Remédios?






















Você suporta bem um pouco de dor?
Ou é daqueles que tem sempre um comprimido por perto?
Conheço mais de uma pessoa que basta alguém dizer:
— Tô com uma dor aqui! — e o remédio aparece magicamente.
Dor de cabeça, fígado, enxaqueca, rins, artrite, artrose, dor de junta, caspa, halitose, etc.
(Calma!, não chegarei nem perto da música “O Pulso” dos Titãs.)



Mas até onde estes problemas são do corpo ou da alma?
No que se refere aos doentes, os cientistas ateus apenas enxergam o corpo na alma e os religiosos extremistas apenas enxergam a alma no corpo; as inteligências sensatas, porém, observam uma e outro, conjugando bondade e medicação nos processos de cura.” — adverte-nos Emmanuel
Não podemos aceitar, como os grandes laboratórios de medicamentos pretendem, que todas as dores humanas possam ser resolvidas usando a química correta, no comprimido adequado, naquele caro tratamento novo que ignora nossa parte emocional e espiritual.

 
Exemplo disso são os grupos que desconsideram o efeito da Psicanálise e defendem que todo problema cerebral se resolve administrando o remédio certo!
Será?
Afinal, se pensarmos que mesmo as células do corpo são minúsculas inteligências em evolução, não creio ser este o caminho.

Mas também é infantil acreditar que TODO problema pode ser resolvido por meio de orações, exorcismos, leituras sagradas, atendimento fraterno ou passes magnéticos.
Um vírus não vai procurar outro corpo só porque ouviu um Salmo comovente.
Corpo e alma formam um conjunto, onde um orienta e o outro é veículo.

Um comprimido ajuda a acertar o corpo.
Um bom livro coopera no acerto da alma.
Mas, se queremos um resultado substancial, temos de trabalhar o acerto de dentro para fora, tratando sim do corpo e, em paralelo, mobilizando as poderosas potências da alma.
Na mediunidade curativa, portanto, suprime a enfermidade, quanto possível, com o amparo da medicina criteriosa, mas unge-te de amor para socorrer o doente.
Os espíritos dizem que a Medicina está sobre a Terra por ordem da Divina Providência.
São bênçãos que nos envolvem para lenir grandes dores!

É fato que um tratamento tem efeito mais profundo no corpo se a pessoa confia em quem está tratando dela.
Uma confiança construída na solidariedade e no amor do terapeuta pelo paciente.
Pronuncia a prece que reconforte e estende o passe magnético que restaure, como se fossem pedaços de teu próprio coração em forma de auxílio.

ATENÇÃO: nada de machucar o ânimo de quem já está em dificuldades !!

Sabemos que muitas doenças ocorrem pelos erros cometidos perante o crime, o vício, etc., nessa ou em outras encarnações. Mas a gente precisa martelar isso na cabeça do paciente?
E se fôssemos nós na pele dele, será que não cometeríamos os mesmos erros e não estaríamos hoje com a mesma doença?
Sem censuras, sem críticas.

Apenas compaixão por aqueles que sofrem, tratando quantas vezes forem necessárias!
Precisamos aprender a ajudar.
Saber levar a todos um modelo de amparo e caridade onde, um dia, eles mesmos possam se ajudar e, na seqüência, descubram neles as bênçãos do trabalho com Jesus.
Somente assim descobrirás, tanto em ti quanto nos outros, o surpreendente poder curativo que dimana, ilimitado e constante, do amor de Deus.
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Leitura da Questão: Livro dos Médiuns (LM)
CAPÍTULO XIV
DOS MÉDIUNS
7. Médiuns curadores
175. Unicamente para não deixar de mencioná-la, falaremos aqui desta espécie de médiuns, porquanto o assunto exigiria desenvolvimento excessivo para os limites em que precisamos ater-nos. Sabemos, ao demais, que um de nossos amigos, médico, se propõe a tratá-lo em obra especial sobre a medicina intuitiva. Diremos apenas que este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo.
Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico; no caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso.
Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. (Veja-se atrás o n. 131.)
176. Eis aqui as respostas que nos deram os Espíritos às perguntas que lhes dirigimos sobre este assunto:
Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
“Não há que duvidar.”
Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
“É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias.”
Há, entretanto, bons magnetizadores que não crêem nos Espíritos?
“Pensas então que os Espíritos só atuam nos que crêem neles? Os que magnetizam para o bem são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama, sem dar por isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus.”

*** Curiosidades ***

-Segundo Divaldo Franco, não existem doenças, mas sim doentes.
É a criatura que se abre para que a doença se pronuncie.
Isso explica porque, morando em uma mesma casa, uma pessoa é alérgica, outra tem asma, outra é insone, outra tem enxaquecas e outra nada tem.
Explica ainda porque algumas pessoas adoecem com certos vírus enquanto outras são apenas portadoras, sem nunca desenvolver a doença.

-Os espíritos explicam que toda doença inicia no espírito. Como nosso espírito é o modelo do corpo, o corpo é preparado desde a criação para receber a doença e drenar nossas dores, como um tecido absorvente. Ao final de um encarne, quando bem aproveitado, a doença se foi do espírito para a carne e nós nos aproximamos mais da verdadeira paz e harmonia.
Pensando assim, quem comete suicídio para fugir de uma dor do corpo, não só jogou fora seu remédio mais eficiente como também aumentou seu problema: volta ao mundo espiritual com a dor antiga e com a nova agressão do suicídio.
Santa ignorância, Batman!

-Se toda doença é da alma, como explicar um vírus?
De fato, o vírus não é fruto de nossa alma. Mas a eficiência do nosso sistema imunológico é. E até mesmo a força que atraiu ou repeliu a doença faz parte da nossa irradiação pessoal, de todo conjunto de sentimentos e pensamentos que caracterizam nosso psiquismo.


-Tive PROFUNDA dificuldade em compôr esta meditação.
As palavras de Emmanuel são perfeitas e irrepreensíveis.
Por favor, leiam este capítulo direto no livro Seara dos Médiuns.
Vocês irão gostar.


 Chico Xavier/Emmanuel (FEB)
 

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