MITOLIGIA E OS SIGNOS
ÁRIES
(21/03 a 20/04)
Frase: “Eu sou”
Mito: Jasão e os Argonautas
Nas terras de Iolco, o rei Éson foi destronado pelo próprio irmão, Pélias. Com a intenção de efetivar sua soberania, o novo rei manda matar o sobrinho Jasão, único que poderia clamar o trono quando fosse adulto. Convencido de que a fraca criança não sobreviveria por muito tempo, Pélias manda o garoto para o exílio, sob os cuidados do sábio centauro Quirão.
Jasão
sobrevive e é educado pelo centauro até completar vinte anos, quando
parte para Iolco reclamar o trono que havia sido usurpado do pai.
Trajando uma pele de pantera, o herdeiro se apresenta calçando apenas
uma sandália, tendo perdido a outra quando atravessara um riacho. Pélias
compreende de imediato o perigo, pois havia sido prevenido por um
oráculo da ameaça de um estranho com um pé descalço. Assim, fingindo
concordar com as exigências de Jasão, Pélias impõe uma tarefa, que julga
ser a mais difícil de ser cumprida: conquistar o Velocino de Ouro em
poder do rei Eetes e trazê-lo a Iolco.
O
Velocino de Ouro era um tesouro inigualável. A preciosidade fora
retirada de um carneiro dourado, que corria, nadava e voava melhor do
que ninguém, oferecido por Mercúrio a Néfele, para que salvasse seu
casal de filhos da ira da nova mulher do seu marido. Néfele coloca seus
filhos Frixo e Hele no dorso do animal, que voa e desaparece com as
crianças. Hele tem uma vertigem e tomba no mar, mas seu irmão sobrevive e
ao chegar a salvo em Cólquida, sacrifica o animal a Júpiter e oferece
sua pele ao soberano Eetes que o abriga. O tesouro foi então guardado no
jardim de Marte e vigiado por um dragão que nunca fechava os olhos.
Mesmo
sabendo da dificuldade de obter tamanha preciosidade, Jasão aceita o
desafio e reúne um grupo de 50 homens, os mais corajosos que pôde
encontrar e entre eles vários heróis e semideuses como Hércules, o
músico Orfeu, os irmãos Castor e Pólux e o bravo Teseu. Para transportar
o grupo, Jasão encomenda a maior e melhor embarcação que já havia sido
construída na Grécia a um artesão de renome: Argos, cujo nome foi dado à
nau. Estava assim constituído o grupo dos Argonautas, que parte em
direção a Cólquida para conquistar o Velocino de Ouro e restituir o
trono a Jasão.
Depois
de diversas dificuldades no percurso, os Argonautas chegam à Cólquida e
Jasão reclama a posse do Velocino de Ouro a Eetes, que concordou em
ceder o objeto se o herói cumprisse duas provas de coragem: arar a terra
com dois touros de narinas fumegantes e patas de bronze e semear os
dentes do dragão do Cadmo, dos quais nasceria uma leva de gigantes, que o
herói deveria vencer tudo isso num só dia.
A
missão teria sido impossível de ser cumprida por qualquer mortal se não
houvesse a interferência de Medéia, filha de Eetes, que se apaixonara
perdidamente por Jasão. Convencida pelas promessas de eterno amor do
jovem grego, Medéia resolve trair o pai e a pátria para ajudar o
argonauta a vencer seu desafio. Ela usa seus poderes mágicos e torna o
corpo do amado imune ao fogo e ao ferro, protegendo-o contra as chamas e
as patas dos touros. Ainda agindo de acordo com as indicações de
Medéia, Jasão observa os gigantes nascerem da terra e joga entre eles
uma pedra, fazendo com que exterminassem uns aos outros.
Eetes,
surpreso com o sucesso de Jasão, não cumpre a promessa de ceder o
Velocino de Ouro e pretende matar os argonautas e destruir a Argo.
Medéia novamente interfere, previne o amado e o ajuda a roubar o tesouro
fazendo com que o dragão vigilante adormecesse sob o seu encanto e se
tornasse presa fácil para a lança de Jasão.
De
posse do Tosão de Outro, os Argonautas e Medéia fogem na Argo e levam
Absirto, outro filho de Eetes como refém. O rei, ao perceber que havia
sido enganado, envia seus soldados ao encalço dos fugitivos para
recuperar o Velocino e trazer de volta a filha traidora. Medéia,
disposta a tudo pelo amado, usa uma artimanha cruel para retardar os
perseguidores: mata o próprio irmão, esquarteja seu corpo e joga seus
pedaços ao mar. Os guerreiros param então a perseguição para recuperar
os restos mortais do filho do rei e sepultá-lo, deixando os Argonautas
escaparem rumo a Iolco. Em honra ao feito de Jasão, o carneiro da lã de
ouro foi transformado na constelação de Áries.
Característica:
impulso, competitivo, corajoso, empreendedor, decisivo, líder,
pioneiro, determinado, impaciente, dinâmico, agressivo, individualista.
TOURO
(21/04 a 20/05)
(21/04 a 20/05)
Frase: “Eu tenho”
Mito: Teseu e o Minotauro.
Minos,
rei de Creta, fez um pacto com o deus Poseidon: se ele lhe desse a
soberania dos mares, Minos lhe daria o mais belo touro branco de seu
rebanho. O deus aceitou o acordo e Creta prosperou.
Minos, infelizmente era avarento e na hora de entregar seu belo touro, enganou o deus, entregando-lhe outro menos belo.
Poseidon pediu a Vênus que lhe ajudasse em um plano de represália. A Deusa do Amor insuflou a esposa de Minos, Pasifae, de um desejo incontrolável pelo touro branco. Pasifae manda construir um touro de madeira onde ela pudesse se esconder para se unir ao touro.
Dessa paixão nasceu o Minotauro, um animal com corpo de homem e cabeça de touro e que se alimentava de carne humana. Como o Minotauro representava a vergonha de Minos, por ser o fruto do adultério da mulher, foi enclausurado num labirinto, onde era alimentado com corpos humanos de jovens vindos de Atenas.
Teseu, filho do rei de Atenas, resolve matar o Minotauro e com a ajuda de Ariadne, filha do rei de Minos, e seu novelo de linha, consegue matar o Minotauro e encontrar a saída seguindo o mesmo novelo.
O Minotauro é o mito de Touro porque retrata seus conflitos interiores um ser metade humano e metade besta com apetite desenfreado. Os prazeres, os desejos são verdadeiros estímulos (e nem sempre positivos) para os taurinos; seja pelo paladar, pelo tato ou pela posição social. O novelo de linha é seu elo, seu "fio terra", entre suas idéias e o plano do concreto.
Minos, infelizmente era avarento e na hora de entregar seu belo touro, enganou o deus, entregando-lhe outro menos belo.
Poseidon pediu a Vênus que lhe ajudasse em um plano de represália. A Deusa do Amor insuflou a esposa de Minos, Pasifae, de um desejo incontrolável pelo touro branco. Pasifae manda construir um touro de madeira onde ela pudesse se esconder para se unir ao touro.
Dessa paixão nasceu o Minotauro, um animal com corpo de homem e cabeça de touro e que se alimentava de carne humana. Como o Minotauro representava a vergonha de Minos, por ser o fruto do adultério da mulher, foi enclausurado num labirinto, onde era alimentado com corpos humanos de jovens vindos de Atenas.
Teseu, filho do rei de Atenas, resolve matar o Minotauro e com a ajuda de Ariadne, filha do rei de Minos, e seu novelo de linha, consegue matar o Minotauro e encontrar a saída seguindo o mesmo novelo.
O Minotauro é o mito de Touro porque retrata seus conflitos interiores um ser metade humano e metade besta com apetite desenfreado. Os prazeres, os desejos são verdadeiros estímulos (e nem sempre positivos) para os taurinos; seja pelo paladar, pelo tato ou pela posição social. O novelo de linha é seu elo, seu "fio terra", entre suas idéias e o plano do concreto.
Característica: leal, produtivo, tranqüilo, amante da natureza, terreno e sensual, possessivo, obstinado, persistente.
GÊMEOS
(21/05 a 20/06)
Frase: “Eu penso”
Mito: Os gêmeos, Castor e Pólux.
A
belíssima Leda, mulher do rei Tíndaro, certa vez se banhava nas margens
do Eurotas, rio da Lacônia, quando foi avistada por Júpiter. Desejoso de
possuí-la transforma-se num belo Cisne.
A tímida ave acolheu-se junto a bela Leda que nove meses depois deu à luz dois ovos; de um nasceram Pólux e Helena, imortais pois filhos de Júpiter; do outro nasceram Castor & Clitemnestra, mortais e filhos de Tíndaro.
Entre Castor & Pólux nasceu uma amizade fraterna inseparável. Eram jovens guerreiros incansáveis: purgaram o Mar Egeu dos piratas, acompanharam Jasão na grande batalha em busca do Tosão de Ouro. Foi numa festa que os gêmeos se apaixonaram por duas belas jovens, Febe e Talaíra, e as raptaram de seus maridos, Linceu e Ida.
Após feroz combate Ido matou Castor. Pólux, em desespero, pede a Júpiter o irmão de volta. Júpiter não podendo atender inteiramente o pedido partilha a imortalidade de Pólux entre eles, de sorte que morriam e viviam alternadamente.
A tímida ave acolheu-se junto a bela Leda que nove meses depois deu à luz dois ovos; de um nasceram Pólux e Helena, imortais pois filhos de Júpiter; do outro nasceram Castor & Clitemnestra, mortais e filhos de Tíndaro.
Entre Castor & Pólux nasceu uma amizade fraterna inseparável. Eram jovens guerreiros incansáveis: purgaram o Mar Egeu dos piratas, acompanharam Jasão na grande batalha em busca do Tosão de Ouro. Foi numa festa que os gêmeos se apaixonaram por duas belas jovens, Febe e Talaíra, e as raptaram de seus maridos, Linceu e Ida.
Após feroz combate Ido matou Castor. Pólux, em desespero, pede a Júpiter o irmão de volta. Júpiter não podendo atender inteiramente o pedido partilha a imortalidade de Pólux entre eles, de sorte que morriam e viviam alternadamente.
Característica: curioso, adaptável, versátil, dual, aberto, ágil, alegre, intelectual.
CÂNCER
(21/06 a 21/07)
(21/06 a 21/07)
Frase: “Eu sinto”
Mito: Hidra de Lerna (segundo dos doze trabalhos de Hércules).
O mito relacionado à constelação e ao signo fala do caranguejo-gigante que guardava a toca onde a Hidra de Lerna morava.
Um
dos 12 trabalhos de Hércules consistiu em matar a Hidra de Lerna. Quando
ele lutava contra a serpente de muitas cabeças - chamada também de
'cadela de Lerna', irmã de Cérbero, que guarda o portão de Hades, ou de
'cobra d'água', cujo hálito matava animais e homens-, teve o pé picado
pelo caranguejo. Este foi então esmigalhado, depois, pelo mesmo pé.
Como sinal de reconhecimento pelo devotado animal, que tinha sido enviado por Hera, esta deusa transformou o caranguejo em constelação, no ponto onde as almas dos seres humanos descem para as regiões infernais, na metade subterrânea do céu.
Também há uma ligação entre o caranguejo e os asnos - que ficam nas costas do primeiro - na constelação.
O asno é um animal muito importante na mitologia dos povos. Sua força simbólica chegou até o Renascimento europeu. Alguns autores contam que, durante a guerra entre os Titãs e os deuses do Olimpo, os deuses Dionisio, Hefesto e os Sátiros lutaram com asnos, e a confusão que provocaram causou a fuga dos gigantes titânicos. Por isso, foram colocados na constelação, no lado ocidental do caranguejo.
O simbolismo dos asnos foi perdendo a associação com o caranguejo ao longo dos séculos, mas tem relação com a vida e a morte; com sabedoria, mas também com teimosia, poder e humildade, além do seu carácter fálico. Tanto o mito do leão de Neméia quanto o do Caranguejo remontam à antiguidade oriental.
Como sinal de reconhecimento pelo devotado animal, que tinha sido enviado por Hera, esta deusa transformou o caranguejo em constelação, no ponto onde as almas dos seres humanos descem para as regiões infernais, na metade subterrânea do céu.
Também há uma ligação entre o caranguejo e os asnos - que ficam nas costas do primeiro - na constelação.
O asno é um animal muito importante na mitologia dos povos. Sua força simbólica chegou até o Renascimento europeu. Alguns autores contam que, durante a guerra entre os Titãs e os deuses do Olimpo, os deuses Dionisio, Hefesto e os Sátiros lutaram com asnos, e a confusão que provocaram causou a fuga dos gigantes titânicos. Por isso, foram colocados na constelação, no lado ocidental do caranguejo.
O simbolismo dos asnos foi perdendo a associação com o caranguejo ao longo dos séculos, mas tem relação com a vida e a morte; com sabedoria, mas também com teimosia, poder e humildade, além do seu carácter fálico. Tanto o mito do leão de Neméia quanto o do Caranguejo remontam à antiguidade oriental.
Característica: tenaz, maternal, compreensivo, protetor, emocional, tradicional, suscetível, apegado à família.
LEÃO
(22/07 a 22/08)
Frase: “Eu quero”
Mito: Leão de Neméia (primeiro trabalho de Hércules)
O mito associa-se ao leão do vale de Neméia, presente no primeiro trabalho de Hércules. Algumas versões afirmam que o leão era filho da deusa-serpente Equidna, aparentado, portanto, com a esfinge de Tebas ou da estirpe de Tífon.
Há versões, ainda, que ligam o leão de Neméia à deusa Selene, a qual, cansada de sua companhia, atirou-o sobre o monte Apesa. O fato é que o leão aterrorizava a todos no lugar, e a tarefa de Hércules era matá-lo; coisa que o herói só conseguiu depois de um sono de 30 dias após o qual, desperto, enfeitou-se com uma grinalda de aipos - um vegetal associado aos infernos - e atacou o leão com uma maçã.
O leão corporificava a morte e o mundo subterrâneo - os túmulos quase sempre traziam leões esculpidos na sua parte superior. O herói matou o leão, retirou a sua pele com as garras do próprio e usava-a como um troféu, colocando-a - invulnerável que ela era -, como também a cabeça do leão, sobre a sua própria e seus ombros. Compadecido de seu filho, Zeus transformou o leão na constelação do Zodíaco.
Característica:
idealista, generoso, criativo, majestoso, magnânimo, entusiasta,
pomposo, poderoso, muito brilho, intolerante, vaidoso.
VIRGEM
(23/08 a 22/09)
Frase: “Eu analiso”
Mito: Deméter e o rapto de Perséfone, sua filha.
Demeter
também chamada de Géa, era a Mãe-Terra que alimentava seus filhos com
seus produtos. É deste nome - Ceres - que deriva a palavra cereal,
produto principal da terra na época em que o homem iniciou a era
agrícola. Demeter, ou Ceres, tinha uma filha Perséfone, que vivia nos
campos a colher flores e a embelezar-se e que foi raptada por Plutão
(Hades). Ao perder a filha, Ceres enlouqueceu de dor, se vestiu de preto
e começou a vagar em busca de sua filha querida. Acabou chegando a
Eleusis, um pequeno lugarejo perto de Atenas. Ali ela viveu
humildemente, quase sem comer e amargando sua tristeza. A Terra então
secou e os homens viveram um período de miséria nunca antes visto. Por
sua bondade e sabedoria, Ceres (sem ser reconhecida) foi chamada para
cuidar de um pequeno príncipe na corte da rainha de Eleusis. Um dia,
para tornar imortal o pequeno príncipe, ela começou uma cerimônia de
purificação pelo fogo, mas foi surpreendida pela rainha. Então, para não
ser banida da corte, chorando, revelou sua verdadeira identidade de
Deusa da Terra e contou que sua dor era a causa da aridez e da carestia
pela qual a terra estava passando e que estava matando homens e animais.
Zeus ouviu os prantos de Ceres e interveio ordenando a Plutão de
devolver a filha Perséfone à sua querida mãe. Mas Plutão acabou fazendo
um acordo: devolveria a filha à mãe durante seis meses e a guardaria
para si os outros seis meses. Ele explicou que não poderia viver sem
ela! É desta forma que os gregos explicavam as estações do ano, o ciclo
fértil e o ciclo árido da terra ligado às mudanças climáticas.
Característica: estudioso, metodista, discriminativo, exigente, critico, meticuloso, detalhista, modesto, ordeiro, trabalhador.
LIBRA
(23/09 a 22/10)
(23/09 a 22/10)
Frase: “Eu equilibro”
Mito: Tirésias
Tirésias
era protegido da deusa Hera, e por isso a ele foi concedida a permissão
de assistir a cópula de duas serpentes no bosque sagrado da deusa.
Tirésias, sensível e curioso pergunta à deusa: Qual dos dois sente mais
prazer, o macho ou a fêmea? Hera, sem saber o que responder,
concedeu-lhe a dádiva de passar parte de sua vida como mulher e parte
como homem, para que ele mesmo pudesse responder. Quando terminado o
período de experimentação, Tirésias é chamado diante de Zeus e Hera, que
perguntam a ele quem sente mais prazer. Primeiro ele tenta ser
diplomata, para não ferir ninguém, mas sem querer acaba dizendo a
verdade: ...é a fêmea que sente mais prazer. Zeus ficou furioso e
diminuído em sua vaidade masculina e torna Tirésias cego. Há de se saber
que na mitologia grega, a cegueira é sinônimo de visão interior, ou
seja, Tirésias, depois de sua experiência, adquire a visão mais profunda
do masculino e do feminino.
Característica: cooperativo, amistoso, refinado, diplomata, sociável, imparcial, romântico, crédulo, oscila entre dois extremos.
ESCORPIÃO
(23/10 a 21/11)
(23/10 a 21/11)
Frase: “Eu desejo”
Mito: Órion
O mito vem da Babilônia e refere-se ao escorpião que a deusa da Lua, Ártemis, enviou para matar Órion. Os dois lutam e Zeus, para transformar o ocorrido em lição de moral, transforma-os em constelações, como lembrete para os seres humanos controlarem a tendência a irem além de sua possibilidade e ao mesmo tempo para mostrar o seu poder e a sua força.
Quando Órion surge no céu, o escorpião está abaixo do horizonte. Quando este ascende Órion, morre, pondo-se sob a terra.
Outra versão explica que Ártemis quis matar Órion - usando um escorpião - porque aquele perseguia as virgens Plêiades, que ela quis proteger.
Característica: intenso, penetrante, ciumento, apaixonante, persistente, obstinado, desconfiado, extremista, imaginativo.
SAGITÁRIO
(22/11 a 21/12)
Frase: “Eu compreendo”
Mito: Quíron (o centauro)
O centauro desta constelação pode ser associado ao mito de Quíron, o grande mestre de muitos heróis e deuses. Este centauro conhecia o segredo das ervas e a arte da cura. Representa uma sabedoria interior, a ser resgatada na psique.
O signo de Sagitário está associado ao mito do famoso centauro Quiron, que nasceu dos amores de Saturno, metamorfoseado em cavalo, e de Filira. Quiron era metade cavalo e metade homem e passou sua infância nas montanhas e nas florestas.
Tornou-se amigo de Diana e com ela costumava caçar. Quiron tinha enorme inteligência, conhecimento dos símplices e das estrelas. Sua caverna tornou-se uma célebre escola. Ensinou a Hércules, Jasão, Aquiles e Teseu. Ensina também medicina, cirurgia e astronomia.
Examinado as flechas que Hércules tinha tingido com o sangue da Hidra, por acaso, uma escapou-lhe das mãos e o atingiu no joelho. Todos os remédios foram impotentes. Devido às dores insuportáveis, Quiron pede a Júpiter que abrevie seus dias.
Característica:
generoso, otimista, justo, idealista, jovial, entusiástico, filosófico,
aberto ao novo, adaptável, sincero, franco, propenso ao exagero,
turbulento, amante da liberdade.
CAPRICÓRNIO
(22/12 a 20/01)
Frase: “Eu uso”
Mito: Cronos (Saturno), o Senhor do Tempo.
O mito que mais caracteriza o signo de Capricórnio é o de Cronos (Saturno), o Senhor do Tempo. Saturno era um velho Rei, o arquétipo do Pai. Era filho de Urano e Gaia, respectivamente o Céu e a Terra.
Cronos, combinado com sua mãe Gaia, castrou o próprio pai, destronando-o, e atirou seus genitais ao mar. Da espuma nasceu Afrodite, deusa do amor. Casou-se com Réa e de sua união teve muitos filhos e devorou um a um para não perder o trono. Mas Réa conseguiu salvar três deles: Zeus, Hades e Possêidon, que, destronando Cronos ou Saturno, tornaram-se respectivamente o rei dos deuses, o rei dos infernos ou do mundo subterrâneo e o deus dos oceanos.
Zeus o derrotou e o prendeu no Tártaro, uma região infernal situada ainda abaixo do reino de Hades. E quando foi libertado, ele se tornou aquele que dá forma ao mundo. Graças à sua influência o homem consegue concretizar, dar forma a seus projetos e ter a paciência da Mãe Terra para a execução de suas tarefas.
Característica: cauteloso, responsável, digno de confiança, determinado, ambicioso, sério, convencional, conservador, prudente, disciplinado, contido emocionalmente.
AQUÁRIO
(21/01 a 19/02)
(21/01 a 19/02)
Frase: “Eu sei”
Mito: Prometeu
O mito que mais caracteriza as pessoas de Aquário é o mito de Prometeu, aquele que roubou o fogo dos deuses. Todo sofrimento e inspiração de Prometeu fazem parte do mito aquariano.
Zeus, o rei dos deuses, tinha muita inveja de algumas habilidades dos mortais. Sendo assim, usando seu poder, proibiu os homens de se utilizarem do fogo, símbolo do espírito criador, que os deixava muito parecidos com os deuses.
Prometeu era um Titã, uma espécie de deus que, com pena dos homens e sabendo que a atitude de Zeus era absurda e injusta, roubou o fogo dos deuses e entregou aos homens.
Zeus ficou furioso e se vingou de Prometeu amarrando-o em um rochedo. A cada dia que passava, uma águia devorava seu fígado, e toda noite o fígado voltava a crescer. Assim, sua agonia durou até que Hércules o libertou.
Característica: progressiva, independente, humanitário, inovador, lógico, intelectual, altruísta, inventivo, fixo nas suas opiniões, anticonvencional, original.
PEIXES
(20/02 a 20/03)
Frase: “Eu creio”
Mito: Dioniso
Dioniso,
chamado Baco pelos romanos, era filho de Zeus com a princesa tebana
Sêmele, a quem o deus seduzira na forma de mortal. Hera, ciumenta e
implacável, descobriu a traição e jurou vingar-se da princesa e de seu
filho. Então, apareceu a Sêmele na forma de sua velha ama. Persuadiu-a
pedir a Zeus que aparecesse em sua esplendorosa forma divina, sabendo
que nenhum mortal sobreviveria a tal visão.
Naquela noite, quando se encontrou com Zeus, a princesa pediu-lhe a concessão de um desejo. Zeus, então jurou - à beira do rio Estige, o que tornava sua promessa irrevogável - que atenderia a qualquer de seus desejos. Ela então pediu que ele mostrasse toda a sua majestade de chefe dos deuses olímpicos, sem saber que isso resultaria em sua morte. Preso por sua promessa, Zeus apareceu em toda a sua glória. O castelo incendiou-se, um de seus raios atingiu a princesa, matando-a e tornando o filho, que ela carregava no ventre, imortal. Zeus, auxiliado por Hefestos, arrancou-lhe a criança da barriga e costurou-a em sua própria coxa, para que completasse a gestação. Chegado o momento, Hermes serviu como parteiro e Dioniso nasceu.
Imediatamente, Zeus ordenou que ele fosse levado para o rei Átama, casado com a irmã de Sêmele, para que fosse criado como uma menina, e assim escapar da perseguição de Hera. Esse disfarce pouco ajudou. A Rainha do Olimpo logo descobriu, enlouqueceu o casal e tentou matar a criança. Desta vez, o próprio Zeus veio socorrê-lo. Ordenou a Hermes que o transformasse num carneiro e o levasse para ser criado pelas ninfas do Monte Nisa, um lugar mítico considerado divino e habitado por belas criaturas. Assim, Dioniso foi educado pelas ninfas e por seu tutor, Sileno, um velho sátiro, que lhe ensinou os segredos da natureza e da fabricação do vinho. Embora estivesse sempre embriagado, Sileno era tido como um grande sábio - conhecedor do passado e capaz de prever o futuro - qualidades atribuídas, pelos gregos, à euforia causada pelo vinho.
Sendo filho de mãe mortal, Dioniso não era aceito como deus, assim ele precisava provar sua divindade aos homens e aos olímpicos. Sileno, as Ninfas os Sátiros e também Pã e os Centauros formaram o cortejo dionisíaco e, com ele, Dioniso viajou pela Grécia, pelo Egito, pela Índia e até pela Ásia Menor.
Em algumas versões, Hera o enlouqueceu e ele saiu pelo mundo, desvairado, cometendo crimes e atrocidades sempre seguidos por seu cortejo. Em outras, as pessoas que o rejeitavam é que se tornavam loucas e violentas.
Conta a lenda que Dioniso viajava com seu cortejo pela Grécia, propiciando aos devotos alegria e felicidade. Através do vinho, que o deus tornava abundante, os homens esqueciam as preocupações, perdiam o medo e enchiam-se de coragem e ousadia. A vida ganhava maior resplendor. Os males eram curados. E uma profunda confiança no próprio poder impulsionava para grandes atos. Ao menos enquanto embriagados, os homens sentiam dentro de si a presença de uma força superior e divina, e acreditavam-se dotados de poderes iguais aos dos deuses. Por isso, o culto de Dioniso era diferente daqueles prestados a outras divindades, porque estas existiam fora das pessoas, enquanto Dioniso muitas vezes tomava vida e atuava em seus corações. No culto ao deus do vinho era celebrada, pela primeira vez nos mitos gregos, a divindade interna, o "eu divino".
As celebrações em homenagem a Dioniso eram chamadas de Orgias ou Bacanais. Seus devotos, predominantemente mulheres da Grécia Antiga, sentiam-se possuídas pelo deus nesses rituais. O vinho, ou outra droga sacramental, era bebido ao som de tambores, címbalos, gaitas e ao ritmo de muita dança, que levava os participantes ao êxtase, num estado totalmente alterado de consciência. O clímax das Orgias era a retaliação de um animal sacrificado, que eram devorados crus pelos devotos, que acreditavam estar ingerindo uma encarnação do deus. Era um ato de comunhão, através do qual a divindade penetrava no interior de cada participante.
Uma das lendas sobre Dioniso conta que ele quis ir até a Ilha de Naxos. Para isso, contratou um grupo de piratas e com eles seguiu para a ilha. Os piratas, porém, dirigiram o navio para a Ásia, onde pretendia vender Dioniso como escravo. Quando o deus percebeu a verdadeira intenção dos piratas, imobilizou a nau entre grinaldas de parreira, encheu-a de hera, transformou os remos em serpentes e fez ressoar flautas invisíveis. A essa altura, os piratas, enlouquecidos, lançaram-se ao mar e foram transformados em delfins. Desde então, os golfinhos tornaram-se amigos dos homens e se esforçam para salvá-los dos naufrágios, porque são piratas arrependidos.
Depois de espalhar seu culto pelo mundo, Dioniso ascendeu ao Olimpo, onde foi aceito como uma das Doze Divindades Olímpicas e pôde, finalmente, ocupar seu lugar à direita de Zeus.
Naquela noite, quando se encontrou com Zeus, a princesa pediu-lhe a concessão de um desejo. Zeus, então jurou - à beira do rio Estige, o que tornava sua promessa irrevogável - que atenderia a qualquer de seus desejos. Ela então pediu que ele mostrasse toda a sua majestade de chefe dos deuses olímpicos, sem saber que isso resultaria em sua morte. Preso por sua promessa, Zeus apareceu em toda a sua glória. O castelo incendiou-se, um de seus raios atingiu a princesa, matando-a e tornando o filho, que ela carregava no ventre, imortal. Zeus, auxiliado por Hefestos, arrancou-lhe a criança da barriga e costurou-a em sua própria coxa, para que completasse a gestação. Chegado o momento, Hermes serviu como parteiro e Dioniso nasceu.
Imediatamente, Zeus ordenou que ele fosse levado para o rei Átama, casado com a irmã de Sêmele, para que fosse criado como uma menina, e assim escapar da perseguição de Hera. Esse disfarce pouco ajudou. A Rainha do Olimpo logo descobriu, enlouqueceu o casal e tentou matar a criança. Desta vez, o próprio Zeus veio socorrê-lo. Ordenou a Hermes que o transformasse num carneiro e o levasse para ser criado pelas ninfas do Monte Nisa, um lugar mítico considerado divino e habitado por belas criaturas. Assim, Dioniso foi educado pelas ninfas e por seu tutor, Sileno, um velho sátiro, que lhe ensinou os segredos da natureza e da fabricação do vinho. Embora estivesse sempre embriagado, Sileno era tido como um grande sábio - conhecedor do passado e capaz de prever o futuro - qualidades atribuídas, pelos gregos, à euforia causada pelo vinho.
Sendo filho de mãe mortal, Dioniso não era aceito como deus, assim ele precisava provar sua divindade aos homens e aos olímpicos. Sileno, as Ninfas os Sátiros e também Pã e os Centauros formaram o cortejo dionisíaco e, com ele, Dioniso viajou pela Grécia, pelo Egito, pela Índia e até pela Ásia Menor.
Em algumas versões, Hera o enlouqueceu e ele saiu pelo mundo, desvairado, cometendo crimes e atrocidades sempre seguidos por seu cortejo. Em outras, as pessoas que o rejeitavam é que se tornavam loucas e violentas.
Conta a lenda que Dioniso viajava com seu cortejo pela Grécia, propiciando aos devotos alegria e felicidade. Através do vinho, que o deus tornava abundante, os homens esqueciam as preocupações, perdiam o medo e enchiam-se de coragem e ousadia. A vida ganhava maior resplendor. Os males eram curados. E uma profunda confiança no próprio poder impulsionava para grandes atos. Ao menos enquanto embriagados, os homens sentiam dentro de si a presença de uma força superior e divina, e acreditavam-se dotados de poderes iguais aos dos deuses. Por isso, o culto de Dioniso era diferente daqueles prestados a outras divindades, porque estas existiam fora das pessoas, enquanto Dioniso muitas vezes tomava vida e atuava em seus corações. No culto ao deus do vinho era celebrada, pela primeira vez nos mitos gregos, a divindade interna, o "eu divino".
As celebrações em homenagem a Dioniso eram chamadas de Orgias ou Bacanais. Seus devotos, predominantemente mulheres da Grécia Antiga, sentiam-se possuídas pelo deus nesses rituais. O vinho, ou outra droga sacramental, era bebido ao som de tambores, címbalos, gaitas e ao ritmo de muita dança, que levava os participantes ao êxtase, num estado totalmente alterado de consciência. O clímax das Orgias era a retaliação de um animal sacrificado, que eram devorados crus pelos devotos, que acreditavam estar ingerindo uma encarnação do deus. Era um ato de comunhão, através do qual a divindade penetrava no interior de cada participante.
Uma das lendas sobre Dioniso conta que ele quis ir até a Ilha de Naxos. Para isso, contratou um grupo de piratas e com eles seguiu para a ilha. Os piratas, porém, dirigiram o navio para a Ásia, onde pretendia vender Dioniso como escravo. Quando o deus percebeu a verdadeira intenção dos piratas, imobilizou a nau entre grinaldas de parreira, encheu-a de hera, transformou os remos em serpentes e fez ressoar flautas invisíveis. A essa altura, os piratas, enlouquecidos, lançaram-se ao mar e foram transformados em delfins. Desde então, os golfinhos tornaram-se amigos dos homens e se esforçam para salvá-los dos naufrágios, porque são piratas arrependidos.
Depois de espalhar seu culto pelo mundo, Dioniso ascendeu ao Olimpo, onde foi aceito como uma das Doze Divindades Olímpicas e pôde, finalmente, ocupar seu lugar à direita de Zeus.
Característica: compassivo, caridoso, emocional, intuitivo, sacrifica-se, introspectivo, tímido, melancólico, desorganizado.
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