Como sabemos se o seu medo (fobia) é algo natural apesar de incomodo ou se já se tornou uma doença?
Medo Vs. Fobias
As fobias patológicas possuem algumas características que as distinguem do medo comum:
Falta de lógica: Ao contrário do medo comum, a fobia não tem razão concreta ou objetiva: O objeto de temor pode não ser perigoso ou ameaçador, pode ser, por exemplo, uma flor (Antofobia), pode ser algo cuja existência é irreal ou pouco provável (fantasmas, por exemplo).
Compreensão do próprio fóbico: Em muitos casos a pessoa que possui a fobia sabe que ela é absurda e infundada. O que gera mais sofrimento e vergonha para ela. É claro que existem casos em que o paciente acredita plenamente que a coisa à qual ele tem medo pode realmente prejudicar.
O motivo do temor não tem base na realidade: A pessoa que sofre de fobia pode dizer coisas como “os insetos podem entrar por debaixo da minha pele” ou “o polícial atira dispara contra ti se olhares para ele”.
Intensidade: Quando o medo se manifesta ele costuma causar muitas reações de ansiedade tais como: taquicardia e pensamentos de que o pior pode acontecer, mas quando a fobia se manifesta, esses sintomas são mais intensos.
Causas
De maneira geral as fobias têm raízes em alguma experiência extremamente negativa no passado. Por exemplo: Um paciente que quando tinha três anos de idade ficou acidentalmente trancado numa arca frigorífica antiga que estava no quintal da sua casa, depois de algum tempo ele foi encontrado pela mãe, mas desde então ele desenvolveu uma fobia de permanecer em locais fechados (claustrofobia).
Causas genéticas das fobias
Alguns pesquisadores ressaltam que as fobias podem ter causa genética. Segundo eles existem alguns indícios que levam a essa conclusão. Nessa linha de pensamento é apontado o facto de dois terços das pessoas que sofrem dessa patologia possuírem algum parente que também tenha algum tipo de fobia.
Sintomas
Quando estão expostos aos seus objetos de medo, ou quando simplesmente se imaginam em tal situação os pacientes fóbicos costumam apresentar pelo menos 4 dos sintomas apresentados abaixo:
- Taquicardia (coração acelerado)
- Sudorese (Suor intenso;
- Inquietação;
- Retenção ou frequência urinária;
- Formigueiros;
- Tonturas;
- Desconforto no peito;
- Falta de ar;
- Tremores;
- Medo de morrer ou elouquecer
É possível notar que são exatamente os mesmos da ansiedade e do pânico. Esses sintomas nada mais são do que reações orgânicas de quem está exposto a uma situação de stresse intenso.
São psicossomáticos, ou seja, é a nossa mente que envia para o nosso corpo a mensagem de que estamos a passar por situação de perigo.
O nosso organismo libera hormonas para que fiquemos prontos para fugir ou lutar contra o perigo eminente.
Hipnoterapia no tratamento de fobias
O objetivo da hipnoterapia é “remover” o medo subconsciente. Uma técnica comum usada na hipnose é a chamada regressão de memória.
Fobias – algumas características
Ela tem-se revelado muito eficaz, não importando quanto tempo a pessoa sofre da fobia. No tratamento, o paciente descobre as causas da fobia e o hipnoterapeuta faz uma Ressignificação do medo, mudando a compreensão e o aspeto de negativo para positivo.
Por exemplo, quando a pessoa adquire a fobia na infância. Com o tratamento da hipnose e através de sugestões, o hipnoterapeuta muda a perceção consciente do paciente, a partir da Ressignificação do inconsciente e dá um novo significado para aquela situação vivenciada.
Também são ensinadas técnicas de auto-hipnose como forma de ampliar a sugestão e de controlar a ansiedade diante do objeto fóbico.
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