Ronco / Apnéia do sono
O Ronco, ou ressono, é o som produzido pela vibração do ar que, ao ser inspirado, sofre algum tipo de obstrução parcial (hipopnéia)
nas vias respiratórias superiores, na faringe, ou na cavidade nasal. Já
a apinéia do sono se refere a uma obstrução total do ar, provocada pelo
fechamento da faringe, que ocasiona paradas respiratórias (10 segundos
ou mais de respiração interrompida).
As causas desses distúrbios são variadas. No caso do ronco posicional, a posição em que a pessoa dorme pode fazer com que a língua pressione a garganta, causando obstrução. Já no caso do ronco rítmico, os fatores podem ser adenóides muito grandes, amígdalas, tumores, rinites, etc. Desvio do septo nasal, rinites, sinusites e pólipos nasais podem levar a obstrução nasal e forçar uma respiração bucal. Fatores como uso de álcool, sedativos ou a própria perda de elasticidade da faringe com a idade podem influenciar o relaxamento do músculo da faringe. Finalmente a obesidade também pode ser considerada causa do ronco/apinéia, pois a faringe é passível de infiltração gordurosa, podendo, então, sofrer obstrução.
O ronco e a apinéia, se não tratados, podem levar à incidência de doenças cardiocirculatórias, diabetes, obesidade, fadiga e sonolência diurna.
O bloqueio:
O palato, a úvula e mais o fundo da língua podem acabar obstruindo a
faringe. Isso impede a passagem do ar e interrompe a respiração por até
40 segundos. Trata-se da apnéia.
O susto: Quando o cérebro percebe que começa a faltar oxigênio, ordena uma descarga de um hormônio liberado em situações de perigo, a adrenalina. Ela acelera os batimentos cardíacos, aumenta a freqüência respiratória e contrai os vasos sanguíneos, o que leva a pressão às alturas. Pode ser o começo de um infarto ou um derrame.
Saiba mais sobre narcolepsia.
Excesso de sono também é capaz de indicar uma disfunção. A hipersonolência diurna é um problema que pode ter sérias conseqüências. A pessoa está mais sujeita aos acidentes domésticos, de trabalho e de trânsito e enfrenta dificuldades no rendimento escolar e nos relacionamentos sociais.
A hipersonolência, por sua vez, pode ser um dos principais indícios de um distúrbio conhecido como narcolepsia. De acordo com a literatura médica, ele afeta uma em cada 2 mil pessoas. Apesar de dormir a noite toda, o narcoléptico costuma ter acessos de sono incontroláveis durante o dia.
Não é fácil detectar a narcolepsia. A confusão é simples: normalmente ela aparece na adolescência, quando os jovens já têm uma tendência a dormir mais.
Apagar sem motivo durante o dia, despertar inúmeras vezes por frações de segundo à noite e ter sonhos que parecem assustadoramente reais são outros sintomas do mal.
Por isso, flagrar a narcolepsia é trabalho para uma bateria de exames. A avaliação inaugural é a polissonografia, que monitora o sono no decorrer de uma noite.
Ainda não existe uma cura para a narcolepsia. As pesquisas mais recentes pretendem encontrar uma substância capaz de imitar as funções do neurotransmissor em falta. Mas, para debelar os sintomas (e até para prevenir acidentes), existem remédios que diminuem a sonolência, mas para isso é preciso orientação médica.
O susto: Quando o cérebro percebe que começa a faltar oxigênio, ordena uma descarga de um hormônio liberado em situações de perigo, a adrenalina. Ela acelera os batimentos cardíacos, aumenta a freqüência respiratória e contrai os vasos sanguíneos, o que leva a pressão às alturas. Pode ser o começo de um infarto ou um derrame.
Saiba mais sobre narcolepsia.
Excesso de sono também é capaz de indicar uma disfunção. A hipersonolência diurna é um problema que pode ter sérias conseqüências. A pessoa está mais sujeita aos acidentes domésticos, de trabalho e de trânsito e enfrenta dificuldades no rendimento escolar e nos relacionamentos sociais.
A hipersonolência, por sua vez, pode ser um dos principais indícios de um distúrbio conhecido como narcolepsia. De acordo com a literatura médica, ele afeta uma em cada 2 mil pessoas. Apesar de dormir a noite toda, o narcoléptico costuma ter acessos de sono incontroláveis durante o dia.
Não é fácil detectar a narcolepsia. A confusão é simples: normalmente ela aparece na adolescência, quando os jovens já têm uma tendência a dormir mais.
Apagar sem motivo durante o dia, despertar inúmeras vezes por frações de segundo à noite e ter sonhos que parecem assustadoramente reais são outros sintomas do mal.
Por isso, flagrar a narcolepsia é trabalho para uma bateria de exames. A avaliação inaugural é a polissonografia, que monitora o sono no decorrer de uma noite.
Ainda não existe uma cura para a narcolepsia. As pesquisas mais recentes pretendem encontrar uma substância capaz de imitar as funções do neurotransmissor em falta. Mas, para debelar os sintomas (e até para prevenir acidentes), existem remédios que diminuem a sonolência, mas para isso é preciso orientação médica.
Você é sonolento?
A escala de Epworth é um teste muito usado pelos médicos para ajudar a descobrir a hipersonolência e a narcolepsia. Este teste foi criado pelo especialista australiano Murray Johs e tornou-se uma ferramenta essencial para o diagnóstico desses distúrbios. É só responder, de acordo com o gabarito, à pergunta:
Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas situações apresentadas?
1 Sentado e lendo:
a) Nenhuma chance
b) Chance pequena
c) Chance moderada
d) Chance alta.
2 Assistindo TV:
3 Sentado e quieto num lugar público, sem atividade (cinema, sala de espera, reunião).
4 Andando uma hora sem parar como passageiro de um trem, ônibus ou carro.
5 Se estiver de carro, enquanto pára por alguns minutos no trânsito intenso.
6 Deitado para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem.
7 Sentado, conversando com alguém.
8 Sentado calmamente após o almoço, sem ter tomado bebida alcoólica.
A escala de Epworth é um teste muito usado pelos médicos para ajudar a descobrir a hipersonolência e a narcolepsia. Este teste foi criado pelo especialista australiano Murray Johs e tornou-se uma ferramenta essencial para o diagnóstico desses distúrbios. É só responder, de acordo com o gabarito, à pergunta:
Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas situações apresentadas?
1 Sentado e lendo:
a) Nenhuma chance
b) Chance pequena
c) Chance moderada
d) Chance alta.
2 Assistindo TV:
3 Sentado e quieto num lugar público, sem atividade (cinema, sala de espera, reunião).
4 Andando uma hora sem parar como passageiro de um trem, ônibus ou carro.
5 Se estiver de carro, enquanto pára por alguns minutos no trânsito intenso.
6 Deitado para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem.
7 Sentado, conversando com alguém.
8 Sentado calmamente após o almoço, sem ter tomado bebida alcoólica.
TRATAMENTO:
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS PARA APNÉIA
As pausas na respiração durante o sono é que causam a apnéia do sono, nas formas comum e grave. Pode interromper o sono, provocando sonolência diurna, ou não permitindo que se tenha o devido descanso durante o sono.
Na forma mais comum, a apneia chama-se obstrutiva, e bloqueia o fluxo de ar para os pulmões porque a via aérea colapsa, ou é obstruída. As causas podem ser excesso de peso e um acúmulo de tecido adiposo mole na traqueia. Também pode ser causada por amígdalas anormalmente grandes.
Já a apneia do sono central é resultado da falta de comunicação entre o músculos respiratórios e a região do cérebro responsável por controlar a sua respiração.
Ocorre junto a pessoas que têm vias aéreas pequenas em seus narizes, gargantas, ou bocas, e por vezes devido à presença de alergias.
São mais propensos a ter apneia aquelas pessoas com história familiar de apnéia do sono, os afro-americanos, hispânicos, e residentes nas Ilhas do Pacífico.
Também é comum em pessoas que fumam, ou que tem a pressão arterial elevada, e é mais comum em homens.
Considerando que os sintomas ocorrem durante o sono, pode ser difícil detectar a condição.
Um dos sinais mais comuns de apneia do sono é o ronco crônico e alto, que pode ser seguido por asfixia ou respiração ofegante.
Como a apneia do sono progride, o volume do ronco também aumenta. Todavia, nem todos que roncam tem apneia do sono.
Para identificar os sintomas durante o dia, observe se há sonolência diurna, cefaleia matinal, dificuldade de concentração, problemas de memória, irritabilidade, sintomas de depressão e a garganta seca ao acordar.
Se não tratada, a apneia do sono pode levar a uma série de complicações graves, principalmente devido as quedas bruscas nos níveis de oxigênio no sangue. Pode causar pressão arterial alta, batimentos cardíacos irregulares, aumento do risco de ataque cardíaco, derrame, diabetes e insuficiência cardíaca.
Para aumentar a eficácia do tratamento, há que evitar álcool e medicamentos que provocam sonolência, manter um peso saudável, parar de fumar e dormir de lado, em vez de dormir de costas.
Na medicina alternativa o tratamento mais eficaz dá-se através da acupuntura.
Em um estudo americano investigadores atribuíram 30 pessoas com apneia obstrutiva do sono ao tratamento com 3-5 sessões de acupuntura por semana. Após 30 sessões, os pacientes apresentaram melhoras surpreendentes.
TRATAMENTO CONVENCIONAL
A Apneia do sono em estado avançado pode levar a acidentes, depressão e outras complicações. Por isso, é muito importante a prevenção e o tratamento precoce.
TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
Como o nome diz, o problema que causa esta doença é a OBSTRUÇÃO da passagem do ar e oxigênio necessários para mantermo-nos vivos, enquanto dormimos. O ar deve seguir livre através do nariz e da garganta até chegar aos pulmões com o volume e pressão corretos. Durante este percurso, os tecidos que se colocarem como bloqueadores, impedirão o fluxo normal da passagem deste ar e serão responsáveis pelo surgimento da apneia. Imagine que com a própria mão, você fecha o nariz e a boca por 30 segundos, umas 20 a 30 vezes por hora. Trazendo riscos e uma péssima qualidade de vida.
Qualquer tratamento médico deve ser muito bem compreendido para se ter SUCESSO. Para resolver a obstrução deve-se reposicionar os tecidos que estão no caminho do ar e do oxigênio.
TRATAMENTO COM CIRURGIA
Ainda nos dias atuais, a grande maioria dos portadores de apneia do sono permanecem sem tratamento. Nos últimos anos isso vem mudando e cada vez mais precocemente as pessoas tem procurado o tratamento médico.
A CIRURGIA É MUITO SIMPLES E DURA EM TORNO DE 30 MINUTOS, O PACIENTE É LIBERADO DO HOSPITAL NO MESMO DIA.
A técnica cirúrgica utilizada consiste no reposicionamento e plástica dos tecidos que estão obstruindo a passagem de ar nas vias aéreas.
TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO PARA MELHORAR A APNEIA DO SONO.
Exercícios contra a apneia
Terapia alternativa reduz em 60% os sintomas de distúrbio respiratório do sono.
Um tratamento pouco convencional pode ajudar boa parte dos portadores da chamada síndrome da apneia obstrutiva do sono a dormir melhor: fazer diariamente uma série de exercícios físicos para fortalecer a musculatura da garganta em torno da língua, do palato mole (parte posterior do céu da boca) e das paredes laterais da faringe. Testada durante três meses em 31 pacientes do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (InCor) de São Paulo que sofriam de um grau moderado de apneia, a nova abordagem diminuiu em cerca de 60% os sintomas desse disseminado problema de saúde, caracterizado por breves interrupções na respiração durante o sono que fazem a pessoa despertar momentaneamente mesmo sem se dar conta disso. Um indivíduo recebe o diagnóstico de apneia moderada quando apresenta entre 15 e 30 eventos de falta de ar por hora de sono. Os casos leves têm menos de 15 episódios por hora e os graves, mais de 30.
A redução expressiva no número de episódios de falta de ar é o principal dado que mostra os benefícios da terapia alternativa. Antes de participarem do estudo, os pacientes apresentavam, em média, 22,4 eventos de pausa na respiração por hora durante a noite. Ao fim do experimento, passaram a ter 13,7 interrupções por hora. Outros parâmetros ligados à qualidade geral do sono também melhoraram.
A intensidade e a frequência do ronco, muitas vezes associado à apneia, decresceram. A sonolência diurna regrediu. A circunferência média do pescoço dos voluntários do estudo encolheu cerca de 1 centímetro, abrindo assim mais espaço para o ar entrar e circular no sistema respiratório. “Provavelmente os exercícios também devem ser benéficos para quem tem apneia leve”, explica o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, coordenador do trabalho científico, cujas principais conclusões saíram num artigo publicado na edição de maio deste ano do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. Mas nos casos mais graves o tratamento alternativo não deve dar resultados e os doentes terão de continuar usando o CPAP, um aparelho portátil que regulariza a respiração durante o sono.
A ideia de testar o uso de exercícios na região da garganta para combater a apneia foi da fonoaudióloga Katia Guimarães, também autora do estudo científico, que dedicou sua tese de doutorado, defendida no InCor no ano passado, ao tema. Há uns dez anos, quando trabalhava em Botucatu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), ela fez estudos em cadáveres e verificou que a sensação de ter um “bolo” na garganta, relatada por muitos pacientes com apneia, tinha relação com alterações anatômicas na região da orofaringe. Em seguida, constatou que o movimento constante de certos órgãos da boca poderia alterar a musculatura dessa área e ser benéfico. “Pensei que, por meio de exercícios executados durante o período de vigília, poderíamos melhorar o tônus da musculatura da via aérea superior e diminuir a apneia”, diz a fonoaudióloga.
A estratégia parecia pouco ortodoxa, mas ganhou impulso em 2005 quando o British Medical Journal publicou um artigo muito interessante sobre apneia. No trabalho, pesquisadores suíços mostravam que tocar um instrumento de sopro originário dos aborígenes australianos, o didgeridoo, que lembra um berrante, diminuía os sintomas da apneia. A relação entre as duas abordagens é clara para os pesquisadores. “Esse instrumento parece exercitar os mesmos músculos que a terapia testada no InCor”, comenta Lorenzi Filho.
Embora os primeiros resultados dos estudos sobre o emprego de exercícios bucais contra a apneia sejam promissores, a nova terapia ainda permanece com o status de experimental e não dever ser feita sem o auxílio de uma fonoaudióloga e supervisão médica. Até porque a execução de movimentos errados não produzirá os mesmos efeitos obtidos no trabalho científico. E há diferentes tipos de exercícios a serem feitos, envolvendo a língua, o palato mole, as bochechas, às vezes com o auxílio de uma escova de dentes ou de um dedo.
APNEIA DO SONO PODE SER TRATADA COM APARELHO INTRA-BUCAL
Os distúrbios do sono têm tratamento e cura, sendo que – independente da idade – é possível resolve-los. São várias as formas de tratamento, que passam pela denominada Medicina do Sono e também pela Odontologia do Sono. “Os pacientes realizam exames, seguem orientações e podem inclusive usar aparelhos intra-bucais, que aumentam o espaço da orofaringe e favorecem a respiração adequada, sem a obstrução das vias respiratórias”.
CASOS MAIS GRAVES SEM CIRURGIA O PORTADOR UTILIZA UM APARELHO PARA DORMIR
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
É importante lembrar que na identificação dos sintomas descritos, o médico deve ser consultado para que seja confirmado ou não o disgnóstico de Apnéia do sono. Uma boa parte da população sofre da doença e não sabe, algo perigoso tendo em vista os riscos que ela oferece a saúde.
Portanto, nada de pensar que é normal roncar ou ter um sono muito agitado. Apnéia é coisa séria e deve ser tratada como tal!
Autor: Marcos Pivetta
Fonte: FAPESP online
http://www.doutorpaulogodoy.com.br/
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apn%C3%A9ia_do_sono/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronco/
http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/070312_sau_ronco.htm/
Nenhum comentário:
Postar um comentário