A Ação do Pensamento e seus benefícios terapêuticos
A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, na reencarnação.
Assim sendo, as forças vivas da
mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando
os campos organo-genéticos responsáveis pela geração dos caracteres
físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde
procedem os órgãos e a preservação das formas.
Quando mais consciente o ser, mais
saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas
que lhe estão reservadas. Há exceções, no entanto, que decorrem de livre
opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua
evolução.
O pensamento salutar e edificante
flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células,
passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das
finalidades que lhes dizem respeito. O oposto também ocorre, realizando o
mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.
Quando a mente elabora conflitos,
ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados
desatrelam as células dos seus automatismos degeneram, dando origem a
tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga
mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios
insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para
chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão,
esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o
surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por
permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente
contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se
contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo
úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser
para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente
satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o
bem-estar, o equilíbrio.
O intercâmbio de correntes
vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-matéria) é
ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona
conforme seus conflitos ou aspirações.
Idéias não digeridas ressurgem em
processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias
cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas,
desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do
interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no
aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã -geradora da ansiedade
– do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema
digestivo, alterando-lhe o funcionamento.
O desamor pessoal, os complexos de
inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades
que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o
organismo, resultando em cânceres de mamas (feminino), da próstata,
taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais…
Impetuosidade, violência, queixas
sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais,
estados neuróticos, psicoses de perseguição…
O homem é o que acalenta no íntimo.
Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando
surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se
movimenta.
A conscientização da
responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder
compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na
imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma.
Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o
pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções
receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a
disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos,
que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que
lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito
de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos
mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu
livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram
os proventos para sua própria sustentação.
Jesus referiu-se ao fato,
sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte
pensamento: – A cada um será dado segundo as suas obras.
Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá.
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