quinta-feira, 30 de maio de 2013

LINDANDO COM A NEGATIVIDADE - Como se desligar de situações negativas

   Como se desligar de situações negativas

Em alguns momentos das nossas vidas, passamos por situações negativas das quais temos dificuldade em nos desligar. Discussões, acidentes, eventos traumáticos, término de relacionamentos, pessoas que nos desequilibram, enfim, são muitos os pontos que alimentam sintonias negativas em nosso campo áurico. A verdade é que sabemos identificar essas questões, mas, nem sempre, conseguimos nos desligar delas, cortando os laços que alimentam a negatividade e o mal estar pessoal. Por não conseguirmos fazer esse corte, seguimos alimentando a situação e a conexão negativa que nos causa desequilíbrio em outras áreas da nossa vida. Então eu lhe pergunto, como nos desligar desses fatos, situações ou pessoas?

Penso que todos os conflitos pelos quais passamos e que nos despertam sentimentos negativos nos acometem para que aprendamos uma lição. Essas situações têm um propósito em estar acontecendo e devemos identificar o que precisamos aprender com elas. Olhe a questão com carinho e reflita, percebendo o que a vida quer lhe mostrar. Identifique qual o sentimento negativo que ela desperta em você. Essa é a sua lição! Aprender a lidar com essa inferioridade. Ciúmes, raiva, medo, orgulho, vaidade, insegurança, cada uma dessas sintonias despertadas nos mostram o caminho do melhoramento pessoal. Sem culpas ou cobranças, olhe para si mesmo, compreendendo o que é possível mudar. Nesse momento, não importa o outro ou quem tem razão. O foco é você e o sentimento despertado. Em uma discussão com o vizinho, por exemplo, o que lhe feriu mais? A vaidade? Sua baixa autoestima? Esse é o sentimento que precisa ser observado e curado.

É claro que ter essa percepção não é tão simples assim por isso que a escrita ajuda a organizar os sentimentos e pensamentos em relação à situação negativa. Tire de dentro de você esse mundo de sentimentos e pensamentos que lhe afligem em relação ao problema. Escreva, organize seus emoções. Quando iniciar esse processo, peça auxílio ao plano espiritual para qu eles lhe ajudem a perceber o que o seu ego não consegue ver. Escreva, bote para fora, materialize através das palavras essa energia e liberte-se dela. Depois que fizer esse desabafo, reflita sobre os insight´s que ocorreram e queime esse papel pedindo que a espiritualidade lhe ajude a transmutar essa situação em aprendizado e crescimento. Esse processo não é fácil porque temos que despir o nosso ego, assumindo as responsabilidades que nos cabem.
Encerre esse ciclo e pare de falar, comentar ou relatar novamente o acontecido para as pessoas com as quais convive. Cada vez que você fala sobre o assunto, está alimentando as energias negativas que o conectam com a situação ou pessoa. Faça essa escolha: alimentar ou se sentir bem? Se você deseja realmente encerrar essa conexão em seu campo de energia pessoal, então para de comentar! Quando alguém vier lhe questionar, fale a verdade. Diga:

- Esse assunto me faz tal mal que decidi parar de falar nele.

Quando você fechar essa porta, estará também deixando de alimentar as correntes energéticas nocivas que lhe ligam ao fato.

Crie mantras que lhe ajudem a transmutar a energia e repita todas as vezes que a lembrança vier a sua mente. Faça uma afirmação positiva em relação a situação, por exemplo:

- Senhor, ajude-me a transmutar essa raiva, me mostrando o que preciso aprender com esse sentimento.
No início, você irá repetir o mantra várias vezes por dia, seguidamente até. À medida que for reforçando a sua intenção em relação ao fato, essa energia que lhe envolve também se transformará, cortando a negatividade que se sobresai cada vez que a lembrança vier a sua mente. Repita os mantras e confie. Os resultados virão!

As terapias vibracionais e holísticas são também uma excelente ferramenta para quebra de amarras e desprogramação de traumas. Um terapeuta holístico consegue transmutar as energias negativas, trazendo para o seu consciente o que precisa ser compreendido com a situação. Reiki, uso de cristais, meditações guiadas, respiração, fitoenergética e outras técnicas vêm se mostrando muito eficientes nesses casos, trazendo melhoras significativas para a pessoa.

Muitos são os caminhos para libertar-se de uma sintonia negativa. O ideal para cada um de nós pessoa é uma escolha pessoal. Identifique a sua e comece esse processo de libertação. Manter-se conectado com situações inferiores suga a nossa energia pessoal, baixando a nossa vibração energética. Essas conexões criam bloqueios em nosso campo áurico, desequilibrando os chacras, os pensamentos e emoções, abrindo caminho para obsessões. A escolha de se desligar é sua, assim como a responsabilidade da ação. Então, nesse momento, eu lhe pergunto: você deseja mesmo se desligar ou prefere permanecer no papel de vítima? Pense nisso!


Karina Sensales

O PODER DE DECIDIR É O QUE FORALECE O PODER PESSOAL

Decisões: o exercício do poder pessoal



Existem pessoas que têm dificuldade de tomar decisões. De algo simples como qual filme assistir a algo mais complexo como a compra de um móvel. Cada momento de decisão se torna um tormento, criando uma situação desconfortável. Nesse momento, somos tomados por dúvidas, questionamentos e inseguranças que dificultam ainda mais esse processo. Essa situação é muito mais comum do que imaginamos e acomete muitas pessoas, causando bloqueios em suas vidas que vão além da sua capacidade de decidir. Essa é apenas uma ponta do iceberg que, no fundo, mostra muito mais do que inabilidade de escolher um caminho. Então, eu lhe pergunto: o que nos causa esse comportamento? Por que é tão difícil tomar uma decisão?
 Muitas vezes, a decisão a ser tomada envolve uma terceira pessoa e o relacionamento que existe. Quando se precisa tomar uma decisão que afetará o outro, entra em jogo as nossas inseguranças dentro do relacionamento. Nesse cenário, estamos presos na necessidade de agradar e, decidir algo que cause descontentamento no outro, nos provoca insegurança. O dilema não é O QUE escolher, mas qual a decisão que irá agradar o outro para que assim ele não me rejeite? O que escolher para que continue sendo aceito? 

E assim vamos pautando a nossa vida, sendo displicentes com a nossa vontade, fazendo prevalecer à vontade do amigo, do companheiro, da mãe, do pai, etc. Entramos num caminho no qual sufocamos os nossos desejos e prioridades para que consigamos agradar. A escolha de um filme, uma refeição que será dividida, a estampa do sofá, qual programa assistir e tantas outras situações nas quais vamos dizendo para nós mesmos que o outro pode escolher, que essa decisão nem é tão importante assim, que para você tanto faz, portanto que ELE esteja feliz. E você? Onde fica a SUA felicidade?
Pensamos que estamos felizes com esse comportamento, mas ele vai contra a lei natural da vida de aprendermos a exercer o nosso poder pessoal. 

Quando delegamos ao outro essas pequenas decisões, vamos sufocando o nosso poder pessoal e criamos um bloqueio para conseguir exercê-lo naturalmente. Muitas das decisões das quais abrimos mão são fáceis de tomar, mas outras nos causam desconforto, gerando energias negativas em virtude da nossa omissão. Essas energias densas criam bloqueios no campo áurico, dificultando ainda mais a capacidade de decidir. Vamos perdendo essa habilidade e chegamos a um ponto em que precisamos de alguém até para comprar uma simples blusa.

Entramos num processo no qual minamos a nossa autoconfiança, desacreditando que sejamos capazes de decidir sem ouvir opiniões. Temos medo de errar. Temos medo desagradar. Temos medo de assumir responsabilidades diante de nós mesmos. Enfim, deixar que o outro decida é delegar essa responsabilidade que cabe somente a nós mesmos. Isso não está correto! Precisamos aprender a exercer o nosso poder pessoal, fazendo as nossas escolhas. Errando. Acertando. Tanto faz! Esse é o processo do crescimento que fortalece o nosso poder e torna as decisões cada vez mais fáceis. Isso tudo acontece porque, quando decidimos, alimentamos a nossa autoconfiança e autoestima. Olhe para as pessoas que conseguem tomar decisões com facilidade. Normalmente, eles são autoconfiantes, seguras e têm uma autoestima elevada.
Para que você alcance esse estado, comece a decidir! Pare de delegar aos outros essa responsabilidade. Tente! Se errar, aprenda com os seus erros. Eles serão essenciais para lhe auxiliar em decisões futuras. Retome esse hábito e tenha-o como meta pessoal. 

Procure auxílio caso não consiga superar esse padrão negativo de comportamento.

Terapias energéticas ajudam a desfazer os bloqueios emocionais e mentais que nos condicionam e esse modo de agir. Elas nos alimentam de positividade para que consigamos nos libertar desse hábito, aumentando a autoestima e confiança pessoal. Muitas vezes, carregamos essa dificuldade há muitas encarnações, sendo esse um bloqueio espiritual. Num tratamento de autoconhecimento pessoal, é possível acessar a raíz do problema, cortando sintonias que alimentam esse padrão nessa atual existência.

Muitos são os caminhos para melhorarmos, mas a decisão de ser uma pessoa melhor é sua. Essa responsabilidade não é de mais ninguém e só você pode decidir. Então, abandone seus medos, seus receios, suas inseguranças e siga em frente! Estamos nesse mundo para evoluirmos e negar esse caminho só nos causa dor e sofrimento. Então, qual a sua decisão?




JUGAR E SER JULGADO - LIBERTANDO- SE DOS JULGAMENTOS



LIBERTANDO- SE DOS JULGAMENTOS

Para viver uma existência plena, é imprescindível que se cultive uma autoconfiança sólida, que seja imune a qualquer espécie de crítica ou julgamento.

Como alcançar tal estado, se somos condicionados desde muito cedo, a conceder uma enorme importância ao julgamento que os outros fazem a nosso respeito?

Obter a aprovação alheia é, para muitos seres humanos, o foco principal da vida, pois sem isto, são incapazes de reconhecer em si mesmas qualquer valor.

Desconstruir esse eu frágil e dependente não é uma tarefa fácil, mas o primeiro passo é ser capaz de perceber todas as qualidades intrínsecas que se possui. E isto, acreditem, depende unicamente de uma observação atenta de nós mesmos. Enquanto não reconhecermos os talentos com que a vida nos presenteou, seguiremos inseguros e na eterna expectativa de que os outros nos validem.

Comparar-se aos demais é o maior erro que podemos cometer durante este processo, pois cada ser humano é único e possui habilidades que são somente suas, portanto, não há porque considerar-se melhor ou pior do que ninguém, mas apenas diferentes.

Todos, indistintamente, possuímos um potencial intrínseco para ser desenvolvido de modo pleno. A existência dá a cada um de nós o mesmo valor, sem qualquer espécie de distinção.

Portanto, descobrir nossos tesouros interiores e expressá-los no mundo, só depende do reconhecimento desta verdade e de um olhar amoroso que cada um deve ter, antes de tudo, para si mesmo.

"Todos nós nascemos sem um ego. Quando uma criança nasce, ela é apenas consciência: flutuando, fluindo, lúcida, inocente, virgem, sem ego. Aos poucos, o ego é criado pelos outros. O ego é o efeito acumulado das opiniões dos outros sobre você.

Um vizinho chega e diz "Que criança bonita!", e olha para a criança com um olhar de apreciação. Então, o ego começa a funcionar. Alguém sorri, uma outra pessoa não sorri. Algumas vezes a mãe é muito carinhosa, outras vezes está muito zangada.

E a criança vai aprendendo que não é aceita como ela é. Seu ser não é aceito de forma incondicional: há condições a serem satisfeitas. Se ela grita e chora e há visitas na casa, sua mãe se zanga. Se ela grita e chora, mas não há visitas na casa, sua mãe não se importa.

Se ela não grita, nem chora, sua mãe a recompensa sempre com beijos amorosos e com carinho. Quando há visitas, se a criança sabe ficar quieta, em silêncio, sua mãe fica muito feliz e a recompensa. A criança vai aprendendo as opiniões dos outros sobre si mesma olhando no espelho dos relacionamentos.

Você não pode ver a sua face diretamente. Você tem que olhar em um espelho, e no espelho você pode reconhecer sua face. Esse reflexo se torna sua ideia de sua face, e há milhares de espelhos a seu redor, todos eles refletindo algo. Alguém o ama, alguém o odeia, alguém é indiferente.

E então, aos poucos, a criança cresce e continua acumulando as opiniões de outras pessoas. A essência total dessas opiniões dos outros constitui o ego. A pessoa começa a olhar para si mesma da forma como os outros a veem. Começa a se olhar de fora: isso é o ego.

Se as pessoas gostam dela e a aplaudem, ela pensa ser bela, estar sendo aceita. Se as pessoas não a aplaudem e não gostam dela, rejeitando-a, ela se sente condenada. Ela está continuamente procurando formas e meios para ser apreciada, para ser repetidamente assegurada de que possui valor, que possui um mérito, um sentido e um significado.

Então, a pessoa passa a ter medo de ser ela mesma. É preciso encaixar-se na opinião dos outros. Se você deixar de lado o ego, subitamente se tornará novamente uma criança. Você não estará mais preocupado com o que os outros pensam sobre você, não prestará mais atenção àquilo que os outros dizem de você.

Nesse momento, terá deixado cair o espelho. Ele não tem mais sentido: a face é sua, então por que perguntar ao espelho?"


 
Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"

Fonte: www.stum.com.br

A FORÇA DO AMOR - O QUE GERA A TRAIÇÃO E PERDAS?

  POR QUE SOMOS TRAÍDOS OU ENFRENTAMOS A PERDA?


            Geralmente a traição e a perda estão associadas. 

E quando perdemos sofremos demais por não entender o que aconteceu. Sabemos que semelhante atrai semelhante e que tudo que nos acontece tem um propósito, pois afinal estamos na mesma frequência do acontecimento. Mas como assim? Atraímos uma traição ou uma perda porque estamos nesta sintonia? Sim, estamos o tempo todo com medo de ser traídos e de perder e aí adivinha o que nos acontece?
Neste caso, temos dois grandes aprendizados, que são: não se corromper por conta do que houve ter fé e a certeza de que fizemos o melhor.
Pois quando sabemos que lutamos pelas coisas certas e que perdemos para ganhar, nossa frequência muda. Entretanto não compreendemos as leis divinas ou universais e quando ocorre algo assim, sofremos, choramos, esperneamos, não perdoamos e odiamos tudo e todos.
Nosso mundo vibra na dualidade, tudo é dual. O dia e a noite; o feminino e o masculino; o preto e o branco; o frio e o calor... Portanto, para rir, temos que chorar; para amar, temos que odiar; para ganhar, temos que perder... Enfim, só conquistamos o que queremos quando temos a experiência, senão nada tem graça. Tudo que vem sem propósito, não tem sentido.
Contudo, precisamos aprender a viver as experiências e aprender com elas. Ficar remoendo o passado só alimentará dor, doença e sofrimento.

Perdoar-se tendo consciência de que está tudo certo e aprender a olhar para frente é a melhor maneira de romper com tudo isso. Sofrer a dor da traição e da perda por anos acabará virando em câncer, segundo Cristina Cairo no seu livro Linguagem do Corpo. A medicina tenta achar a cura para o câncer no corpo físico e se esquece de atuar na causa. Hoje nós sabemos que uma pessoa só se cura quando cura a consciência.

Por isso que ficar preso ao passado e ressentido não ajudará em nada.
Para tanto, a dica é começar a vislumbrar o hoje, o agora. Avalie profundamente sobre o que serve continuar sofrendo pelo que passou. Quais as vantagens de continuar remoendo? Vale a pena insistir na dor?
Caso você avalie que não, procure contemplar o “agora”. Onde estou? Contemple o que você tem ao seu redor. Agradeça por ter o que tem e ser quem você é. E mude sua frequência, sua sintonia. E procure vigiar seus pensamentos, pois sua mente está tão acostumada a voltar ao passado que logo se pegará pensando no que já passou. Neste instante, sele um acordo, um compromisso com você mesmo, dizendo mentalmente: 

A PARTIR DE AGORA SÓ VOU PENSAR NO HOJE. E VOU ME CONECTAR COM O QUE EU QUERO. O PASSADO NÃO EXISTE MAIS. APRENDI E EVOLUI. HOJE QUERO... 

Termine a frase e construa na sua tela mental uma nova realidade.

Mude o foco, pense em algo novo e seja feliz. Pois você merece!



Por Cátia Bazzan



A FORÇA DO AMOR - POR QUE SOMOS TÃO CARENTES?

  POR QUE SOMOS TÃO CARENTES?

A carência normalmente é sentida por causa de um sentimento de solidão. E a solidão está ligada aos sentimentos de rejeição ou de abandono. Sendo assim, esses dois sentimentos nos fazem ter dois comportamentos distintos: o isolamento e o medo de se expor ou de sentir amor pelas pessoas; ou aprisionar as pessoas, sufocando-as com excesso de amor. Geralmente fazemos isto como forma de proteção e de defesa, achando que evitamos sofrer de solidão.

Contudo, não percebemos que isto nos faz ficar distantes de todos que nos rodeiam. Pois, a tendência é se afastar, evitando enfrentar a convivência e os relacionamos, ou controlando quem nos rodeia para que não nos deixem. E esse domínio nos leva a querer que todos sejam como achamos que devem ser. E para conseguir manipula-las fizemos tudo que pudermos para chamar a atenção, demonstrando que estamos carentes e que somos dependentes desse amor. Ledo engano pensar que amamos e que estas pessoas nos amam. Na realidade, elas são obrigadas a ficar perto de nós. Portanto, tudo que sufoca e que nos aprisiona leva ao sofrimento e a falta de amor. Porque o amor é livre e não se apodera de nada, nem de ninguém.
Iludimo-nos pensando que agindo desta forma, nunca ficaremos sozinhos. No entanto, quem tem este perfil, geralmente fica sozinho na vida. Isto porque precisa aprender a ser feliz consigo mesmo, independente dos outros.

Já quem é sozinho, precisa aprender a conviver para compreender quem é. Pois quando fogem dos relacionamentos, fogem de si mesmos. Não querem experimentar o que a vida tem de bom, nem usufruir dos desafios da convivência para saber quais são seus resgates. Digo sempre que as pessoas são nossos espelhos, no sentido de que elas mostram como tratamos a nós mesmos. Portanto, se nos “rejeitamos”, seremos rejeitados; se nos “abandonamos”, consequentemente seremos abandonados... E mais, quem se isola do mundo, não contribui em nada para que ao menos, esta pessoa seja uma pessoa melhor. Vivendo só, dificilmente poderemos a curar nossas inferioridades, nos harmonizar com quem convivemos e gerar bons exemplos para o mundo.

Então, para deixar de ser carente e de se sentir só, o primeiro passo é ter compreensão de que a nossa caminhada é solitária, pois nascemos sozinhos. A única exceção está nos gêmeos, que também nascem, na maioria das vezes, independentes. Fora esta situação, todos nós sozinhos. O que indica que precisamos aprender a conhecer quem somos em primeiro lugar. Estudar, buscar e reconhecer os nossos erros sem medo do julgamento. Todos nós somos imperfeitos e estamos aqui neste planeta para rever nossos erros, melhorar e mudar.

Entretanto, não tem como mudar ou melhorar sem saber quais são os nossos desafios. Portanto, procure reconhecer sua essência, aprenda a se amar sem depender de ninguém e usufrua de uma vida mais feliz, principalmente nos relacionamentos. Olhe ao seu redor, veja o mundo com outros olhos. Contemple mais, sorria mais e procure ver que existem outras formas de vida, além daquela que te deixa carente. Pois, geralmente ficamos nesta condição por causa de uma pessoa em especial. Portanto, procure parar de focar apenas numa pessoa e principalmente em si mesmo. Veja que há situações e desafios muito piores por aí do que a SUA SOLIDÃO. Faça algum voluntariado, se ocupe e busque outras maneiras de se relacionar. Isto é o que lhe ajudará a sair dessa sintonia, pode acreditar.


Por Cátia Bazzan – Autora do livro Ame quem você é – Saiba que a melhor escolha é a sua / Proprietária do Espaço do Céu – Centro de Terapia Holística.
Fale com Cátia – catia@luzdaserra.com.br

EM SINTONIA "EU SOU" UM COM TUDO

Eu Sou!
Venha comigo, vamos caminhar sobre as nuvens.
Venha conhecer o céu.

Eu sou as estrelas brilhando,
Eu sou a lua iluminando,
Eu sou o céu escuro,
Eu sou a noite fria.

Venha comigo conhecer o paraíso,
Venha dançar esta musica,
Venha conhecer o desconhecido.

Eu sou a luz,
É eu sou o sol das suas manhas,
Eu sou aquela pessoa, que você pensa todos os dias.
É eu sou você.

Venha comigo conhecer o desconhecido,
Venha comigo, vamos dançar.
É hora de começar a viver, antes que seja tarde de, mas.

Eu sou as folhas caídas em dia de outono,
Eu sou a sua felicidade, a sua paz, eu sou as suas lágrimas.
Eu sou as suas lembranças.

Vamos, vamos gritar,
É hora de dançar, vamos, vamos enlouquecer
Eu e você apenas esta noite

Eu sou a criança brincando,
Eu sou o sorriso escondido,
Eu sou a lua, as estrelas, o sol de todos os dias.

É eu sou o pai, a mãe, eu sou o filho.
Eu sou a musica, a poesia eu sou a vida.
Eu sou a dança, o ritmo, eu sou você.

Vamos tocar o céu,
Alcançar a mão oferecida,
Vamos nos abraçar, nos beijar, nos divertir.
A vida é pra ser vivida neste instante.

Eu sou a mulher negra,
Eu sou o homem trabalhador,
Eu sou a esperança, o sonho, o hoje.

Eu só o jardim, eu sou a flor.
Eu sou as pétalas, eu sou a aurora.
Eu sou o amanha eu sou o agora.

Mariele Queiroz

APEGO E DESAPEGO - UM CONFLITO - Como se equilibrar entre essas duas vertentes?

APEGO E DESAPEGO



Apego e Desapego. Como se equilibrar entre essas duas vertentes?

Conheça cada uma delas e busque se transformar para encontrar o caminho do meio.

Origens

As paixões normalmente geram o Apego. A Indiferença gera o Desapego. E como fazer para equilibrar os dois? Ter o Apego ou Desapego em excesso não é bom, ou seja, tudo aquilo que passa dos limites cria um problema. Podemos nos basear em uma das frases que estava descrita no templo de Apolo e muito usada pelo Sócrates, principal filósofo da Maiêutica: “Nada em Demasia”. Ter Apego natural, ou seja, que está de acordo com a razão, vale a pena se manter, assim como, o Desapego de forma sadia.

Apego Excessivo

Por exemplo, você tem uma família, vai constituindo, tendo filhos, ou então você tem um emprego, um bem material que você conseguiu a duras penas ou mesmo com certa facilidade, enfim não importa, o que importa é que se você se apega em demasia. Então, na primeira perda em relação ao objeto de sua afeição. Pronto! Você já tem um problema, se descontrola, cai numa depressão ou descompensação emocional grave, simplesmente porque você perdeu ou teve algum tipo de dano naquele Bem Material ou Naquela Pessoa por qualquer motivo.

Desapego Excessivo

E por outro lado, se você não se Apega a Nada, ou seja, você é indiferente à toda e qualquer tipo de situação, o que acontece? Bem, você fica em um mundo solitário, não tem vontade de progredir, de aprender, nada lhe parece agradável ou valha a pena, e esse extremo é uma atitude muito prejudicial. Você simplesmente não sente necessidade a se apegar a coisa alguma.

O Caminho do Meio

Então, o que fazer? É encontrar o caminho do meio, nem ser apegado ou desapegado ao extremo. Se você é muito apegado, treinar o desapego, se for o contrário, treinar o apego. O ideal é ter aquele pensamento: “Enquanto estiver comigo, vou aproveitando!”

Voltando ao nosso exemplo sobre a Família, você não imagina que você pode morrer, mesmo jovem, ou de uma enfermidade que possa vir e mudar toda a rotina de vida que você está habituado. E isso te leva a um desespero muito grande, e isso gera uma mudança, no caso de bens materiais (Casa, Carro, Emprego, Empresa,etc), de repente isso tudo vai embora. Uma enfermidade, um câncer, um aneurisma cerebral, ou o plano de saúde não é suficiente, enfim, há uma mudança de contexto, e muda de tal forma que você sai de uma polaridade e vai para a outra de total indiferença: “Não vale a pena evoluir! Não vale a pena trabalhar, tudo o que eu lutei tanto eu perdi, etc”, enfim, a pessoa então nunca raciocina de que a “sombra é tão importante quanto a luz”.

Estar preparado para Mudanças

Ter essa consciência de que uma hora para outra sua vida pode mudar, se torna muito mais fácil lidar com os problemas quando eles surgem. Por exemplo, você está em um emprego e a empresa onde você trabalha precisa fazer uma contenção de despesas e é obrigada a mandar algumas pessoas embora. Só esse fato, já vai gerar um sentimento do tipo “Para que trabalhar? Eu posso ser o próximo a ser mandado embora!” e pode virar um Transtorno Bipolar.

Transtorno bipolar é uma mudança de personalidade, por exemplo, uma pessoa é bem apegada a suas atividades, estuda, trabalha, de repente dá uma mudança comportamental ou na situação que ela vive que ela larga da faculdade, larga do trabalho e desapega da vida total. O que pode ter causado esse desapego? Uma perda de dinheiro (perde investimentos, é despedido, sua empresa faliu, etc), uma perda da afeição (separação amorosa, perda de um ente querido, etc).

Claro que devemos nos apegar as coisas, mas não excesssivamente, devemos nos desapegar dos vícios, das más inclinações, das dificuldades de vida. Assim como dos bens materiais, empregos, etc., de forma tranqüila e sensata, ou seja, pensar: “Eu tenho agora, mas como eu reagirei quando não tiver amanhã?

Uma pergunta para você!

Vamos começar a analisar essa questão do apego e desapego. Quanto você está apegado? Quanto você está desapegado?

E se tem esse Apego e Desapego, são suficientes para você alcançar o caminho do meio? Lembre-se que o caminho do Meio é o caminho da sensatez, da sabedoria. Pense, analise e faça uma modificação em sua forma de lidar com o Apego e Desapego e se preparar para quando chegar às mudanças de sua vida.

Sempre se faça a pergunta: “Eu tenho agora, mas como eu regirei quando não tiver amanhã?”
FONTE: www.portalesoterico.com.br