terça-feira, 7 de julho de 2015

PENSAMENTOS, POESIAS E REFLEXÕES - Feitos um pro outro

Feitos um pro outro

Feitos um pro outro, é assim eu e você
A gente combina até no jeito de ser
Eu fico nas nuvens, basta você me olhar
Não fico um dia sem te amar
Eu também me sinto assim, muito preso a você
Você conseguiu fazer o que ninguém jamais conquistou..
Meu amor, o meu mundo te entreguei tudo porque
Eu te amo, tanto, tanto
Te amar é meu maior prazer
Me sinto num sonho, mas sei que você é real
Não fico um dia, amor, sem te amar
Feitos um pro outro, é assim eu e você
A gente combina até no jeito de ser
Eu fico nas nuvens, basta você me olhar
Não fico um dia sem te amar
Eu também me sinto assim, muito presa a você
Você conseguiu fazer o que ninguém jamais conquistou..
Meu amor, o meu mundo te entreguei tudo porque
Eu te amo, tanto, tanto
Te amar é meu maior prazer
Me sinto num sonho, mas sei que você é real
Não fico um dia, amor, sem te amar

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - SERENIDADE É O CAMINHO DA SINTONIA DA ALMA - CONSTRUA A SUA SERENIDADE

CONSTRUA A SUA SERENIDADE

 
Perceba que você pode expandir sua alegria, sua felicidade, seu equilíbrio, fazendo todos os dias uma avaliação de sua própria vida.

Nesse processo, você deve se alcançar por inteiro, aumentando o seu autoconhecimento, sua identidade.

Na caminhada do aprendizado da Terra procure fazer o melhor:

Seja sincero, alegre, cordial.

Ajude,ampare, frat
ernize, sem fazer exigências.

Fique longe da mentira, do desespero, da maldade.

Não seja incompreensivo, provocador, dominador.

Pens
e, tente alcançar o melhor sem sofrer.

Trabalhe, não tema o futuro, seja a sua construção.

Exercite a prece, a vigiliatura, e estará mais próximo da vitória.

Caminhe,observe, alcance mais horizontes.

Busque o conhecimento, a sabedoria,a luz.

Demonstre respeito e consideração pelos companheiros de jornada.

Cultive o bom ânimo,o equilíbrio e a paz.

Saiba obedecer sem perder o sentido crítico.

Procure enxergar mais longe.

Lute, não se acomode, demonstre coragem.

No aprendizado do cotidiano, medite, faça reflexão.

Fale, procure escutar, dialogue serenamente.

Quando fizer crítica, evite destruir a pessoa humana.

Habitue-se a descobrir o que há de melhor no próximo.

Se for preciso, que você admita que errou.

Não se irrite, corrija-se com brandura.

Ame,doe o seu ser, faça caridade, não pergunte a quem.

Aprenda,em qualquer situação, a autocontrolar-se.

Levante-se do banco de reserva e se ponha a agir.

Utilize o tempo para a construção do melhor momento.

Não perca fé no Creador e tudo estará ao seu alcance.

Lembre-se de utilizar, valorizar e dignificar a vida,diariamente.

Descubra quem você é e o que é mais importante a fazer,no momento.

Atualize corajosamente sua identidade.

Supere as dores do mundo, sendo positivamente o bem.

Seja feliz na felicidade dos outros,

só assim você será automaticamente feliz.

Luz, superação, equilíbrio.


Dr.LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA - A ESPIRITUALIDADE ILUMINA A VIDA DO HOMEM - SBEE

segunda-feira, 6 de julho de 2015

EQUILÍBRIO E HARMONIA - ESSA MEDITAÇÃO FORTALECE TODOS OS NOSSOS CORPOS E ATIVA NOSSA LUZ DIVINA DEVE SER FEITO POR 21 DIAS SEGUIDOS E SEMPRE NO MESMO HORARIO

MEDITAÇÃO DO CORAÇÃO



SIMPLESMENTE TRAGA SUA ATENÇÃO DE VOLTA PARA O CENTRO CARDÍACO. QUER ELE FALE COM VOCÊ COM TRISTEZA OU MEDO, DELEITE OU PRAZER, SUA MENSAGEM É IGUALMENTE BENÉFICA. PRESTAR ATENÇÃO NO CORAÇÃO É O OBJETIVO DESTA MEDITAÇÃO.

SENTE-SE CONFORTAVELMENTE NUM LUGAR TRANQÜILO SOZINHO, ESCOLHENDO UMA HORA EM QUE VAI ESTAR EQUILIBRADO E SEM PRESSA. DE MANHÃ CEDO É A MELHOR HORA, JÁ QUE A SUA MENTE ESTARÁ ALERTA E DESCANSADA; TENTE EVITAR A NOITE AVANÇADA, QUANDO A SUA CONSCIÊNCIA ESTÁ SE PREPARANDO PARA O SONO.

FECHE OS OLHOS E FOCALIZE A ATENÇÃO NO MEIO DO PEITO, ONDE ESTÁ O CORAÇÃO (O FATO DE QUE O CORAÇÃO FÍSICO ESTÁ À ESQUERDA É IRRELEVANTE - O CENTRO CARDÍACO ESPIRITUAL ESTÁ DIRETAMENTE ATRÁS DE SEU ESTERNO).

FIQUE CONSCIENTE DE SEU CORAÇÃO COMO UM ESPAÇO. NÃO TENTE ESCUTAR SEU BATIMENTO CARDÍACO OU QUALQUER OUTRO SOM QUE VOCÊ ACHA QUE UM CORAÇÃO FAZ, À MEDIDA QUE BOMBEIA O SANGUE.

O CENTRO CARDÍACO QUE VOCÊ QUER ENCONTRAR É UM PONTO DE CONSCIÊNCIA POR ONDE ENTRAM OS SENTIMENTOS. EM SUA FORMA PURA É VAZIO, PERMEADO POR UMA AUSÊNCIA DE PREOCUPAÇÕES, PAZ E LUZ SUTIL SEM PESO. ESSA LUZ PODE PARECER BRANCA, DOURADA, ROSA-PÁLIDO, OU AZUL.

MAS NOVAMENTE NÃO TENTE SE ESFORÇAR PARA ENCONTRAR UMA LUZ DE QUALQUER TIPO. VOCÊ NÃO ESTÁ TENTANDO SENTIR A PUREZA DO CENTRO CARDÍACO NESTE MOMENTO; TUDO QUE VOCÊ PRECISA SENTIR É O QUE QUER QUE ESTEJA LÁ.

DEIXANDO SUA ATENÇÃO REPOUSAR TRANQÜILAMENTE ALI, RESPIRE SUAVEMENTE E SINTA SUA RESPIRAÇÃO INDO PARA O CENTRO CARDÍACO. AQUI VOCÊ PODE QUERER VISUALIZAR UMA SUAVE LUZ PASTEL, OU UM FRESCOR PERMEANDO O PEITO. DEIXE QUE A RESPIRAÇÃO ENTRE E SAIA, E ENQUANTO ISSO, PEÇA AO SEU CORAÇÃO QUE FALE COM VOCÊ.

NÃO COLOQUE ISSO COMO UMA ORDEM; SIMPLESMENTE TENHA A TÊNUE INTENÇÃO DE QUE QUER QUE O SEU CORAÇÃO SE EXPRESSE. DURANTE OS CINCO OU DEZ MINUTOS SEGUINTES, SENTE-SE E ESCUTE. SEU CORAÇÃO VAI COMEÇAR A LIBERAR EMOÇÕES, MEMÓRIAS, DESEJOS, MEDOS E SONHOS HÁ MUITO TEMPO ACUMULADOS E, ENQUANTO O FAZ, COMECE A PRESTAR ATENÇÃO.

VOCÊ PODE RECEBER QUASE IMEDIATAMENTE UM LAMPEJO DE EMOÇÃO INTENSA, POSITIVA OU NEGATIVA, OU UMA MEMÓRIA ESQUECIDA. SUA RESPIRAÇÃO PODE MUDAR; VOCÊ PODE FICAR OFEGANTE OU SUSPIRAR. DEIXE QUE A EXPERIÊNCIA ACONTEÇA. CASO COMECE A TER DEVANEIOS OU FIQUE COM SONO, NÃO SE PREOCUPE.

SIMPLESMENTE TRAGA SUA ATENÇÃO DE VOLTA PARA O CENTRO CARDÍACO. QUER ELE FALE COM VOCÊ COM TRISTEZA OU MEDO, DELEITE OU PRAZER, SUA MENSAGEM É IGUALMENTE BENÉFICA. PRESTAR ATENÇÃO NO CORAÇÃO É O OBJETIVO DESTA MEDITAÇÃO.

VOCÊ VAI NOTAR, ENQUANTO CONTINUA A FAZER ESSE EXERCÍCIO, QUE TRÊS COISAS ESTÃO SE UNINDO NATURALMENTE: MEDITAÇÃO, PURIFICAÇÃO E ATENÇÃO. VOCÊ ESTÁ APRENDENDO A ESTAR COM SEU CORAÇÃO PARA PRESTAR ATENÇÃO EM SEU SIGNIFICADO ESPIRITUAL - ISSO É MEDITAÇÃO.

VOCÊ ESTÁ DEIXANDO QUE O MATERIAL REPRIMIDO VENHA À TONA PARA SER LIBERADO - ISSO É PURIFICAÇÃO. VOCÊ ESTÁ PRESTANDO ATENÇÃO EM SEU CORAÇÃO SEM JULGAMENTO OU MANIPULAÇÃO - ISSO É ATENÇÃO. ESSE PROCESSO É COMO LAVAR UMA CAMISA PARA REVELAR SUA BRANCURA; NÃO FIQUE PERTURBADO SE INTENSAS EMOÇÕES NEGATIVAS, OU ATÉ MESMO O DESCONFORTO FÍSICO, COMEÇAREM A APARECER.

DIGA A SI MESMO QUE ESSAS SENSAÇÕES ESTÃO INDO EMBORA; SIMPLESMENTE PEÇA A ELAS PARA IREM COM FACILIDADE E CONFORTO. SE VOZES DO MEDO, RAIVA OU DÚVIDA COMEÇAREM A FALAR, PEÇA A ELAS PARA IREM EMBORA TÃO FACILMENTE QUANTO DESEJAREM. (NO CASO DE DORES NO PEITO PERSISTENTES, PARTICULARMENTE SE HÁ HISTÓRIAS DE DOENÇAS CARDÍACAS EM SUA FAMÍLIA, VOCÊ DEVE NATURALMENTE CONSULTAR UM MÉDICO).

MEDITAÇÃO AVANÇADA

DEPOIS DE ALGUNS DIAS OU SEMANAS PRATICANDO ESSA MEDITAÇÃO, VOCÊ VAI SABER SE QUER QUE ELA SEJA UMA PARTE PERMANENTE DE SUA ROTINA DIÁRIA. ACREDITO QUE COLOCAR ATENÇÃO NO CORAÇÃO É ALGO VALIOSO COMO UMA ADIÇÃO PARA QUALQUER PROGRAMA ESPIRITUAL; VIVER A PARTIR DO CENTRO DO ESPÍRITO É UMA META CONSTANTE PARA QUALQUER UM AO TRILHAR O SEU CAMINHO.

À MEDIDA QUE VOCÊ PROGRIDE NA PRÁTICA, VAI COMEÇAR A NOTAR QUE AS SENSAÇÕES, PENSAMENTOS, MEMÓRIAS, DEVANEIOS E MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ALEATÓRIAS COMEÇAM A DECRESCER. O CENTRO CARDÍACO VAI LENTAMENTE SE REVELAR COMO REALMENTE É: SILÊNCIO, PAZ, UM BRILHO CALOROSO, OU UMA LUZ SUTIL.

MESMO QUE ESSES VISLUMBRES SEJAM APENAS FUGIDIOS, VOCÊ VAI DESCOBRIR QUE AS COISAS ESTÃO COMEÇANDO A MUDAR PARA VOCÊ FORA DA MEDITAÇÃO. VOCÊ VAI COMEÇAR A CAMINHAR COM UM PASSO MAIS ALEGRE. EM MOMENTOS INESPERADOS, VOCÊ VAI SENTIR UMA SENSAÇÃO DE EXPANSÃO EM SEU PEITO; PODE QUERER RESPIRAR DE MANEIRA MAIS PROFUNDA E SATISFATÓRIA.

LAMPEJOS DE ALEGRIA E BEM-ESTAR PODEM VIR A VOCÊ EM MOMENTOS ESTRANHOS. TODOS ESSES SINAIS INDICAM QUE A CONTRAMÃO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS MANTÉM AO REDOR DO CORAÇÃO ESTÁ RELAXANDO. O CENTRO CARDÍACO FOI FEITO PARA SER ABERTO E RELAXADO. ANTES QUE VOCÊ POSSA RECEBER QUAISQUER COMPREENSÕES ESPIRITUAIS PROFUNDAS, ESSA ABERTURA PRECISA EXISTIR.

A CONTRAMÃO, O MEDO, A SEVERIDADE, IMPEDEM QUE O ESPÍRITO ENTRE EM VOCÊ. NA VERDADE, O ESPÍRITO NÃO ENTRA, JÁ QUE ESTÁ SEMPRE PRESENTE. MAS FAZER CONTATO COM ELE É COMO SER PENETRADO PELA LUZ E COMPREENSÃO; É ISSO QUE CHAMAMOS DE FLUXO DO AMOR.

O AMOR E O ESPÍRITO FORMAM UMA CONEXÃO TODA VEZ QUE VOCÊ MEDITA NO CORAÇÃO, A PARTIR DA PRIMEIRA VEZ. A MEDITAÇÃO AVANÇADA APROFUNDA ESSA EXPERIÊNCIA E A TORNA MAIS CONSCIENTE. À MEDIDA QUE VOCÊ DÁ CONTINUIDADE A ESSA PRÁTICA, VAI FICANDO CADA VEZ MAIS FÁCIL PEDIR SABEDORIA E CONSELHOS AO SEU CORAÇÃO, OU SIMPLESMENTE SENTIR QUE É AMADO.

VOCÊ NÃO PRECISA FALAR AO SEU CORAÇÃO COM PALAVRAS. A LINGUAGEM DO ESPÍRITO VEM ATÉ NÓS COMO UMA TRANQÜILIZAÇÃO SILENCIOSA, AUTO-ACEITAÇÃO, PACIÊNCIA, UMA APRECIAÇÃO DE SIMPLESMENTE SER. À MEDIDA QUE ESSAS QUALIDADES SE DESENVOLVEM, VOCÊ ESTÁ AMADURECENDO EM SUA EXPERIÊNCIA DO CENTRO CARDÍACO.


texto do livro: ‘O Caminho para o Amor’ de Deepak Chopra

sexta-feira, 3 de julho de 2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O PODER DO QUINTO RAIO - HARMONIZANDO O CHACRA LARÍNGEO

RAIO AZUL - Atua harmonizando o Chacra Laríngeo 


da expressão e do julgamento.



Vizualize, imagine o Arcanjo Miguel na sua frente e ao seu lado a pessoa com a qual você tem dificuldades. Imagine que você está em um cilindro de luz azul e que a pessoa ao seu lado está em outro cilindro também azul. 

Esses cilindros se tocam em alguns pontos, observe quais são esses pontos, se você conhece sobre chacras e suas energias tente entender o que o está prendendo a essa pessoa (olhem nossa postagem abaixo sobre Chacras).

Peça ao Arcanjo Miguel que com sua espada de luz rompa todo o mal e liberte vocês da negatividade que os une. 

Visualize então vocês dois se afastando e o Arcanjo Miguel se colocando entre vocês. Imagine a imagem dessa pessoa sendo dissolvida pela Luz Violeta que liberta, cura, abençoa e perdoa. 

Faça esse exercício várias vezes, até sentir dentro de você que essas dificuldades e o não-amor já se dissolveram.

5º CHAKRA – LARÍNGEO OU CHAKRA DA GARGANTA 

(VISHUDDHA)



011 LARÍNGEO
O quinto chakra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.
Mantra: HAM
Localização:
No ângulo formado pelo encontro dos ossos da clavícula. Situado entre a cavidade do pescoço e a laringe. Nasce na altura da vértebra cervical e abre-se para frente
Faixa de ação: Das axilas até os ouvidos
Palavra-chave: Comunicação
Cor:
Azul-claro, prateado e o azul esverdeado.
Elemento:
Éter
Símbolo:
Lótus de 16 pétalas
Planeta:
Mercúrio
Principio básico:
Ressonância do ser
Função dos sentidos:
Audição
Glândula endócrina correspondente:
Tiróide: Papel decisivo no desenvolvimento do esqueleto e dos órgãos internos, equilibra o crescimento físico e mental, regulariza o metabolismo hormonal (tiroxina)
Hormônios correspondentes: Tiroxina (Tri-iodo-tiroxina)
Do ponto de vista anatômico:
Região da garganta, da nuca e do queixo, ombros, vértebras servicais, ouvidos, órgãos da formação da voz, cordas vocais, traquéia, pescoço, nariz, orelhas, brônquios, região pulmonar superior, esôfago, braço.
Tratamento:
Garganta, tireóide, voz, coluna, nuca, boca, dentes, face, ouvidos.
Auto-expressão, criatividade, inibição, repressão, genialidade e problemas de comunicação (dificuldade em dar e receber)
Conflitos de Saúde:
Gagueira, laringite, otite, afonia, rouquidão.
Música:
Nota musical (sol)
Aspecto:
O quinto Chakra constitui uma importante ligação dos chakras inferiores com os centros da cabeça. Serve como ponte entre nossos pensamentos e sentimentos, entre nossos impulsos e reações, transmitindo ao mesmo tempo o conteúdo de todos os chakras ao Mundo exterior.
Através do Chakra da garganta expressamos tudo o que vive em nosso interior, o nosso riso e o choro, nossos sentimentos de amor e de alegria bem como o medo e a raiva, nossas intenções e desejos, nossas idéias, compreensões e percepções dos mundos interiores.
É o centro da comunicação e da audição incluindo a clareaudiência, da receptividade e da criatividade, do acesso ao padrão etérico. Através do quinto Chakra desenvolvemos a capacidade de auto-reflexão.
Este chakra está relacionado ao funcionamento do sentido da audição onde abrimos nossos ouvidos e escutamos as vozes audíveis e ocultas da criação. Também nos damos conta de nossa voz interior, entramos em contato com a mente e recebemos a inspiração.
Desenvolvemos uma inabalável confiança na orientação pessoal mais elevada, nos tornamos conscientes de nossa verdadeira tarefa na vida.
Reconhecemos que nossos mundos interiores, bem como os mundos de matéria mais sutis da vida são tão reais quanto o mundo exterior, e tornamo-nos capazes de captar e transmitir informações dos setores da matéria mais sutil e das dimensões mais elevadas da realidade Talvez o mais complexo, visto que toda possibilidade de mudança, transformação e cura está ali concentrada incluindo a capacidade de resolver conflitos do passado por meio da liberação Kármica.
Vogal:
O Chakra da garganta é animado pela vogal “E”. Ela une o coração e a mente. Esse som permite a expressão desse chakra.
Cromoterapia:
Azul claro e azul vivo, turquesa elétrico. Propicia calma e amplidão. Predispõe a inspiração espiritual. Visualize uma faixa azul-celeste em volta do pescoço ou vista roupas e colares nessa nuance. Coma frutas de todos os tipos. Entre os perfumes, adote o aroma de eucalipto. Ouça músicas com cantos harmoniosos e observe o céu nos dias claros.
Pedras: Água marinha, Amazonita, Turquesa, Topázio azul
Aromaterapia: Hortelã Pimenta, Horteã do Brasil, Camomila, Bergamota, Manjericão, Cipreste, Tea Tree.
Nota musical:
Sol
Contato com a natureza:
Céu azul, reflexo do céu nas águas, leve bater de ondas.
Força positiva:
Comunicadora transmissora.
A expressão do meu ser é o meu amor tornado visível.
Mãos:
Dedo mínimo
Frequência:
12Hz e 141.27Hz – Freqüência de Mercúrio 


quinta-feira, 2 de julho de 2015

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - AS FORÇAS DIVINAS - QUEM SÃO OS ANJOS?

Quem são os anjos?


 

A palavra anjo deriva da palavra grega "angelos" que significa "mensageiro". Os Anjos são seres criados por Deus que nos protege, distintos da raça humana. Os Anjos foram criados para nos ajudar, guiar e orientar e dar-nos inspiração.
Humanos não viram anjos, nem as criancinhas viram.
Os anjos nascem Anjos. São criaturas celestes criadas por Deus. São seres reais, individuais e possuem outro material corpóreo. Os Anjos são mais antigos e sábios que os humanos, pois servem a Deus desde o início da criação.
Quando nascemos nos é designado um anjo da guarda, um ser espiritual de elevada sabedoria e luz, a quem é destinado a missão de nos proteger e orientar durante nossa jornada neste plano espiritual da matéria, no qual estamos encarnados.
Eles vivem no mundo espiritual, se desejarmos que eles estejam perto de nós, temos de elevar nossos pensamentos para coisas boas, e demonstrarmos isso em nosso actos diarios para com o próximo.

"Aproxima-te dos anjos e eles aproximar-se-ão de ti." Epístola de Tiago

Angeologia é a ciência voltada ao estudo dos anjos. Eles têm como função retransmitir a energia divina fluente do mundo etéreo para nos seres humanos (matéria).Encontramos muitas informações em manuscritos escritos na Idade Média pelos Cabalistas, onde se indicam as energias benéficas que os os Anjos têm por missão conceder-nos. O Anjo é um ser passivo, e se nós não formos receptivos as suas influências, ele jamais interferirá no nosso livre arbítrio.

Há pesquisadores da angeologia que estabelecem outras categorias como anjos psicológicos, anjos do momento e anjos pessoais.Nascemos com um Anjo a proteger-nos, quando nascemos, somos portadores de uma missão determinada e recebemos a ajuda necessária para a realizar, por parte dos Anjos.

É através da Oração e do plano mental, pelo Pensamento, que podemos ter contato directo com o nosso Anjo da Guarda. Os Anjos sabem o que cada um de nós deve realizar em devido tempo e diminuem as dificuldades, facilitando a realização de nossos intentos. Todos nós recebemos ajuda e assistência especiais dos Anjos, com o objectivo de cumprirmos o que escolhemos vir fazer quando encarnámos nesta vida.
O Anjo não é motivado pela bondade, mas pelo dever.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

PENSAMENTOS, POESIA E REFLEXÕES - Gosto De Você!

Gosto De Você!


Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. 

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, um canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais; admira paisagens, poeira; e escuta. 

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si. 

Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser!

Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis por mais desgastantes que sejam. 

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. 

Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. 

Com muito amor dentro de si. 

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos. 

Gosto muito de gente assim........ e desconfio que é desse tipo de gente que Deus também gosta!

Arthur da Távola

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - SABEDORIA DA ESCOLHA - O CAMINHO DO MEIO

O CAMINHO DO MEIO


Caminho do Meio (Madhyama Pratipad, em sânscrito) é uma tradicional expressão budista que procura, de um modo sucinto, apontar o rumo àqueles que se propõem a dar seus primeiros passos em direção à sabedoria ou, pelo menos, ao alívio de seus conflitos.
É uma das imagens que brotam espontaneamente na alma sempre que ela é atormentada pelo Conflito dos Opostos, vale dizer, conflito de desejos ou necessidades que aparecem como absolutamente excludentes. 

É uma metáfora, uma das imagens recorrentes em todas as épocas e culturas sob as mais diversas formas e denominações, pois que representa um poderoso determinante da alma humana: o arquétipo da União (Conjunctio) especificamente a União de Opostos (Conjunctio Oppositorum, como diziam os alquimistas, em latim), a mais radical das uniões.
Digo a mais radical porque os opostos não se justapõem ou se mesclam simplesmente, como bananas num cacho ou tintas numa palheta de pintor, nem se deixam reduzir um ao outro por submissão violenta ou a golpes de raciocínios bem intencionados. Os opostos são o que são: opostos. 

Mas quando somos pegos pelo calor do embate que eles travam em nossa alma, imediatamente o arquétipo de União é ativado (tenhamos ou não consciência dele) lançando-nos à estranha aventura de reconciliar o irreconciliável. Tal aventura é inescapável pois que significa, se não a cura, ao menos alívio para um intenso sofrimento.

O arquétipo ativado traz esperança de calma, ordem no caos, inspira nobres ideais, mostra agora um pouco de felicidade ou a promete para um futuro próximo, alimenta utopias, fascina, alenta, convida a alma a não desesperar-se, encoraja-a a prosseguir entre as dificuldades. 

No entanto, ele também se manifesta por dúvidas, inseguranças, culpas, remorsos, depressões, ansiedades, estresses, e que tais.
E, também, por uma estranha teimosia que parece realimentar o processo de sofrimento. 
Mas não. É aquela aventura, também estranha, que exige as teimosias, obsessões, persistências, certezas, paranóias, manias, indiferenças, preconceitos, e outras coisas mais, para que nos mantenhamos no caminho e não percamos o rumo.
Assim, talvez, possamos perceber algum sentido em meio a tanto sofrimento e... talvez, vislumbrar o alívio.

As margens de um caminho não são opostas por si mesmas, tornam-se opostas em função do ponto de vista do caminhante. O lado direito e o esquerdo são os do caminhante, não os do caminho. Vale dizer, os da alma do caminhante, que facilmente projeta neles suas tensões em conflito. E é bom que o faça, pois a metáfora do caminho traz consigo diagnósticos e esperanças de transformação.
Se não, vejamos: o lado direito e o esquerdo fazem às vezes de lados bom e mau, certo e errado, reto e torto, claro e escuro, consciente e inconsciente, esposa e amante, etc. 

No caminho se vai para frente ou para trás, se progride ou regride, há futuro e passado, se tem rumo ou se está perdido, ele está impedido ou desimpedido, os obstáculos são fáceis de serem transpostos ou muito difíceis, ele é perigoso ou nem tanto, se estamos só ou acompanhados, se nos ajudam ou não, se aguardamos a próxima curva, a próxima vila, ou se voltamos já. 

E será ainda possível o retorno? E a bifurcação? E a decisão numa encruzilhada? Muitas estórias... Espelhos onde a alma se reflita, se veja, reflita e se retoque.
Os opostos só existem na alma. Quando os lados direito e esquerdo de um caminho voltarem a ser apenas os lados direito e esquerdo de um caminho, então o caminhante estará em paz. E o arquétipo de União terá cumprido o seu desígnio.

Caminho do Meio é uma expressão que sugere evitar os caminhos extremos, cuidado, consideração aos dois lados da questão, atenção. Isso lembra os gregos.
Os gregos antigos ensinavam a temperança, a prudência, o bom senso, a moderação, a modéstia como um estado de espírito calmo e são (Sophrosyne). Esta era uma virtude que se contrapunha à Hybris que significava o contrário: desmedida, excesso, orgulho, insolência, impetuosidade, desenfreio, ultraje, insulto, desespero... violência! Nada em excesso, recomendavam seus mestres, contando maravilhosas estórias de homens e heróis castigados pelos deuses por conta de seus excessos.

 

Observa-se um benefício simples e ancestral da arte de unir opostos (é uma arte!) contemplando, por exemplo, a tensão de um arco retesado prestes a lançar a sua flecha (criada pela aproximação das duas extremidades “opostas” da haste de madeira unidas por um cordel) e a perícia do atirador em acertar o seu alvo (nem para cima demais ou para baixo, nem demais para a direita ou a esquerda).
Outro exemplo ainda mais simples e mais ancestral ainda: o homem, a mulher, e seus filhos.
Observemos também os cuidados de afinação das cordas de um instrumento musical: não podem ser frouxas ou tensas demais. Esta foi exatamente a imagem que Buda usou ao tentar mostrar aos seus cinco ex-companheiros de rígido ascetismo que o corpo (e a mente) não deve ser agradado ou desagradado em excesso. É preciso encontrar o Caminho do Meio.

.O caminho budista por excelência (Marga). Uma visão tântrica.

O caminho do Meio é conhecido na tradição budista como a Quarta Nobre Verdade, vejamos rapidamente as outras três:
A Primeira -- duhkha aryasatya (nobre verdade sobre a dor) -- anuncia que todos os seres vivos sofrem. Sofrem quando nascem, sofrem quando envelhecem, sofrem quando adoecem, sofrem quando morrem. 

Sofrem quando não se unem àqueles que amam ou se unem àqueles que odeiam, e sofrem quando deles se separam. Sofrem quando não conseguem realizar os seus desejos. 

Sofremos, metidos todos que estamos numa realidade que se transforma incessantemente. Insatisfação sem fim. A impossibilidade do descanso garantido. Só a insegurança não passa: o meu mundo não permanece, o meu corpo não permanece, eu mesmo não permaneço.

A Segunda – duhkha samudaya aryasatya (nobre verdade sobre a origem da dor) -- denuncia o desejo, a sede (trishna) de existir, de viver, sede de prazer, sede de poder, como a causa de todo o sofrimento. Desejamos a permanência do nosso mundo, do nosso corpo e de nós mesmos. Desejamos não só a permanência como ampliá-la, protegê-la. 

Estamos apegados a umas tantas coisas que temos por essenciais ou agradáveis que lutamos todo o tempo para que elas não se vão. Mas elas se vão. Mais cedo ou mais tarde, e não se deixam conservar. 

O desejo se reproduz, vai de um a outro, e nos lança numa interminável corrente de dor: desejo de ser isto e de não ser aquilo, desejo de prazer e de não sofrer, de permanecer, não morrer. 

O desejo é a fonte de toda a ilusão, que por sua vez reforça o desejo, num ciclo vicioso infernal. 

O desejo alimenta a noção ilusória de um “eu” permanente e substancial que é “quem” sofre. É o suporte da dor, e a ela dá continuidade.
O desejo se acende e arde nas duas paixões que se opõem: o amor e o ódio, e se alucina com a própria ilusão que produz! -- 

O amor, desejo ardente de união (raga), representado no imaginário budista por um galo, ou uma pomba -- 

O ódio, desejo ardente de repulsão (dvesha), representado por uma serpente. -- 

A ilusão, desejo ardente de não saber (avidya), ignorância, indiferença, preguiça, indiferenciação, inconsciência, indiscriminação, loucura, confusão (moha), representada por um porco, é o desejo de dissipação, que de tão dissipado já, pode nem mais aparecer como desejo. 

Atração, Repulsão e Indiferença – dois caminhos opostos e um pseudo caminho do meio -- são os chamados Três Venenos, Os Três Males.
A sede de existir, de viver, que começa e continua em ilusão, engano e dor, recomeça incessantemente a sua sina através dos sucessivos ciclos de renascimentos.

A Terceira – duhkha nirodha aryasatya (nobre verdade sobre a cessação da dor) -- prenuncia a libertação do sofrimento, o alívio da dor: se não nos apegarmos ao mundo, ao corpo e a nós mesmos, então não sofreremos jamais! Extinguindo o desejo faremos cessar a dor. 

Extinção do desejo, do apego, da sede de existir, do “eu”, do ciclo de renascimentos, da ilusão, enfim. Quando a chama se extingue, quando se foi o último alento, quando já não houver mais o sopro, ex- (nir) soprado, (vana) -- apagado de um sopro -- expirado (nirvana) estará o prazo da chama, do pavio, da vela. Extinguiu-se o incenso. 

Não há mais ações (karma) que exijam ter continuidade ou desejo de as ter.
Elimine-se a causa que desaparecerá o efeito. Lógico e simples, não é mesmo? Lógico e simples demais... 

Na prática, porém, muito provavelmente porque não somos Budas, seja talvez impossível andarmos assim tão desapegados pela existência a ponto de não sofrermos nem ao menos um tiquinho. Mas também não precisamos e nem devemos nos exigir tanto, pois seria um excesso, e paradoxalmente estaríamos alimentando um desejo, ficaríamos apegados a uma mera idéia, mesmo que ela seja uma idéia tão nobre. 

A vida concreta e cotidiana é, muitas vezes, mais generosa que a mente abstrata dos filósofos e sacerdotes em sua demanda das coisas absolutas. Se conseguirmos sofrer bem menos e esse sofrimento não nos afastar do caminho, já está muito bom.

Resumindo:

Primeira Nobre Verdade – Todos os seres sofrem.

Segunda Nobre Verdade – A causa do sofrimento é o desejo
Terceira Nobre Verdade – A cessação do desejo faz cessar o sofrimento.
Quarta Nobre Verdade – O Caminho do Meio faz cessar o desejo.

Ao contrário da nossa compulsão de viver, de ser, de ter, do nosso medo e pânico a respeito da morte, o budismo propõe a extinção, não a teme, almeja-a. 

Mas essa extinção não é, simplesmente, a morte do corpo, que é uma das formas materiais (rupa) e que é muito fácil de acontecer, mas também a morte da alma, como podemos entender a palavra sânscrita para nome (naman), o que, para os budistas, é muito mais difícil de acontecer. s significa o conjunto das cinco sensações (vedana), provenientes dos cinco órgãos voltados para fora, ou instrumentos do exterior (bahir-karana) – olho, nariz, ouvido, língua, pele; as representações mentais dessas sensações, ou percepções (samjna); as conscientizações dessas percepções (vijnana); e a assim chamada mente, considerada um sexto órgão de conscientização, voltado para dentro, ou instrumento do interior (antar-karanam), formada pela atenção seletiva ou “intelecto” (manas), a atividade do ego (ahankara), o discernimento (buddhi). 

Em suma, características que configuram o que conhecemos por psique, alma.
A extinção do conjunto de nomes-e-formas (namarupa), a unidade psicossomática, alma-e-corpo, se dá ao longo de um caminho que pode durar muitas vidas, tantas quantas forem necessárias até que o não-saber (avidya), a ignorância, a escuridão, o sono, o sonho, a ilusão, cesse e ceda lugar à sabedoria (vidya), deixe surgir a iluminação (boddhi) .
Caminhar pelo Meio é, pois, a arte de ir-se eliminando apegos pela vida a fora, e vida a dentro. É procurar não sofrer e não fazer sofrer. É procurar não estar enlaçado a uma coisa nem a seu oposto. É escorrer, fluir como água entre uma margem e a outra. 

Mesmo que as águas fluam com excessiva rapidez e esbarranquem as margens que a contêm, observe, sofra, mas tenha calma, não se desespere, espere, não há pressa.

Atenção para uma importantíssima diferença:
Caminho do Meio não é o mesmo que caminho medíocre.
Não é cinzento, sombrio ou morno. Ele cheira e fede. Vão nele as Marias-sem-as-outras.
Não é atalho para hipócritas, nem o refúgio de ambíguos. Estes, e os confusos, perdem-se nele logo à vista da primeira encruzilhada.
Passar entre dois extremos não é o mesmo que evitar os extremos. As águas de um rio não evitam as suas margens, ao contrário, apoiam-se nelas! Um trem não evita os trilhos que lhe dão o rumo.
Pelo Caminho do Meio sobe-se às mais altas montanhas e se desce aos vales mais profundos. Por ele se vai ao céu e ao inferno.
É a coluna central, flexível como a da serpente, que se comunica com todas os aspectos da tragédia humana.
É o fio da meada.
Nele, há calor e frio. Macho e fêmea. Há fraqueza e força. Espírito e matéria. Tudo e nada. Há vida e há morte.

Nele, somos tolos e sábios, inteiramente luz e inteiramente treva. Não há meio-a-meio, é isto tudo e mais tudo aquilo. É inteiro e completo como a natureza é.
O
 Caminho do Meio tem os extremos.
O caminho medíocre teme os extremos.
Não há como confundi-los: a virtude da temperança inclui temperos, temperaturas, não é insensível nem insípida, é plena de sabores, comporta mil saberes. Provar, conhecer o sabor, é saber. Saborear é o ofício do sábio.

Uma outra distinção merece ser feita:
Caminho do Meio não é o mesmo que meio do caminho.
Ele não nos leva a lugar algum. Na verdade, não é um caminho por onde se passe para chegar a um outro lugar mais distante, é um caminho onde se chega. Estar nele, caminhando, é já ter chegado.
Estamos sempre no meio do caminho quando estamos sempre evitando alguma situação e ansiando por alguma outra. Um lugar lá atrás, um outro mais lá na frente. Sempre alguma coisa no passado e sempre alguma outra no futuro. Assim, estamos sempre no meio...

Observem, agora, esta passagem sutil: ESTAMOS SEMPRE NO MEIO.
Perceber que sempre estamos no meio do caminho, que sempre estivemos e estaremos sempre, é entrar no Caminho do Meio. Um caminho que, se podemos dizer conduza a algum lugar, conduz a ele próprio. Algo assim como caminhar tranqüilo na intimidade da própria casa.
Um caminho o mais reto possível que nos leve o mais rapidamente possível a algum lugar distante e exótico, para fora ou para dentro de nós, e ainda para mais além dos nossos mesquinhos problemas e insatisfações, não é o Caminho do Meio, embora seja exatamente assim que uma quantidade enorme de budófilos (os apegados ao Buda) o compreenda.
Qualquer caminho leva a todos os outros caminhos, o que vale dizer que levam todos a si mesmos, a diferença está no jeito com que se caminha.
O viajante estará perdido se tentar encontrar algo diferente de si mesmo, já que na verdade, é só o que ele encontra constantemente.
Um budista senta-se à sombra de uma árvore e descansa. Descansa de si mesmo, em si mesmo. Ao reiniciar sua caminhada caminhará sentado, sabendo que por mais longe ele chegue, por mais que ande, estará sempre ali, chegado. Tornará sempre a si mesmo, àquele mesmo descanso, à sombra mesma daquela árvore.
Ora, um caminho que nos traz de volta sempre ao mesmo ponto, certamente não é um caminho reto, mas de natureza curva, circular.
Caminhar em círculos, eternamente, sem chegar a parte alguma, parece coisa de louco, ou pelo menos de alguém completamente perdido. E é mesmo. Mas é isso o que fazemos normalmente, sem o saber, agarrando-nos a objetivos provisórios aos quais conferimos valor perene: uma profissão, um cargo público, um casamento, um filho, uma conta no banco, uma religião, um amor, um ideal político... Nos enganamos assim, e sofremos muito quando o que parecia eterno se esvai impiedosamente diante dos nossos olhos incrédulos.
Quando sabemos disso, quando sentimos seu gosto, seu estranho sabor, então já não é mais possível crer em metas ilusórias tendo-as por verdadeiras. Imediatamente já não estamos mais na periferia de nós mesmos, mas chegados a uma espécie de Centro surgido inesperadamente do nada (ou do tudo) que nós somos.
Caminho do Meio é o caminho do Centro.
Nele encontram-se todos os extremos. Nele todos os extremos se apoiam. Dele jorram todas as diferenças. Aqui já não há (ou ainda não há) a terrível luta entre os opostos. 

Estes, no Centro, de alguma forma, se ajeitam por si mesmos.
Um bicho acuado entre dois monstrengos pode, no máximo, escapar com alguma habilidade, fazer algum tipo de malabarismo, algum equilibrismo, ser hábil, esperto -- o que é bom -- mas não propriamente um sábio, um Desperto (Buddha). Não escapará de si mesmo, e tornará a encontrar os monstrengos, até cansar ( e descansar) no Centro...

 
O Caminho do Meio é representado no budismo por uma roda de carroça com oito raios e um centro vazio. Os oito raios, que se “opõem” entre si, representam os oito caminhos principais (é infinito o número de oposições possíveis) que ligam a periferia da roda ao seu centro. Por isso o Caminho do Meio é também chamado de O Nobre Caminho Óctuplo (aryastangamarga).
Imaginemos que estamos todos amarrados a uma enorme roda de carroça em movimento; que tentamos faze-la parar quando chegamos no alto, aliviados da dor, e sentindo prazer mesmo que saibamos que outros de nós, lá embaixo, no extremo oposto, estraçalham-se em sofrimentos e desejam com ardor que a roda se mova.
Imaginemos que essa roda não pára nunca e, em breve, voltará a nossa vez de suportarmos o alívio dos outros, e o peso dessa lei inexorável.
Se não tentamos nos enganar, e aos outros, veremos cruamente que é mesmo aí onde estamos metidos e daí não se sai fácil, não se sai falso.
Ser verdadeiro é muito difícil pois embora sendo esta uma grande virtude, o que ela expõe aos olhos da consciência costuma ser muito assustador, mormente aquela dança macabra que é o drama oculto no majestoso girar da Roda da Existência, Roda da Vida, ou Roda do Vir-a-Ser (Bhavachakra).

Encontrar um jeito de ser o que se é mesmo. Eis nossa tarefa! Ser autêntico da melhor forma possível. Estar no centro das próprias contradições, revelá-las, deixar que elas tramem alguma arte.
O que há de comum em cada um dos oito caminhos é exatamente a autenticidade. Na verdade, os oito caminhos são um só: ser próprio, não imitar, ser igual a si mesmo, autêntico. Não se trata de obedecer a um código de regras prefixadas em busca do comportamento perfeito.

A palavra sânscrita samiak e a sua equivalente páli samma significa algo como “completo em si mesmo” e pode ser traduzida nas línguas ocidentais por right, richt, proper, perfect, certo, direto, direito, reto, correto, pleno, perfeito, próprio, completo, inteiro, integral, puro, verdadeiro, autêntico, etc. Com exceção dos adjetivos reto, certo, direto, direito (right, richt) – que sintomaticamente revelam a compulsiva impaciência ocidental para tratar das questões da alma – os demais têm uma conotação mais próxima do sentido original, mais rotunda, mais cheia, plena de suas partes.
Eu prefiro autêntico, porque esta palavra, embora seja também muito mal usada e compreendida, pois parece justificar quaisquer ações, palavras ou pensamentos, é a que reclama mais atenção para o que se faça, fale ou pense. Portanto, exige mais responsabilidade. O que fazemos espontaneamente pode ser bom ou muito ruim para nós mesmos e para os outros. Depende do que se tem na alma.
A atenção dilui os impulsos nefastos e... concentra-se (junta suas partes no centro).
Se somos autênticos, por qualquer dos caminhos chega-se ao centro, e de lá a todos os outros, rapidamente.

Abaixo seguem os oito caminhos, em sânscrito, com a tradução que me parece a mais adequada e algumas outras possibilidades; entre aspas o sentido aproximado de algumas palavras sânscritas; e em itálico a tradução para o inglês.

1º- Compreensão autêntica (samyag drishti) – concepção, visão, view.
2º- Decisão autêntica (samyak samkalpa) – determinação, resolução, resolve.
3º- Fala autêntica (samyag vak) – “palavra”, discurso, linguagem, speech.
4º- Conduta autêntica (samyak karmanta) – “ações”, action.
5º- Sustento autêntico (samyak ajiva) – “enquanto se vive”, meio/modo de vida, trabalho, livelihood.
6º- Empenho autêntico (samyag vyayama) – aplicação, esforço, effort.
7º- Atenção autêntica (samyak smirti) – mindfulness.
8º- Contemplação autêntica (samyak samadhi) – “absorção”, fixação, meditação, concentration.

Compreender, decidir, falar, agir, sustentar-se, empenhar-se, prestar atenção (ouvir), contemplar. Autenticamente. Isto é, sem fingir.
Até mesmo o fingir pode ser autêntico, e quando o é, podemos nos perceber artistas.
Tais caminhos por serem autênticos, verdadeiramente não se opõem. Mas não só esses oito, mostrados desde o início pela tradição budista. Se autêntico, podemos acrescentar: caminhar, tomar chá, lutar, comer, plantar, cozinhar, enfeitar, vestir-se, fazer amor, conversar, cantar, dançar, pintar, sofrer, morrer... e tudo o mais.
Nada podemos fazer para sermos autênticos. Imagine uma girafa esforçando-se para ser girafa. Não há normas para o Caminho do Meio, nem mesmo esta. Com as normas podemos apenas criar um personagem qualquer, que possa até ser muito útil e interessante a nós mesmos ou aos outros, mas não seremos necessariamente autênticos.

Podemos tentar apenas não ser falsos.
Mergulhar em nossa mediocridade, profundamente, e chafurdamos nela até o limite do nojo. Podemos também, depois disso, sentarmo-nos sobre a pedra que há no meio do caminho e ali, então, descansar, talvez verdadeiramente.
O Caminho do Meio é um tesouro invisível. Surge à imaginação enquanto ainda não o encontramos, ou quando já o perdemos.
O medíocre meio do caminho tem a peculiaridade de ser bem visível, principalmente nos outros e aos outros.
Não sabemos tanto o que é a verdade quanto sabemos ser a mentira. Nos enganamos mais facilmente quando lidamos com a verdade, mesmo quando tentamos ser honestos. Nossas certezas costumam mostrar-se precárias com o passar do tempo. No entanto, sabemos quando mentimos.
É, pois, mais fácil (?) falar da mediocridade que da sabedoria, já que é possível vê-la. Por aí devemos começar. O Caminho do Meio virá por si mesmo, e por si mesmo irá embora se não soubermos andar por ele.

Por ser assim tão invisível, é também chamado o Não-Caminho.
Estamos acostumados a parar de caminhar apenas quando já chegamos, mas aqui trata-se justamente do oposto: chegamos quando paramos de caminhar!
Quem busca estará sempre no meio do caminho.
Quem encontra estará sempre no Caminho do Meio.
O próprio Caminho do Meio, portanto, não pode ser buscado jamais, apenas encontrado. Tudo o que se encontra nos remete a ele, mesmo as coisas mais desprezíveis.

O caminho que nos leva não entre os opostos, mas através deles; o caminho que nos leva não para longe dos extremos, mas para dentro deles, este é o Caminho do Meio.

No centro da Roda do Vir-a-Ser, no olho mesmo da confusão, aqui, bem no meio do caminho, alucinados pelo desejo, possuídos pela paixão, agarrados às coisas do mundo, sofridos, radicais, imperfeitos, pecadores ... há uma flor.
Há uma flor agora.
Há um belo e puro lótus, desses que crescem nos pântanos mais imundos.
Sobre ele senta-se em paz o Desperto.