Entenda aqui Filosofia que ganha cada vez mais adeptas exalta a essência e a conexão da mulher consigo e com a natureza
Você tem aquela amiga "natureba" que medita, faz yoga e pratica medicina natural. Um dia ela comentou que estava frequentando o Sagrado Feminino e não conseguiu te explicar o que era. OK. De repente, outras amigas experimentaram e se emocionaram com essa filosofia nada simples de ser entendida por leigos na temática "good vibes". Ficou curiosa? A gente desvenda o conceito que está conquistando as jovens da geração millennial (e de outras gerações também).
O QUE É?
O Sagrado Feminino é uma filosofia, um estilo de vida que promove ensinamentos sobre aspectos físicos e mentais da figura feminina. É a consciência dos ciclos femininos (como o da menstruação), da capacidade de criação e acolhimento (gestação) e da força da mulher. É a reconexão consigo mesma e a harmonização de tudo isso com a natureza.
O Sagrado Feminino é uma filosofia, um estilo de vida que promove ensinamentos sobre aspectos físicos e mentais da figura feminina. É a consciência dos ciclos femininos (como o da menstruação), da capacidade de criação e acolhimento (gestação) e da força da mulher. É a reconexão consigo mesma e a harmonização de tudo isso com a natureza.
A facilitadora de vivências do Sagrado Feminino Rosângela Rosa, de São Paulo, explica o processo em algumas etapas. "É o despertar da consciência, a apropriação do corpo em sua totalidade, a libertação de padrões da sociedade, a conexão com a natureza e a transformação da maneira como se vê e como age com outras pessoas."
Algumas das figuras mais importantes do conceito são as Deusas -- aquelas que ouvíamos em histórias e lendas mesmo. Gaia, Lilith, Afrodite..."Cultuamos Deusas resgatadas de diversas culturas e crenças. E também acreditamos que toda mulher tem uma deusa dentro de si", explica. "A natureza é uma deusa. É a nossa grande mãe. Entender o Sagrado é encontrar uma ligação sua com essa natureza provedora de tudo o que temos."
COMO FUNCIONA?
Geralmente, as vivências do Sagrado Feminino se definem por encontros chamados "círculos de mulheres". Cada mestre tem o seu método e o seu estilo de passar o conhecimento. Então quer dizer que existem encontros e caminhos diferentes. "Eu costumo dividir os trabalhos em quatro ou cinco encontros que duram em média quatro horas, em formato de workshop", conta Rosângela Rosa. Nessas vivências, as participantes realizam danças circulares, estudam e cultuam as deusas, debatem sobre os ciclos menstruação, gestação, fases da lua e a influência da natureza na vida de cada uma. Bom, já deu pra ver que ser bruxa vai além da tendência, né?
Geralmente, as vivências do Sagrado Feminino se definem por encontros chamados "círculos de mulheres". Cada mestre tem o seu método e o seu estilo de passar o conhecimento. Então quer dizer que existem encontros e caminhos diferentes. "Eu costumo dividir os trabalhos em quatro ou cinco encontros que duram em média quatro horas, em formato de workshop", conta Rosângela Rosa. Nessas vivências, as participantes realizam danças circulares, estudam e cultuam as deusas, debatem sobre os ciclos menstruação, gestação, fases da lua e a influência da natureza na vida de cada uma. Bom, já deu pra ver que ser bruxa vai além da tendência, né?
ONDE SURGIU?
De acordo com a facilitadora, as chamadas "bruxas" da Idade Média, milhares delas queimadas na fogueira, praticavam algo que era o embrião do que chamamos de Sagrado Feminino hoje. "Elas lidavam com a medicina e ginecologia natural, acreditavam em forças da natureza, sentiam as plantas, o céu, o clima. Percebiam a relação do ciclo menstrual com as fases da lua. Hoje temos um resgate de tudo isso. Por isso, falamos tanto nas bruxas e as relacionamos com ideais femininos e feministas", conta Rosângela.
Também há a relação do Sagrado Feminino com o feminismo. Não é a mesma coisa, mas tem muito a ver, sim. "Precisamos pensar que o Sagrado fala do despertar da essência feminina, da união de mulheres e do nosso poder na sociedade. Isso tudo anda de mãos dadas com os conceitos feministas. Há quem goste de distanciar as duas coisas, mas se estamos falando de empatia, sororidade, igualdade e valorização da figura da mulher, o Sagrado e o feminismo estão lado a lado.
De acordo com a facilitadora, as chamadas "bruxas" da Idade Média, milhares delas queimadas na fogueira, praticavam algo que era o embrião do que chamamos de Sagrado Feminino hoje. "Elas lidavam com a medicina e ginecologia natural, acreditavam em forças da natureza, sentiam as plantas, o céu, o clima. Percebiam a relação do ciclo menstrual com as fases da lua. Hoje temos um resgate de tudo isso. Por isso, falamos tanto nas bruxas e as relacionamos com ideais femininos e feministas", conta Rosângela.
Também há a relação do Sagrado Feminino com o feminismo. Não é a mesma coisa, mas tem muito a ver, sim. "Precisamos pensar que o Sagrado fala do despertar da essência feminina, da união de mulheres e do nosso poder na sociedade. Isso tudo anda de mãos dadas com os conceitos feministas. Há quem goste de distanciar as duas coisas, mas se estamos falando de empatia, sororidade, igualdade e valorização da figura da mulher, o Sagrado e o feminismo estão lado a lado.
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