sábado, 25 de agosto de 2018

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A FORÇA DA ENERGIA SEXUAL EM EQUILÍBRIO - Svadhisthana Chakra Esplênico – Segundo Chakra ou Sexual.

Chakra Esplênico – anima e o animus, Integração dos opostos

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Svadhisthana Chakra Esplênico – Segundo Chakra ou Sexual.


“Aquele que medita em Svadhisthana torna-se imediatamente libertado de seus inimigos, como a culpa, o egoísmo e assim por diante Torna- se um lorde entre os yogues e sua luz ilumina a escuridão da ignorância”. (Avalon, 1964, p.364).
Para Jung em Svadhisthana estamos no mundo do inconsciente. Inundado pelos conteúdos deste, o ego deve absorvê-los e integrá-los, ou defender-se de alguma forma, sob o risco de ser aniquilado pelo monstro marinho.

Significação de Svadisthana: 
Lugar de permanência do Eu. 
Sua própria Morada. 
Morada do Sol. Esplênico. 
Sacral. Lugar sagrado. 
Doçura (centro do prazer físico) para alguns estudiosos. 
Deriva de SVA aquilo que pertence a si mesmo e Svadhistana, que significa “o seu verdadeiro lugar”. Também é conhecido como o Chacra do baço.


É o centro das emoções, da musculatura, da identidade sexual e da sexualidade, que vai além da necessidade primária de procriação do Primeiro Chakra.
Função: desejo, prazer, sexualidade, procriação. Filtrar e distribuir energia, através da circulação dos líquidos que levam os hormônios para o corpo. Sua função mais importante é absorver a vitalidade do campo energético, modificá-la, e distribuir aos outros centros. Movimento e da expansão. Alegria de viver, e prazer em todos os sentidos. Regula a entrada do prana no duplo etérico do homem.

Para alguns estudiosos do assunto, este Chakra está relacionado com os fenômenos mediúnicos, pois é através de seu campo magnético que os espíritos incorporam nos médiuns. As descrições dos chakras variam; em algumas tradições ele está localizado acima do baço e é considerado como um dos sete principais centros, em outros é tido como auxiliar.
 Para Leadbeater, encontra-se localizado um pouco acima do centro sacro, à altura do baço e tem a função de especializar, subdividir e difundir a vitalidade oriunda do Sol. 

Chakra da vida vegetativa, é mais brilhante que o anterior e desempenha contudo um papel bastante importante no sistema de chakras.  Sua função mais importante é absorver a vitalidade do campo energético, modificá-la, e depois distribuí-la aos outros centros.
Localização: Está ligado ao osso sacro, ao plexo sacral e prostático. Baixo ventre, área genital, útero. Lugar vibratório situado dois dedos abaixo do umbigo. 
Está conectado com o nervo ciático, é o centro de movimento do corpo.

O sacro é o centro de massa do corpo, a pressão aplicada em ou perto dele tem um efeito muito maior sobre o corpo inteiro. As meninges (o revestimento da medula espinhal) está anexada ao sacro e, assim é possível colocá-lo em movimento recíproco com os ossos do crânio como o fluido cérebro-espinhal é produzido e liberado no canal espinhal.
O plexo sacral afeta os órgãos pélvicos, incluindo a parte inferior do trato digestivo e, juntamente com o plexo coccígeo controla o reto, tornozelos, pés, glândula arcos, pés, pernas, nervo ciático, e próstata. 

OUTRAS ÁREAS ATINGIDAS ANATÔMICAS – através deste Chakra trata-se as Glândulas supra-renais, problemas com menstruação, rins, bexiga, fluidos corporais, circulação sanguínea, diarréia, eliminação da urina,  útero, rins, sistema reprodutor, sistema circulatório, bexiga, cólicas, colite,  ovários, testículos. Síndrome do intestino irritável.

Palavras chaves: Água, Lua, Mudança, polaridades, movimento, prazer, emoções, procriação, sedução, atração, sexualidade, criatividade, cuidados, clarissenciência, nascimento, degradação, momento da concepção. Fantasia, imaginação, mundo astral, éter. Esfera da emoção e do desejo. 

É o centro da sexualidade, das sensações, do prazer do movimento e do cuidar.
Esse Chakra afeta o fluxo dos fluídos em todos os níveis. No físico, a absorção e eliminação está ligada ao metabolismo, no campo espiritual, ao conhecimento. Este centro inclui a função genital, a absorção e a eliminação.
Quando esta energia está equilibrada o ser gerencia bem o dar e o receber: é hospitaleiro, empático, estabelece limites na relação, cordial, compassivo, revela sentimento de pertencimento, tem amor a vida, capacidade de doar e amor pelo reino vegetal. Assimilação de novas idéias. Criatividade.  Harmonia. Equilíbrio à nível emocional e físico. Saúde.  

O segundo chakra é também o centro da identidade sexual, Supõe-se que todos os seres humanos devam manter um equilíbrio psicológico, emocional, físico e espiritual entre macho e fêmea, mas a maioria não consegue fazer isso. Sexo e sexualidade se tornam confusos. 
 A liberação de energia desse Chakra é mais exteriorizada na mulher do que no homem. 
“A totalidade, o Tao busca o equilíbrio a integração dos opostos, a união no universo; e o gerador de todo e qualquer mal é o egoísmo, o agir contra a Unidade, é colocar-se em desequilíbrio com as forças mantenedoras da vida rompendo com a harmonia que lhes é própria.

O símbolo do Tao traz em si a unidade, a mutação e permanência, o processo de individuação,  o movimento dinâmico e interativo na sua seqüência infinita de ciclos e forças complementares geradoras da vida, entre elas o masculino e o feminino. (2)
 O processo de individuação não exclui a pessoa do mundo, mas aproxima o mundo da pessoa” 
“O conceito de individuação foi criado pelo psicólogo Carl Gustav Jung e é um dos conceitos centrais da sua psicologia analítica.

A individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil, imaturo, emocionalmente carente de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência, maturidade emocional e equilíbrio.

 Através desse processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas e valores encorajados pelo meio social, cultural  e familiar; e assim encontra mais com as orientações emanadas do Si-mesmo, do Self, ou podemos  simbolicamente relacionar com o  Eu Interior, Alma, Divina Presença, Mônada, Cristo Interno. Considera o Self como a  totalidade (consciente e inconsciente) da personalidade e seu centro diretor.

 A psique é constituida pelo consciente e inconsciente, é  um sistema auto-regulador teleologicamente orientado  pela interação entre eles. O atingimento da consciência, da totalidade é a meta de desenvolvimento da psique, que contem um impulso em direção à totalidade e tem a tendencia a se equilibrar atravé da função compensatória do inconsciente, do equilíbrio interno, da integração dos opostos; 
 Sabemos que  eventuais resistências em permitir o desenrolar natural do processo de individuação é uma das causas do sofrimento e da doença psíquica, uma vez que o inconsciente tenta compensar a unilateralidade do indivíduo através do princípio da enantiodromia

A integração da anima, isto é, a incorporação do elemento feminino na personalidade consciente do homem faz parte do processo de individuação. A anima aparece com frequencia em sonhos ou fantasias com várias formas, com vários rostos femininos. A anima representa a ligação com a fonte da vida que está no inconsciente.
Jung, que nos trouxe o conceito de Anima e Animus. O arquétipo da anima constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher.  Ambos os sexos possuem aspectos do sexo oposto, não só biologicamente, através dos hormônios e genes, como também psicologicamente, por meio de sentimentos e atitudes.
No relacionamento do homem e com a mulher acontece o encontro, a entrega para o amor.



“O orgasmo é como "uma pequena morte", como o é o sono, e como o é a menstruação, já que este é um pequeno processo de morte que se manifesta quando o óvulo ao morrer, se dissolve no sangue mensal. Porém, a morte expõe o simbolismo de libertação do Eu e de suas manipulações, para deixarmos que as coisas "sigam o seu curso".

O orgasmo é uma "pequena morte" porque pede a morte do Eu na fusão com o Outro. Ao permanecermos ligados ao nosso Eu não conseguimos nos entregar ao orgasmo. Abrindo mão do poder e do controle sobre o outro, nos deixamos a natureza seguir o seu curso’(1).



Emma Jung diz que “quando não existe ligação desse tipo, ou quando ela é interrompida, instaura-se um estado de estagnação ou de endurecimento que muitas vezes é sentido como tão perturbador que a pessoa atingida se vê levada a ‘procurar um psicoterapeuta. Gottfried Keller descreveu este estado de maneira muito impressionante em sua poesia:


Noite de Inverno
Nem mesmo um rumor de asas passava pelo mundo,
A neve branca continuava quieta e ofuscante.
Nem uma nuvenzinha no dossel de estrelas,
Nem uma onda no lago congelado.
Do fundo ergueu-se a árvore do lago,
Até que no gelo a copa congelou;
Por seus ramos subiu a ninfa,
Olhando através do gelo verde.
Eu estava em pé sobre o gelo fino,
Que me separava da negra profundeza;
Bem embaixo sob meus pés eu vi
A beleza branca de seus membros.
Com lamentos sufocados ela apalpava
A dura coberta, aqui e ali;
Jamais esqueço o rosto triste,
Que ficará comigo para sempre!

O chakra sacro, pode ficar fechado se o homem está “imobilizado” inconscientemente para o contato com o seu feminino, com a sua anima.
“A ninfa presa no gelo corresponde à princesa encantada na montanha de vidro que foi mencionada acima; tanto o gelo como o vidro constituem igualmente uma couraça fria e dura que aprisiona o que está vivo e que dela precisa ser libertado. O poema nos lembra que a perda do contato com a anima é sofrido, e o homem sente a solidão do frio do inverno. Quando a água congela, ou as emoções congelam perdemos o contato com os nossos sentimentos, com a afetividade acolhedora e empática e e nos tornamos agressivos ou nos perdemos nos braços da solidão.

A simbologia da água aparece frequentemente em sonhos nos quais questões, valores e complexos do analisando estão se dissolvendo nas águas do inconsciente (morte simbólica), para que algo novo possa surgir (renascimento).


Este texto é resultado de uma pesquisa e está inspirado em vários mestres.
1. site astrosirius.com
2. site universus.com
3.Emma Jung
Motoyama, Jung,  Joy Gadner e outrros.
Dharma Dhannya

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