Enquanto a depilação completa é preferência para 64,3% das mulheres e 62,2% dos homens, manter os pelos pubianos onde estão é um assunto cercado de mitos. Tire suas dúvidas e saiba mais sobre esses pelos
A depilação pode ser feita de inúmeras formas, e ter a região íntima livre de pelos pubianos é algo apreciado por muitos. Tanto mulheres quanto homens se sentem mais confortáveis quando raspam os pelos da região íntima.
Para muitos, retirar os pelos pubianos é uma preferência, mas fazer isso pode abrir as portas para doenças
Mas apesar de atualmente adotar o visual “peladão” ser moda, manter a região íntima peluda já foi tendência e, por ser rodeado de mitos, o assunto sempre rende muita discussão. Afinal, depilar as áreas íntimas é saudável? Para que esses pelinhos servem?
Confira algumas curiosidades, mentiras e verdades a respeito dos pelos pubianos :
1. Retirar os pelos favorece a transmissão de doenças
Verdade! Assim como cílios e sobrancelhas, os pelos que ficam na região íntima estão ali por um motivo específico: proteger a área. De acordo com a ginecologista Mariana Maldonado, quando os pelos da região genital são retirados, a área faz contato direto com as roupas íntimas e também com o sabonete, aumentando os riscos de haver alterações no ambiente vaginal interno, como inflamações ou aumento do corrimento.
Mas os riscos de deixar a região completamente sem pelos não param por aí. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia publicado em 2016 pela revista médica “Sexually Transmitted Infections”, pequenos ferimentos causados pela remoção dos pelos fazem com que seja mais fácil contrair uma doença sexualmente transmissível.
Segundo Mariana, o ideal é apenas apará-los, mas quem não quiser deixar de fazer a depilação deve sempre evitar lâminas velhas, enferrujadas e cera de procedência duvidosa. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo sugerem ainda que a retirada dos pelos não deve ser frequente e que o contato sexual deve ser evitado quando a depilação ainda estiver muito recente.
2. A cor dos pelos de alguém é sempre a mesma que a dos cabelos
Mito! A cor dos cabelos de uma pessoa pode não ser a mesma dos pelos da região íntima. De acordo com estudos, a cor dos pelos normalmente é mais próxima à cor das sobrancelhas.
3. A presença de pelos pubianos faz com que o sexo seja pior
Não necessariamente. Outra função dos pelos púbicos é a de criar uma barreira contra fricção, o que pode ser positivo ou negativo durante o sexo, dependendo das preferências das pessoas envolvidas. De acordo com Wendy Askew, ginecologista consultada pelo portal britânico "Daily Star", os pelos podem diminuir a intensidade dos estímulos durante o sexo, o que pode ser desagradável para alguns e desejável para outros.
4. Eles nunca param de crescer
Mito! Não se preocupe, se você deixar de raspar ou aparar seus pelos, eles não vão crescer até chegar aos seus pés, como os cabelos fariam. De acordo com Wendy, eles param de crescer quando atingem um certo comprimento e, a partir daí, alguns caem e novos vão nascendo. De acordo com a ginecologista, o comprimento dos pelos varia de pessoa para pessoa, mas geralmente eles param de crescer entre um e quatro centímetros.
5. Tê-los quebra o clima
Não necessariamente.
De acordo com um estudo feito pelo Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana da USP, 64,3% das mulheres e 62,2% os homens são mais fãs da depilação completa.
Mesmo tendo coletado dados de mais de 69 mil brasileiros de todas as regiões do País, a questão ainda é bastante relativa.
Para mulheres de outros países (como as asiáticas, que naturalmente têm menos pelos no corpo), a presença de pelos pubianos está relacionada à beleza e juventude, já que, quando envelhecem, as mulheres tendem a perder grande parte dos pelos.
O que importa aqui é gostar do que vê: se você se sente confortável com o próprio corpo, é mais provável que suas experiências sexuais sejam melhores.
Além disso, se uma pessoa realmente quer fazer sexo com você, não é um punhado de pelos que vai fazê-la desistir.
Link deste artigo: https://delas.ig.com.br/amoresexo/2017-06-23/pelos-pubianos-mitos-verdades.html
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