terça-feira, 15 de agosto de 2017

SAÚDE E EQUILÍBRIO - O que é a íngua e quando pode ser grave

Principais causas

A íngua é o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos, que, geralmente, acontece por alguma infecção ou inflamação da região em que surge. Ela se manifesta através de um ou mais carocinhos sob a pele do pescoço, cabeça ou virilha, que podem ou não ser dolorosos, e costumam durar entre 3 e 30 dias.
Isso acontece, pois os gânglios linfáticos são pequenas estruturas que fazem parte do sistema imune e agem como filtros para substâncias ou microorganismos, ajudando no combate às infecções porque atacam e destroem os germes que são transportados pelo líquido linfático. 
A presença da íngua também é chamada de adenopatia ou linfonodopatia, que, na maioria das vezes representa uma inflamação leve e passageira, mas que, também, pode ser causada por doenças mais graves, como o câncer ou doenças autoimunes, quando é persistente por mais de 1 mês, cresce mais de 2 cm ou existem várias espalhadas pelo corpo, por exemplo.
O que é a íngua e quando pode ser grave
Os gânglios linfáticos estão espalhados por várias regiões do corpo, mas, geralmente, são percebidos como caroços na pele nas regiões mais superficiais, como pescoço, axilas, virilha ou mandíbula, por exemplo. As causas mais comuns são:

1. Inflamação da pele

Qualquer tipo de inflamação pode causar uma íngua, pois os gânglios funcionam como filtro contra possíveis ameaças ao corpo. É comum que surjam ínguas devido a irritações na pele pelo uso de substâncias químicas, como desodorante, ou por um pequeno ferimento que acontece por uma depilação, foliculite, pêlo encravado ou cortes que acontecem no dia-a-dia, em diversos locais do corpo.
Inflamações que acontecem nas vias aéreas ou região oral, como rinite alérgica, faringite, gengivite ou inflamação de algum dente, por exemplo, também são importantes causas de linfonodos aumentados.

2. Infecções

Qualquer tipo de infecção provoca uma íngua, e algumas das mais comuns são resfriados, gripes, otite, sinusite, faringite ou qualquer tipo de virose, como Zika ou dengue, por exemplo, que causam gânglios no pescoço, nuca, mandíbula ou atrás da orelha.
Outros tipos de infecção como pneumonia e bronquite também podem causar gânglios nas axilas, e, além disso, infecções na região abdominal, como gastroenterites, genital, como HPV, sífilis, candidíase ou vaginose, e nas pernas ou pés, por pequenos ferimentos, normalmente, causam gânglios na virilha. 

3. Doenças auto-imunes

As doenças que interferem na imunidade também podem causar aumentos dos linfonodos, e alguns exemplos são o lupus, artrite, vasculite e doença inflamatória intestinal.

4. Câncer

O câncer é uma causa mais rara dos linfonodos, que podem surgir em qualquer lugar do corpo e têm um aspecto mais endurecido, que não somem após 1 ou 2 meses e não param de crescer. Qualquer tipo de câncer pode causar ínguas, mas alguns mais característicos são o linfoma, câncer de mama e câncer de pulmão, por exemplo.
O que é a íngua e quando pode ser grave

Quando se deve ir ao médico

A íngua passa a ser preocupante, indicando doenças mais sérias, como câncer, linfoma ou tuberculose ganglionar, por exemplo, quando:
  • Está localizada nos braços ou ao redor da clavícula;
  • Está espalhada por vários locais do corpo;
  • Mede mais que 2,5 cm;
  • É dura e não se move;
  • Não melhora após 1 mês;
  • É acompanhada de febre que não melhora em 1 semana, suor noturno, perda de peso ou mal estar.

Remédio caseiro para íngua

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Nesta situações, deve-se procurar atendimento com clínico geral, para que sejam realizados exames de sangue que avaliam infecções ou inflamações pelo corpo. Quando a dúvida persiste, pode, ainda, ser solicitada a biópsia do linfonodo, que irá demonstrar se ele tem características benignas ou malignas.

Como tratar a íngua

Para o tratamento da íngua, é recomendado somente repouso e hidratação, além de identificar e eliminar o que a está causando, já que não é necessário tomar nenhum remédio específico para tratá-la. Assim, quando a infecção ou inflamação for curada, a íngua desaparecerá, pois ela é somente uma resposta do organismo em relação ao combate do agente agressor.
Remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, orientados pelo médico, podem aliviar a dor ou sensibilidade no local. Um bom remédio caseiro é tomar chá de eucalipto e usar compressas de argila, pois eles ajudam a desinflamar e fortalecer as defesas do organismo.
Um ótimo remédio caseiro para tratar as ínguas dolorosas são as compressas de argila com cebola ralada e tomar o chá de eucalipto, porque eles ajudam a purificar o sangue.

Remédio caseiro para íngua com argila

Um bom remédio caseiro para íngua é a compressa de argila com cebola porque ela possui propriedades que ajudam a eliminar a infecção.
Ingredientes 
  • 2 colheres de sopa de argila verde;
  • água morna;
  • 1/2 cebola ralada;
  • gaze limpa.
Modo de preparo 
Misture a argila com a água em quantidade suficiente para virar uma mistura homogenia. Adicione 1/2 cebola ralada à mistura, aplique sobre a íngua e cubra com uma gaze limpa, deixando atuar por aproximadamente 30 minutos, ou até que a argila seque completamente.
Esta compressa deve ser utilizada de 3 a 4 vezes por dia. Além disso, é preciso lavar bem a região após a sua aplicação. Ela pode ressecar um pouco a pele e, por isso, recomenda-se passar uma loção hidratante suavemente, a seguir o tratamento.
Para complementar este tratamento, recomenda-se tomar 1 litro de chá de eucalipto por dia.

Remédio caseiro para íngua com eucalipto

Um outro bom remédio caseiro para íngua é o chá eucalipto, porque ele é depurativo do sangue e ajuda a curar a infecção que está causando a íngua.
Ingredientes 
  • 2 colheres de sopa de folhas verdes de eucalipto;
  • 1 litro de água fervente.
Modo de preparo 
Coloque o eucalipto numa garrafa e acrescente a água fervente. Deixe amornar tampada e coe antes de beber, sem adoçar.
A ínguas, também conhecidas como adenites, são caroços dolorosos que formam-se em consequência de alguma infecção próxima aos gânglios linfáticos. Essa resposta inflamatória pode se manifestar na região das axilas, pescoço e virilha.

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