quinta-feira, 11 de agosto de 2016

EQUILÍBRIO E HARMONIA - DICAS TERAPÊUTICAS - Argiloterapia - CONHECENDO UM POUCO MAIS.....

Argiloterapia

  Desintoxicante e Tonificante a Argila com suas propriedades medicinais, vem tomando o seu espaço no meio Terapêutico. 
Age com eficácia em tratamentos estéticos e, é  poderoso agente na recuperação física (feridas, febres, algias e inflamações). Absorve as impurezas, refresca e purifica. 
Rica em oxigênio e hidrogênio, sendo execelente para processos celulares e anti-sépticos.
O que é a argiloterapia?

Argiloterapia ou geoterapia consiste no uso dos recursos minerais com o objetivo de promover efeitos terapêuticos. A argila é formada a partir da decomposição do solo, ocasionada por reações físico-químicas do meio ambiente, que, ao longo dos séculos, acumula minerais, como ferro, silício, manganês, titânio, cobre, zinco, cálcio, fósforo, potássio, entre outros. Logo, podemos definir argila como rochas sedimentares formadas de grãos finíssimos de silicatos de alumínio associados a diversos oligoelementos e óxidos responsáveis por sua variedade de cores e ações. 

Qual a técnica utilizada?

Mistura-se o pó da argila com água, formando uma pasta em forma de barro, e utiliza-se em aplicações locais, tópicas, em forma de compressas, cataplasmas e máscaras, para normalizar uma determinada região do corpo. Os cataplasmas e as compressas devem ser colocados e permanecer por no mínimo uma hora sobre o local. Quanto às máscaras faciais e corporais, sugere-se que se espere o tempo de secagem da argila. 

Quais as propriedades da argila?

Suas propriedades variam conforme sua composição. No geral as argilas são ativadoras da microcirculação periférica, adsorventes, absorventes, antioxidantes, calmantes, analgésicas, cicatrizantes, descongestionantes, purificadoras, refrescantes, regeneradoras, bactericidas etc.

Quais os benefícios da argiloterapia para o corpo?

São vários os benefícios propostos pelas argilas: eliminação de toxinas do corpo, regeneração do tecido cutâneo, combate aos radicais livres pela presença de vários minerais, como o silício (Si), que tem papel fundamental na reconstituição dos tecidos cutâneos e na defesa do tecido conjuntivo. 
O silício tem ainda ação hemostática, purificante, adstringente e remineralizante. Reidrata a pele e as mucosas e reduz as inflamações. O cobre (Cu) tem desempenho importante nos processos de fixação do oxigênio.

É eficaz em todas as manifestações infecciosas do organismo. O enxofre (S) propõe um efeito antisséptico. O ferro (Fe) é importante na respiração celular e na transferência de elétrons. Na pele as carências de ferro manifestam-se por uma epiderme fina, seca e com falta de elasticidade. O manganês (Mn) atua na biossíntese do colágeno, tem ação anti-infecciosa, cicatrizante, antialérgica, entre outros.

Essa terapia pode ser utilizada em todas as partes do corpo?

Encontramos relatos na literatura de seu uso tópico e também pela ingestão de água argilosa.

Ela age diferente em cada parte do corpo?

Acredita-se que a argila age de acordo com a necessidade da região onde for aplicada, graças às suas propriedades terapêuticas.
A argiloterapia pode ajudar no tratamento de alguma doença?

Encontramos vários relatos na literatura sobre o uso da argila para tratamentos diversos, na atualidade e no início do século XX. Gandhi e alguns naturopatas deixaram registros de tratamentos de tuberculose. Aristóteles falava da argila tanto para a cura quanto para a manutenção da saúde. João, discípulo de Jesus, referia-se à argila como o “anjo da terra” pelo uso que Jesus fazia dela durante sua peregrinação. Eu tenho usado muito as argilas na cosmetologia e nos procedimentos cosméticos e terapêuticos. Recentemente pude comprovar sua ação associada aos óleos essenciais, numa escara por pressão em uma senhora vítima de AVE de 77 anos.

Qualquer pessoa pode fazer a Argiloterapia??

Há contraindicações?

Sempre que houver a proposta de substituir o conselho e a indicação do médico é uma contraindicação. Todos podem fazer uso da argila. Há uma restrição no ventre das mulheres grávidas por causa de sua ação estimulante e ativadora da circulação. As maiores contraindicações são quanto à origem e qualidade das argilas e à falta de conhecimento sobre seu uso e manuseio. Elas devem ser adquiridas de empresas idôneas, com responsabilidade social e ambiental, e coletadas em locais íntegros, conforme abordamos mais à frente.

Como ela age contra os radicais livres?

Por se tratar de silicato de alumínio hidratado e ser rica em silício orgânico, atua no combate aos radicais livres, retardando sua ação, e também por sua característica/propriedade antioxidante.

Quais os tipos de tratamento em que a argiloterapia pode ser empregada?
Desintoxicação do metabolismo, regeneração tecidual, revitalização da pele, melhora da tonicidade, prevenção do envelhecimento, terapias capilares (alopecia, pitiríase), psoríase, edemas, dores musculares, artroses, acne, rosácea etc.

Onde ela pode ser feita?

Pode ser encontrada em todo o planeta e é feita pela natureza. Existem dois tipos principais de argilas: aquela que é formada pela decomposição das rochas e aquela formada pela sedimentação de partículas carregadas pelas chuvas e ventos. As argilas são encontradas em planícies, rios, mares e montanhas. Devem ser extraídas em locais livres de poluição, longe da população, de indústrias ou quaisquer agentes agressores à natureza.

A natureza nos oferece argilas de várias cores, que variam conforme a sua composição: argila amarela, rica em dióxido de silício e silício; argila branca ou caulim, composta de silicato de alumínio hidratado; argila cinza, composta por aproximadamente 60% de sílica; argila marrom, possui baixo percentual de ferro e elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos; argila preta, rara, alto teor de alumínio e silício e baixo percentual de ferro; argila rosa, uma mistura da argila vermelha com a branca; argila verde, cuja coloração é atribuída à presença de óxido de ferro associado ao magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silício, cobre, selênio, cobalto e molibdênio; e argila vermelha, rica em óxido de ferro e cobre. 

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