Segredos e Métodos para praticar a Respiração”. Parte 1
Quando voce está concentrado em sua respiração voce está protegido do vampirismo, de uma mente dominadora, de obssessores, perda de energia, pensamento compulsivos, emoções desconcontroladas, muitas vezes da depressão principalmente, se voce faz exercícios físicos e caminhadas, ajuda muito.
Quando sua mente está centrada, voce está no centro em harmonia com o Espirito, com a Alma. Você está protegido, pode ouvir sua intuição e estar ligado com o seu Anjo da Guarda.
Se a mente está sendo dominada pelo ambiente, pelo ódio, descontrole emocional, com a meditação e a concentração na respiração, voce está no controle da sua vida e na roda do dharma.
A Inteligência fixada no Espírito que respira é o centro do Ser ao redor do qual a mente e os sentidos giram é a Inteligência que é a fundação da vida e das sensações.
O Todo é Espírito – Mente Viva Infinita – Consciência - É Luz Clara...
“A consciência da respiração é o caminho para a consciência.
Respirar é trazer nossa força da vida em uma espiral de sintonia com a hélice universal que carrega toda a força no cosmos.
Todos respiramos o mesmo ar. esse ar é Spiritus (latim "respiração de vida"). A presença do Spiritus dá vida. O Ar é a presença da essência da vida.
A magia da consciência da respiração é a consciência do Espírito da Unidade.
"Segredos e Métodos para praticar a Respiração”.
As práticas de parar e observar tem por finalidade atingir a liberação, isto é, a liberdade da prisão.
A que estamos presos? Antes de tudo, caímos na distração que nos faz perder a plena atenção. Vivemos como se estivéssemos num sonho. Somos arrastados de volta ao passado e empurrados para o futuro.
Estamos presos às nossas tristezas, agarramo-nos à raiva, aos sentimentos de intranquilidade e medo. Aqui “liberação” significa ir além e deixar para trás essas condições a fim de vivermos totalmente despertos, com alegria e suavemente, tranquilos e em paz.
Viver dessa maneira significa que a vida vale a pena ser vivida. Vivendo assim, somos uma fonte de alegria para nossa família e para aqueles que vivem conosco e em torno de nós.
O budismo muitas vezes se refere à “emancipação”, isto é, ir além e abandonar nascimento e morte. Sentimo-nos ameaçados pela morte. Quanta intranquilidade e medo têm sido criados pelo medo da morte!
A meditação nos permite ficarmos livres dessas prisões de intranquilidade e medo.
Por favor, use quaisquer métodos que sejam... Respire! Você está vivo mais adequados à sua situação presente e, em primeiro lugar, pratique-os. Ao parar, observar já está presente, mais ou menos; ao observar, há um parar natural.
Os tópicos da plena consciência sugeridos abaixo podem ser divididos em sete categorias:
1) Seguir a respiração na vida diária — elimina o esquecimento e o pensamento desnecessário (Métodos 1 -2)
2) Consciência do corpo (Método 3)
3) Realizar a unidade corpo e mente (Método 4)
4) Nutrir a nos mesmos com a alegria da meditação (Méto—
dos 5-6)
5) Observar os sentimentos (Métodos 7-8)
6) Controlar e liberar a mente (Métodos 9-12)
7) Observar afim de derramar luz sobre a verdadeira natureza de todos os dharmas (Métodos 13-16)
- Os leigos, e os monges também, devem saber como praticar o primeiro tópico (seguir a respiração na vida diária) e o quarto (alimentarmos a nós mesmos com a alegria da meditação).
- Toda vez que praticamos a meditação sentada, devemos sempre começar com esses dois tópicos.
Somente depois disso deveremos passar para outros tópicos. Toda vez que notarmos que nosso estado mental tornou-se agitado, disperso, sem tranquilidade, devemos praticar o quinto tópico (observar a fim de derramar luz sobre nossos sentimentos).
- O sétimo tópico é a porta que se abre para liberar nascimento e morte, e todos aqueles de grande compreensão têm de passar por essa porta.
Esse tema é o maior presente que o Buda nos deu. Os seis primeiros tópicos envolvem parar e observar, mas o sétimo enfatiza a observação. Somente depois que adquirimos a capacidade de concentrar a mente com grande estabilidade, podemos mergulhar nesse tema.
O Primeiro Tópico da Plena Consciência: seguir a respiração na vida diária — eliminar a distração e o pensamento desnecessário (Métodos 1-2)
Inspirando, ele sabe que está inspirando e expirando, ele sabe que está expirando. Inspirando uma respiração longa, ele sabe que “Inspiro uma respiração longa” e agora ele sabe que “inspiro uma respiração curta”. Expirando uma respiração longa, ele sabe que “Expiro uma respiração longa.
A maioria dos leitores deste livro não vive em florestas, debaixo de árvores, ou em monastérios. Em nossa vida diária, dirigimos carros e esperamos ônibus, trabalhamos em escritórios e fábricas, falamos ao telefone, limpamos nossas casas, preparamos comida, lavamos roupa e assim por diante.
Portanto, é muito importante aprendermos a praticar a plena consciência na respiração durante nossa vida diária. Usualmente, quando desempenhamos essas tarefas, nossos pensamentos vagueiam, e nossas alegrias, tristezas e raiva ficam difíceis de seguir de perto. Apesar de estarmos vivos, não conseguimos trazer nossa mente para o momento presente e vivemos no esquecimento.
Podemos começar nos tornando conscientes de nossa respiração, seguindo a nossa respiração. Inspirando e expirando sabemos que estamos inspirando e expirando, e podemos sorrir para afirmar que somos nós mesmos que estamos no controle de nós mesmos.
Através da consciência na respiração, podemos estar despertos no (e para o) momento presente. Ficando atentos, já estabelecemos o “parar”, isto é, a concentração da mente. Respirar com plena consciência ajuda nossa mente a vagar menos em pensamentos confusos e sem fim.
A maior parte de nossas atividades diárias pode ser realizada enquanto seguimos a respiração de acordo com as instruções do sutra. Quando nosso trabalho demanda uma atenção especial para evitar confusão ou acidente, podemos unir a plena consciência ria respiração com a própria tarefa.
Por exemplo, quando estamos carregando uma panela de água fervendo ou fazendo consertos na eletricidade, podemos estar conscientes de cada movimento de nossas mãos, e alimentar essa consciência por meio da respiração:
“Expiro consciente de que minhas mãos estão carregando uma panela de água fervendo” ou “Inspiro consciente de que minha mão direita está segurando um fio elétrico”, ou mesmo “Inspiro consciente de que estou passando por um outro carro. Expiro consciente de que a situação está sob controle”. Podemos praticar assim.
Na realidade, não é suficiente combinar a consciência na respiração somente com tarefas que exigem muita atenção. Devemos também combinar a plena consciência de nossa respiração com todos os movimentos de nosso corpo: “Inspiro e estou sentando”, “Inspiro limpando a mesa”, “Inspiro sorrindo para mim mesmo”, “Inspiro acendendo o forno”. Parar os pensamentos aleatórios e deixar de viver na distração é um passo gigantesco no sentido da prática da meditação. Podemos realizar essa etapa seguindo nossa respiração e combinando-a com a consciência de nossas atividades diárias.
Há pessoas que não têm paz nem alegria e ficam até alucinadas porque não conseguem parar o pensamento desnecessário. São obrigadas a tomar sedativos para se aquietarem e dormirem, simplesmente para dar sossego aos seus pensamentos. Porém, até mesmo em sonho, continuam sentindo medo, ansiedade e intranquilidade. Pensar demais pode causar dor de cabeça, empobrecendo o ser espiritual.
Seguindo sua respiração e combinando a respiração consciente com suas atividades diárias, você pode cortar o fluxo de pensamentos perturbadores e derramar a luz do despertar.
A plena consciência da expiração e da inspiração é algo maravilhoso que qualquer pessoa pode praticar. Mesmo se você vive em um monastério ou em um centro de meditação, pode praticar dessa maneira.
Combinar a plena consciência da meditação com a plena consciência dos movimentos do corpo durante as atividades diárias — andar, parar, deitar, sentar, trabalhar — é uma prática básica para cultivar a concentração e viver em um estado desperto.
Durante os primeiros minutos de meditação sentada, você pode usar este método para harmonizar sua respiração e, se parecer necessário, pode continuar seguindo a respiração com plena consciência durante o período todo.
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