A vida nos coloca diante de
situações, provações que exigem de nós tomadas de decisões importantes.
Porém, nem sempre enfrentamos o que nos é colocado, muitas vezes
escolhemos desistir.
Quando desistimos de alguma coisa na
verdade precisamos olhar com mais atenção o porquê dessa decisão. Por
vezes, não estamos desistindo, estamos fugindo de algo, escolhendo o
caminho mais fácil e cômodo para permanecermos onde estamos.
Desistimos de sonhos não por causa
deles, mas por causa do que é preciso fazer para alcançar eles.
Desistimos da nossa realização pessoal por conta do que precisamos
enfrentar e normalmente o que necessitamos é olhar de frente a nós
mesmos. Tarefa fácil? Nem sempre...
Por trás de uma decisão há nossos
aprendizados ocultos e eles podem facilitar ou nos pedir maior empenho.
Quando precisamos nos empenhar nem sempre há vontade, o querer da nossa
parte para superar nossas emoções negativas, nossos pensamentos
inferiores, o que dirá mudar nossas atitudes.
É nesse momento que vemos
que a pessoa está desistindo de si mesma, da sua missão que é evoluir.
Evoluir significa resolver, curar, amenizar tudo aquilo que nos
atrapalha na vida: raiva, mágoa, orgulho, preguiça, falta de fé,
tristeza...
Portanto, quando você desiste, você
desiste do que mesmo? Melhor, você desiste de quem na verdade? Qual o
real motivo de não enfrentar tal situação? O que há oculto, por trás da
sua escolha? Que sentimentos você decidiu não curar com essa atitude?
Que crenças limitantes você decidiu não rever optando em manter a sua
vida como está? Seja honesto e olhe com profundidade o porquê da
desistência de algo...
É preciso ter coragem para olhar para
dentro de si mesmo e ver do que realmente estamos fugindo. É preciso
humildade para reconhecer quando temos medo da mudança. É preciso amor
para confiar, se entregar e ir em frente, em um caminho diferente do
qual estamos acostumados.
Somos livres para escolher aprender pelo
amor e não conseguimos agir, na maioria das vezes, como tal devido as
nossas escolhas que mais nos afastam do que aproximam dos nossos
aprendizados. A fuga, a desistência deliberada do que sabemos que
precisamos realizar nos amarra, nos engessa, nos impede de seguir em
frente enquanto não fizermos o que precisamos fazer. É como se fosse um
pré requisito para alcançar o próximo degrau da escadaria. Não há como
pular degraus... Todos eles são necessários e nos alavancam para o
próximo assunto a ser resolvido.
Se autoconhecer é uma necessidade que
deveria ser considerada tão importante quanto se alimentar, dormir,
beber água... Afinal, como é possível identificar o que realmente nos
motiva a tomar esta ou aquela decisão se não nos conhecemos? Como
poderemos ser felizes escolhendo fingir não ver o que precisamos
melhorar como pessoas?
Desistir não é a solução, na verdade só
dispara para o universo um pedido para trazer mais deste aprendizado
para a pessoa e para mais perto dela. Quanto mais perto está o que
precisamos resolver, mais decidimos anteriormente não enfrentar,
camuflar, desistir... Não adianta fingir, quando é nosso aprendizado,
você pode escolher não querer olhar para ele com carinho agora, porém,
mais cedo ou mais tarde ele se fará novamente presente em sua vida,
afinal, o que você precisa melhorar está dentro e vai junto com você por
onde você for.
Por fim, repense se você está desistindo
de algo... Se questione do que realmente você está abrindo mão...
Respire fundo, acredite em você, tenha fé, aja seguindo o fluxo e não
contra ele. Supere seus obstáculos, seus desafios, seus fantasmas
interiores e alcança o pote de ouro ao final do arco Iris, ou seja, a
plenitude, a alegria, a gratidão, a prosperidade, o amor...
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