quinta-feira, 11 de julho de 2013

DICAS TERAPÊUTICAS - A planta do Alto astral – Erva-de-são-joão e o “milagre” do bom sono.

A planta do Alto astral – Erva-de-são-joão e o “milagre” do bom sono.



"A planta do Alto astral – Erva-de-são-joão e o  “milagre” do bom sono."

A Erva de São João é excelente para tratar depressões, quadros de nervosismo e inquietação. Tenho experiência pessoal como o Erva de São João, quando tomo ao deitar durmo profundamente e até sonho mais do que o normal.
Desta forma, identifiquei na erva de São João os benefícios de um calmante, sem os inconvenientes que os calmantes alopáticos trazem.
Os médicos estão de olho na erva-de-são-joão.
Não é à toa.  Ela é uma opção natural que parece ser realmente eficaz para tratar indivíduos deprimidos.  (1)
A promessa é mais que tentadora: um tratamento natural capaz de aplacar os sinais leves e moderados da depressão, que arrasa o humor de cerca de 10 milhões de brasileiros.
 Os defensores da erva- de-são-joão (Hypericum perfaratum) se valem de estudos que comprovam os seus benefícios. Além disso, suspeita-se que a plantinha tenha menos efeitos colaterais do que drogas consagradas, como o famoso Prozac, o que ainda não foi comprovado.
Enquanto isso, ouvem-se histórias de gente que tomou as cápsulas da erva e, depois de algumas semanas, saiu espalhando para os amigos que o desânimo, a apatia e a angústia haviam desaparecido.
Não faz muito tempo que as atenções da ciência voltaram-se para as propriedades da erva-de-são-joão, planta natural da Europa, da Asia e do Norte da África que também é chamada de hipérico. Todos querem uma alternativa mais simples — e barata—para os antidepressivos tradicionais.
Neste exato momento deve existir mais de 20 milhões de brasileiros deprimidos.
Utilizada durante séculos pela medicina popular como cicatrizante e antiinflamatório, a erva-de-são-joão ganhou súbita fama no meio científico quando pesquisadores alemães publicaram os primeiros estudos sobre as suas propriedades antidepressivas há três anos.
 Segundo uma pesquisa, da Universidade Ludwig-Maximilian, em Munique, 55% dos deprimidos melhoraram depois de tomar cápsulas da planta.

Sinais de perigo.
Não há um abismo entre a depressão leve ou moderada e a grave. Quem está deprimido merece cuidados e ponto. A necessidade de tratamento é idêntica.
“O que varia é o grau de incapacitação que a doença causa no paciente’, diz Ricardo Moreno. Sem tratamento, os surtos depressivos podem durar de seis a oito meses.
Os indivíduos com depressão leve geralmente apresentam um ou dois sintomas, sem um prejuízo significativo para sua vida — mas, sem acompanhamento correto, seu quadro tende a se agravar.
 Quando o mal é moderado, a incapacitação já é evidente. “A pessoa começa a faltar ao trabalho, seu raciocínio fica lento e tem sintomas físicos não justificados”, descreve Moreno. Nos estágios mais graves da doença, ela perde peso, sente uma melancolia permanente, fica irritada sem motivo e, volta e meia, pensa em morrer.
Desde os anos 60, quando os primeiros antidepressivos foram testados, pesquisadores do mundo todo buscam entender com mais precisão os mecanismos da doença. E também descobrir drogas menos agressivas ao organismo.
Química cerebral.
No cérebro deprimido, três neurotransmissores (a serotonina, a dopamina ou a noradrenalina) poderiam existir em quantidade insuficiente. “Sabemos que a erva-de-são-joão atua da mesma forma que os medicamentos inibidores de uma enzima cerebral, mas seus efeitos são mais suaves”, observa Helena Calil.
Essa enzima, a monoaminoxidase, é responsável justamente por ajudar um neurônio a captar o neurotransmissor liberado por outra célula do cérebro.
 Ao impedir a sua ação, remédios como a erva-de-são-joão permitem que a química dentro da massa cinzenta seja reequilibrada.
“A eficácia dos antidepressivos é semelhante comparados entre si”, afirma Helena Calil. “E todos eles provocam efeitos colaterais.” Os mais comuns são dor de cabeça, problemas gástricos, insônia e boca seca.
Alguns podem causar ainda taquicardia ou pressão alta. Por ter um mecanismo muito parecido com o de outras medicações, existe uma lógica no raciocínio de que a erva-de-sao-joao nao estaria isenta desses efeitos.
 No entanto, como sua ação cerebral é mais leve, não é bobagem a esperança de que esses sintomas também sejam minimizados.
Seja qual for a intensidade da depressão, alguns médicos lançam mão dos medicamentos. A psicoterapia também é indicada quando a doença traz um impacto na vida do paciente. “A questão é que muita gente acaba correndo atrás das ervas com medo de uma avaliação  psiquiatra.
Observa Paulo Jácomo Negro. “Essa é uma maneira de fugir do problema.” Muitos sujeitos depressivos acabam por subestimar os próprios sintomas. “Na maioria das vezes, é uma doença recorrente”, ressalta Ricardo Moreno.
 “Quem já passou por um surto de depressão tem um risco de 50% de voltar a ter essa experiência.” E isso, sem dá- vida, poderia ser evitado.
 De onde vem
Saint John’s wort inglês, johannistrauk para os alemães e erba di san giovanni em italiano. Há quem diga que o nome vem dos cavaleiros de São João de Jerusalém, cujos integrantes usavam a planta para curar os ferimentos durante a jornada à Terra Santa, no tempo das Cruzadas. Outra explicação para o nome é que a erva começa a exibir suas flores amarelas nas proximidades do dia 24 de junho, consagrado pela Igreja a São João Batista. No Brasil, tornou-se erva-de-são-joão. Mas atenção: o legítimo hipérico com efeitos antidepressivos gosta mesmo é do frio e não cresce por aqui, no país.

Mas as conclusões ainda não são definitivas. Isso porque os testes feitos até hoje apenas compararam a eficácia da planta em relação ao placebo — comprimidos falsos, geralmente recheados de farinha, usados para saber até que ponto o efeito do remédio não é apenas psicológico.

“Nesse tipo de estudo, 30% das pessoas melhoram ao engolir o placebo”, afirma o psiquiatra Paulo Jácomo Negro, do Instituto Nacional de Saúde Mental, dos Estados Unidos. Ou seja, quase um terço dos deprimidos recupera a alegria de viver só por acreditar que está recebendo tratamento. Assim sendo, a erva-de-são-joão pode estar causando o mesmo tipo de ilusão.
 Para averiguar se ela faz mais do que os comprimidos de farinha, os cientistas realizam novas investigações, comparando-a com outros antidepressivos, em vez de usarem os remédios falsos.
É a hora da verdade.
Outra preocupação dos especialistas é em relação aos efeitos colaterais da erva. Eles parecem sei menos frequentes do que aqueles das drogas alopáticas. “Mas há alguns relatos de sensibilidade luz”, conta o farmacêutico Ademi Silva, de São Paulo.
Parece haver mais um problema. O receio das pessoas em procurar um psiquiatra e a possível eficácia da erva levam muita gente por uma trilha perigosa: a da automedicação.
 “Qualquer substância que entra no organismo tem alguma atividade, mesmo um produto considerado natural”, adverte o psiquiatra Ricardo Moreno, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. “Extratos de plantas podem ser tão tóxicos quanto qualquer droga sintetizada em laboratório”, confirma a psicofarmacóloga Helena Calil, da Universidade Federal de São Paulo.
Apesar da falta de conhecimento sobre eventuais efeitos nocivos, a planta vem sendo muito receitada. Na Alemanha, metade dos usuários de antidepressivos prefere a erva-de-são-joão. O Prozac, remédio que virou uma coqueluche mundial, é tomado por apenas 2% dos alemães com a doença.

4 gotas da tintura é suficiente para algumas pessoas para uma boa noite de sono. Mas, pode ser que o o organismo de algumas pessoas não aceite o uso do remédio é bom na primeira vez tomar somente 2 gotas.
A verdadeira e as falsas ervas-de-são-joão.
Veja as plantas conhecidas pelo nome do santo
Erva-de-são-joão verdadeira ou hipérico.
Nome científico: Hypericum perforatum
Origem: Europa
Características principais: Pode chegar a 1 metro de altura, mas em média tem 80 cm. As flores são amarelas É fitoterápico.
Erva-de-são-joão falsa ou mentrasto
Nome científico: Ageratum conyzoides Origem: América do Sul
Características principais: Mede entre 50 e 80 cm. Tem flores azuis, lilases e brancas. É comum em hortas. Usado para reumatismo e artrose.
Cipó-de-são-joão
Nome científico: Pyrostegia venusta Origem: América do Sul Características principais: Trepadeira. Apresenta flores alaranjadas e é comum em beiras de estrada. Usada no tratamento do vitiligo e como expectorante.

Revista Saúde é vital – Maria Fernanda  Vomero
 
 
Para completar estas informações pesquisei na internet o tema neste blog:
 
  Este artigo  é do  site saudecompleta...


Do site saúde.sapo destaco: “ A hipericina (o principal composto) possui atividade anti-microbiana e anti-cancerígena, para além de um efeito antidepressivo. A hiperforina tem também uma ação antidepressiva, mas por um mecanismo fisiológico diferente. Outros componentes, como os taninos e o óleo essencial, conferem à planta uma atividade anti-séptica e cicatrizante. Os flavonóides têm um efeito anti-inflamatório e vaso protetor capilar. O conjunto de todos estes componentes e respectivas atividades fazem desta planta, pela via interna, uma ótima ajuda nos casos de depressão moderada, ansiedade, distúrbios do sono em idosos e agitação”

Encontramos a Erva de São João na forma de chá, em cápsulas ou drágeas com o nome de Hypericum perforatum ou Hipérico.

Alguma confusão é causada porque:

"existe no Brasil, uma espécie chamada "erva-de-São João" (Ageratum conyzoides, também conhecida por "mentrasto" e por "picão-roxo") que, obviamente, não é a mesma e nem possui nenhuma semelhança na forma, na taxonomia (classificação botânica) ou nas atividades terapêuticas que encerra.

Este mentrasto (Ageratum conyzoides) é planta muito comum no território brasileiro, ocorrendo nos terrenos abandonados, à beira dos caminhos e como invasora de culturas. É também planta de uso terapêutico, mas com outras propriedades e indicações."   publicado no site http://www.redetec.org.br/inventabrasil/esjoao.htm
Existem algumas contra indicações que precisam ser observadas e também recomenda-se doses moderadas, principalmente para que ainda não usou a essa erva. 
Importante ressaltar que por recente decisão da Anvisa a Kava Kava e a Erva de São João passaram a ter tarja vermelha, ou seja, devem ser indicadas por médicos. Isso não invalida os incontestáveis benefícios dessas ervas todavia, as recomendações da Anvisa e supervisão médica deve ser considerada.
Dharmadhannya_el
 
 
 

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