Atividade física diminui reações de ataques de pânico e ansiedade
Taquicardia, náuseas, tonturas e falta de ar são menos intensos em quem se exercita
Praticar exercícios físicos regularmente pode ser uma boa estratégia para prevenir o desenvolvimento de ataques de pânico e doenças relacionadas, sugere estudo feito por pesquisadores da Southern Methodist University in Dallas e University of Vermont in Burlington, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Psychosomatic Medicine.
Para chegar a essa conclusão, foram analisados 145 adultos que tinham histórico de ataques de pânico. Depois de completar um questionário que mede o nível de atividade física e a sensibilidade à ansiedade, os participantes inalaram um ar enriquecido por dióxido de carbono - procedimento benigno que, tipicamente, induz a uma série de sensações corporais, como náuseas, taquicardia, tonturas, dores de estômago e falta de ar, todos sintomas clássicos dos ataques de pânico.
No entanto, a ansiedade se torna patológica quando deixa de ser útil e passa a causar sofrimento excessivo ou prejuízo para o desempenho da pessoa. O transtorno do pânico é uma das formas de manifestação da ansiedade patológica.
O que caracteriza o pânico é a forma súbita com que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o pico em até 10 minutos. Quem sofre com o mal vive em constante sobressalto, pois não sabe se as crises vão se manifestar novamente dali a minutos, horas, dias ou meses, o que gera intranquilidade e insegurança. É muito freqüente que as crises sejam acompanhadas pela sensação de que algo trágico, como a morte súbita ou o enlouquecimento estão por acontecer, o que traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
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