10 atitudes positivas para o amor
Cultivar um romance pede atenção diária – o que
inclui boas doses de carinho, bom humor e compreensão. A seguir,
descubra como colocar em prática essa verdadeira fórmula mágica
Quando estamos apaixonados, esquecemos os espinhos das rosas e ficamos apenas com suas belas pétalas. Mas não dá para viver num conto de fadas para sempre: quando o sentimento amadurece e se transforma em amor, é chegada a hora de entender suas mil faces. Como escreveu o poeta português Luís de Camões, “amor é fogo que arde sem se ver... é dor que desatina sem doer”. O amor é harmonia e desentendimento, segurança e desconfiança, paz e desassossego.
Fortalecer esse sentimento tão contraditório, portanto, não é tarefa das mais fáceis – para ser cultivado e bem nutrido, todo e qualquer romance pede uma série de cuidados diários, como demonstrações de afeto, braços abertos, sorrisos sinceros e muita compreensão. Nas próximas páginas, a escritora e consultora em relacionamentos amorosos Rosana Braga sugere conselhos valiosos para quem quer viver um grande amor e ver seu sentimento florescer, hoje e sempre.
Tome atitudes para fazer o amor valer a pena
Procure a solução para os mal-entendidos
Fantasias que aproximam
Um casal ou uma pessoa pode fantasiar muitas experiências que nunca se tornarão reais. E, daí, poderiam se perguntar: então, para que fantasiar? Aí está o segredo: ao se darem permissão para criar, inventar e desenhar situações, é bem provável que o desejo seja satisfeito. Nossa mente é poderosa o bastante para produzir sensações corporais muito semelhantes às que sentiríamos se estivéssemos realmente vivendo determinadas situações. Quando os casais acolhem as fantasias um do outro, fica evidente o aumento da cumplicidade, da intimidade e da confiança. O que, antes, era sentido como ciúmes, desconfiança e até raiva, pode ser transformado numa gostosa brincadeira, em mais chances de alcançar o prazer em todos os sentidos.Mostre suas fragilidades e torne-se forte
Seduzindo a si mesmo
Pare de falar a “língua do contrário”!
Você já reparou que quando a gente gosta muito de uma pessoa costuma usar um modo estranho de expressar os sentimentos? Parece que, de repente, a gente começa a falar a “língua do contrário”. A regra é mais ou menos assim: não mostre o quanto gosta do outro senão ele vai abusar de seus sentimentos e brincar com seu coração. Mas será mesmo que é melhor fingir e economizar afeto? Que não demonstrar mais amor é garantia de ser mais amado? Que quanto menos o outro se sentir correspondido mais vai gostar da gente? Isso tudo não lhe parece coisa de gente maluca? Não lhe parece demandar muito mais energia e causar muito mais desgaste? Pare de complicar e saiba que se, por acaso, esse jogo funcionar, é porque a relação não está madura, não há espaço para a confiança, o respeito e a liberdade de expressão sem que haja o risco de ser ferido deliberadamente. Seja claro. Seja transparente, para que o amor possa ser, enfim, não um jogo, mas uma feliz e gostosa evidência!O amor está nos detalhes
São sempre os detalhes que fazem a diferença, em todos os sentidos! Numa construção, num desenho, num corte de cabelo e, igualmente, num relacionamento, são os detalhes que vão atestar se algo está realmente bom ou não! Lembre-se sempre disso, pois a correria do dia-a-dia muitas vezes nos faz esquecer dos detalhes e passamos a vida toda vivendo somente o superficial e acreditando que o resto... são meros detalhes. Não nos damos conta de que nesses meros detalhes está nossa felicidade. Não percebemos que, muitas vezes, um “simples” sorriso é capaz de nos transmitir tanta força, que um “mero” abraço nos traz tanta alegria, que “apenas” um olhar, em alguns momentos, significa tanto carinho... A vida passa muito rápido e os detalhes, que por vezes nos parecem tão pequenos, são o que realmente levamos dessa vida; são os detalhes que preenchem as lembranças que jamais esqueceremos!
Você realmente sabe conversar com a pessoa que ama?
Conversar significa que um fala e o outro ouve e depois um ouve e o outro fala. Definitivamente, não é diálogo quando um só fala e o outro só ouve. Mas, pior do que isso é quando os dois falam e nenhum dos dois ouve. Infelizmente é o que mais acontece nas relações. Os dois estão abarrotados de suas próprias verdades, atolados de suas próprias convicções e, portanto, indisponíveis para se interessar pelas verdades e pelas convicções do outro. Por isso, antes de tentar impor sua verdade ao outro, que tal, por um dia que seja, ficar realmente atento ao que ele tem a lhe dizer... realmente ler seu coração e respeitar seus sentimentos? Afinal, é na capacidade de ponderar, refletir e aceitar o fato de que uma verdade é apenas um ponto de vista que está o verdadeiro exercício de amor, tão escasso em nossas vidas ultimamente!Agradar o outro ou agradar a si mesmo?
Na dinâmica da conquista, há que se cuidar para não ignorar o tênue limite entre agradar o outro e desagradar a si mesmo. É preciso aprender a encontrar o equilíbrio, cedendo e se impondo simultaneamente, num ritmo saudável e evolutivo. É possível, portanto, que ao tentar agradar o outro, você perca a dimensão do “nós” e termine considerando apenas os desejos dele. Se o desequilíbrio acontecer, você termina abrindo mão de seus desejos para deixar que o outro exerça a vontade de forma soberana. Um só provém e o outro só usufrui. Valendo ressaltar que não há culpados ou inocentes, já que, por mais que reclamem, ambos aceitam o lugar ocupado e agem de modo a reforçá-lo. Deixá-lo decidir aonde ir e o que fazer porque se omite. Se você tem medo de se mostrar, porá fim a qualquer possibilidade de vínculo e cumplicidade. Não abra mão de suas vontades e nem vista a carapuça da submissão.
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