O QUE DIZ NOSSO MESTRE INTERIOR
A mente calma implica, também, coragem , a fim de afrontares sem medo as
provas e dificuldades da Senda; implica, outrossim, firmeza, para suportares as pequenas perturbações inerentes à vida diária e evitar os aborrecimentos incessantes, oriundos de pequenas coisas em que muita gente consome a maior parte do seu tempo.
O Mestre ensina que não tem a menor importância o que ao homem acontece exteriormente; tristezas, perturbações, doenças, perdas – tudo isso deve ser nada para ele e não deve permitir que lhe afetem a calma mental.
São o resultado das ações passadas e, quando chegam, devem ser suportadas alegremente, com a lembrança de que todo mal é transitório e que é teu dever permanecer sempre contente e sereno. Pertencem às tuas vidas anteriores e não a esta; não podes alterá-las, portanto é inútil que com elas te preocupes.
Pensa antes no que estás, agora, fazendo e que determinará os acontecimentos
de tua próxima vida, pois essa podes modificar.
Não cedas nunca à tristeza e ao desalento. O desalento é mau, porque contamina os outros e torna as suas vidas mais difíceis, o que não tens o direito de fazer. Portanto, sempre que venha a ti, deves repeli-lo imediatamente.
Deves ainda dominar o teu pensamento de outro modo; não o deixes vaguear.
Fixa o teu pensamento naquilo que estiveres fazendo, a fim de que seja feito com perfeição;
não deixes a tua mente ociosa, porém mantém sempre bons pensamentos em
reserva, prontos a avançar quando ela estiver livre. Emprega, diariamente, o poder do teu pensamento em bons propósitos; sê uma força orientada para a evolução.
Pensa cada dia em alguém que saibas estar imerso na tristeza e no sofrimento, ou necessitando de auxílio e derrama sobre ele teus pensamentos de amor.
Preserva a tua mente do orgulho, porque o orgulho provém somente da ignorância. O homem que não sabe, pensa ser grande por ter feito alguma grande coisa; mas o homem sábio compreende que só Deus é grande e que toda boa obra é feita só por Ele.
Obra:
Aos pés do Mestre - Alcione J. Krishnamurti
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