Dor no pescoço
E
comum a presença de dor na região do pescoço, causada pelo estresse e
depressão. Esses estados emocionais refletem-se nos músculos acima dos
ombros, causando contrações contínuas. A contratura muscular da cervical
pode provocar dor de cabeça, que pode ser acompanhada de tonturas e
zumbidos no ouvido.
As causas mais comuns das dores no
pescoço são: comprometimento das vértebras, causado por processos de
artrose; comprometimentos articulares, que diminuem ou dificultam os
movimentos, posturas e inflamações.
Nos casos de hérnia de disco na cervical, a raiz do nervo é pressionada, irradiando a dor para o membro correspondente.
Dentre os problemas mais graves que
afetam o pescoço destacam-se os traumas provocados por acidentes,
geralmente de automóveis, nas colisões de frente. A cabeça é projetada à
frente com alta velocidade, em seguida, volta bruscamente. Chamado de
“chicote”, esse impacto pode ser fatal ou deixar sequelas graves. O uso
do cinto de segurança diminui o impacto, provocando apenas uma distensão
muscular.
Um dos fatores psico-energéticos das
dores no pescoço é a pessoa não saber lidar com as frustrações, geradas
pela impossibilidade de constituir na realidade externa o que criou
internamente.
O universo racional é muito ativo nas
pessoas que sofrem desses ataques súbitos de dores. Elas constituem
modelos mentais bem definidos e fazem muitas expectativas sobre as
situações ao redor. Tornam-se rígidas para consigo mesmas,
consequentemente, exigentes com aqueles que as cercam.
Um comportamento muito frequente nas
pessoas que sofrem de dores no pescoço é o de assumir responsabilidade
demasiada sobre o que acontece ao seu redor. Essa condição está
relacionada a um problema específico dessa região: o torcicolo.
Elas permanecem ligadas a tudo o que se
passa, não conseguem desligar-se dos acontecimentos, tampouco se
despreocupar. Estão sempre pensando no que pode acontecer e como evitar
as ocorrências desagradáveis. Geralmente, suas hipóteses são ruins.
Costumam imaginar o pior, aumentando o grau de preocupação e ansiedade
acerca das condições externas.
São pessoas centralizadoras, que adotam
uma posição estratégica e querem dar conta de tudo. Com isso,
preocupam-se demasiadamente com o andamento das coisas. Dedicam-se ao
meio para garantir o melhor resultado. Quando algo sai errado, culpam-se
pelos insucessos, que, às vezes, são dos outros e não propriamente
seus.
Também são muito relutantes para acatar o
novo, não sabem lidar com as situações inusitadas. Preferem que tudo
aconteça conforme o previsto, assim conseguem manter certo controle
sobre os fatos, evitando as surpresas desagradáveis. Quando algo foge ao
estabelecido, a pessoa se abala e vivência intensos conflitos
emocionais.
Para reverter esses padrões,
metafisicamente nocivos para o pescoço, desenvolva a habilidade de
interagir com o meio de maneira mais sensorial ou afetiva. Seja menos
racional. Não premedite os acontecimentos, tampouco programe todos os
seus passos nem o dos outros. Caso os resultados não sejam exatamente
como o previsto, saiba lidar com as adversidades, sem se frustrar ou ser
relutante.
Renda-se aos mecanismos existenciais e
aceite o sincronismo dos acontecimentos. Mesmo que os fatos sejam
alheios aos seus anseios, existe algo de valioso nas diferenças; aprenda
a admirar as diversidades.
Seja menos premeditado e mais espontâneo.
Aprenda a delegar aos outros e confiar neles. Isso reduz suas
preocupações, minimiza o estresse e evita os males do pescoço,
colaborando para o alívio das dores dessa região.
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